Pit Babe - Capítulo 03.2
Capítulo 03.2
“O carro pode bater”, murmurou baixinho o garoto alto. Ele sabia que queria pará-lo. Mas não havia como parar Babe. Ele esperava que a outra pessoa percebesse que aquela era a primeira vez que ele dirigia esse carro, o que significava que ele ainda não tinha experiência o suficiente.
“Apenas dirija, não se distraia”
“Mas você está dificultando a minha concentração”
“Vai me culpar por isso?”
É claro que Charlie não se atreveu a dizer nada a esse ponto. Por mais que ele quisesse falar, ele só podia manter a boca fechada e deixar Babe fazer o que quisesse. Pra falar a verdade, ele não tem coragem para impor. Com relutância, ele aceitou que também estava ficando excitado, mas estava preocupado com a segurança deles.
“Se está com medo, vá mais devagar”. Babe disse calmamente, antes de seus dedos finos alcançarem o meio da calça de Charlie. O jovem alfa apertou o acelerador e se concentrou mais na direção.
“Foque na estrada, não olhe para mais nada”
“Ok”. Charlie respondeu obedientemente, ouvindo as instruções de Babe, e respirou lentamente enquanto as mãos quentes de Babe massageavam gentilmente seu pênis por cima da calça. Seu olhar estava na estrada, de vez em quando olhava para o movimento da mão de Babe.
“Basta um pouco de toque e você fica duro”. O belo sênior brincou: “Como está?”
“Excitante”
“Só por um toque?”
“Se fosse outra pessoa, não seria assim”. A resposta de Charlie soou agradável para Babe, a pessoa com o corpo esguio sorriu levemente antes de desviar o olhar para a calça justa do jovem alto. Ele moveu a mão para desabotoar a calça dele, cuidadosamente puxou o zíper para baixo e, logo, estendeu a mão para tocar a masculinidade oculta com um toque mais íntimo do que antes.
“É grande, Charlie”
“Ah… sim”
Charlie soltou um grunhido com o contato mais próximo o deixando cada vez mais excitado.
“Pegue a estrada”
“…?”
“Porque?”. Babe levantou uma sobrancelha quando Charlie não parecia querer pegar a estrada.
“Tem medo de parar no acostamento da estrada?”
“Já faz um tempo”
“Não vou deixar você parar.”
“Babe…”
“Não reclame, apenas dirija”. O mais velho sorriu. Ele sentia pena dele, mas gostava mais da excitação do momento. Ele sabia que se ficasse muito animado, Charlie certamente iria querer encontrar um lugar para parar. Sabendo disso, Babe instrui que ele pegasse a rodovia. Não há como parar e não há chance de pegar um sinal vermelho. Portanto, nessa caminho, ele teria controle TOTAL sobre tudo. “Garoto bobo, sua calça está molhada”
Charlie corou quando Babe o provocou, mas a culpa não era inteiramente dele. Ele não podia controlar isso. Babe, por outro lado, apenas apertou seu membro, que liberou algumas secreções.
“Uhh…”. O jovem alto grunhiu mais uma vez, quando Babe enfiou a mão dentro da calça dele e massageou com firmeza, puxando o membro inchado de Charlie para fora, aliviando a pressão.
“Veja como é teimoso”. Babe suspirou suavemente quando o rapaz teimoso resistiu ao seu toque por um tempo. A tensão se expandiu quase ao máximo fazendo com que Babe começasse a se sentir um pouco estranho. A imagem daquele membro sendo enfiado em Babe apareceu brevemente na mente de Charlie, de uma forma familiar e inquietante, fazendo com que o corpo esbelto do alfa pressionasse seu corpo contra o assento involuntariamente.
“Posso tocar em você?”, perguntou Charlie com a voz rouca, por causa daquela excitação.
“Não, você precisa se concentrar em dirigir”
“Só um pouco”
“Eu disse não. Você não sabe dirigir bem o suficiente”
“Então talvez você não devesse ter me provocado desse jeito”
“Então quer que eu pare?”
Mesmo que tenha reclamado, quando perguntado se queria parar, Babe pôde ver que Charlie realmente não queria parar. Ele simplesmente só não conseguia suportar a frustração de não poder mais tocá-lo.
“Espere um pouco. Não vai demorar muito”. Babe riu e rapidamente usou a mão livre para desabotoar a camisa, revelando um peito liso e tonificado que atraiu o olhar de Charlie e tornou impossível para ele desviar o olhar. Enquanto uma das mãos de Babe já acariciava provocantemente o pênis de Charlie, a outra mão roçava suavemente seu próprio peito, revelando que o próprio Babe estava sentindo o mesmo desejo e excitação que Charlie. “Não se apresse. Apenas continue dirigindo”
O rosto de Charlie franziu levemente quando ele caiu na armadilha dessas palavras. Sua frustração aumentou ainda mais quando ele teve que pensar no fato de que não importava a velocidade do carro que ele estava dirigindo, ele ainda tinha que dirigir devagar e com segurança.
A mão de Babe deslizou pela firmeza do pênis dele e rapidamente lambeu as pontas dos dedos antes de voltar a tocá-lo, limpando gentilmente a gota de esperma na cabeça do pênis de Charlie. O movimento sutil inevitavelmente fez com que Charlie ficasse mais excitado e tenso devido ao toque provocante que se espalhava por todo o seu corpo.
“Você parece tão excitado agora”. Brincou o alfa mais velho. À medida que a mão dele massageava o membro duro em um ritmo constante. “Você não aguenta mais, né?”
“Se eu não estivesse dirigindo…”
“O quê?”, a voz de Babe sussurrou suavemente, provocando Charlie, “Você me foderia?”
“Não é isso que você quer?”
“Não seja tão narcisista”
Embora ele tenha dito isso, por dentro, Babe estava começando a perder o foco em sua tarefa. Seus olhos se fixaram apenas em Charlie, que continuava a dirigir, com o membro em suas mãos firmes e grandes, e tudo em que ele conseguia pensar era no toque que nunca parava. Seu belo rosto por trás dos óculos também era o mesmo. E, de repente, Babe se lembrou das vezes em que eles fizeram sexo quando Charlie ainda usava óculos. A aparência inocente e boba dele, ao mesmo tempo obscena e atraente, algo fascinante para Babe.
Afinal, quem estava atormentando quem?
“Uh… estou quase gozando”. Charlie murmurou com a voz rouca, ao ouvir isso os movimentos das mãos de Babe ficaram mais intensos. Ele podia ver gotas de suor se formando na testa do jovem mesmo com o ar condicionado ligado. Estava frio dentro do carro. Parecia que seu jovem alfa não conseguiria resistir por muito mais tempo.
“Você tem algum lenço de papel?”
“O carro acabou de sair da garagem, como eu poderia ter algum lenço?”
“Mas eu estou tão perto”. Charlie gemeu pesadamente enquanto a mão de Babe mexia continuamente em seu pênis. O calor e a maciez o faziam se sentir tão bem que ele queria chegar ao orgasmo agora mesmo.
“Não suje meu carro.”
“Phi Babe…”. Charlie suplicou em voz baixa. Enquanto o belo alfa o provocava incansavelmente.
“Está quase lá?”
“Sim, quase”
“Garoto bobo”
Babe tirou a mão do membro se inclinando para envolver o pênis de Charlie com a boca sem qualquer aviso. Charlie, sem tempo de reação, perdeu o fôlego momentaneamente, mas ainda conseguiu manter a compostura enquanto dirigia. O jovem pensou que logo chegariam na via expressa, faltava apenas alguns quilômetros e chegariam ao condomínio de Babe. Mas é claro que, antes de chegarem lá, eles tinham que terminar essa rodada primeiro, ou ele certamente ficaria frustrado.
“Ah… Babe, bem ai”. O som rouco e excitado da voz de Charlie fez a cabeça de Babe se mover mais rápido. Ele usou as mãos para segurar com firmeza em torno do membro de Charlie, fazendo isso por vários instantes. Ele podia sentir repetidamente o espasmo transmitido pelo corpo de Charlie, acompanhado por um gemido sufocado e uma forte pressão contra a parte de trás de sua cabeça.
“Ah… ah”. O piloto famoso gemeu engasgado. Sua cabeça foi pressionada com força para aceitar aquele membro grande em sua boca, mais do que ele poderia aguentar, quase alcançou o fundo de sua garganta. A ponta inevitavelmente tocou em sua garganta, fazendo com que todo o esperma fosse completamente liberado dentro dele, e cabia a Babe engolir, cada gota, para que não manchasse o banco caro de seu carro.
Ele não queria fazer nada parecido com isso, mas era necessário.
“Você se atreveu a empurrar minha cabeça?”, Babe repreendeu o garoto idiota enquanto retirava rapidamente os lábios do membro do jovem, ao que Charlie só conseguiu sorrir, sem saber como responder.
“Eu estava com medo de manchar seu carro”
“Essa é uma boa resposta”. O belo sênior provocou levemente, mas sua boca ainda girava em torno daquele pau sem parar, como se quisesse limpá-lo completamente, não importava quanto tempo levasse. “Você acha que seu pau é tão pequeno quanto um dedo?”, questionou ele.
“Bem, eu sabia que você poderia lidar com isso, Phi Babe”
“Não precisa tentar me elogiar pra agradar”
“Tem razão”. Charlie confirmou com firmeza: “Eu me saí bem”
“Você é um descarado”
Babe reclamou, enquanto sua boca ainda estava chupando aquela parte, fazendo com que Charlie não soubesse como para-lo. De uma forma, a sensação era boa, mas por outro, ele temia que seu tesão despertasse novamente. Mesmo assim, tudo o que ele podia fazer era aceitar e continuar movendo o olhar entre o retrovisor e o retrovisor lateral. Ele sentiu que o carro branco atrás deles o estava seguindo desde antes de entrar na rodovia e, embora ele não estivesse dirigindo muito rápido agora, alguns carros optaram por ultrapassá-lo, mas aquele carro se recusou a ultrapassar uma vez sequer. Além disso, parecia visivelmente anormal quando aquele carro misterioso saiu da estrada e o seguiu de perto.
Não era mais uma coincidência.
Charlie tentou virar em muitos cruzamentos. Embora não precisasse virar, ele só queria ter certeza, uma última vez, de que era definitivo. E agora, realmente o carro continuou a segui-lo como antes. Não importava o quanto ele tentasse desviar em qualquer direção, simplesmente não conseguia se livrar dele. Quanto mais se aproximava do apartamento de Babe, mais o carro o seguia. Então, Charlie decidiu virar e fugir em uma direção diferente em vez de ir direto para o condomínio. Como deveria ser.
“Você está mudando muito a direção, não é?” Babe arqueou as sobrancelhas e perguntou zombeteiramente: “Se perdeu?”
“Não suba ainda”. Charlie abaixou a mão para pressionar a cabeça de Babe e se recusou a permitir que outra pessoa se levantasse para olhar. A seriedade de Charlie imediatamente fez Babe sentir algo estranho: “Fique aí mais um pouco”
“O que há de errado com você…”
“Estamos quase lá”. O jovem falou com confiança e se virou para olhar pela janela com olhos que Babe nunca tinha visto antes. Já que os únicos olhos de Charlie, que Babe viaa eram aquele olhar estúpido que sempre o encarava. Não eram olhos sérios e intensos como os de agora.
Qual era o problema?
“Qual é o problema com você?”
“Estamos quase lá, mas eu quero fazer isso mais uma vez”. Charlie falou com firmeza girando o volante tão bruscamente, que Babe mal conseguia se segurar.
“Ei, dirija com cuidado”
“Foi mal”. O jovem alto disse sarcasticamente: “Mas, podemos fazer isso mais uma vez?
Vamos continuar no quarto”
Babe ainda não entendia o que estava acontecendo, por que Charlie de repente estava se concentrando tanto e dirigindo o carro dessa forma estranha. Mas, em vez de tentar encontrar uma resposta para a pergunta, tudo o que ele conseguia pensar era que Charlie estava sexy naquele momento. Por um momento, sentiu que o garoto estúpido não parecia tão estúpido como ele pensava todos os dias, e seu rosto sério parecia estranhamente excitante.
Ele realmente parecia estar ficando louco.
Ele devia estar ficando doido para poder continuar assim sem se sentir cansado. Babe mordeu o lábio inferior com animação enquanto observava continuando a lamber o membro em sua boca. Ao mesmo tempo, Charlie continuou a dirigir com o rosto tenso, como se soubesse exatamente como aquele rosto o fazia se sentir.
Em apenas poucos minutos, o carro de luxo finalmente chegou ao estacionamento do condomínio de Babe e, assim que parou completamente, Charlie levantou rapidamente o rosto um tanto mal-humorado que ainda estava em seu colo e o beijou ansiosamente sem esperar mais, sim… ele estava sedento.
“Oh…”. Babe grunhiu ao receber o beijo. Ele sabia que Charlie tinha se segurado por muito tempo, porque ele mesmo também estava se controlando. O belo alfa estava gostando do que eles estavam fazendo no momento e ao mesmo tempo, ele esperava que eles chegassem ao quarto rapidamente, porque ele queria fazer tudo de obsceno que tinha em mente.
Ele não queria mais aturar aquele garoto estúpido.
“Você vai acabar comigo”
“Desculpa pela demora”. Charlie murmurou depois que eles separaram os lábios.
“O motorista era insistente. Não consegui encontrar o momento certo de virar”
“Você foi seguido por outro carro mais cedo?”
“Sim”
“E você não disse nada”. Babe franziu a testa, surpreso por Charlie ter lidado com a situação sozinho, sem pedir ajuda. Mesmo que ele não fosse bom em dirigir ele lidou com tudo sozinho, “Você é bom nisso?”
“Eu só queria tentar”. Charlie respondeu com um sorriso. Em seguida, ele se inclinou e beijou levemente o pescoço de Babe, como se fosse um pedido de desculpas ou melhor uma súplica: “Aquilo foi tão frustrante. Eu aguentei por tanto tempo”
“Sim”. Babe deu de ombros antes de tocar no ombro largo de Charlie: “Tem que fazer valer a pena ou morrerá”
“Ok”. Charlie riu: “Então farei com que valha a pena”
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O que inicialmente parecia ser teimosia da parte de Charlie acabou sendo algo a mais. Na semana passada, Babe mal deixou Charlie ir para casa. Em alguns dias, ele só voltava por um curto período de tempo antes de Babe chamá-lo novamente, por motivos estranhos, como não querer comer sozinho ou não ter ninguém para repreender. Charlie não entendia muito bem, mas sempre ia quando Babe o chamava. Até recentemente, o jovem havia investido em um computador e o deixou no condomínio de Babe, pois assim não precisaria dirigir de um lado para o outro até a casa dele, e também isso era uma melhoria significativa. Inicialmente, Babe havia dito que compraria um novo computador para ele, mas Charlie apenas pediu para continuar levando o computador antigo.
Hoje foi outro dia em que Charlie passou o dia inteiro na frente da tela do computador por causa de um trabalho inacabado. De fato, eles estavam juntos há algum tempo, mas Babe só descobriu depois de alguns dias que o trabalho de Charlie envolvia ficar sentado em frente a um computador o dia todo, projetando gráficos e editando vídeos para clientes, incluindo para marcas e o YouTubers. Babe, que nunca tinha visto Charlie trabalhar antes, achou isso um pouco estranho. Especialmente quando Charlie levava seu trabalho muito a sério, o que fazia com que sua cara de pateta parecesse menos pateta em 40% aos olhos de Babe.
O belo alfa caminhou até a sala de estar, sem saber quantas vezes isso já havia acontecido. Não importava quantas vezes ele saísse, Charlie continuava sentado como se tivesse sido colado ali. A luz da tela do computador refletia, tingindo os óculos em seu rosto de azul em padrões que combinavam com as imagens na tela. Ele estava com fones de ouvido na cabeça, indicando que o trabalho de hoje envolvia a edição de um vídeo e ele estava fazendo isso com muito foco. O proprietário do quarto, de vez em quando ficava em pé próximo ao balcão da cozinha, se servindo de uma bebida. Mesmo que seus olhos estivessem fixos no viciado em trabalho.
Charlie não falou com ele durante o dia todo, ele é muito dedicado quando se trata de se concentrar no trabalho.
Charlie teria alguma dívida ou algo do gênero?
O jovem ficou olhando para a tela até que seus olhos quase saltassem. Ele respirou fundo, levantou a mão, levantou os óculos e esfregou os olhos cansados, antes de torcer o pescoço como se estivesse esticando uma corda, esticando as costas depois de trabalhar desde a manhã.
Parecia que Charlie sentia dores no corpo ao se sentar naquela mesa japonesa baixa, porque o quarto não tinha uma mesa adequada para esse tipo de trabalho. Assim, o garoto teve que trabalhar no chão da sala por dois dias.
Babe, que estava entediado por estar sem nada para fazer, decidiu ficar observando o rapaz trabalhar. A bela figura esbelta se aproximou e ficou ao lado de Charlie, fingindo estar interessado. Ele nunca tinha feito esse tipo de trabalho antes, então não sabia muita coisa. A tela parecia um vídeo de moda de alguma marca. A cabeça de Babe girava só de olhar para ele por um momento. Ele admirava a capacidade do jovem de ficar sentado daquele jeito por um dia inteiro.
“Algum problema?”
Charlie percebeu que Babe estava parado o observando por vários minutos antes de tirar os fones de ouvido de um lado da orelha e questionar com uma sobrancelha ligeiramente levantada. O jovem alto parecia cansado e seu cabelo estava todo desarrumado, como se ele tivesse acabado de acordar. Babe não tinha visto o garoto dormir nem por uma hora.
“Não”. Babe respondeu calmamente: “Eu só vim ver o que você estava fazendo”
“Editando um vídeo. Estou quase terminando”. O jovem respondeu preguiçosamente: “Você quer que eu faça alguma coisa?”
“O que eu posso querer de você? Olhe para sua condição”
(Ashy: Bem passivo-agressivo)
“Quando começo a editar, fico sempre assim. Mas vou ficar bem, não se preocupe”
“O que isso quer dizer?”. Babe estendeu a mão e tocou levemente o cabelo bagunçado de Charlie, demonstrando sinceridade em suas palavras. O jovem alfa parecia um idiota: “Você sugeri que façamos alguma coisa?”
“Só estou perguntando, caso você esteja entediado, Phi”
“Eu não quero ficar entediado o tempo todo”
“Sério?”. Charlie deu um risinho antes de inclinar a cabeça para descansar na coxa de Babe, com a ponta do nariz encostando na bainha de seu short. Como se fosse um filhotinho de cachorro querendo brincar com seu dono.
“O que você está fazendo?” – perguntou Baby calmamente.
“Eu só quero brincar com você”
“Por acaso somos amigos pra ficarmos brincando?”
“Desculpe”. Charlie virou o rosto para o outro lado antes de levantá-lo para dar um sorriso cansado para ele. Ao ver isso, Babe começou a se sentir incomodado. Ele sentiu que estava sendo maldoso, embora não tivesse feito nada de errado. Porque ele tinha que deixar o garoto pertubado quando ele estava cansado? Não é o dever dele.
“Você quer me abraçar, Charlie?”
“Só um pouquinho”. O garoto respondeu sincero: “Estou cansado”
Babe resmungou sarcasticamente: “Você realmente gosta de agir como se fosse meu marido, não é?”. De forma brincalhona, ele estendeu a mão afastando os fones de ouvido da cabeça de Charlie e, em seguida, acariciou gentilmente seu cabelo bagunçado como se estivesse brincando com um cachorrinho. “Ok, vá em frente e finja”
Charlie sorriu imediatamente ao ouvir isso, antes que o jovem alfa pudesse se jogar sobre as pernas fracas de Babe. O nariz de Babe esfregou suavemente contra a pele macia do belo rosto do jovem alfa, alternando com beijos suaves na pele delicada e macia que pareciam ser um tratamento especial que poderia ajudar a aliviar o cansaço. Embora Babe soubesse que não era sua função cuidar de Charlie quando ele estava cansado, ele ainda gostava da sensação de ser necessário para o garoto de uma forma que ninguém mais poderia substituir.
Talvez ele apenas esteja acostumado a ser o primeiro? Só talvez.
Continua…
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Créditos:
->Tradução: Ashy
->Revisão: Gege