Uma noite só para dois. - Capítulo 14
Quando soube que seu pai havia saído com Alto, as emoções indescritíveis desapareceram de sua alma. Em primeiro lugar, quando seu corpo se afastou do dele, sua mente se sentiu incrivelmente confortável e Naito pensou que ele era como qualquer jovem de sua idade em qualquer dia comum. Ele tomou café da manhã, foi para a escola e, depois, planejou ir para casa com Rayan e ficar com ele.
Já que a formatura estava chegando, parecia estar exigindo um pouco de esforço para prestar atenção aos seus estudos. Não, ele poderia dizer honestamente que o tempo restante era inteiramente dedicado aos seus planos… E aos seus absurdos videogames nas horas vagas, talvez. Quando seu cérebro se complicava e ele não conseguia respirar, nadar era mais bom e relaxante para ele do que jogar por horas, então agora que ele parecia ter finalmente passado do último nível, a frase Game over acabou aparecendo em toda a tela. Música gravada e aplausos.
Ele olhou para o teto enquanto murmurava a palavra “Fim” silenciosamente. Sim, essa vida com o pai tinha que acabar um dia, e seria ele quem baixaria a cortina chamada “Game over”.
— O que você acha?
A pegajosa voz em seus ouvidos era tão alta e real que a ilusão de que seu pai ainda estava em casa parecia quase um fato. Ele ouviu com atenção, mas era óbvio que não poderia ser assim. Naito tocou sua orelha. É uma ilusão? E então, ele ouviu sapatos rangendo. O som de passos batendo no chão. Tap, Tap, Tap… Os sapatos pararam em um ponto em sua porta, então Naito agarrou seu peito latejante e olhou para trás. Seu pai já havia chegado? Tão cedo?
Naito, que ainda não parecia entender totalmente a situação, viu a porta abrir muito lentamente e então sua respiração morreu em sua garganta tão rápido que ele pensou que fosse desmaiar.
No entanto, em vez de seu pai, Rayan, vestido com um terno reto, apareceu em seu campo de visão. Disse:
— Naito.
Não foi uma ilusão.
Rayan deu um passo à frente, cantando “Naito” repetidamente com uma voz incrivelmente amigável.
— Rayan?
Naito o chamou pelo nome e se aproximou com cuidado até que ele o alcançou. Rayan sorriu e ergueu a mão como se quisesse tocá-lo imediatamente… Quando seu pai estendia a mão do lado de fora do carro, ele hesitava e o segurava com relutância, mas agora parece fazê-lo em um ritmo rápido… Contor estava lá, atrás das costas de Rayan como se fosse o maldito sol do início de verão. Ele não tinha notado a princípio porque estava distraído com a aparência brilhante de seu namorado, então, Naito, ficou constrangido com o que o viu fazer.
Ao olhar para Contor, o homem abriu a boca com uma expressão franca e disse:
— O filho do duque de Jodric veio porque sabia que o jovem Naito estava doente. O presidente disse que seria bom se você estivesse com um amigo, então ele permitiu…
— Ele realmente fez isso? Eu pensei que era tudo graças à minha família.
Rayan, como o filho do duque, perguntou a Contor em uma voz baixa e lenta que refletia muita dignidade. Contor acenou com a cabeça, não disse nada e recuou para lhes dar espaço. Naito, mais animado do que nunca, agarrou o pulso de Rayan e o levou até seu dormitório imediatamente. Antes mesmo de pensar corretamente no que estava fazendo.
Assim que as portas foram fechadas, Rayan abraçou Naito e beijou-o rapidamente enquanto as lágrimas caíam como uma cachoeira. Era o primeiro encontro que ele teve com Rayan desde o que aconteceu na festa, já que eles não puderam se encontrar devido à extrema vigilância que foi colocada sobre ele. Foi um prazer tê-lo tão de repente em seus braços e, obviamente, ele estava muito feliz e mais do que orgulhoso por isso.
Naito, tremendo, tocou o rosto de Rayan com a mão e riu do quão cuidadoso ele estava sendo. Naito riu também, porque o sorriso de Rayan sempre conseguia acalmar sua mente.
— Eu estava com saudades de você.
— Eu também.
— Seu corpo está bem? Eu ouvi tudo do meu pai. Eu estava muito preocupado porque pensei que ele tinha batido demais em você. — Naito não queria falar sobre isso, então ele ficou aliviado quando Rayan baixou as mãos e apertou sua bunda de brincadeira. — Além disso, não é muito triste que não pudemos terminar corretamente da última vez?
— Muito…
Após a conversa, os dois se beijaram profundamente. Saboreando seus lábios, suas línguas e deixando ambas as mãos viajarem em todas as direções novas e imagináveis. Sentindo e acariciando até que seus músculos estivessem tensos… Ele o estava beijando tanto quanto queria, chupando, e o desejo sexual que ele mantinha segurando simplesmente se dissipou. Ele queria gozar e queria fazer isso nas mãos dele.
E assim como se Rayan tivesse percebido este pedido silencioso, ele abaixou os dedos e segurou seu pênis. Sentiu como se fosse gozar apenas pelo puro prazer do calor que sua pele lhe dava, então Naito conseguiu fazer um gemido descomunal:
— Ah, espera…
Rayan o sentou na cama. Ele ainda estava massageando seu pênis.
— Não, não podemos… É a casa do meu pai. O que ele vai dizer se descobrir?
— Seu pai foi com Alto, não foi?
Os olhos de Naito se arregalaram com o sorriso que Rayan estava oferecendo a ele.
— Nada vai acontecer, então não se preocupe com isso. Quanto a mim… Você não tem pai hoje.
E ainda assim, Naito estava ansioso. Ele queria fazer isso e se deixar levar por seus impulsos, mas seu coração batia forte de puro medo. Ele tremeu, olhou para a porta… E finalmente a mão de Rayan foi afastada da dele. Rayan não sabia sobre seu pai e muito menos sabia muito pouco sobre ele.
— Não, Rayan. Mesmo que meu pai não esteja, Contor está — Bem, ele me deixou entrar aqui.
Ele sabia que havia lhe dado permissão e também entendia perfeitamente que não parecia uma situação que ele devesse temer… Mas sua ansiedade não diminuiu.
— Mas eu…
Naito continuou duvidando. Originalmente, ninguém podia entrar na casa de Naito sem a permissão de seu pai e ele ficava um pouco mais rígido quando não estava presente. Por que ele deu permissão então? Ele não entendia o que estava acontecendo, pois era uma pessoa que sempre dizia não…
E isso parece, como se tivesse que deixá-lo ir antes de desencadear alguma tragédia.
Naito estava olhando para ele com olhos ansiosos e trêmulos, mas Rayan estava sorrindo como se tudo estivesse bem… E por trás daquele sorriso encantador e aquele cabelo bem cuidado, se formou uma luz brilhante que não combinava com a do quarto.
Naito observou algo longo, visível atrás das costas de Rayan, então seus olhos se arregalaram sem ser capaz de evitá-lo. Os sentimentos sinistros de Naito se tornaram realidade assim que seus olhos viram uma forma bastante familiar. Rayan também notou que a expressão gradualmente endurecida de Naito estava ruim e olhou para cima quase ao mesmo tempo que ele.
E assim que Rayan virou a cabeça, o pai de Naito o acertou no rosto com o punho.
Foi um som vívido, como se quebrando uma melancia. Naito gritou NÃO e tentou levar seu pai embora, mas o homem empurrou Naito quando Contor entrou para agarrá-lo por trás.
— Contor!
Contor torceu as mãos de Naito e as apertou atrás das costas. Naito não conseguia vencer um guarda-costas profissional, então, quando seus socos e chutes não foram mais suficientes, Naito curvou todo o seu corpo para frente e gritou em voz alta
— Contor!!
O homem disse:
— Sinto muito.
— Me deixe em paz! Contor! Me solta!
— Sinto muito.
Ele tinha razão, até o Contor, que fingia se importar com ele e ser carinhoso com ele, no final era homem de seu pai. Ele não deveria ter acreditado em suas palavras, mas ele era o único que parecia entendê-lo. Foi estúpido, tão estúpido…
Naito estava sendo capturado por Contor e viu seu pai, batendo em Rayan uma e outra vez, sem que ele pudesse fazer nada para impedilo. Com as habilidades que Rayan aprendeu até agora, mesmo que se revelasse contra seu pai, ele seria como uma criança indefesa lutando contra um boxeador, então disse novamente:
— Pare! Papai, pare!
Seu pai agarrou o cabelo de Rayan e o empurrou contra a parede até que o rosto bonito do jovem estivesse todo machucado e coberto de sangue. Finalmente, seu pai agarrou seu pescoço como se fosse estrangulá-lo.
Enquanto Rayan arrastava os pés em angústia, seu pai pediu-lhe que ficasse quieto e bateu nele uma e outra vez, de novo e de novo, até que ele engasgasse como um peixe fora d’água.
— Ahhhh!
Rayan gemeu de dor. Naito ainda estava preso e indefeso por causa de Contor, então ele não teve escolha a não ser implorar a seu pai novamente:
— Por favor, pare! Não faça isso com Rayan! Por favor, por favor, por favor.
Seu pai olhou para Naito com um sorriso assustador. Naito estava honestamente horrorizado com isso. O pescoço de Rayan estava pressionado com seu antebraço e ele estava torcendo o pulso como se quisesse quebrá-lo ou arrancá-lo com um único golpe. Ele o agarrou e disse:
— Você se atreve a tocar no pau do meu filho?
Naito ficou surpreso com as palavras vulgares que saíram da boca de seu pai. Lutando para sair, ele chutou Contor até que o homem pareceu escolher deixar Naito sobre a cama. Ele rapidamente colocou os braços dele nas costas e o amarrou com um cordão de cortina.
Rayan, que viu Naito com os braços amarrados, gritou “Naito!” Enquanto papai, que olhava para os dois alternadamente, ria baixinho como se fosse algo muito, muito engraçado.
Naito chamou seu pai e disse tristemente:
— Pai, por favor. Rayan não fez nada de errado.
— Ele não fez nada de errado? — Seu pai deu de ombros brevemente, riu pela segunda vez e disse friamente, ainda parecendo querer matar Rayan: — Foi muito errado fazer sexo com meu filho.
— Não, pai! Não foi Rayan quem dormiu comigo naquele dia.
— Não minta!!
Naito, que negou, começou a chorar muito. Papai chutou Rayan com tanta força que seu corpo rolou como uma bola de futebol para a frente e para trás pelo quarto antes de agarrá-lo pela camisa, sair do quarto e se aventurar pelas escadas de cima a baixo.
Quando Naito ouviu o som de Rayan batendo no canto, Naito gritou e explodiu em um grito ainda mais impressionante. Seu pai sorriu ao ver um rosto patético com lágrimas.
— Papai, papai, apenas bata em mim. Por que você está fazendo isso com Rayan?
— E por que você acha que eu não vou fazer algo com você também?
Seu pai agarrou o queixo de Naito e o sacudiu de um lado para o
outro até que sua pele doesse. Ele ordenou que Contor, que ainda segurava Naito por trás, saísse do quarto e, antes mesmo que o som de sua porta fosse ouvido, ele se aproximou de suas costas e verificou o estado de seus pulsos…
Naito, que ficará sozinho com seu pai, teme que algo ruim aconteça a Rayan. Ele teme estar muito ferido e também que ele não possa se mover ou conseguir ir para o hospital. Mesmo que ele não quisesse tremer, seu corpo continuava se movendo como se ele estivesse tendo uma convulsão.
Papai amolece os laços, mas não os liberta. Ele se levanta, estica os braços para frente e agarra o pênis que havia sido estimulado por Rayan… Por serem calças de algodão, podia ser tirada com tanta facilidade que Naito olhou para trás surpreso. Ele estava pálido, mas papai se contentou em beijar a bochecha de Naito e dizer com uma voz muito educada:
— Eu tenho que dar uma boa olhada nele.
Naito soluçou e negou, sem saber o que seu pai estava tentando fazer. Chorando alto, as lágrimas fluíram mesmo que ele não quisesse soar tão desesperado e sua voz soasse tão quebrada como honestamente estava assustado também.
— Não faça isso, papai… Não faça isso.
Os dedos do papai entraram em suas calças de algodão e depois também entraram em suas boxers até agarrarem seu pênis que estava flácido e enrugado de medo.
Naquele momento, arrepios percorreram todo o seu corpo. Naito balançou a cabeça e se resistiu:
— Não faça isso papai! Pare!
— Está tudo bem, bebê. Estou apenas verificando…
Era mentira.
A voz de seu pai estava cheia de emoção enquanto Naito continuava a chorar. Quando Naito finalmente percebeu o que estava acontecendo, ele mordeu o lábio e tentou prender a respiração. Era ridículo o fato de seu pai ter desejo sexual pelo próprio filho. Não era ético, muito menos moral. Ele não podia fazer sexo com seu pai! Naito, virou-se para o pai e respondeu com a voz trêmula:
— Não podemos fazer isso.
— Porque não?
Seu pai perguntou isso com naturalidade. Ele agarrou o pênis de Naito e tocou sua glande como se ele fosse um homem que conhecesse perfeitamente as partes que tinha que tocar para excitálo. Viajou por seu pênis rapidamente e ajustou sua força para as partes mais macias e sensíveis. Ele acariciou, apalpou, massageou os testículos e o fez soltar um gemido baixo que soou como uma reclamação. O pênis subia constantemente na mão do pai até ficar grosso, era tão desagradável que ele fechou os olhos porque não conseguia continuar vendo o que estava acontecendo. A área onde a mão do pai se move é claramente sentida. E o pior é que ele o faz muito bem.
Seu corpo estremeceu de prazer. Seus dedos dos pés se contraíram, suas bochechas ficaram profundamente vermelhas e sua boca se abriu e um gemido incrivelmente poderoso e assustador saiu. Seus quadris se moveram, como o balanço de um barco.
— Hah!
Seus olhos estavam distorcidos e as lágrimas criaram um caminho por seu rosto contorcido. Algumas ficaram pendurados em seus lábios, então papai começou a lambê-lo até que ele ficasse coberto com sua própria saliva espessa. Ele estava tremendo, mas ainda assim a boca de seu pai e a língua vermelha se moviam por toda parte, como se ele quisesse beber.
E embora seja um movimento simples, também é incrivelmente desagradável e cruel…
— Eu te vi muitas vezes… O jeito como você se masturbava.
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Continua…