Sem Forma - Capítulo 37
—Você sempre se comporta de forma melindrosa quando me deixa chateado, não é?
—Sim….
Heewoon concordou, balançando a cabeça. Kangwoo sorriu com um suspiro enquanto olhava para os olhos brilhantes e úmidos.
—Sua mão.
Heewoon piscou os olhos ao ver a mão de Kangwoo na frente dele e, lentamente, colocou sua própria mão sobre a dele. Kangwoo agarrou as costas da mão de Heewoon e colocou o dedo na boca dele.
—Hmm….
—Chupe.
Enquanto sugava o dedo, Kangwoo desfez o nó do seu robe.
Quando o membro meio ereto apareceu diante de seus olhos, Heewoon fechou os olhos com força. Kangwoo que segurava o pênis com uma mão, levantou o queixo de Heewoon com a outra, disse lentamente:
—Sunbae, você mesmo vai afrouxar o seu buraco. Eu não vou fazer isso hoje, então se não quiser sangrar, faça direito.
—Não, dói quando sangra….
Heewoon cuspiu o dedo e murmurou embriagado.
—Sim. Por isso, faça direito.
—Sim.
Ele se ajoelhou e começou a explorar entre as nádegas com os dedos, mas um tecido molhado grudou em suas mãos. Heewoon nem percebeu que estava usando cueca enquanto enfia os dedos no vão entre as nádegas. A cueca azul marinho, agora escurecida pela umidade, mergulhou completamente entre as nádegas.
—Não estou indo bem?
Kangwoo olhou para o rosto confuso e trêmulo dele enquanto acariciava seu pênis lentamente. Ele soltou um longo suspiro, agarrou a cabeça de Heewoon com força e esfregou o grande membro na bochecha dele
—Você precisa tirar a cueca.
Mesmo enquanto ele pressionava o pênis em seu rosto com força suficiente para fazê-lo se contorcer, sua voz era leve e gentil.
—Ah… huu…
Enquanto seu rosto estava firmemente pressionado contra a virilha de Kangwoo, Heewoon desajeitadamente tirou a cueca. A cueca encharcada de álcool não deslizou facilmente, ficando presa abaixo da sua bunda
—Já está pronto?
—Não. Não…
Heewoon, para alguém bêbado, parecia bastante ansioso enquanto tentava mais uma vez empurrar os dedos no buraco. Depois de chupar os dedos e movê-los para trás, ele segurou a cama com uma mão e se inclinou para frente, então enfiou os dedos da outra mão no estreito buraco, fazendo suas costas brancas se curvarem com flexibilidade.
—Hu…
—…Ah, eu deveria ter pedido antes.
—Ah?
Kangwoo sorriu de lado, olhando para Heewoon, e bateu de leve na bochecha dele com o membro ereto.
—Ah!
—Eu disse para parar? Faça direito.
O pau rígido bateu na bochecha que tinha sido golpeada anteriormente. Heewoon estremeceu e virou o rosto para trás.
—Ah, estou, estou fazendo isso. Não me bata.
—Não gostei desse tom.
Kangwoo disse com firmeza. A glande grossa bateu nos lábios carnudos, causando uma dor considerável, nesse momento Heewoon apertou os lábios e franziu o nariz.
—Hu…
—Não é assim. Quando o meu pau toca na sua boca, você tem que abrir.
Heewoon tremeu ligeiramente e abriu a boca. Deitado de barriga para baixo, a posição desconfortável em que afrouxava o buraco e estendia o pescoço fazia com que seu corpo se contorcesse involuntariamente. Enquanto se contorcia, sua língua que estava esticada para fora mal conseguia lamber a glande. Então com um sorriso, Kangwoo segurou a cabeça de Heewoon com ambas as mãos e empurrou seu membro para dentro da boca.
—Chupe direito. Caso contrário seu buraco vai se rasgar.
Os olhos de Heewoon, se arregalaram, quando suas bochechas foram preenchidas.
—Uh… hm…
Enquanto arranhava o céu da boca como se quisesse falar, Kangwoo empurrou profundamente o pilar todo para dentro. Heewoon abriu os olhos fracos, o álcool que borbulhava até certo ponto da garganta parecia prestes a jorrar a qualquer momento.
—Hmm… huu…
Quando o anel muscular apertou ao redor da glande, Kangwoo soltou um suspiro lento, e assim que puxou seu membro lentamente, houve um som úmido. Heewoon fechou os olhos enquanto tentava conter o vômito. Com o desconforto alcançando seu limite, Heewoon retirou a mão que explorava entre as nádegas e segurou firmemente na cama.
Kangwoo inclinou a cabeça e passou suavemente o membro ereto pela bochecha inchada, como se estivesse limpando o pau.
—Você está pronto?
—Hm… Kangwoo…
—Sim.
Kangwoo respondeu suavemente, enquanto cutucava ao redor da boca com a glande latejante. Ao tentar se esquivar, Heewoon encolheu o pescoço, fazendo com que o membro duro deslizasse e cutucasse sua orelha. Então um líquido viscoso pingou no lóbulo macio da orelha.
—Hm…
Heewoon encolheu os ombros e soltou um gemido. Ele estava realmente no limite. A saliva continuava a escorrer de sua boca.
—Eu… vou vomitar… huu…
Ele empurrou Kangwoo e virou a cabeça rapidamente, não conseguiu mais segurar o vômito.
A única coisa que saía era álcool. Enquanto o líquido gelado escorria para fora de sua garganta, sua visão ficou turva.
—Uh… Argh…
Assim que se acalmou um pouco, Heewoon conseguiu ver o que estava à sua frente, lençol branco estava sujo. O lençol já estava bagunçado por causa do álcool que derramou da garrafa que ele deixou cair antes e do álcool que Kangwoo derramou sobre sua cabeça, mas Heewoon não sabia disso.
Ele limpou os olhos turvos com as costas da mão por causa das lágrimas. Mesmo ao olhar novamente, era uma visão miserável. Mesmo com a cabeça turva pelo álcool, ele sentiu medo. Eu vomitei na cama de Seo Kangwoo!
Ele se lembrou da cena em que Kangwoo esfaqueou a garganta de um homem quando ele tocou suas calças com a mão ensanguentada no armazém. Heewoon abaixou a cabeça, todo o seu corpo tremia. Ele não conseguia olhar para cima porque estava apavorado.
Uma mão angular abruptamente apareceu em sua visão baixa. Heewoon apertou os lábios e fechou os olhos com força, encolhendo os ombros ao se preparar para a dor que viria a qualquer momento, fosse na bochecha ou em outro lugar.
—Agora mesmo, você vomitou enquanto chupava meu pau?
—…O quê?
O olhar de Kangwoo ao levantar a cabeça dele era ameaçador, então ele falou apressadamente.
—Eu-eu bebi muito. Me desculpe. Eu vou limpar isso agora.
Heewoon, cambaleando, puxou o lençol, mas seu pulso foi agarrado por Kangwoo. Ele ficou com medo e até soltou um gemido baixo.
—Onde você está indo?
Kangwoo deixou o amontoado de lençol cair debaixo da cama. Os olhos de Heewoon se arregalaram com medo do que ele faria. Havia um medo e pavor intensos neles.
—É por causa do álcool, certo?
—Ah, desde antes não me sentia bem…
—Só por causa disso.
Heewoon havia bebido muito menos do que pensava. Kangwoo estalou a língua.
—Desculpa…
Heewoon estava nervoso, mas não conseguia distinguir se Kangwoo estava bravo ou não. Ele notou o monte de lençol caído no chão, parecia natural que ele estivesse zangado. Talvez fosse ainda pior se ele não estivesse.
—Descul-, desculpa… hic…
Um soluço repentino escapou.
—…Que coisa.
A voz fria o assustou. Enquanto aguardava sua punição, o homem suavemente acariciou sua bochecha. Surpreso, Heewoon olhou para cima, e seus olhares se encontraram.
—Hic-!
Quando solucou, seu coração deu um pulo. Ele prendeu a respiração quando Kangwoo olhou para seu peito.
—….
—Hic-!
Mesmo enquanto prendia a respiração, Heewoon soluçou novamente, e Kangwoo, surpreso, observou silenciosamente enquanto ele prendia a respiração, até que suas clavículas se afundaram e os ombros se ergueram.
Então, ele começou a limpar o rosto de Heewoon com o lado macio do roupão, o homem limpou a boca e o nariz úmidos.
—Kangwoo… hic! …Desculpa. Eu vou… ir lavar isso…
—Sempre querendo fugir, não é?
Kangwoo empurrou o ombro dele para trás enquanto murmurava.
—Huh…
Heewoon, que caiu para trás, soltou um gemido. A mudança repentina de perspectiva o deixou tonto. Antes era um lençol branco, depois manchado de amarelo, e então viu uma luz brilhante. A cena diante dos seus olhos continuava mudando rapidamente.
—Kangwoo…
Heewoon murmurou, tateando o colchão úmido. Ele não sabia por que estava procurando Kangwoo, parecia que ele simplesmente precisava encontrá-lo.
Observando Heewoon deitado na cama choramingando, Kangwoo passou a mão lentamente pela cabeça dele. Ele soltou um suspiro profundo, e puxou o tornozelo de Heewoon, o corpo fraco escorregou para baixo. Kangwoo, de repente olhou para o tornozelo magro que segurava confortavelmente em sua mão.
—Kangwoo…
Heewoon estendeu a mão para a imagem de Kangwoo, que parecia ligeiramente visível. O homem que estava mexendo no tornozelo, levantou a cabeça para olhar para Heewoon.
—Eu estou com medo…
—E daí..
Não havia nenhum traço de gentileza na voz baixa, com isso Heewoon desatou em lágrimas. Ele estava se sentindo mal demais e sua visão estava embaçada, e Kangwoo parecia estar com raiva. Nesse momento Heewoon murmurou impotente.
—Você disse… disse que me abraçaria se eu estivesse com medo.
—….
O rosto de Kangwoo ficou cada vez mais enrugado. Ele soltou o tornozelo e subiu na cama. Ficando de joelhos e olhando para baixo, Kangwoo tateou e segurou o braço de Heewoon.
—Você nunca me escuta, então por que eu deveria te abraçar?
—Ah, mas você disse que ia me abraçar…
Kangwoo, que estava olhando para o rosto choroso com olhos que brilhavam sinistramente, inseriu os dedos na boca ofegante de Heewoon. Enquanto os dedos se envolviam na língua inerte, Heewoon soltou um gemido, e quando a mão escorregou, os dedos estavam embebidos com saliva.
—Meu estômago está tão quente.
Olhando para Heewoon murmurando, Kangwoo puxou para baixo a cueca molhada que estava entre as penas do outro. A cueca encharcada enrolou-se em torno de um tornozelo.
—Ah, Kangwoo…
Ele não respondeu, apenas ergueu rudemente os joelhos de Heewoon e tateou entre suas nádegas. Heewoon continuou olhando para ele, murmurando —Kangwoo, Kangwoo,— sem entender direito o que estava acontecendo.
—Kangwoo…
—Por que você continua dizendo isso e olhando para mim? Hm?
Quando a fenda em sua bunda foi atingida novamente, a pele branca tremeu. Lambendo o lábio inferior, Kangwoo roçou o pênis entre a carne macia das nádegas.
—Aah! Ah, dói…
Quando a glande foi empurrada para dentro do buraco enrugado, Heewoon se contorceu e tentou fugir. —Fique quieto.— Dando um leve tapa na lateral da coxa dele, Kangwoo agarrou os quadris de Heewoon com as duas mãos e puxou em sua direção.
—Ah, hum…
Heewoon fechou os olhos com força.
O caminho estreito foi forçado a se abrir. Sua mente ficou completamente em branco, apenas algumas sensações eram sentidas. O pênis forçadamente entrando através das paredes estreitas, os toques firmes e fortes segurando seus quadris, e a sensação ocasional de ardor que atingia seu buraco.
Sua visão já turva ficou ainda mais embaçada, suas entranhas se reviraram. Havia um forte cheiro de álcool fluindo de sua boca e em todo seu corpo. Apenas a respiração áspera da outra pessoa era audível.
—Ugh, haa…
Quando o pênis grosso penetrou fundo em suas entranhas, um gemido abafado escapou, surpreso, Heewoon mordeu os lábios. A cada estocada profunda, suas pernas fraquejavam e ele segurava a coberta com força, lutando para se manter firme.
Ao ver a tensão em suas mãos que seguravam a coberta, Kangwoo parou seus movimentos. Os ombros rígidos de Heewoon tremiam violentamente.
—O que foi?
Mesmo quando Kangwoo puxou sua pélvis e mergulhou o pau com força até que sua bunda fosse esmagada, Heewoon apenas tremeu e sufocou seu rosto no tecido, mantendo-se em silêncio. Foi muito diferente de como ele costumava reagir, choramingando e gemendo alto.
—Huu…
—O que você está fazendo?
Kangwoo apertou firmemente as nádegas de Heewoon, a pele vermelha se projetou entre seus dedos. Enquanto continuava a golpear e empurrar, Heewoon se encolheu e gritou.
—Aah! Ugh…
—Por que está mantendo a boca fechada, quando seu buraco se contorce tanto, não está se sentindo bem?
A cada estocada, Kangwoo sondava ao redor do buraco onde a tensão era mais evidente. Ele acariciou o ânus, esticando a pele ao redor do membro vermelho inchado com os dedos, e disse:
—É porque não é o suficiente? Quer que eu ajude com as mãos?
—… Hu… Não!
Percebendo tardiamente os dedos pressionando a carne já esticada, Heewoon tentou empurrar a mão de Kangwoo para longe. Kangwoo que olhava para a mão com desaprovação, segurou-a firmemente e a puxou para trás das costas.
—Aah!
Ignorando o braço dobrado de Heewon que estava se agitando desesperadamente, Kangwoo empurrou firmemente os quadris para frente. O abdômen tenso e sólido de Kangwoo, que estava revestido com veias finas, atingiu firmemente contra a parte superior das nádegas de Heewon com um baque áspero.
—Ah, dói. Dói, Kangwoo.
As lágrimas escorriam dos olhos fechados de Heewon enquanto seu rosto molhava o lençol.
Quando Kangwoo abaixou os quadris, seu membro penetrou mais fundo e Heewon estremeceu. O homem inclinou-se sobre ele, cobrindo-o com seu corpo, então virou a cabeça e olhou para o rosto de Heewon.
O rosto estava uma bagunça novamente. O lençol estava úmido das lágrimas e seus olhos também estavam lacrimejando.
—O meu braço… dói…
Quando falou com um tom enfraquecido, Kangwoo soltou o braço, então os lábios do homem tocaram sua garganta. Heewon tremeu e abriu os olhos, ele viu as veias tensas no braço robusto.
O toque que acariciava gentilmente sua nuca e o pescoço úmido de suor e álcool era suave. Heewon piscou algumas vezes antes de perguntar.
—Ahh… Estou sendo punido agora?
—Punido?
Kangwoo, que pensou por um momento, balançou a cabeça como se tivesse entendido.
—O que você acha?
—Por trás, eu quero dizer. Isso me machucou. Minha bunda também, você bateu nela…
Kangwoo olhou discretamente para as nádegas de Heewon, que estavam vermelhas por causa de alguns apertões e palmadas. Ele pensou em bater mais forte para fazê-lo chorar, mas mudou de ideia e começou a acariciá-las suavemente. A sensação da pele quente em sua palma era reconfortante.
—Então, isso foi como uma punição?
Às vezes, Kangwoo se surpreendia com sua própria voz. Era tão suave, quase desconhecida. Ele olhou para a pequena nuca cujo rosto estava afundado no lençol e sorriu de leve.
—Kangwoo, não po-… Não podemos apenas fazer sexo normal?
°
°
Continua…