Sem Forma - Capítulo 20
No dia seguinte, Heewoon saiu cedo, com a mente confusa e sem pensar em nada. No entanto, ele se tocou quando passou pelo ponto de ônibus e parou.
Estava com pressa, então saí sem tomar café da manhã. Preciso voltar para casa e comer.
— …….
Virou para ir embora, mas seus pés de repente pararam.
Já que estou fora, então que tal comprar o café da manhã e ir para a escola mais cedo?
Heewoon verificou o aviso de que o ônibus chegaria em 7 minutos e entrou na loja de conveniência logo atrás do ponto de ônibus. Seu coração estava batendo forte.
Ting-
— Bem-vindo.
— Bom dia….
Heewoon abaixou a cabeça e olhou ao redor. Um chocolate chamou sua atenção. O preço era de 800 won.
Ele colocou o chocolate no balcão e tirou a carteira do bolso de trás. O mais casualmente possível, pegou o cartão e o estendeu.
— Sim, senhor. 800 won.
Quando o funcionário do caixa passou o cartão na maquineta, Heewoon prendeu a respiração. Seu coração batia forte. Se o cartão travasse novamente, ele poderia pagar em dinheiro desta vez. O dinheiro que Kangwoo lhe deu para o táxi ontem era quase o equivalente ao dinheiro que normalmente ganhava por mês.
Nesse momento, ouviu-se um pequeno sinal sonoro e um recibo apareceu. O funcionário de meio período entregou seu cartão. Depois de devolvê-lo, ele perguntou a Heewoon, que permaneceu atônito.
— …Você quer um recibo?
— Ah, não. Obrigado.
Depois de pegar o chocolate, Heewoon abaixou a cabeça e saiu da loja de conveniência. De costas para a porta que se fechou com um clique, ele soltou um longo suspiro.
Ele se sentou no banco do ponto de ônibus, colocou a carteira na mochila. Decidiu que agora guardaria a carteira na bolsa o tempo todo, já que estava com medo de perder o cartão de Kangwoo.
Nesse momento, seu celular vibrou.
<Seo Kangwoo>
Quando ele viu o nome, seu coração gelou. Heewoon respirou fundo e atendeu o telefone.
[Onde você está?]
— No ponto de ônibus.
[Por que já saiu? Sua aula não é só à uma hora hoje?]
— Por engano…
[Eu vou até ai. Vamos almoçar juntos.]
— Claro.
Ele desligou o telefone e suspirou. Não queria almoçar com ele e, após repensar sobre tudo que aconteceu ontem, ficou ainda mais relutante. Ele estava claramente um pouco bêbado e disse coisas estúpidas. Até discutiu com Kangwoo. É um milagre que não tenha sido agredido.
Heewoon abriu a embalagem do chocolate com uma expressão melancólica.
Seo Kangwoo chegou bem rápido. Heewon terminou o chocolate em algumas mordidas e jogou a embalagem na lixeira da loja de conveniência antes de entrar no veículo.
Assim que ele entrou no banco do passageiro, seu braço foi puxado para frente e os dois lábios se encontraram. Desta vez, Heewoon não empurrou Kangwoo para longe. Seu coração disparou e seus ombros tremeram quando percebeu que estavam se beijando na beira de uma estrada movimentada.
Uma mão grande acariciou sua nuca, como se quisesse aliviar a tensão. Quando seus lábios se separaram brevemente, suas respirações pesadas tomaram o lugar dos beijos.
— Você comprou alguma coisa por 800 wons?
Com os lábios quase se tocando, Kangwoo sussurrou com uma voz baixa e provocante.
Heewoon pensou por um momento e imaginou que os registros do cartão eram enviados por mensagem de texto. Kangwoo limpou os lábios de Heewoon com o polegar e, em seguida, envolveu suavemente suas bochechas.
— Você comprou chocolate?
Ele perguntou, com uma sugestão de sorriso nos olhos. Heewoon ficou atônito, mas depois fez que sim com a cabeça. Então, Kangwoo endireitou-se e se afastou.
Com as mãos apoiadas no volante, ele olhou para frente e sorriu. Heewoon olhou para Kangwoo rindo para si mesmo e apertou o cinto de segurança.
O carro de Kangwoo estacionou na frente de um grande restaurante de sopas que ocupava três andares. Eles foram conduzidos ao terceiro andar, o mais tranquilo. Embora ainda não fosse meio-dia, o primeiro e o segundo andares estavam cheios de pessoas.
Logo, uma tigela de sopa de carne com acompanhamentos foi cuidadosamente servida em uma bandeja.
Mesmo que Heewoon estivesse com fome pouco tempo atrás, o chocolate e a presença de Kangwoo a sua frente o fizeram perder o apetite. Ele observou Kangwoo comendo silenciosamente enquanto mastigava lentamente sua comida.
Seo Kangwoo, que não parecia estar prestando muita atenção, disse de repente.
— Você está se esgueirando de novo.
— Huh? Não…
— Mmm…
Com a mandíbula cerrada, Kangwoo olhou para o rosto de Heewoon, que engoliu em seco. Seus olhos estavam fixos em Heewoon, que estava imerso em pensamentos. Heewoon ficou inquieto e apertou a colher com força enquanto lançava um olhar rápido para Kangwoo.
— Vamos, coma. — Ele disse, como se lamentasse o fato de Heewoon não poder comer por sua causa. Em seguida, sorriu e comentou como se não fosse nada. — Por um segundo, pensei em colocar uma bebida em sua boca, sunbae.
O rosto de Heewoon ficou pensativo.
Ele abaixou a cabeça e fez o possível para parecer que estava gostando da comida. O olhar de Seo Kangwoo se fixou em seu rosto e só desapareceu após ver algumas grandes colheradas serem digeridas.
***
Kangwoo acompanhou Heewoon de volta até a frente da faculdade de administração e voltou. Ele não entrou imediatamente. Em vez disso, foi até a lanchonete do prédio do outro lado da rua. Seu estômago estava um pouco agitado, então ele pensou em comprar algum antiácido.
Quando pegou uma garrafa de vidro na geladeira e se dirigiu ao caixa, parou imediatamente.
Ele percebeu que se usasse o cartão, Kangwoo receberia uma mensagem.
Talvez fosse melhor comprar tudo de uma vez, já que Seo Kangwoo poderia ficar irritado se recebesse várias mensagens de texto. Na verdade, ele se perguntava se o homem diria algo se gastasse muito dinheiro de uma vez, mas concluiu que qualquer quantia de dinheiro que gastasse não seria nada para Seo Kangwoo.
Heewoon se virou e pegou algumas bebidas, vários petiscos e uma caneta esferográfica. O que mais preciso comprar? Após um momento de hesitação, ele pegou mais alguns salgadinhos e os colocou no balcão.
— São 23.500 won.
Embora não tão nervoso quanto antes, seu coração ainda estava batendo forte quando ele entregou o cartão. O pagamento foi processado com sucesso.
Pegou a sacola plástica, que estava consideravelmente pesada, e se dirigiu para o curso. Ele subiu até o segundo andar e, exceto pelo antiácido e uma bebida para o momento, guardou tudo em seu armário.
Não teve notícias de Kangwoo enquanto estava ouvindo a palestra até às seis horas, o que fez com que Heewoon fosse para casa aliviado.
Originalmente, não havia aulas particulares agendadas para hoje, mas ele se sentiu um pouco desconfortável por ter que inventar desculpas todas as noites sobre sair para as aulas particulares.
Ele pensou no que dizer à sua mãe durante todo o caminho para casa.
Quando ele estava tirando os sapatos para entrar em casa, ouviu a voz de sua mãe.
— Não é muito, mas quando eu descobri, tive…
Ela estava falando ao telefone. Heewoon abriu silenciosamente a porta da sala. Mesmo assim, devido ao som, sua mãe se virou rapidamente, então ele a cumprimentou com um movimento de lábios.
— Ok, unnie, eu ligo para você mais tarde.
A mãe desligou o telefone. Heewoon olhou para sua mãe, que parecia um pouco surpresa, e perguntou:
— O que foi com a tia?
— Uh, nada…
— Como está a tia?
— Como sempre. Ah! A comida! Você precisa comer, certo?
A atitude de sua mãe era suspeita, mas Heewoon não se deu conta. Estava muito ocupado, pensando em como fazer a história das aulas particulares parecer natural.
— Uh, sim. Mas mamãe, eu tenho…
A mãe, que estava indo para a cozinha, se virou. Seu rosto parecia tão cansado e deprimido como sempre. Normalmente, sua mãe costumava ser o tipo de pessoa que ria e gargalhava com as coisas mais simples.
Quando foi que isso aconteceu?
Quando ela foi diagnosticada com câncer, o funeral do meu pai, quando eles reviraram a nossa casa que continha as memórias de nossa família… Havia muitos momentos que lhe vinham à mente.
Heewoon sempre sentiu pena de sua mãe.
Às vezes, ele tentava expressar essa compaixão por ela.
— Há um novo aluno que é muito rico e ele está me pagando tanto dinheiro que decidi parar com todas as minhas outras aulas particulares.
Heewoon disse com uma expressão brilhante.
— O quê?
— Isso… Além disso, como é uma aula particular em grupo, ganho mais do que antes.
Ao ver os olhos de sua mãe se estreitarem, Heewoon cerrou os punhos de nervosismo. Não importava o quanto ele pensasse sobre isso: era uma mentira muito frágil. Ele engoliu em seco ao ver os lábios de sua mãe se separarem.
— Oh meu Deus, isso é muito bom!
Sua mãe sorriu radiante. Logo depois, sua voz ficou um pouco animada.
— Agora você finalmente vai conseguir dormir bem à noite.
— Vão me pagar muito bem porque disseram que sou muito bom ensinando.— Heewoon sussurrou isso enquanto olha para sua mãe.
— … Isso é ótimo.
Mesmo que ele seja de uma universidade de prestígio, não faz sentido pagar tanto dinheiro por aulas particulares de um estudante universitário, nem faz sentido um estudante rico se juntar a uma sessão de tutoria em grupo, mas sua mãe não sabia disso e, pela primeira vez, ele ficou feliz por ele não saber.
— Quanto estão te pagando?
Quando a mãe perguntou, Heewoon hesitou por um momento antes de responder.
— … 3.500.000 won.
Heewoon sentiu um nó na garganta quando sua mãe murmurou algo sobre estar feliz por ele. Ele se sentiu culpado por ter escondido a verdadeira quantia de dinheiro de sua mãe, mas isso foi por um motivo maior.
Ele temia que, se deixasse o ressentimento contra sua mãe crescer novamente, seria insuportável.
— Não procure mais dar aulas particulares, Heewoon. Apenas continue com isso, certo?
Os olhos da mãe brilharam um pouco enquanto ela falava com um sorriso forçado.
— Sim.
Heewoon realmente não queria, de forma alguma, sentir ressentimento por sua mãe.
***
— O sunbae Hyukjin está tirando uma licença.
A mão de Heewoon, tirando um livro de seu armário, parou.
— Huh… Ele está tão machucado assim?
— Acho que sim. Estou na contabilidade com ele. Eu costumava querer dar um soco nele quando ele copiava minhas tarefas, mas agora sinto pena dele.
— Este é o último semestre dele, mas…
O som da conversa ficou distante. Heewoon moveu sua mão pausada e puxou seu livro. Como ele havia empilhado os lanches na frente dos livros, um barulho alto soou quando ele puxou o objeto. Ele fechou o armário e abraçou o livro com força em seus braços.
Ele foi direto para a sala de aula. Ao entrar pela porta dos fundos, ele parou e observou silenciosamente a parte de trás da cabeça de Kangwoo, que estava sentado com um livro.
— Com licença.
— … Oh, desculpe.
Heewoon fez uma reverência e caminhou para frente, evitando a multidão, chegando rapidamente ao assento de Kangwoo.
— O Sunbae está aqui?
Kangwoo o cumprimentou suavemente enquanto guardava seus livros.
— Oi.
Heewoon cumprimentou timidamente e fingiu abrir o livro para ler. Felizmente, o professor entrou em seguida.
— Vou fazer a chamada. Kim Yewon-.
— Aqui.
Heewoon desviou o olhar de seu livro e encarou o professor. Ele limpou um pouco a garganta, com medo de que sua voz não saísse. Como eles eram chamados por ordem de antiguidade, a vez de Heewoon chegou rapidamente.
— Woo Heewoon…
— Aqui!
Heewoon respondeu alegremente. Somente quando fez contato visual com o professor, ele relaxou as costas rígidas.
— Ah.
Mas então, ele ouviu risadas ao lado e virou a cabeça para ver Kangwoo rindo. Ele balançou a cabeça quando Heewoon o olhou interrogativamente.
— Lee Hyukjin…
— Professor, Hyukjin sunbae tirou uma licença.
— Ah… Entendo.
O professor marcou algo no livro de presença. Heewoon abaixou a cabeça e fixou o olhar em seu livro novamente. Ele estremeceu levemente quando Kangwoo levantou a mão em resposta, mas não olhou para cima.
— Hoje é a apresentação do Grupo 9, certo? Vamos começar.
O apresentador começou e a tela do PowerPoint apareceu no telão. Em seguida, as luzes se apagaram. Enquanto ele olhava o apresentador tenso, Kangwoo escreveu algo no canto do livro de Heewoon.
Com mãos habilidosas, ele terminou de escrever as palavras e virou ligeiramente o livro.
<Não gosto de ser evitado.>
Foi uma caligrafia ordenada.
— ……
A boca de Heewoon se abriu quando ele olhou para o rosto de Kangwoo. Ele não sabia o que dizer, então apenas acenou com a cabeça.
Ele estendeu a mão novamente e escreveu algo com uma caneta esferográfica.
<O sunbae dormiu bem?>
Heewoon estava prestes a assentir, mas, preocupado com a insistência de Seo Kangwoo, escreveu discretamente logo abaixo:
<Sim.>
Então, com um pequeno sorriso, ele abaixou a caneta. Parecia que o homem não faria mais rabiscos agora que estava olhando diretamente para ele.
Heewoon olhou para as três frases escritas no canto.
<Não gosto de ser evitado.>
<O Sunbae dormiu bem?>
<Sim.>
Ainda bem que recebi o livro já meio bagunçado. Com anotações, não dá pra vender mesmo.
***
Andando pelo corredor ao lado de Seo Kangwoo, Heewoon sentiu os olhares furtivos se fixando neles. Então, ele começou a andar um pouco mais rápido do que Kangwoo.
— Antes, você me seguia por aí e ficava me olhando — disse Kangwoo, alcançando ele sem muito esforço.
— Hã?
— Pensei sobre isso e parece que o Sunbae está me evitando ultimamente.
— …….
“Evitar” não era realmente a palavra certa a ser usada aqui. Olhando para o rosto dele, que provavelmente estava com uma expressão estranha, Seo Kangwoo perguntou despreocupadamente.
— É porque você está cansado de transar?
Heewoon ficou surpreso e olhou ao redor nervosamente. Por sorte, eles estavam longe o suficiente da sala de aula para que o corredor estivesse livre de pessoas. O olhar de Kangwoo estava fixo no rosto de Heewoon, como se ele não se importasse nem um pouco com o ambiente ao seu redor.
— Não, não é isso….
Olhando para Heewoon, que não conseguia esconder seu constrangimento, Kangwoo disse calmamente.
— Hoje em dia, quando vejo o sunbae olhando para outras pessoas inquieto, eu penso nisso…
Heewoon olhou para os armários no final do corredor. As palavras de Kangwoo continuaram suaves e lentas.
— Em agarrar seu cabelo e dar algumas bofetadas nas suas bochechas, talvez. Então, você provavelmente vai se agarrar a mim e chorar, pedindo para eu não fazer isso, e depois vou levá-lo para o banheiro e fazê-lo chupar meu pau. A expressão em seu rosto enquanto chupa com tanta força para evitar os golpes seria muito excitante.
— …….
— Bem, eu pensei isso.
Heewoon olhou para Kangwoo, com uma expressão gélida. Seus olhos se encontraram e ele sorriu. Heewoon respirou fundo em diferentes tons antes de responder.
— … Não estou brincando de gato e rato.
— Não entendo como essas palavras surgiram aqui.
Kangwoo inclinou a cabeça, procurando aprovação.
— E-eu…
Heewoon gaguejou em resposta.
Em algum momento, eles chegaram à frente dos armários e Heewoon abriu o seu. Ele continuou a arrumar seus livros, olhando de relance para Kangwoo, talvez preocupado se ele faria o que tinha mencionado antes. Devido aos lanches empilhados, um som de farfalhar veio de dentro do armário.
— O que é isso?
— Hein?
Heewoon nervoso perguntou, desnecessariamente assustado.
Kangwoo inclinou ligeiramente a cabeça e olhou para dentro do armário de Heewoon. Dentro do pequeno armário havia um livro e, na frente dele, algumas bebidas com tampa, salgadinhos e chocolates.
Sob o olhar de Kangwoo, Heewoon organizou os lanches. Foi quando uma mão grande com veias vermelhas protuberantes apareceu ao lado de sua mão branca e pálida.
Um farfalhar. Kangwoo segurou um pequeno chocolate em sua mão. Heewoon observou a mão dele pelo canto do olho. Ao rasgar a embalagem, Kangwoo fez um som anasalado.
— Ah.
Ele empurrou o chocolate na boca de Heewoon que ficou tão surpreso que olhou para Kangwoo. No entanto, os olhos caídos que o observavam de perto o fizeram aceitar o chocolate e comê-lo. Com a boca cheia, Heewoon olhou para Kangwoo, que murmurou baixinho.
— Você é como um esquilo.
— …….
— Está guardando isso para o inverno?
Havia um leve toque de riso em sua voz. O gosto doce e amargo do chocolate pairava em sua boca. Após engolir o chocolate, Heewoon respondeu, hesitante.
— Tenho medo de te incomodar se ficar enviando mensagens com frequência…
Ele ficou sem jeito e fechou o armário, evitando contato visual, até que olhou novamente para Kangwoo. Kangwoo riu e cutucou a bochecha de Heewoon.
— Isso não me incomoda nem um pouco.
— …….
— É divertido pensar que você comprou tudo isso.
Kangwoo mexeu na embalagem de chocolate em sua mão. Enquanto olhava para a embalagem, ele riu suavemente. Heewoon olhou para o rosto dele, que estava a centímetros de distância.
— Então, use-o com frequência, sempre que quiser.
— …….
As palavras de Seo Kangwoo eram difíceis de entender e ele não sabia o quão sinceras elas eram. Nem mesmo conseguia entender o que era divertido em comprar chocolate.
— O sunbae parece confuso.
Kangwoo riu levemente e deu alguns passos adiante. Heewoon seguiu ele, que murmurou como se estivesse falando consigo mesmo.
— Me mande pelo menos uma mensagem primeiro no KakaoTalk, pelo menos desse jeito eu posso saber do sunbae.
— …….
Kangwoo disse, olhando para Heewoon com os lábios curvados.
— Apenas diga que ‘sim’.
— Sim.
Heewoon acenou com a cabeça e Kangwoo sorriu.
— Vai direto para casa depois da aula?
Kangwoo perguntou enquanto eles saíam do prédio e entravam no estacionamento. Parecia que ele não planejava chamá-lo para jantar hoje.
— Não. Vou para a biblioteca.
Ele havia dito à mãe que estava dando aulas particulares de matemática às segundas e quartas. Portanto, teria que ficar fora até por volta das 22h, estudando na biblioteca da escola.
Mas, então, Seo Kangwoo olhou para ele fixamente e estendeu a mão. Assustado devido ao que havia ouvido antes, Heewoon encolheu os ombros.
— Não é época de provas.
A mão que ele pensou que poderia bater em seu rosto suavemente acariciou sua cabeça.
O céu acima da cabeça de Seo Kangwoo estava excepcionalmente azul. Era irritante que o leve sorriso fosse o mesmo de quando gostava dele.
— Qualquer dia desses podemos sair para nos divertir.
— Huh.
— Onde você gostaria de ir?
— Hã?
Heewoon, que estava acostumado a responder incondicionalmente às perguntas de Kangwoo, perguntou de volta. Ele piscou algumas vezes e disse inexpressivamente.
— Onde nós devemos ir?
Nesse momento, Kangwoo riu. Passando a mão no cabelo de Heewoon, ele fez um som de “hm” na garganta antes de dizer:
— Ver um filme também parece bom. Ler um livro em um café também não seria ruim… Vamos fazer o que o sunbae gosta.
— Sim.
A mão em sua cabeça bagunçou levemente seus cabelos e se afastou.
°
°
Continua…
Tradução: Rize
Revisão: MiMi
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