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v Enquanto o espiava, testemunhei o momento em que ele matou alguém.
Hee-woon se apaixonou secretamente por um cara mais novo, Kang Woo, que emanava uma aura fria, mesmo quando sorria. Havia muitos rumores ao seu redor, mas a aura misteriosa de Kang Woo, que ninguém conhecia de verdade, o cativou e ele começou a segui-lo secretamente. No entanto, essa não foi uma boa ideia.
Ele acabou testemunhando Kang Woo matando alguém.
Assim que enviei uma mensagem de denúncia, Kang Woo me chamou.
[Prévia]
Hee-woon vomitou com uma expressão atordoada.
— Foi tão divertido te ver me seguindo como um idiota e agora você não quer mais…
— Então… e-então… continuarei te seguindo.
— Continuar me seguindo?
Os olhos de Kang Woo, que estavam levemente franzidos, sorriram com ironia.
Hee-woon percebeu tarde demais. Kang Woo estava apenas brincando com ele. Se brincar se tornasse entediante, talvez esse homem o mataria. Ele começou a pensar de maneira muito lógica. Kang Woo era o criminoso e ele era a testemunha: em outras palavras, como Kang Woo matou alguém e não iria deixá-lo vivo.
Sua vida estava em perigo.
— Sniff…
Finalmente, suas lágrimas explodiram. Ele estava com muito medo e indignação. Era tudo assustador e injusto demais. Queria ver sua mãe.
Se soubesse que isso aconteceria, não não teria ficado chateado com ela por causa de dinheiro. O quão minha mãe vai ficar triste quando descobrir que eu morri aqui? Eu não quero morrer, só tenho 26 anos. Além disso, sem mim, minha mãe não é capaz de fazer nada. Se eu não pagar as contas atrasadas, as pessoas vão vir atrás dela. Ela teria que fugir para onde o meu irmão está. Mas será que a minha mãe teria coragem para fazer isso? E o empréstimo estudantil que recebi…? Minha mãe vai ter que pagar? Minha mãe, que passa a maioria dos dias prostrada na cama, conseguiria pagar tudo?
Mesmo em meio ao eminente risco de morte, ele odiava sua vida por só conseguir pensar em dinheiro e em sua mãe. Era injusto. Nos últimos anos, viveu miseravelmente e, se soubesse que estava prestes a morrer, não teria vivido assim.
— Uhgr…
Kang-woo franziu a testa diante do soluço repentino de Hee-woon. As lágrimas estavam transbordando de seus olhos grandes e vidrados.
— Por que você está chorando?
— Sniff… Eu não posso morrer… Por favor, não me mate… Eu não direi nada a ninguém… Sniff, é sério.
Ao falar, seu choro só aumentou. Vendo Hee-woon chorar assim, Kang Woo suspirou com irritação. O som fez Hee-woon tremer os ombros.
— Como você acha que me sinto quando começamos a conversar e você de repente começa a chorar?
— Sniff… Desculpe… Sniff…
— Não chore.
Foi um aviso, não um pedido. Hee-woon ficou pensativo e tentou conter as lágrimas, mas o som de soluços escapou pelos seus lábios. Seu peito estava subindo e descendo de forma tão irregular que não seria surpresa se ele tivesse um infarto.
Kang Woo pensou consigo mesmo.
Talvez eu devesse simplesmente matá-lo.
Sua mão escorregou pela bochecha molhada de Heewoon, tocando delicadamente seu pescoço pálido. Seu pomo-de-adãole se mexeu quando os dedos o tocaram.