Sem Forma - Capítulo 10
Contrariando os desejos de Heewoon, Seo Kangwoo o chamava nos finais de semana. Eles faziam sexo e compartilhavam uma refeição.
Em apenas alguns dias, Heewoon perdeu incríveis 3 kg. Além das refeições com Kangwoo no horário de almoço, ele se contorcia de medo e nervosismo à noite quando o homem o chamava e enterrava o pênis nele. Após terminar o trabalho, estudar para provas e fazer as tarefas de casa até altas horas da madrugada, ele só conseguia dormir cerca de 3 a 4 horas. Não havia como não perder peso nesse ritmo.
— Por que está perdendo peso mesmo quando se alimenta bem?
Tap, tap.
Seo Kangwoo tocou suavemente as costelas que se projetavam ao longo das costas de Heewoon.
— Huh…
— Deve ser por causa dos seus vários empregos de meio período. Ahh… A que horas você dormiu ontem à noite?
Kangwoo perguntou em seu ouvido, enquanto se inclinava sobre as costas de Heewoon.
— Cinco horas, ai… doi.
— Onde está doendo, aqui?
Kangwoo agarrou o pênis, que estava latejando em cima do abdômen plano de Heewoon. Ele o havia tocado ontem por curiosidade e encontrou um prazer inesperado. Os olhos de coelho de Woo Heewoon se arregalaram de surpresa e ele desajeitadamente empurrou a mão de Seo Kangwoo. O fato de Heewoon ficar relutantemente excitado com o toque inesperado foi bastante intrigante.
— Hmph…
— Quando enfio o meu pênis no seu traseiro, tudo que você faz é tremer como se estivesse sentindo dor, mas você parece gostar bastante quando eu toco no seu pau.
— Oh, não… hmph…
Estimular seu pênis reduzia a dor, mas Heewoon odiava a situação em que se encontrava. Ele estava com medo de se acostumar a receber o pênis do outro por trás.
Kangwoo mordeu a nuca de Heewoon e ejaculou dentro dele. Enquanto chupava a nuca de Heewoon, ele deu sinais de estar se movendo novamente.
— Kangwoo, eu tenho que ir agora.
— Ir para onde?
Kangwoo lambeu o hematoma vermelho remanescente em seu pescoço. Heewoon virou a cabeça com os ombros encolhidos, e emitiu um gemido suave.
— Por favor, Kangwoo…
Heewoon agarrou a ponta dos dedos de Kangwoo e olhou nos olhos dele.
— Você pode fazer melhor amanhã?
— Sim, eu vou fazer melhor.
Heewoon lutou para responder à pergunta de Kangwoo sobre como faria melhor, não sabendo quantas vezes ele já tinha dito que ‘faria melhor’. Finalmente, ele conseguiu se libertar das palavras teimosas de Kangwoo.
Heewoon saiu do banheiro da casa de Kangwoo após limpar o sêmen de seu corpo e escovar os dentes. Ele chamou um táxi e soltou um suspiro. Estava indo para a casa de Kangwoo com frequência e a conta do táxi estava aumentando. Pelo menos ele não estava gastando dinheiro com almoço, mas provavelmente seria difícil passar o resto do mês com o dinheiro que tinha.
Heewoon fechou os olhos e cochilou no táxi enquanto ia em direção ao ponto de ônibus mais próximo para ir até a casa de um aluno. Ele quase passou direto no ponto, então desceu com pressa e caiu uma vez enquanto corria.
— Professor, pare de comer um minuto, por favor.
Seu estômago estava vazio devido a toda a comida que ele havia vomitado esta noite. Ele mastigou rapidamente algumas bolachas soltas em uma bandeja, e seu aluno franziu a testa.
— Hmmm… Você terminou?
— Sim, mas professor…
— Hã?
Os olhos por trás dos óculos redondos olharam diretamente para Heewoon. O aluno girou o lápis em sua mão e suspirou antes de falar.
— Não acha que está sendo meio negligente ultimamente? Mesmo que sua pronúncia seja ruim, você costuma se esforçar para me ensinar e por isso eu continuei com as aulas… mas, ultimamente, professor, você… está estranho. Você chega em cima do horário da aula. Por acaso está estudando mais para as provas do seu curso?
Heewoon olhou fixamente para seus óculos de aro dourado, que brilhavam sob a luz fluorescente.
— Ainda não falei para minha mãe, então, por favor, seja cuidadoso. Você deveria se preocupar mais com meus exames intermediários do que com os seus.
Quantos anos ele tem mesmo? Dezesseis?
— E tente jantar antes de vir.
Seu rosto irritado parecia olhar com desagrado para os pequenos embrulhos diante de Heewoon, que rapidamente respondeu:
— Entendi. Me desculpe. Vou prestar mais atenção.
Naquele dia, dentro do ônibus voltando para casa, ele não cochilou. Olhando para fora da janela, pegou o celular. Ele ainda não havia tido grandes problemas, mas seu contrato de 3 anos com a operadora já estava quase no fim.
Consultou sua agenda e viu que havia uma tarefa para entregar até amanhã. Olhou para o relógio. 1:14 da manhã. Ele já havia feito mais da metade, então se estudasse até as 3hrs, ainda poderia dormir bem.
Ele tinha aula às 9h, então planejou acordar às 7h, tomar banho e sair logo. Enquanto me dirijo para a universidade, posso estudar para os exames do meu curso. O exame final vai ser na próxima segunda-feira, então ainda tenho tempo para estudar. Vou almoçar com Seo Kangwoo e, à noite, faremos sexo. No ônibus, vou me preparar para a aula, prestar mais atenção e, quando terminar, farei minhas tarefas…
O ônibus seguiu e Heewoon continuou a olhar para a vaga fronteira até que os prédios escondessem o rio Han.
***
— Ah, desculpe. Eu estou ocupado com coisas de casa agora, então não tenho muito tempo. Vou me responsabilizar e fazer uma boa apresentação.
Lee Hyukjin estava evitando Heewoon descaradamente. Mesmo durante as aulas, ele costumava se sentar longe e sair assim que terminava, mas agora, eles se encontraram acidentalmente em frente ao armário e ele teve que dizer algo.
Surpreendentemente, Seo Kangwoo preparou uma apresentação em PowerPoint realmente boa, o que aliviou a pressão sobre Heewoon, mas se o cara estragasse a apresentação, eles estariam ferrados. A apresentação era tão importante quanto os exames; se a nota fosse baixa, seria difícil conseguir um A+ e, consequentemente, ele perderia a bolsa de estudos. Além disso, ele já havia faltado em algumas aulas de outras matérias e estava se esforçando mais nos estudos e nas tarefas.
— Se você não conhecer o conteúdo, não conseguirá fazer uma boa apresentação. O professor pode fazer perguntas.
— Basta me enviar os materiais que você escreveu.
Huh? Hyukjin cutucou o ombro de Heewoon. Heewoon olhou para ele com uma expressão perturbada. Kangwoo observou a mão de Hyukjin no ombro dele e abriu a boca.
— Hyukjin sunbae, faltam apenas três dias até segunda-feira.
— Eu sei. E daí? Eu sou bom em praticar, tá?
— Heewoon sunbae tem feito muitas pesquisas e acho que seria mais confortável para ele se o sunbae desse uma olhada mais atenta no material. Seria melhor revisar juntos e organizar, pelo menos uma vez. O que você acha? — Kangwoo disse para Hyukjin e sorriu gentilmente.
— … Bem, é verdade, mas é final de semana, sabe? Vir até a escola no final de semana é um pouco… eu também preciso estudar para os exames…
Heewoon olhou para a mão de Kangwoo que havia caído ao lado de sua coxa. Era estranho ver que uma mão que o homem frequentemente levantava em direção a ele agora estava imóvel. Também era frustrante. Por que eu tenho que sofrer tanto só pra esse desgraçado receber isso?
— Hmm…
Kangwoo fez um som de descontentamento e Heewoon ficou tenso. Hyukjin parecia não se importar, estava ocupado olhando para o celular. Heewoon pensou que Hyukjin, que não sabia de nada sobre a verdadeira personalidade do homem, era um grande idiota.
— Então por que não fazemos isso na minha casa?
— Na sua casa?
Os olhos de Hyukjin se arregalaram. Era a casa de Seo Kangwoo, que, segundo os rumores, era um chaebol de terceira geração. Hyukjin hesitou, perguntando-se onde esse homem morava.
Algumas horas depois, Hyukjin respondeu afirmativamente no KakaoTalk.
Heewoon mordeu o lábio com força.
Esse filho da puta não pode vir à escola, mas pode ir à casa de Seo Kangwoo.
***
— Wow, isso é insano! Você vive sozinho nesta casa?
Hyukjin olhou ao redor com os olhos ligeiramente arregalados desde que entrou pela porta da frente. Após ver a sala de estar com teto alto, a cozinha espaçosa e o escritório com uma grande escrivaninha, ele fez várias perguntas a Kangwoo sobre tudo. Parecia engraçado ver um homem enorme com um brilho tão inocente nos olhos.
— Você é realmente rico?
Kangwoo apenas sorriu gentilmente, mas Hyukjin parecia convencido. Talvez em breve houvesse um boato confiável na faculdade de que Seo Kangwoo era um magnata.
Eles se sentaram ao redor da grande mesa. Heewoon e Hyukjin sentaram lado a lado, e Kangwoo se sentou em frente a Hyukjin. Um laptop foi colocado entre os três, de modo que todos pudessem ver a apresentação de slides. Após percorrer os slides, Hyukjin expressou sua admiração.
— Uau, caramba. Isso ficou realmente muito bom.
Ele disse isso como se estivesse vendo pela primeira vez.
— Eu te enviei isso há dois dias. Você ainda não viu?
— Vi de relance, idiota.
Hyukjin sorriu com confiança e deu tapinhas nas costas de Heewoon. Como ele era grande e tinha mãos grossas, sentir o toque dele era dolorido. Kangwoo olhou para a sobrancelha franzida de Heewoon.
Toc, toc.
Nesse momento, houve uma batida na porta e uma empregada com uma bandeja entrou. Havia xícaras de café e macarons em pratos de vidro bonitos com detalhes delicados.
— Obrigado.
— Isso é um americano? Eu não tomo café.
Coçando o queixo, Hyukjin pegou um macaron e o colocou na boca.
— Então, gostaria de suco de laranja?
— Ah, sim, claro.
Hyukjin acenou com a cabeça em resposta à pergunta da empregada.
Heewoon conhecia bem o tipo de Lee Hyukjin: um típico homem forte que se aproveitaria de qualquer pessoa mais fraca do que ele.
Heewoon tomou um gole de seu café, pegou o macaron verde e deu uma mordida. Ele tinha gosto de baunilha. Comer algo doce parecia melhorar um pouco o seu humor. Ultimamente, ele estava desenvolvendo o hábito de beliscar petiscos com frequência.
Kangwoo olhou para Heewoon, que continuava a murmurar enquanto sublinhava informações nos materiais.
— Você parece gostar mais disso do que de comida, sunbae.
— … O quê?
Os olhos de Heewoon se arregalaram e migalhas verdes se espalharam em seus lábios. Kangwoo seguiu a mão de Heewoon, que limpou os cantos da boca com a ponta dos dedos.
— Você não está comendo suficiente, sunbae.
— Ah…
Heewoon estava prestes a responder, mas foi interrompido por Hyukjin, que estava lendo os materiais. Heewoon havia lhe enviado isso na semana passada.
— Sim, cara, alguém como você deveria comer bem e depois treinar pesado. Você pratica exercícios regularmente?
— Não.
— Eu sabia. Cara, você ficou mais magro.
A mão parecida com mãos de sapo de Hyukjin pressionaram o braço de Heewoon. Com uma testa ligeiramente franzida, Heewoon disse:
— Termine de ler o que estava lendo.
— Olha pra você agindo como um Nerd.
Hyukjin riu e deu tapinhas nas costas de Heewoon. Foi doloroso, porque Heewoon havia tirado o casaco e estava usando uma blusa fina. Depois disso, Hyukjin continuou a falar sobre exercícios sem parar.
Heewoon apenas continuou ouvindo em silêncio e mordeu um macaron.
— Ei, caralho… o que é isso em você? Espera, isso não é uma marca de chupão?
Hyukjin pressionou a parte de trás do pescoço de Heewoon sem lhe dar a chance de se esquivar. Heewoon se encolheu de surpresa e afastou a mão do homem.
— Não me toque.
Seo Kangwoo costumava morder chupa sua nuca. Ele achava que não haveria problema porque sempre cobria bem o pescoço. No entanto, devido aos tapinhas persistentes de Hyukjin, a camiseta desceu um pouco mais que o normal.
— Que doido. Como esse sujeito magricela como você tem uma namorada? Eu realmente não entendo mais porra nenhuma.
— Leia logo isso.
— Também tem dessas marcas no corpo?
Hyukjin deu uma risadinha, puxando a gola da camiseta de Heewoon para frente.
— Você está louco?
Heewoon afastou a mão de Hyukjin com um tapa enquanto tremia de raiva. Desgraçado. Heewoon olhou irritado para Hyukjin, que sorriu maliciosamente.
Foi então que…
Kangwoo, que estava quieto até então, jogou um copo de vidro sobre a cabeça de Hyukjin.
Com um som de tintilar, cacos de vidro se espalharam por toda parte. Um fragmento de vidro que caiu sobre o ombro de Hyukjin e refletiu a luz da lâmpada fluorescente, brilhando. Surpreendido, Hyukjin não conseguiu gritar e começou a massagear a cabeça com as mãos.
— Você está bem?
Kangwoo perguntou suavemente.
— … Seu desgraçado! Você perdeu a cabeça!?
Hyukjin, com o rosto franzido, levantou-se de repente e encarou Kangwoo. No entanto, o olhar de Kangwoo estava voltado para Heewoon.
— Os cacos não atingiram você, certo?
— … Ugh.
Heewoon respondeu, ofegando um pouco.
Beep-beep-beep-beep-beep–
uma luz vermelha de aviso estava piscando em sua cabeça.
— Ei, seu maldito! Você é um maluco!
A cadeira que Hyukjin havia empurrado com tanta força voou para trás com um baque. Hyukjin, que havia praticado judô no ensino médio, era um homem grande e a maioria das pessoas não conseguia enfrentar ele. Ele estendeu a mão para agarrar o pescoço de Kangwoo com confiança. Por conta disso, ele não esperava que sua mão fosse quebrada e que seu rosto fosse esmurrado.
Com um baque, Hyukjin tropeçou para trás e caiu no chão.
— Ooh, ooh…?
O homem grande, segurando o nariz, olhou para baixo com uma expressão perplexa. Uma gota de sangue caiu do nariz de Hyukjin.
Heewoon ficou tenso e olhou para Kangwoo enquanto ele se levantava preguiçosamente da cadeira. Não havia a menor impaciência em seus passos quando ele contornou a mesa e ficou na frente de Hyukjin.
Parando, Seo Kangwoo olhou para Lee Hyukjin por um momento e depois deu um chute no peito dele.
— Cof, cof…
Hyukjin não conseguiu se mexer por um momento, como se estivesse sufocado. Sangue escorria de sua testa enquanto ele tentava se mover, mas sem sucesso.
Hyukjin tateou o rosto. Suas mãos estavam manchadas de sangue do nariz e da testa.
— Filho da puta! Por que de repente? — congelou por um momento, engasgando com sua respiração. O sangue escorria por sua testa enquanto ele se contorcia.
Ele tateou seu rosto. Suas mãos estavam encharcadas. Em sua mente, parecia haver tanta perplexidade quanto raiva. O sangue que vinha de cima se infiltrou em seus lábios, que estavam bem abertos devido aos seus gritos. A visão dele gritando com os olhos arregalados, com metade do rosto vermelho e molhado, era ironicamente mais assustadora do que o rosto de Seo Kangwoo, que o havia obrigado a fazer isso.
Kangwoo olhou para Hyukjin com despreocupação enquanto o outro se esforçava para se levantar e, em seguida, pisou casualmente na mão de Hyukjin que estava no chão.
— Filho da puta, sai de cima de mim!
Então, sem pestanejar, Seo Kangwoo fez algo terrível. Ele ajustou o pé na mão de Lee Hyukjin, prendendo-o totalmente, e chutou seu braço com o outro.
O som de ossos quebrando e os gritos de Hyukjin ecoaram pela sala.
— Aaaaaaaaah, aha, aah!
O braço musculoso de Hyukjin se contorcia de forma grotesca. Com uma dor excruciante, Hyukjin bateu com a outra mão no chão e rolou.
A testa de Heewoon ficou branca. Sua respiração se tornou difícil.
O único tranquilo na sala era Kangwoo. Ele permaneceu espancando Hyukjin, que mal conseguia se mover.
Pela primeira vez, Heewoon percebeu que bater em um corpo humano poderia fazer um som como aquele: um osso quebrando, um grunhido sufocante. Isso lhe causou arrepios por todo o corpo. Nesse ritmo, Lee Hyukjin iria morrer, mas a realidade é que ele estava congelado de terror, incapaz de se mover.
Na verdade, ele não pensou em detê-lo nem por um momento.
Naquele momento, Heewoon não estava em uma biblioteca bem abastecida, mas naquela fábrica escura, empoeirada e abandonada. Ele prendeu a respiração, esperando que Seo Kangwoo não o notasse e desejou apenas em sair dali com vida.
— Por, por favor… droga… o que eu fiz de errado? Hein? Alguém me ajude! Não tem ninguém aqui!
Enquanto Hyukjin corria para longe, tropeçando, ele esbarrou na porta. Olhando para Kangwoo com uma expressão de horror, ele bateu na porta e gritou: — Socorro!
Enquanto fazia isso, Kangwoo murmurou para si mesmo.
— É verdade. O que ele fez de errado?
Ele piscou os olhos preguiçosamente, olhando para o nada.
Hyukjin ainda estava gritando. Com um suspiro, Kangwoo agarrou Hyukjin pelo pescoço e bateu com o punho em seu rosto. Hyukjin não teve tempo de gritar e foi submetido a uma violência impiedosa. Depois de mais alguns golpes, Kangwoo soltou o punho e o homem grande caiu mole para o lado.
— Cale a boca. — Seo Kangwoo disse tardiamente para Lee Hyukjin, que não conseguia mais gritar agora.
Heewoon estremeceu e olhou para Hyukjin. Seu rosto ensanguentado era ainda mais horrível porque ele não conseguia mais ver o que estava quebrado.
— Ugh…
Heewoon gemeu involuntariamente.
— Você também.
O olhar de Kangwoo de repente se voltou para Heewoon, que respirou fundo e cobriu a boca.
— Por que você está gemendo?
A maneira como ele franziu a testa foi assustadora. Heewoon sentiu que, a qualquer momento, o homem podia fazer algo horrível com ele.
— Ugh… Eu, eu estou…
— Não faça barulho. Esse cara está ouvindo.
Heewoon assentiu com a cabeça, assustado com o tom de sua voz. Kangwoo manteve o olhar em Heewoon por mais um momento e depois olhou para Hyukjin, que havia desmaiado em frente à porta.
— Ah… que idiota.
°
°
Continua…
Tradução: Rize
Revisão: MiMi