Sem Forma - Capítulo 04
— Sabe o que o sunbae enviou na mensagem?
— … Que alguém morreu…
— Sério? Não parecia.
Seo Kangwoo arregalou os olhos de forma exagerada. Colocando a mão em cima da mão de Heewoon, ele pressionou o texto que tinha sido enviado para o 112.
[Ajuda, estou em apuros]
— Veja. O que te parece?
Heewoon olhou para a mensagem com expressão vaga.
— Na sexta-feira à noite, a polícia está muito mais ocupada porque muitos idiotas ficam bêbados e causam problemas.
— ……
— Não incomode profissionais tão ocupados. Se você fizer isso de novo…
Kangwoo pegou o celular de volta e o guardou no bolso do casaco, então apertou a mão de Heewoon com força.
— Vou garantir que você não possa usar isso. — sob o aperto intenso, Heewoon deixou escapar um gemido suave, ficando pálido ao lembrar da mão machucada do homem anterior. — Entendeu?
— Sim, sim. Entendi.
Aterrorizado, ele balançou a cabeça várias vezes. Kangwoo brincou brevemente com seus dedos alongados e então soltou sua mão, falando suavemente.
— Chupe meu pau.
Kangwoo riu maliciosamente.
Heewoon pensou consigo mesmo.
A polícia não vai aparecer… então, de alguma forma, terei que sobreviver sozinho.
— Certo.
A voz de Hee-woon ficou firme. Ele se ajoelhou lentamente. A calça volumosa estava bem na sua frente. Cerrando e abrindo os punhos, Heewoon alcançou o zíper da calça. Sua mão tremia quando ele puxou o zíper para baixo.
Kangwoo olhou para o rosto tenso de Heewoon e passou levemente o polegar pelos lábios carnudos. Seus ombros nus se contorceram e tremeram enquanto o homem esfregava levemente o sangue seco da ponta dos lábios. Heewoon, que estava olhando para a parte da frente saliente da calça, olhou para Kangwoo.
Seus olhos se encontraram. Kangwoo sorriu com um olhar lascivo. Era o belo sorriso que Heewoon costumava admirar: um sorriso bonito que brilhava como a luz do sol através das folhas verdes.
‘Oi sunbae, para onde você está indo.’
Naquele dia, a saudação dirigida a ele, que estava hesitando sem coragem de se aproximar, foi gentil e afetuosa. A visão do céu de outono acima da cabeça do colega, o ar fresco, a manhã brilhante… essas eram coisas que Heewoon tanto amava apreciar.
— Eu ia esperar um pouco para que o sunbae fizesse isso…
Uma voz suave foi ouvida. O rosto sorridente de Seo Kangwoo apareceu no campo de visão de Heewoon. A luz brilhante tremeluzia sobre a sua cabeça. O ar era muito denso: cheirava a poeira e estava gelado.
— Eu queria tanto enfiar isso na sua boca…
Kangwoo sussurrou como um segredo, enquanto afastava a mão trêmula de Heewoon e tirava seu próprio pênis para fora. Então, ele agarrou o rosto de Heewoon com um aperto violento.
O grosso membro penetrou na boca aberta.
— Ugh…!
Heewoon arregalou os olhos com força.
‘A cantina é por aqui’
A mão gentil que costumava acariciar suas costas tornou-se uma lembrança distante. A grande mão agarrou sua cabeça com tanta força que chegou a doer, enquanto a carne grossa encheu sua boca, raspando o céu da boca.
— Ahh…
Seo Kangwoo soltou um suspiro lânguido. Os cantos de sua boca ainda estavam suavemente curvados para cima. Era bizarro. Terrível.
— Abra um pouco mais a sua boca. Mais, mais…
— Uh, huu…
Os olhos de Heewoon ficaram vermelhos ao abrir tanto a boca que sua mandíbula doeu.
— Uh-up… Up…
O pênis de Seo Kangwoo era grande demais para sua boca, a mandíbula estava esticada até o limite, e a glande continuava tocando sua úvula. Foi então que ele começou a sufocar e engasgou.
— Argh… hmm…
— Ah…
Kangwoo emitiu um pequeno gemido e retirou o membro.
— Cof.. cof, huff…
Entre os lábios ofegantes e a glande pulsante, a saliva transparente escorria como um fio fino. Kangwoo bateu na bochecha de Heewoon, que estava agitado, enquanto ele tentava recuperar o fôlego. O corpo magro caiu sem forças para o lado.
— Você me machucou, sunbae.
— Desculpe… — Heewoon murmurou enquanto colocava a mão em sua bochecha vermelha.
— Está tudo bem. Vamos tentar de novo.
A voz era gentil, mesmo com a ação brusca de segurar o cabelo e enfiar novamente o pênis em sua boca. Heewoon se esforçou para não arranhar o membro com os dentes e abriu a boca amplamente. A carne que emitia um cheiro amargo bloqueou novamente sua garganta.
— Ugh, ugh… unh.
Ele soltou um gemido abafado enquanto Kangwoo segurava seus cabelos e movia várias vezes a cintura, suspirando satisfeito. A cada momento em que o membro saía, Heewoon fazia o possível para respirar.
— Ah, espere.
Kangwoo, que estava balançando a cabeça de Heewoon como um masturbador, parou de se mexer. Com um gemido, o pênis dele saiu da boca macia.
— Cof, cof, co-…
Heewoon tossiu dolorosamente, deixando a saliva escorrer pelo canto da boca, Kangwoo olhou indiferente para ele e colocou o celular no ouvido.
Ele tocou levemente a bochecha de Heewoon.
— Lamba.
Heewoon entendeu que Kangwoo estava faland e, sem tempo para recuperar o fôlego, lambeu a glande que tocou seus lábios. Ele não sentiu nenhuma humilhação por estar chupando o membro do outro.Ali era apenas um instinto de sobrevivência se manifestando para continuar vivo.
Kangwoo acariciou suavemente a cabeça de Heewoon enquanto ele lambia seu pênis e observou a sensação das pestanas longas tremulando.
— Traga um preservativo.
Heewoon olhou para cima, pensando que Kangwoo estava falando com ele. Quando seus olhos se encontraram, o homem riu levemente e acariciou seu cabelo, Heewoon baixou os olhos e agitou os cílios quando pensou que ele fosse lhe dar um tapa. As lágrimas que estavam se acumulando antes desceram pelos cantos de seus olhos e se acumularam na ponta de seu queixo.
— Sim, isso também.
Falando com a pessoa do outro lado da linha, o olhar de Kangwoo caiu sobre as lágrimas na ponta do queixo dele. Os punhos cerrados sobre as coxas magras, os ombros finos tremendo, o sangue escorrendo novamente pelo canto da boca devido aos ferimentos causados pela penetração de seu membro. Seu olhar viajou de um para o outro, depois voltou para as lágrimas na ponta do queixo.
— Rápido.
Ele murmurou com uma voz baixa e suavemente enxugou as lágrimas no queixo de Heewoon.
Após a ligação, Kangwoo colocou o celular no bolso e esfregou o membro no rosto de Heewoon. A glande gotejando pré-sêmen tocou várias partes do pequeno rosto, na parte interna dos olhos, abaixo do nariz, nos lábios, e nas bochechas.
Ele insistiu mais persistentemente na área das pestanas emaranhadas de lágrimas. Com medo de machucar os olhos, Heewoon os fechou firmemente, formando em várias rugas em seus olhos apertados. Olhando para seus pequenos ombros, que estavam encolhidos, Kangwoo disse.
— Você parece um cachorrinho.
A glande tocou novamente os lábios fechados. Parecia que ele queria que Heewoon lambesse, então ele estendeu a língua e lambeu. Um gosto amargo e azedo invadiu sua boca.
— Minha Lexi costuma lamber minha mão exatamente assim. — uma voz risonha veio de cima. — Isso é bom, — acrescentou ele, segurando a cabeça de Heewoon com força e enfiando o pênis de uma vez.
— Ugh! Mmmm…!
Ele sorriu quando Heewoon olhou para cima, com os olhos arregalados.
— É isso mesmo, olhe para mim desse jeito.
O rosto de Heewoon ficou vermelho e ele emitiu um som estridente, se engasgando por causa da falta de ar. Seu olhar para Kangwoo ficava cada vez mais desesperado e as mãos segurando suas coxas tremiam.
Enquanto Heewoon lutava e enfrentava a morte, Kangwoo exibia uma atitude extremamente calma e despreocupada. Ele usava seu pênis como uma arma para bloquear a garganta de Heewoon, enquanto afastava os fios de cabelo úmidos de suor para trás e levantava seu queixo.
— Heung, ugh, eurk…
Kangwoo estava pressionando a parte de trás da cabeça dele com apenas uma mão, mas a força era tão grande que ele não conseguia se libertar. Com o nariz esmagado contra o abdômen do homem, ele arranhava as coxas firmes com as mãos.
Lágrimas escorriam por seus olhos. Kangwoo retirou levemente seu pênis, apenas para empurrá-lo novamente, puxando um pouco a cabeça para trás. Era um sinal para que Heewoon olhasse para ele. Heewon olhou para Kangwoo com grande esforço, enquanto seus olhos vermelhos tremiam como se estivessem convulsionando.
— Você está se saindo bem.
Kangwoo sussurrou suavemente enquanto passava as pontas dos dedos ao redor dos olhos de Heewoon.
Segurando a parte de trás da cabeça dele com firmeza, Kangwoo começou a mover os quadris como se estivesse penetrando uma vagina. Algo grosso pressionou sua língua, deslizando para dentro e para fora repetidamente e, depois, mergulhando em sua garganta. Sua visão balançava e embaçava freneticamente. O pênis, movendo-se cada vez mais rápido à medida que se aproximava do fim, entrou no fundo da garganta estreita.
— Oof… gulp, gulp…
O desespero brilhava em seus olhos encharcados. As mãos que agarravam suas coxas cravaram as unhas na pele leitosa.
— Haah.
Ele puxou o cabelo de Heewoon para trás de forma cruel e seu pênis mergulhou profundamente com um baque. O rosto de Heewoon, curvado, ficou mais visível sob a luz. O branco de seus olhos estava vermelho, a ponta de seu nariz estava arroxeada e o sangue escorria de seus lábios esticados.
— Cheuk, heu… Ung…
— Huh… olhe para mim.
Kangwoo curvou as costas e olhou nos olhos de Heewoon, que estavam arregalados. Seus olhos redondos estavam cheios de lágrimas quando Kangwoo ejaculou, puxando ainda mais o rosto dele com força para baixo.
— Haa…
Entre seus lábios perfeitamente formados, um gemido de satisfação escapou.
Kangwoo segurou a parte de trás da garganta de Heewoon, apertando o pomo-de-adão. Ele parou assim, apreciando a visão do rosto Heewoon desesperado. Enquanto fazia isso, soltou seu corpo lentamente e se afastou. Heewoon estava ofegante e veias apareciam em seu rosto completamente vermelho, ele pressionou o nervo na testa e cambaleou para trás.
— Cof, cof, cof…
Em meio a um ataque de tosse, uma fina corrente de sêmen escorreu dos lábios. Kangwoo estalou a língua e deu um tapinha na bochecha dele.
— Que desperdício. Engula da próxima vez, ok?
— Huh… mmm… sim…
Com a face coberta de lágrimas e saliva, Heewoon assentiu com a cabeça. Kangwoo olhou para baixo enquanto acariciava suavemente sua bochecha.
— Você quer que eu faça de novo?
Quando Heewoon, ofegante, ergueu a cabeça em choque, enquanto Kangwoo riu baixinho.
— Estou brincando. Agora é a vez de foder o seu outro buraco.
Kangwoo estendeu a mão para o lado e o homem que apareceu ao seu lado lhe entregou um saco de papel. Heewoon estava tão distraído que nem percebeu a entrada do homem na sala e deu um pulo. Quando ele se agachou com as pernas juntas, Kangwoo sorriu.
— O quê? Acha que ele pode se juntar a nós?
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Continua….
Tradução Rize
Revisão MiMi