Uma noite só para dois. - Capítulo 21
Ele não pôde comparecer à cerimônia de formatura.
Naito teve que tentar se regularizar sozinho porque seu pai realmente parecia se importar que ele tirasse boas notas. E ele não estava feliz com a interrupção repentina que Naito teve na escola.
Ele tinha que preencher suas faltas, correr atrás do tempo perdido e passar. Na verdade, ela estava prestes a fazer seu último exame, então a cerimônia de formatura tornou-se um fato que não poderia ser…
Naito, que adorava nadar e andar a cavalo, até pareceu parar de fazê-lo com tanta frequência quando seu relacionamento com o pai se aprofundou. Papai havia batido forte em seu corpo junto com sua mente e agora estava em um estado em que parecia não estar muito vivo. Mesmo que ele ainda estivesse respirando. Preferia morrer, inclusive preferia até morrer de repente e sem causar muito escândalo.
Mas ele não queria que fosse causado por seu pai. Não por se render pelo pai, pelo menos.
— Você é semelhante a mim… Você está preso o tempo todo.
Naito olhou para Lewis, seu cavalo, e murmurou isso com uma voz incrivelmente seca e pesada. Às vezes, ele apenas ia ao celeiro para verificar sua condição e ultimamente estava pensando que Lewis queria sair e talvez até o odiasse por tê-lo trancado.
Ele já não podia mais ficar ali por mais de cinco minutos porque estava começando a sentir pena de si mesmo. E desta vez, quando saiu, descobriu que já havia começado a chover. Ele não tinha guarda-chuva, então estava andando na chuva de um jeito lamentável e vagaroso.
Havia um cachorro pulando de longe…
Quando se aproximou um pouco mais e olhou de perto para tentar ver quem era o dono do cachorrinho, descobriu que Alto o estava chamando e até o colocou nos braços. Seu pai trouxe de presente para ele, que sempre amou cães. O cachorrinho correu muito rápido ao ouvi-lo caminhar de novo e acertar Naito no rosto, jogando-se contra seu peito, familiarizado com seu cheiro que, afinal, era semelhante ao de seu irmão. Naito caiu na grama, com a água da chuva… Mas o lugar que foi abusado pelo pai começou a doer.
Ele franziu a testa.
— Teche, não faça isso com Naito.
Quando Naito tocou o rosto ofegante e encantador do cão, seu corpo ficou um pouco mais calmo por um segundo. Ele o abraçou, e o cheiro perfumado de seu torso peludo se misturou ao cheiro de água.
Naito levantou-se no momento em que observou o dono se aproximando: Alto, vestindo uma capa de chuva, correu até ele com as mãos estendidas e depois se levantou para ver como Naito acariciava a cabeça do cachorro.
Naito apontou para o irmão:
— Vá com ele, vá… Acho que ele não quer que você fique comigo.
Alto, que ficou tenso, riu como se estivesse aliviado quando o cachorrinho caminhou em sua direção novamente. Naito, olhando para as costas do corpo de seu irmão por um tempo considerável, simplesmente decidiu dar as costas para ele e ir embora. Não é por causa de Alto ou do cachorro, é só que ele se sentia mal por viver como um nada e não queria entrar em uma casa com câmeras por todas as direções.
Alto, que observava Naito sozinho e na chuva, aproximou-se num impulso inconsciente. Naito virou a cabeça quando ouviu seus passos. Engoliu em seco… O rosto de Naito, o que ele havia visto muitas vezes antes, o rosto do irmão mais velho que ele conhecia e respeitava no passado, já não era mais o mesmo. As sombras o faziam parecer um cadáver e ele estava incrivelmente pálido e magro também. Não achava que ele estava tomando remédios, mas seus olhos embaçados o fizeram pensar que estava.
— Onde dói, irmão?
Naito sorriu com a pergunta de Alto. Ele secou o cabelo molhado da chuva e disse:
— Nada faz…
— Ei… Hyung.
Alto murmurou novamente e deu outro passo mais perto. Naito, que ficou enojado com isso, cruzou os braços e pressionou um pouco mais os dedos contra sua pele. Era irritante que a chuva estivesse em seus olhos, mas ele ainda esperou até que Alto falasse.
— O que?
— Eu contatei Rayan.
Até mesmo ouvir seu nome pareceu parar sua respiração. Quando o rosto de Naito mudou estranhamente, Alto sorriu:
— Eu quero dizer que…
— Porque você fez isso? — Perguntou. Depois de enxugar a chuva que escorria por seu rosto, Naito foi quem se aproximou para segurar o braço de Alto. Ele parecia honestamente desesperado: — O que Rayan disse?
— Nada de especial. Mas ele estava muito ferido. Muito mal.
— Já está melhor?
— Sim.
Parados um ao lado do outro, Naito e Alto falaram silenciosamente por um longo tempo antes de dizer-lhe para ir embora e Naito silenciosamente seguia em frente…
A casa estava iluminada por toda parte, então Naito franziu a testa assim que entrou. Ele estava molhado, então foi direto para o banheiro sem ir primeiro para o quarto. Já continha água na banheira, então ele entende perfeitamente que só havia uma pessoa capaz de fazer isso enquanto ele se encontrava fora…
Naito entrou na banheira e quando de repente entrou na água quente, seu corpo frio relaxou tão gradualmente que ele até começou a fechar os olhos.
Depois de passar muito tempo sem fazer nada, ele se espreguiçou. Sua cabeça estava tonta, mas ainda assim, segurando a testa com os dedos, caminhou até a cabine o chuveiro e deixou toda a água gelada correr. Depois de se lavar lentamente, vestiu um robe e saiu para ir direto para a cama… O pai estava subindo as escadas. Andando com uma mão no bolso da calça e um olhar sombrio e sonolento que era difícil de passar despercebido. Ele parecia bastante agressivo quando os olhos roxos de seu pai se encravaram nos seus, e momentos depois, a mão desse mesmo homem veio lentamente de um canto e agarrou sua nuca.
Os lábios de pai e filho se tocaram suavemente, sem qualquer rebeldia. Com sua mão, acariciou e desceu até tocar em seu peito umedecido…
— Não faça isso.
— Você ainda não sabe?
O pai torce seus mamilos.
— Oh — lhe doía tanto, então os gemidos começam a sair de sua boca enquanto ele também toca suas nádegas… Naito deu um passo para trás, mas seu pai puxou seu mamilo com a mão que ainda estava apegada a sua pele.
O gemido deu lugar a um grito de dor de tirar o fôlego:
— Oh, isso dói!
Mas papai o ignorou e tomou Naito nos braços para acomodá-lo contra ele. Baixou as duas mãos e lhe abriu, com elas, um buraco que estava seco o suficiente.
— Você é meu… E eu amo muito que seja assim.
Naito não suportou a confissão e bateu na parte superior do corpo do pai. Ele deu-lhe um soco impressionante e o pai começou a rir de seu esforço débil. Ele o virou e colocou Naito na parede. Suas costas doíam terrivelmente com a força dele, mas os lábios de seu pai vieram com a ternura de sempre. Foi quente, tinha um gosto doce… O beijo não foi ruim e pelo contrário, foi muito bom. Foi um beijo adulto, sexy… Mas era um problema porque a pessoa que ele beijava era o pai dele! Era um problema cada vez que ele virava a cabeça, porque parecia que o perseguia até o fim.
O pai chupou seus lábios com força e abriu suas pernas. Ele o deixou louco com um beijo, depois abriu a bunda e colocou o dedo ali mesmo… Não havia nada molhado ou devidamente preparado.
— Espere um segundo. Não. Espere!
Naito de repente se rebelou, então papai agarrou seu filho pelo braço e tentou fazê-lo virar. O problema era Alto, que estava parado na frente deles com um cachorrinho nos braços. Ele ainda estava de capa de chuva… Ele parecia ter sido atingido por um raio, então seu pai apenas riu. Virou a cabeça e viu seu filho, que já estava abotoando o manto. Ele estava tentando escapar para o outro lado, então o pai o agarrou pelo pulso e o segurou contra seu peito para que pudesse ver. O filho chorou cobrindo o rosto. Era uma atmosfera estranha. Mesmo estando tão doente, ele nunca pareceu como estava agora. Como se o mundo tivesse desabado sobre ele.
Ele estava segurando o choro.
— Por favor, me deixe ir.
Papai olhou para seu filho e o acomodou de maneira que fosse fácil para ele colocar a testa sobre seu ombro. Ele o abraçou… O corpo de Naito tremia como o de alguém que experimentava um forte resfriado. Uma reação diferente de quando Keshan os descobriu. Naito parecia realmente surpreso e triste.
— Alto não deveria saber. Deixa-me ir, pai. Por favor.
O pai, envolvendo um filho aninhado em sua camisa como um gato na chuva, viu seu outro filho, Alto, que estava imóvel como uma pedra. Apenas um corpo, que não sabe nada e não pode falar.
— Devemos deixá-lo nos ver mais?
— Não diga nada disso e fale para ele ir embora!
Naito se agarrou às roupas do pai e chorou com urgência. Ele queria fugir, então implorou várias vezes. O pênis de Naito era visível através do robe aberto e isso por si só era excitante demais.
Seu pai, que olhou para Alto, agarrou a nuca de Naito e o empurrou até que ele se acomodasse no corrimão da escada. Naito, que pressentiu a situação que estava por vir, agarrou o metal e implorou novamente ao pai. Ele fechou os olhos com força, deixando as lágrimas caírem sobre os ladrilhos.
— Por favor, pare. Por favor.
— Temos que demonstrar isso corretamente, para que todos vejam o relacionamento que temos.
Naito balançou a cabeça e tentou escapar pela terceira vez. Papai o abraçou e curvou-se, embora Naito colocasse toda a sua força para aguentar e ficar quieto. Ao se soltar dos braços do pai, Naito usou o punho e o pé para acertá-lo bem no rosto:
— Eu vou te matar! Juro que vou te matar!
Os olhos de Naito estavam brilhando de raiva devido à maneira como ele estava agindo com ele, na frente de Alto. O punho do jovem, irritado com o fato, foi direto para o queixo de seu pai e o fez recuar. Ele bateu nele, e bateu de novo, e na terceira oportunidade, seu pai agarrou o braço de Naito e o torceu com força para trás.
— Ah!
— Você tem um mau hábito com as mãos.
Seu pai, estalando a língua, agarrou sua mão e apertou até que os nós de seus dedos estalaram. Então ele o empurrou contra a parede até que sua cabeça quicou.
— Quão longe você viu? — Seu pai perguntou a Alto… Mas Alto ainda estava de pé, sua expressão completamente vazia. Repetiu novamente: — O quanto você viu!?
— Um beijo… Só um beijo. Eu não queria ver, eu só…
— Você ouviu?
O pai disse, olhando para as costas de um filho chorando que ainda tinha os dedos unidos a ele.
Naito balançou a cabeça como um louco. Seus ombros continuavam tremendo.
— Não. Isso não é possível…
O pai suspirou, olhou para Alto com os olhos cheios de irritação e depois sorriu de uma forma bastante assustadora: Alto arruinou a atmosfera, então agora ele alterna o olhar entre Alto e Naito e logo diz:
— Vem aqui.
Alto se aproximou com seu rosto pálido e visivelmente duro. O pai, que viu como ele tremia, estendeu a mão, segurou o ombro do filho e sussurrou bem perto do ouvido dele:
— Vou te contar uma coisa, se você fechar os olhos e sair, não vai acontecer nada de importante com você. Estamos entendidos?
— Mas, meu irmão…
Pela primeira vez, Alto foi encorajado a fazer algo como rebeldia. Mas os olhos de seu pai, quando ele ficava com raiva, eram tão profundos que as palavras simplesmente não saíam direito. Quando seu pai o agarrou pelo ombro novamente e não o soltou, Alto deixou escapar um fraco:
— Ele está doente… Pai. Está machucado. Não… Você não… Meu irmão…
Naito, que o ouviu, disse, encarando seu pai.
— Ele ainda é uma criança.
Ele desabou e uma voz rouca saiu, indicando que poderia começar a chorar a qualquer momento. O pai, que o ouviu, encolheu os ombros:
— Mesmo assim, você tem que fazer bem quando eu te dou uma ordem. Se não entender as coisas de agora em diante, criança ou não, então não serve para mim.
Com sua grande mão, ele apertou o ombro de Alto um pouco mais forte e o sacudiu como um graveto. O rosto de Alto ficou quase transparente porque, ao contrário de Naito, Alto nunca havia sido repreendido por seu pai dessa maneira. E o fato de Alto estar com medo e se encolher na frente de Naito fez o garoto morder a língua e começar a soluçar.
Papai moveu a mão que o apertava e cobriu seus olhos.
Sua visão estava completamente bloqueada pelas palmas das mãos e ironicamente, agora Naito podia respirar e expirar um pouco melhor…
— Você só precisa fechar os olhos e sair.
Elsie torceu Alto… E quando Alto tentou olhar, o pai o segurou novamente para que ele não pudesse se mover. Elsie soltou os dedos simplesmente para enxugar as lágrimas que começavam a escorrer.
— Papai…
Alto chamou seu pai com uma voz chorosa. Elsie sorriu brevemente e no final, olhou para o corpo que havia fugido para se esconder bem no canto… Corpo caído, mãos se abraçando. O corpo de Naito estava deprimido porque ele odiava essa atmosfera quase tanto quanto o Alto.
— Papai, por favor. — Ele repetiu.
— A única razão pela qual você foi capaz de viver nesta casa tão confortavelmente por anos foi por causa do seu irmão. Porque eu gosto do seu irmão. Agradeça a ele, vamos. Diga: ‘Obrigado por permitir que papai me deixasse crescer’.
Alto engoliu suas lágrimas, que continuavam caindo graças às palavras de seu pai e então, assentiu. Ele sabia muito bem tudo o que dizia. Desde o início, percebeu que seu irmão e ele eram muito diferentes.
A única pessoa que não sabia era precisamente o próprio Naito.
Mas que inferno! Sempre foi evidente que para seu pai Alto era apenas um acessório que vinha com seu irmão. O interesse do pai sempre foi Naito e, embora no início ele ficasse com ciúmes, mais tarde ele pensou que tinha tido sorte. Afinal, Alto poderia viver em paz e com completa liberdade quando estava na sombra de seu irmão.
Inicialmente ele percebeu que sentia pena de Naito, mas com o passar dos anos, ele até se tornou um tanto chato… Mas foi a primeira vez que viu seu irmão tão fraco. Mesmo quando sua mãe morreu, ele não chorou assim. E ele também não. Agora Elsie segurava suas lágrimas assim que caíam, até que Alto deu um passo para trás.
Ele sabia que era um covarde… Mas ele não queria viver como seu irmão.
— Não vi nada.
Alto deu as costas para ele. Naito ouviu o som de passos se afastando gradualmente e então a porta se fechando com um forte impulso. O som finalmente quebrou e ele ficou com apenas o coração batendo forte: Tum-Tum-Tum…
Até que Naito, segundos depois disso, chorou silenciosamente como se tivesse perdido tudo. Então fechou os olhos e mordeu o lábio. Alto foi capaz de ajudá-lo. Na verdade, por um momento ele pensou que iria… Mas Alto também esteve exposto à violência de seu pai, e seu pai, bem, ele sabia o quão assustador poderia chegar a ser.
Quando o viu virar a cabeça e dizer “não vi nada” sabendo que ele estava ferido, a dor foi tão grande que o deixou trêmulo.
No final, seu irmão mais novo decidiu que queria viver com conforto, mesmo que para isso tivesse que usá-lo como um trampolim.
— Vem aqui.
Seu pai disse isso com uma expressão orgulhosa. Mas o que ele fez com Naito foi terrível o suficiente para arruinar o espírito que ele havia tentado manter com tanta vontade.
Naito ficou quieto mesmo quando seu pai não estava tocando nele e sem recusar ou lutar, deixou o pai levá-lo para a cama para colocá-lo lá.
Ele abriu suas pernas e forçou seu buraco a abrir para que ele pudesse entrar. E mesmo que estivesse aberto, estava seco e o pênis ereto de fogo entrou no denso interior quase rastejando. Foi mais doloroso do que nunca! Embora Naito tenha suportado a dor segurando o lençol com as duas mãos. Parecia estar quebrado por dentro. Sua bunda não suportava um pênis tão grande, duro e comprido e, além disso, ele não estava com humor.
Naito olhou para o pai, piscando os olhos que tentava fechar… Os olhos roxos do papai estavam manchados de emoção e no centro, quase brilhando, ele viu seu próprio rosto refletido. Ele tocou na sua bochecha… Foi a primeira vez que seu filho o tocou tanto, como se papai não acreditasse, ele ficou pasmo e começou a gemer. Agarrou o ombro de Naito e o pressionou para baixo. O pênis de seu pai ficou maior:
— Filho, me toque mais.
Seu pai enterrou o rosto na palma da mão de Naito e murmurou essa prece em completo êxtase. A voz do homem fez cócegas em sua palma e seu hálito quente o acariciou de todas as maneiras possíveis. Naito, que pensava que sua cabeça estava vazia, cerrou os dentes enquanto era penetrado.
— Uh, huh… oh!
Naito gemeu e tocou o rosto bonito e os ombros firmes de seu pai. Envolveu as duas mãos em volta do seu pescoço e, em seguida, sua entrada se abriu completamente para ele e o rangido e úmido som espalhou-se obscenamente por todas as paredes. Parecia intimidante que seu pênis entrasse e saísse por um ânus tão pequeno, então, em certo momento, Naito quase cortou o pescoço de seu pai com um abraço. A cintura de Elsie se contraiu em uma confusão terrível e sua consciência gradualmente turvou. O prazer cresceu brilhantemente e se transformou em uma grande chama que dominou seu corpo.
— Ah! Pai, pai, pai!
Ele gemeu e sussurrou para o pai com uma voz incrivelmente contida. O pai, que ouvia tudo atentamente, ria e logo gozou, derramando um gemido nos lábios do filho.
Como era possível que o rosto de seu pai fosse tão bonito? Igual como se não fosse uma pessoa deste mundo. É tão lindo que ele até abriu um pouco os olhos porque não conseguiu se conter. Queria ver os olhos que estavam sempre cobertos por fios de cabelos esparramados, observar que outras expressões ele faria, o que mais aqueles lábios diriam… Mas quando pensava nisso, sentia-se tão tonto que não podia dizer mais nada.
O rosto do pai, que parecia estar desfrutando de sua ejaculação recente, era muito estimulante. Naito fechou os olhos e disse, sentindo o pescoço do pai:
— Eu definitivamente vou te matar.
— Estou esperando animado.
Papai, sem surpresa, respondeu alegremente. Ele ergueu o corpo do filho, sentou-o sobre suas coxas e ficou por um longo tempo observando-o gritar em uma inserção muito mais profunda do que a anterior. As lágrimas caíram tanto que molharam o rosto do pai, como chuva.
— Muito profundo…
O pai estendeu a mão para enxugar as lágrimas do filho.
— Seria ótimo se eu morresse por suas mãos. Só não falhe, ou eu vou te matar em vez disso.
A princípio pareceu uma doce confissão, mas depois se transformou em uma ameaça sangrenta. Naito desabou contra a parte superior do corpo de seu pai… E então o abraçou.
— Você pode ter sorte uma vez, mas não duas, filho.
Era o que seu pai costumava dizer.
___________________ Continua…