Querido Benjamin - Capítulo 16

A água do chuveiro caiu como chuva em sua cabeça.

Isaac foi atingindo em cheio no rosto pela água crescente quando Félix o empurrou para trás e depois começou a beijá-lo, o virando de costa e mordendo sua nuca. Isaac pensa se seria bom golpea-lo novamente para trazê-lo de volta a realidade… Em vez disso, ele estende a mão contra a parede escorregadia de azulejos molhados. Começando a gemer.

Félix também estava encharcado. Tremores frustrantes acompanharam uma expressão mais do que apaixonada e medrosa. Toda vez que agarra a bunda molhada de Isaac com as duas mãos e a estica, as gotas que caem diretamente em seu buraco saltam por todo o corpo até que deslizam pelas coxas… O som é molhado, a água é extremamente obscena e deliciosa.

— Huh, Félix, por favor…

Isaac queria enterrar seu gemido ao som da água, mas na realidade ele acabou soando terrivelmente alto. Parecia que seu corpo iria quebrar ou talvez se dividisse em dois. Porque não importa o quanto implore ou chore, os movimentos do Alfa nunca diminuem. É… Como se estivesse decidido a ignorá-lo.

Embora já tivesse ejaculado uma vez, Félix nunca lhe deu um verdadeiro descanso. Era insuportável e absolutamente imparável.

Isaac ofegou e contorceu as costas, as mãos de Félix golpeava e golpeava em suas nádegas molhadas…

— Huh!

— Isaac, você deve levantar as costas corretamente.

Ele disse isso, mas não era como se o tivesse deixando com muitas opções. Não podia se mover livremente. Estava segurando a bunda redonda de Isaac, batendo na parede interna até fazer um som similar a “plock, plock, plock”. E enquanto metia fundo, não havia tempo para descansar nem tempo para recuperar o fôlego.

Félix sempre foi bom em se exercitar.

— Você é tão bonito que estou morrendo de vontade de te morder, te chupar e te foder implacavelmente até o amanhecer.

De repente, sua voz, misturada com suspiros terríveis, se apega ao ouvido de Isaac, junto com o murmúrio da água ainda caindo sobre ele.

Isaac balançou a cabeça. Longe de não ser capaz de responder, a verdade é que já não podia mais ouvir nada do que ele dizia. Ele não entende… Chegou a um ponto em que o som da água nem está mais lá. É sobre ele, uma luta intensa, onde tenta respirar bruscamente enquanto segura Félix.

Ofega e tremer com força o tempo todo, sentindo o forte peito rochoso do homem sobre suas costas molhadas. Segurando-o para que não caia.

Isaac começou a gemer como um louco… Félix se inclinou e depois mordeu o ombro.

— Ahhhh!

O quadril dele estava todo contorcido pela dor imensa, mas Félix ainda enfia os dedos nos cabelos escuros de Isaac e puxa-o um pouco para ver de frente o rosto pequeno. Começa a lamber sua língua e lentamente traça o contorno dos seus lábios…

O pescoço e os ombros de Isaac têm marcas de dentes. Mordidas que sangram. Como se ele estivesse muito determinado a se fundir em todo aquele corpo. Félix nunca para. Não importa o quanto o morde ou chupe, não importa o quão maltratada deixe sua pele, ou o quanto preenche seu interior com seu sêmen, o homem continua e continua, segurando seu peito com as duas mãos. Não é tão suave quanto os seios redondos de uma mulher, é claro… É um torso cheio de músculos. Forte e duro. Mas ele o adora. O ama. Isaac o sente esfregando o peito dele até parar nos mamilos, onde puxa e beslica com as pontas dos dedos.

Graças a isso, embora a água seja quente, os mamilos tornam-se estranhamente pontudos.

É estranho sentir seus dedos experientes. Suas palmas. Seu pênis completamente dentro dele… O feromônio Alfa que se espalha do sêmen para desfocar sua visão.

— Olha, mesmo que eu te toque um pouco… Você já ficou assim.

Isaac nem conseguiu responder às palavras que caíram com força no lóbulo de sua orelha. A mão que desliza pela parede treme. Sua cintura cai, mas ele tenta levantá-la novamente. Embora sinta que pode cair a qualquer momento, Félix está lá para segurá-lo e puxá-lo de volta. O abraça e depois o empurra fundo. De maneira que possam continuar no mesmo ritmo.

— Isaac, ainda há um longo caminho a percorrer. Empine sua bunda corretamente.

Sussurrando, Félix conseguiu agarrar seus mamilos novamente com as duas mãos para girá-los um pouco entre os dedos. Os massageou, como se fossem argila macia. Seu mamilo, que estava sendo espremido com a ponta dos dedos, de repente ficou vermelho. Não dói… Na verdade, era estranho que isso fizesse com que sua cintura se empolgasse até o ponto em já estava bailando de trás pra frente.

— Por favor, só um pouco mais… Lento… Um pouco mais devagar!

— Eu não posso…

Não importa o quanto grite ou implore, Félix continua a ignorá-lo. Continua dizendo não.

Quando as pontas dos dedos esfregando seus mamilos pareciam se tornar ainda mais agressivos, aproveitou a oportunidade para agarrar ferozmente o traseiro redondo de Isaac e juntá-lo até colidir com a pélvis dele. Havia dor e também um estranho estímulo que o atravessava até que a emoção inicial desaparecia, deixando apenas muitas súplicas famintas.

Agarrou sua bunda uma última vez, e então ele abriu a boca e gritou: — FÉLIX!

Isaac não pôde deixar de soluçar.

Toda vez que Félix perfura seu interior, seu pênis se projeta em sua barriga. Houve até momentos em que ele se divertiu vendo o pequeno solavanco aparecer e desaparecer em sua pele… Os olhos azuis agora se parecem com os de uma besta.

Félix estava completamente enlouquecido.

— Oh merda!

O “plock” e “plock” e as palavras agressivas de Félix, de repente o devoraram completamente até que ele foi reduzido a nada… Agarrou o queixo de Isaac e o fez olhar para cima.

Suas costas já estavam para trás.

Respirando fundo…

Teve que cuspir a respiração. Jogando fora seus desejos antes de se engasgar.

— Oh, agh… Félix! Mais…

Como um animal selvagem na frente de sua presa, Félix morde os lábios com a boca úmida… Mordeu a língua exposta de Isaac e até se permitiu morder seu canto dos lábios para ir muito mais fundo, entrar e sair de novo e de novo com um único objetivo de arruinar seus lábios até que estejam inchados e volumosos. Quando sua língua foi empurrada, a saliva fluiu como se fosse uma pequena corrente. Um beijo que se mistura com o som da água no chuveiro e acaba fazendo um respingo muito mais desastroso. Algo terrivelmente áspero, resultado de um beijo mais selvagem.

Isaac abre a boca com os olhos fechados e o deixa que o devore. Ouve-se o som de seus órgãos genitais colidindo e, no final, quando ele para de se mover… Parece haver uma enorme concussão em seu estômago. Uma sensação de calor derrama por dentro. O sêmen torna os feromônios alfa insuportáveis.

Não importa quantas vezes faça isso, se acostumar com isso não parece ser uma opção.

— Oh…

Ele estava tão tonto que logo seus joelhos dobraram completamente.

Tenta se firmar na parede, mas ainda escorrega.

Félix, que estava abraçando sua cintura como em outras ocasiões, o ajudou a sentar no chão e depois colocou Isaac de quatro… Finalmente, ele decidiu deixá-lo se apoiar no chão do banheiro. Suas costas estavam pressionadas, seu joelho levantado.

— Isaac, querido… Levante sua bunda.

— Eu não posso…

— Sim, você pode.

Félix manteve a bunda aberta para expor seu buraco rosa. A boca de Félix estava aberta porque ele não conseguia engolir um único gemido, mas ainda assim seus olhos azuis brilhavam bastante… Muito mais do que nunca. Isaac deu um longo suspiro e ergueu as nádegas com força até descansar nas coxas daquele homem.

Eles estavam na praia, mas Félix parecia estar à beira de um colapso mental.

Mesmo antes de a porta da sala se fechar, os lábios de Isaac foram ferozmente consumidos quando ele sentiu as roupas sendo rasgadas peça por peça… Até literalmente serem arrancadas e jogadas no chão.

Isaac, que estava nu antes que percebesse, disse que ia tomar banho primeiro, que estava muito sujo… Mas Félix quase o arrastou para o banheiro, deixou a água correr e logo o empurrou para dentro…

— Se você quer fazer, vamos fazer juntos… 

É claro que dividir um banho com ele não era seu maior desejo… Mas Félix não lhe deu escolha. Quando beijou sua boca e depois enfiou a língua, ele já era uma pessoa completamente diferente. E isso por si só era violento e fielmente instintivo!

O Isaac, que agora está no chão, levantou um pouco mais a bunda… Os genitais de Félix estão queimando, enfiados em um buraco no qual flui sêmen branco e espesso. A essa altura, a sensação da carne de seu próprio pênis ricocheteando no estômago dele era obscena demais para suportar ejacular novamente. Félix o empurra cada vez mais, porque ele parece ansioso para ouvir aquele som molhado novamente.

Uma vez.

E então novamente.

Dezenas de vezes até que finalmente se derrama.

O sêmen contido estava espalhado por todo o lugar.

— AAAH! OH MEU DEUS!

Sentiu que seus intestinos estavam sendo empurrados para cima, então Isaac gritou alto novamente. Sua postura mudou… Isso se deve ao feromônio alfa que se espalha pelas suas paredes internas? Ele sente que está reagindo de maneira diferente do que pensava que faria… Um pouco, mais relaxado do que deveria estar.

Toda vez que Félix se move, o buraco que morde seu pênis, parece estar cada vez mais ansioso. Mas não se pode dizer que sente dor. No interior, seus fluidos internos se acumulavam, embora por fora tudo estivesse misturado com água.

Isaac mordeu o lábio. Ele já ejaculou mais de quatro vezes.

O peito de Isaac queimava tanto quanto o pênis dentro dele… Mal conseguia ficar acordado. Sua visão era instável, então ele instintivamente apertou seu buraco. Suas coxas parecem derreter com prazer. Todos os seus pensamentos se foram em um instante e sua cabeça parecia derreter para finalmente explodir. Os olhos dele ficaram brancos. Era uma sensação pior do que estar bêbado.

N/T: e lá vamos nós (~￣³￣)~

— Mais, mais, aí… Ah, está bem aí. — No chão molhado do banheiro, Isaac balançou a cabeça e disse algo que parecia estranho o suficiente para um homem como ele: — Não me deixe…

— Deus, você está me deixando louco!

Depois disso, o pênis é empurrado ainda mais para sua parede interna.

É incrível que ele possa cavar tanto e com muita força…

Isaac está encharcado de prazer. Tremeu mais uma vez, depois balançou a cabeça.

— MAIS, QUERO MUITO MAIS. PRECISO QUE VOCÊ FAÇA UM DESASTRE EM MIM…

Isaac e Félix pareciam estar desmoronando. Pareciam quase morrer um em cima do outro.

Bom demais para saber o que fazer.

Tanta alegria.

Tanto prazer…

Suas coxas tremeram e então, ele soltou um gemido curto e depois um mais alto.

Sêmen semitransparente é derramado no final de seu pênis, o que ele nem tocou… O mesmo que já está todo espalhado no chão do banheiro e que desaparece rapidamente graças ao fluxo de água que leva tudo para o ralo.

Isaac suspirou. Não foi até os feromônios Alfa de Félix encherem o chuveiro estreito que ele percebeu que já estava entrando em algum estágio de calor. Um cio mais forte. Ele mastigou duas ou três pílulas antes de vir, mas agora sabe que foi inútil.

— Félix…

Quando ele chamou seu nome, em vez de responder, Félix agarrou o queixo de Isaac e o beijou com força novamente… Isaac estava pronto para abrir a boca e também disposto a deixá-lo chupar a sua língua outra vez. Seu sabor é o mesmo do mel puro… Às vezes, ele suga os lábios e outras tantas vezes mistura sua língua com a dele.

É uma fera agora… Mas, na realidade, é uma muito linda e obediente fera.

— Ei, me olhe… Eu vou deixar você fazer o que quiser, ok?

Félix ficou intrigado com aquela pronúncia nebulosa.

— Para a cama… Me leve para a cama.

Não podia aguentar mais. Ele está engasgado com tanto feromônio Alfa e tanto calor... Se pensasse nisso com cuidado, realmente não tinha escolha.

— Qualquer coisa, eu te prometo… O que você quiser.

A água que caía em suas cabeças finalmente parou.

*

Suas pálpebras estavam pesadas.  Demorou muito tempo para acordar… 

Isaac, que demorou a abrir os olhos, olhou para longe e percebeu que havia uma luz brilhante do lado de fora da janela. É estranho. O quarto estava quieto… Mas ali estava Félix, dormindo ao seu lado. Suspira, com os cílios dourados flutuando devido a um sonho. Igual a uma criança pequena. 

No entanto, o doce pensamento imediatamente deixou sua cabeça quando foi atingido por uma dor terrivelmente assustadora. Seu pescoço rangeu, seus membros eram tão pesados ​​quanto uma barra de metal. Seu estômago dói como se estivesse sido expremido…

Isaac, que não havia experimentado algo tão duro como isso nos últimos anos, caiu e abraçou seu abdômen. Soluça, exala um longo suspiro e finalmente consegue se estabelecer em uma posição bastante calma. Suas costas o estão matando, então logo tratou de se lembrar: ele estava chorando no banheiro, embebido nos feromônios alfa que Félix estava exalando. Gemendo continuamente. Tremendo de prazer, implorando para que ele o deixasse louco.  

— Oh… 

Ele se sente envergonhado. Fecha a boca e tente engolir um grito de frustração. Mas que inferno? Que ridículo. O que aconteceu e como aconteceu? Uma nova maldição fluiu da garganta de Isaac, que tremia de consternação e raiva… Nesse momento, no entanto, braços duros envolveram a cintura de Isaac. Estava tão perdido em seus pensamentos que definitivamente não era algo que esperava.

Gritou.  

— O que há de errado, meu bem? Se você acordar antes de mim, deve me dar um beijo e dizer bom dia.  

A voz, ainda sonolenta, fazia cócegas em seu ouvido… Isaac estava rígido e não disse nada. Félix então puxa Isaac enquanto envolve os braços em volta da sua cintura. Estava nu, então sentiu o peito de Félix colado nas costas. Ele beijou a parte de trás do pescoço dele e também a cabeça, muito gentilmente. Ficou muito feliz por ter Isaac nos braços e se dedicou a apreciar o momento por um longo tempo.  

A pele que o toca é muito quente.  

— Não basta estar ao seu lado?

Sua voz também era bastante preguiçosa. A garganta de Isaac estava muito seca e ele não havia percebido isso até falar. Ao contrário de Félix, que parecia estar muito bem, ele tinha a sensação de estar nervoso e querer morrer.  

— Não é hora de voltar?  

No momento em que solta essas palavras, descobre que o dedo mindinho do homem já está apoiado na ponta dos seus lábios. Talvez está tão preocupado quanto ele pelo estranho que sua voz soou… O quanto chorou e gritou? Foi o suficiente para sua voz chegar a esse ponto?  

— Tudo bem?  

— Tudo bem. E você? Veio da Itália ontem, então deveria estar descansando. 

— Ontem? — O riso risonho de Félix se dispersou atrás dele. — Isaac, há quanto tempo você acha que estamos aqui?  

— O que…?  

— Não foi ontem. Já se passou dois dias. 

Isaac não conseguiu esconder sua expressão de surpresa e arregalou os olhos. Olhou diretamente para ele… Parecia uma mentira. 

Não foi na noite passada? Foi ontem à noite, não é? Isso é possível? Tanto tempo assim? Como que isso aconteceu!!?  

— Todo esse tempo, está dizendo que eu estive com você fazendo…? 

— É claro.

— Como…?

— Porque é óbvio que pertencemos um ao outro.

Félix respondeu com orgulho, mas Isaac não consegue acreditar. Ele só quer dá o fora dali e tenta sair da cama.  

— Isaac, o dia acabou e, além disso, o que você fará? De qualquer forma, amanhã é segunda-feira e você terá que me pagar novamente. Não é melhor me pagar agora?  

Félix, que estava rindo sonolento, estendeu a mão para segurá-lo… 

— Onde você está indo?  

— Agora, eu preciso ir ao banheiro… Ugh, não, não aperte lá.  

Isaac balançou a cabeça e reclamou, dizendo para ele parar. Afinal só queria tomar um banho para se livrar do sêmen que ainda estava derramando de seu cu…

No final, muito contra sua vontade, Isaac coloca os braços em volta do pescoço de Félix e ele lentamente o leva até lá.  

Isso foi uma loucura completa. Vergonhoso até a morte... Isaac suspirou enquanto lambia os lábios secos.  

— Eu não sabia que você gostava de sexo assim.  

Félix murmurou com os lábios no pescoço dele. Ambos estão molhados e quentes se movendo de cima para baixo… Quando a respiração dele tocou sua pele, uma sensação estranha imediatamente fluiu ao longo de sua coluna vertebral. Isaac enrijeceu os ombros e torceu para escapar dele, mas, como sempre, era difícil deixar Félix fora do seu caminho. Além disso, estava completamente exausto. A tal ponto que já era ridículo.  

Ele saiu pendurado nos braços.  

— … Eu não gosto disso. 

É que o homem estava jogando feromônios bastante poderosos… 

Ele o conhece como um Beta, mas isso não significa que é e não significa que seja um assunto irrelevante. Havia tomado três inibidores e acabou assim mesmo! Se eles fizerem isso com frequência, os dois acabarão terrivelmente loucos e dois dias não serão o maior recorde. Além disso, Félix é um alfa dominante superior entre todos os outros alfas. Treme só de pensar o quão poderoso é.  

— Você não gostou, certo… Então por que você estava gemendo dessa forma? Isaac, isso é bom para nós dois. Agora estou aliviado que meu RUT estava bastante fraco. Além disso, você parece lidar com isso muito bem… Não acho que não há com o que você se preocupe no futuro.  

— Ha.

Quando beijou seus cabelos, Félix sacudiu o nariz até alcançar a base da sua orelha. Graças a isso… Um sentimento assustador desceu de sua nuca até a coluna vertebral, esmagando o ombro de Isaac.  

— E sabe o quê mais? Você cheira muito bem desde a noite passada. Você deveria ter cheirado a suor em algum momento, mas isso nunca aconteceu.  

— Bem. Isso é o que faz alguém tão preparado como eu. É ruim tentar cheirar bem?  

— Na verdade, é como… Se você fosse um Ômega.  

De repente, Félix, que estava chupando a pele macia daquele pescoço saliente, murmurou isso preguiçosamente como se não fosse nada… Isaac vira a cabeça e olha para ele com os olhos arregalados. Espera um segundo, depois outro segundo, e finalmente o atingir e cai no chão para começar a andar com suas próprias pernas.

Félix não está bravo, estava apenas olhando para ele como uma criança que havia perdido um brinquedo com o qual brincou por muito tempo.  

Enrugou a testa.  

— Por que você está indo embora?  

— … Eu não quero me sentir inútil.  

Seus olhos azuis o encaravam… Era certo que os feromônios ômega estavam fluindo agora… 

Isaac percebeu isso, então tentou se afastar dele. Mas não foi fácil. Pois tinha uma grande dor muscular e até uma sensação de queimação dentro do ânus.  Acrescentando mais um problema à equação, estava o fato de não poder se mover livremente, porque Félix o havia agarrado pelo pulso para arrastá-lo até o sofá.

Não houve outro movimento. De fato, é difícil ter energia nas pernas, por isso, se tentasse fugir novamente, definitivamente irá cair.  

— Eu não vou perguntar nada se me pagar tudo até segunda-feira da próxima semana.  

— … Você deve estar louco.

Continua…