Uma noite só para dois. - Capítulo 28
Um cheiro fresco picou seu nariz. Aparentemente, ficar bêbado fez com que tudo cheirasse tão pungente.
Naito, que não sabia o que estava acontecendo, voltou a dormir… E então descobriu que era o cheiro do mar. Naito abriu os olhos confusos. Por causa do enjoo, seu pai lhe deu remédio, o banhou e o colocou no carro, então demorou para que Naito abrisse totalmente os olhos e acordasse.
E agora que abriu os olhos, viu um mar esmeralda transparente à esquerda. O céu estava claro, o sol brilhava contra o chão e o mar infinito fazia tudo parecer um programa de televisão. Era muito mais bonito do que se lembrava, e se ele virasse a cabeça para a direita, poderia ver uma vila que se acredita ser propriedade dos nobres, atrás da vila colorida havia uma floresta criada artificialmente. Tudo feito pelos nobres.
No entanto, nada da beleza da terra conseguiu comover o coração de Naito. Ultimamente, mesmo tendo comido algo delicioso, ele não conseguia sentir o gosto e não ria ao ver qualquer coisa engraçada. A vontade de fazer algo desapareceu e agora ele preferia ficar sentado o tempo todo. Embora seu pai soubesse da condição de Naito, não tomou nenhuma providência a respeito. Em vez disso, ficava apenas o observando, como se estivesse curioso pelo momento em que ele finalmente iria piorar.
— Bom dia. — Ouvir a voz de seu pai fez todo o seu corpo tremer. Ele virou a cabeça para trás e seu olhar caiu instantaneamente sobre o homem que estendeu a mão para colocar os óculos de sol em seu rosto: — A luz está forte lá fora, você tem que se cuidar.
— Quando foi que chegamos?
Naito perguntou isso sem rodeios, baixando o óculos de sol para deixá-lo em sua camisa. O pai não disse nada, encolheu os ombros e saiu do carro. À primeira vista, seu pai, que usava jeans e uma camiseta simples, em vez do terno que sempre usava como um escudo, parecia um filho de um nobre comum.
Limpo, com o cabelo virado e arrumado com cuidado que fluía naturalmente para baixo cobrindo a testa, e até olhos roxos penetrantes estavam cobertos por óculos escuros. O rosto de seu pai parecia suave, bonito como sempre. Enquanto tentava se acostumar com o novo cenário, descobriu que Alto já havia saído do banco do passageiro para ficar ao lado do pai. O homem colocou o braço em volta do ombro de Alto porque é claro, exceto por Naito, ele parecia um jovem rico perfeito. Uma cópia do pai em vez da réplica de sua mãe.
Alto notou que o olhar de seu irmão tocou sua nuca, então ele silenciosamente virou a cabeça para a direita. Naito negou, ajeitou a camisa e saiu como os dois haviam feito, fazendo com que o motorista se apressasse e descarregasse a bagagem.
Seu pai caminhou em direção à vila que estava diante dele, seguido por Alto e Naito. Ao entrar, o gerente curvou-se e cumprimentou-o com um leve aperto de mão que terminou com a entrega de algumas chaves.
— Nossa, você veio com todos hoje.
O pai sorriu gentilmente e disse:
— Decidi aproveitar essas férias com minha família, acho que meus filhos merecem.
E depois disso, ofereceu-lhe um bom maço de notas que havia preparado com antecedência em um envelope pardo. Ele sorriu e fez uma exibição impressionante de sua aparência para cada lugar que caminhou. Naito, que observava a figura de longe, riu como se não pudesse acreditar. A atitude afetuosa de seu pai para com as pessoas era absurda e sim, ele poderia até dizer que era um tanto hipócrita.
O homem, que havia conduzido uma impressionante caravana de pessoas para o quarto, despediu-se deles com muitas palavras bonitas e então suspirou e trancou a porta com a chave. Alto cuidou da bagagem e papai alimentou os peixes do aquário. Então ele caminhou em silêncio e estendeu a mão para trás de seu filho para que pudesse envolvê-lo nos braços.
— Faz calor.
Naito ficou chateado e tentou escapar, mas quanto mais resistia, mais forte seu pai parecia estar o abraçando. Disse:
— Isso foi o que você pediu.
Antes de vir aqui de férias, Naito pediu ao pai para fazer isso. Pois não queria fazer essas coisas sujas na presença de outras pessoas, então pediu ao pai que mandasse todos irem embora. Pendurado no pescoço do pai, perguntou isso, e seu pai pressionou seus pulsos contra a cama e empurrou seu pênis com força dentro dele. Sua parte conectada aos órgãos genitais de seu pai estava formigando terrivelmente.
“Por você, posso fazer qualquer coisa”.
Embora um pouco irritante, seu pai manteve sua promessa. No entanto, o preço que ele teve que pagar naquele dia foi alto. Naito começou a sentir muita vergonha, então saiu bruscamente de seus braços.
— Não podemos fazer isso aqui, há muitas pessoas.
— Porque não?
Naito ficou impressionado com o tom da pergunta natural que parecia ser inocente saindo da boca de seu pai. O homem ainda estava usando óculos escuros, então seus olhos estavam cobertos, mas ele podia vê-los perfeitamente bem. As pontas de seus lábios eram curvas como as do gato de Cheshire, ele estava sorrindo amplamente. Ao contrário dele, que fica mais magro e miserável a cada dia, seu pai parecia cada vez mais jovem e viril.
O pai se aproximou e abraçou a cintura de Naito com força. Seus braços tinham muitos músculos firmes, então quando ele o pressionou contra seu torso com toda a intenção de beijar seu pescoço, ele se sentiu tão sufocado e preso que logo recusou. Papai usou a mão esquerda para tocar seu queixo.
— Não posso fazer isso?
Era um motivo natural. Fazia parte da ética deste mundo que os pais não deveriam sentir desejo sexual por seus filhos, e não deveriam ter relações sexuais violentas como se estivessem lidando com um amante. Ele e seu pai tinham um relacionamento muito errado.
— As pessoas não aceitam bem que pai e filho façam isso.
Apesar de falar sobre o relacionamento que tinham, seu pai não tirou as mãos dele. A força de seus braços nunca diminuía e embora fosse um gesto que não o incomodava, não podia se acomodar contra ele porque sempre teve medo das coisas que poderiam acontecer se continuassem…
— Quem nos verá como pai e filho aqui? Ninguém realmente nos conhece.
— Mas ainda odeio isso. Me solta.
Quando Naito virou a cabeça e recusou, seu pai o deixou ir. Naito, que escapou dos braços do pai, confirmou que não havia ninguém por perto e soltou um suspiro de alívio. Havia poucas vilas construídas ao redor desta área para a privacidade dos nobres. O que preencheu a sensação de distância foi às flores brilhantes com uma presença nítida e o verde azulado que servia de fundo.
Naito sempre desconfiou de Keshan e Alto desde que descobriram sobre seu relacionamento com seu pai. Sua personalidade sensível se tornou ainda mais nítida e um pouco mais alerta para o perigo. Só de sentir o olhar de alguém, seu corpo encolhia e ele ficava sem fôlego. Era sempre o pai que acalmava Naito quando estava com medo e tremendo. Mesmo agora, Naito estava com medo de seus próprios pensamentos e tremia enquanto seu pai o confortava. Como sempre, aconchegado contra ele, Elsie levou os lábios ao ouvido do filho e sussurrou:
— Shhh… Tudo bem, seu pai está aqui.
Ao ouvir a voz do pai, ele imediatamente caiu na ilusão de que tudo ficaria bem. Sua voz era elegante e baixa, como veludo. Um luxuoso veludo preto que cobria sua orelha, que envolvia suavemente sua orelha e cavava muito mais fundo. Às vezes, a voz que passava por seu ouvido descia pela garganta e não demorava muito para chegar ao peito. A voz se tornou uma pequena semente e se enraizou em um lugar desolado. Sementes que provavelmente não cresceriam germinaram. As sementes que cresciam ao redor de seu coração aumentaram seu medo.
— Não me toque aqui fora. — Naito disse, olhando para o pai. E Elsie apenas riu. Naito queria desesperadamente dar um soco nele, mas se segurou.
Naito deixou seu pai para trás e entrou na vila. A vila, que tem sido gerida de forma constante pelo gerente, superava o “luxo e a elegância”. Ele se sentiu como se estivesse engasgado com o esplendor que não conseguia nem medir quanto dinheiro era derramado lá. Elsie gostava de se gabar de sua fortuna. Era diferente dos aristocratas que se orgulhavam de sua virtude de frugalidade e humildade. Nascido como filho de um fazendeiro pobre, Elsie estava ansioso para mostrar seu sucesso de alguma forma.
Naito, que estava olhando em volta lentamente, escapou apressadamente. Naito foi para um quarto onde ficaria com o pai. A cama era muito grande, pois atendia perfeitamente ao gosto de seu pai. Naito, que se jogou na cama, pressionou a mão no travesseiro. Os travesseiros estavam empilhados desnecessariamente, então suas mãos afundaram. Naito colocou a outra mão sob o travesseiro. Parecia não haver espaço entre o colchão e o lençol fino, mas quando o esfregou com os dedos, havia um pequeno espaço. Naito olhou para trás. Ouviu seu pai e Alto conversando.
“Por favor, não entre agora. Agora não…”.
Um suor frio começou a escorrer quando Naito tirou o canivete do bolso. A faca em si era pequena, mas a lâmina era afiada, então pensou que poderia apunhalá-lo de uma só vez. Naito colocou a faca na abertura do travesseiro e abriu outra abertura próxima a ela para que pudesse colocar a mão e tirá-la com muita facilidade. Então ele o largou e escondeu o que tinha aberto com muitos outros travesseiros e almofadas.
‘Contanto que você não seja pego’… Naito suspirou fortemente.
Naito estava com medo, mas ainda conseguiu levar ar para seus pulmões após uma nova respiração.
‘Eu tinha que matá-lo hoje’.
Quando pensou sobre isso, seu coração bateu muito rápido e suas mãos ficaram secas. Se ele conseguisse, poderia escapar de seu pai. Ele realmente vai embora de verdade, pois não queria viver assim para sempre, no reinado de Elsie. Os olhos de outras pessoas eram assustadores e pesados e ele não tinha forças para suportar um relacionamento tão sufocante. O importante era deixar de lado esse sentimento terrível, embora se repetisse o tempo todo que não podia chamar esses sentimentos conflituosos de amor. Ou realmente é amor?
No entanto, ele odiava que, quando pensava em seu pai, sua cabeça ficasse em branco e seu coração batesse rápido. Preferiria mil vezes que ele não fosse seu pai verdadeiro, porque se não fosse, poderia se permitir ter sentimentos de “amor” por ele, mesmo que tivessem crescido com o abuso.
Naito havia feito esse desejo muitas vezes, mas mesmo depois de pensar sobre isso, eles ainda eram pai e filho. Algo primitivo. E se continuasse assim, sua mente iria apodrecer e definitivamente morrerá. Ele tinha que fugir de seu pai, do seu cheiro, do local onde as pontas dos dedos dele o tocaram…
O fato do pai dele preencher sua mente o tempo todo, o estava assustando terrivelmente.
— O que você está fazendo?
Papai abriu a porta e entrou. Naito tirou o cardigã que vestia e pendurou-o em um cabide. Seu pai ligou o telefone e sentou-se ao lado de Naito, que estava tentando jogar, e pegou o celular dele. Naito olhou para ele, e seu pai só achava graça.
— Você está de férias, tem que sair e brincar. Ou é seu plano fazer a mesma coisa que faz em casa?
— Estou jogando isso.
Quando Naito se levantou para se acomodar em um lugar diferente, seu pai puxou seu pulso e por causa da diferença de força, ele foi arrastado até que teve que se sentar agora em suas coxas. A textura de suas pernas duras era bastante perceptível. Quando Naito lutou para se levantar, o pai pressionou sua cintura fortemente. A mão de Elsie correu para sua nuca, e então lentamente trouxe aquele rosto para perto do dele… Ele podia ver detalhadamente aqueles olhos em forma de flores que desabrocham ao receber o orvalho do amanhecer.
Ele não conseguia desviar seu olhar porque a cor desses olhos era muito linda. Era um roxo perfeito. Um tipo de roxo que não era turvo ou escuro, mas brilhava quase transparente com a tonalidade certa. Ela olhou em seus olhos inexpressivamente e sua boca se abriu em um pequeno “o” de surpresa. Seu pai pressionou seu pescoço confortavelmente e o beijou com lábios quentes. Não foi um beijo que não poderia ser indecente, mas foi um beijo caloroso que fez com que a mão que segurava o ombro do pai perdesse as forças e caísse. Seu pai, que estava chupando seus lábios lentamente e fortemente, ergueu a cabeça. Naito exala com os olhos semicerrados. A mão do pai limpou a saliva do canto de seus lábios. O toque era tão doce que Naito não aguentou. Bateu na mão dele e saiu de seus braços.
Antes de sair do quarto, Naito disse sem olhar para o pai.
— Quero jogar sozinho.
E quando Naito saiu da sala, ele viu Alto em um traje de banho. Estava até cantarolando e passando protetor solar como se a vida fosse realmente boa para ele. Ele ficou em branco e saiu de casa com um coração trêmulo que não conseguia se acalmar. Naito abriu a porta fechada pelo pai e seguiu um caminho que se dividia em duas partes: o caminho para a praia e o caminho para a passagem.
Naito, que estava preocupado, optou por ir para a praia. Ele estava procurando uma maneira de escapar depois que matasse seu pai e tinha que descobrir a rota mais fácil possível. Ele já tinha vindo aqui depois de olhar o mapa, mas não foi o suficiente. Parado no meio da estrada, Naito sorriu constrangedoramente diante da estrada larga. Era uma praia a três horas de carro da capital, e era impossível andar sem carro. Por gerações, é um lugar usado por aristocratas e plebeus ricos, então havia poucas pessoas e não havia transporte público para se locomover. Isso porque todos eles se moviam em seus próprios carros ou iates. Pegar carona era ainda mais impossível.
Naito, que estava parado na rua, olhando na direção da praia e pensando nas opções que tinha, ficou surpreso ao sentir uma mão tocar suas costas. Ele estava com medo de se virar e descobrir que era seu pai, mas felizmente quem tocou em Naito foi Goya, a quem ele conheceu várias vezes graças ao pai.
— Há quanto tempo.
Goya sorriu e estendeu a mão. Naito também segurou a mão de
Goya com uma cara azeda. Goya Selot era a filha mais velha do Marquês de Selot, que foi para a faculdade cedo. Por regra, assim que o Marquês Selot morreu, ela deveria herdar o título de Marquesa, mas preferiu permanecer apenas como a filha mais velha do Marquês. Essa era a sua vontade. Ela dizia que se tivesse que trabalhar para sua família até a morte, gostaria de passar pelo menos seis anos de sua vida vivendo só para ela.
— Eu estava me perguntando por que não tenho visto você ultimamente.
— Por quê?
De alguma forma, embora tivesse conversando com ela agora, eles não eram muito próximos um do outro, então duvidou do que ela estava dizendo. Quando Naito baixou a cabeça, Goya cobriu a boca e riu.
— Porque você é lindo.
— Essa é a razão?
— Quando vou a uma festa, quase todos os convidados são feios. Mas você é bonito, então me diverti indo ver você.
Ela disse, piscando lindos olhos verdes cintilantes. Quando Naito deu um passo para trás por causa do seu olhar pesado, Goya veio e agarrou o antebraço de Naito.
— Por que você está fugindo?
— Eu não estou fugindo.
Naito balançou a cabeça com um rosto inexpressivo, mas, antes de abrir a boca novamente para se defender, um homem bonito apareceu bem atrás de Goya.
Ele ficou surpreso com a bela aparência que todos os nobres pareciam ter, então ele suspirou um pouco. O cara passou os braços em volta de Goya e sorriu brilhantemente quando viu Naito.
— Bom dia.
Goya sorriu e olhou para o homem. A relação entre os dois parecia transbordar de amor, como se fossem amantes de longa data.
— São namorados?
Quando Naito perguntou, Goya riu alto. Como os filhos de uma família nobre são muito educados, ouvir o som de risadas assim também era muito reconfortante. Com um sorriso, disse ela, cutucando o homem na bochecha com o dedo indicador.
— Eu sei que você se sente honrado. Veio de algum lugar e ouviu que sou sua amante.
— Sim, senhorita Goya.
— Este é Jeno. Não sei o nome verdadeiro dele. Só sei que seu nome no trabalho é Jeno.
Imediatamente, ele percebeu a identidade do homem.
O homem era um prostituto de Goya.
Goya agarrou os braços delgados e duros de Jeno. O olhar de Goya para o homem foi muito doce. Parecia que Goya realmente gostava de Jeno.
— Ele é um garoto que trabalha para a companhia de acompanhantes dirigida por seu pai. Você não sabia?
— Não sabia.
Goya sorriu quando Naito balançou a cabeça.
— Bem, há muitos, então é normal que você não o conheça. Você conhece Naito, Jeno ?
— Claro. Porque ele é o filho favorito do presidente.
Seu rosto endureceu quando lhe disse afetuosamente que ele era o
“favorito”. Jeno riu da cara de Naito, que ficou rígida imediatamente. Foi um sorriso estúpido que o fez parecer um idiota. Goya deu um tapinha no ombro de Naito, que ficou sem expressão. Surpreso com o
contato dela, Naito voltou a si, e ela disse com um sorriso no rosto.
— Mas ei, vou parabenizá-lo antecipadamente, Naito.
Antes mesmo de perguntar por que o estava parabenizando, ela acrescentou:
— Seu pai também será duque! Aparentemente, ele tem uma carta de recomendação do arquiduque Alassis. Isso depende do que a família real vai decidir, é claro, mas estamos falando de Alassis, então parabéns! Agora você também será filho de nobres.
Era algo que ele nunca tinha ouvido antes. Piscando e olhando para frente, ele descobriu que até mesmo Jeno, que estava ao lado de Goya, deu um passo para dizer:
— Parabéns, jovem mestre.
Só então entendeu o porquê seu pai andava tão ocupado e não lhe restava muito tempo para brincar com Naito. No início, pensou que estava ocupado trabalhando na empresa. Mas quando o viu ficar mais ausente ultimamente, teve a intuição de que algo havia acontecido. Ele sabia que não era uma coisa ruim porque o rosto dele ficava melhor a cada dia em comparação com sua vida agitada, mas ele não tinha ideia que seu pai seria um nobre. Se começar a entrar para a família real de verdade, ficará várias vezes mais ocupado do que agora.
O coração de Naito bateu forte.
Se for bem-sucedido, o pai não poderia ir atrás dele por se tornar um nobre. Mesmo se não matá-lo corretamente, ele não poderá perseguilo por causa da família real. Naito perguntou, mal conseguindo esconder sua excitação.
— Você sabe quando será realizada a cerimônia ?
— Bem. Ainda não sei. No entanto, como o grão-duque Alassis é um pouco louco, não seria normal dizer que eles farão isso imediatamente? Esse homem realmente gosta de festas. Ele daria uma agora só para comemorar que ainda está respirando.
Naito finalmente riu.
— Obrigado.
Enquanto Naito ria, o rosto de Goya também se afrouxou.
— Uau, você finalmente parou de parecer um homem morto. Quer saber? Vou brincar um pouco com esse lindo garoto Jeno. Então nos vemos na cerimônia de celebração.
— Sim.
Jeno curvou as costas e fez uma saudação amigável.
— Vejo você na próxima vez, Mestre Naito.
Jeno, com um sorriso idiota, deu as costas para ele e ficou ao lado de Goya. Naito, que os observou atentamente até que desapareceram na praia, voltou rapidamente para a vila, pensando que teria uma boa chance se aproveitasse o clima de festa. Se apenas amarrar os pés do seu pai aqui, poderá ir mais longe.
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Continua…