Querido Benjamin - Capítulo 07
O interior do buraco, que ainda mantém o pênis do Alpha, treme tremendamente. Isaac apertou o lençol ainda mais com cada um dos dedos e de repente ficou desconfortável com o prazer que se espalhou por todo o corpo. Félix, que estava assistindo sua reação, agarrou e puxou a cintura de Isaac… E então continuou a ir e vir como quisesse.
“Bate, bate”, os movimentos implacáveis de Félix fizeram Isaac agarrar o colchão novamente e provocou seus quadris, que balançavam sozinhos, lhe ofereceram uma sensação de prazer completamente diferente do que antes.
Apertou o ânus, como se quisesse sugar seu pênis cada vez mais fundo… A busca instintiva por prazer não parecia algo próprio dele.
— Isaac, Isaac… V-vo-você realmente está além da minha imaginação. Olha como você ficou. O que é isso tudo? Você não me deixa ir, não é? Você gosta de me receber tanto assim? Maldito seja. Maldito seja você e sua bunda perfeita!
Embora tivesse murmurado em uma voz cheia de emoção, infelizmente Isaac não ouviu nada. Ele estava deitado, ofegante e sentindo como se de repente estivesse mais do que bêbado. Félix estalou a língua.
— Olha que cara você está fazendo…
Ele rosnou e balançou a cintura violentamente, como se não pudesse suportar por mais nenhum momento. Em resposta, Isaac também balançava a bunda…
O corpo, que se encher de prazer, se move livremente de cima para baixo, desordenando tudo. A saliva se derrama de uma boca entreaberta que apenas cuspe palavras estranhas: — Ah, ah, ah… Um pouco mais… Félix, lá. Por favor, aí!
As frases que não tinha pensado corretamente, imediatamente entraram nos ouvidos do Alfa…
Como uma besta, Félix e o pênis que estava na bunda da florista explodiram com todo o seu poder.
Isaac ejaculou mais uma vez, mesmo que nem uma mão estivesse lá.
— Foda-se! Você realmente está me deixando louco!
Não importa o quanto ele mente e diga que é um Beta, não importa todos os inibidores que consumiu ou às vezes em que remove os feromônios com um desodorante… À medida que o feromônio alfa flui do sêmen dentro dele e se espalha por todo o corpo, perde a racionalidade e se torna uma pessoa completamente diferente.
Havia fingindo que estava bem, que não se importava, que era um acordo e que ele só fez pelo bem de seu filho… E ainda assim, ele sacode a bunda como uma prostituta enquanto coloca o rosto contra um lençol amassado e pede por mais…
(N/T: Gente eu amei traduzi essa parte! 😈🔥)
Isaac, encharcado de prazer, desistiu do controle da razão como se sua cabeça e seu corpo estivessem jogando um jogo separadamente.
É irônico. Justo como havia sugerido na primeira vez, Félix o arruinou durante toda a noite para fazer o que quisesse com ele.
Finalmente a noite terminou e o amanhecer chegou no dia seguinte. Isaac estava chorando quando Félix o confortou e o beijou o mais gentilmente possível.
Foi uma noite muito longa.
***
Como na maioria dos dias em San Diego, fazia bastante calor hoje. No céu azul, nuvens brancas e limpas flutuavam pouco a pouco até desaparecerem ao longo da distância. A luz do sol era tão intensa que era difícil andar pelas ruas com a cabeça erguida.
Isaac costumava franzir a testa toda vez que se movia devido a dores musculares que não eram capazes de aliviar por vários dias. Independentemente do clima, estava de mau humor… Ele não sabe como já passou quatro dias nesse estado: os ossos de todo o corpo estavam doloridos, a cintura não podia se mover adequadamente e era difícil para se sentar em qualquer cadeira. Era como se tivesse tido uma laceração no ânus!
As sequelas eram definitivamente grande demais. Uma vez por semana, mesmo que dissesse que podia fazer o que quisesse com ele, não imaginava que seria tão bruto ao ponto de deixá-lo incapaz de sentar ou se levantar!
Como suportaria isso toda vez?
Quanto mais pensava, mais escuro tudo ficava ao seu redor e Isaac suspirava inevitavelmente. Ele está feliz por não ter dito algo mais estúpido, como duas vezes por semana ou três vezes.
De alguma forma, tentando pensar positivamente, Isaac sentou-se dolorosamente na cadeira atrás do balcão. Parece que ultimamente há mais tempo para ficar sentado ali, olhando o céu pela janela do que cuidando das flores da loja. O tempo estava definitivamente limpo e bonito, é refrescante… Como o mar está próximo, o vento que soprava era bom e a luz do sol era bastante quente. San Diego era uma cidade com um clima ameno, mesmo no inverno, sem neve e com pessoas de shorts e mangas curtas andando nas primeiras horas do dia. Graças a isso, a distinção das quatro estações nunca foi clara, exceto no verão quente.
Ainda era primavera, mas ele achou que seria bom ver seu filho, pegá-lo pela mão e ir ao Parque Balboa para fazer um piquenique. Como seria bom estar com ele, brincar na grama, almoçar, comer lanches e beijar a cabeça dele muitas vezes. A realidade de que não podia ir com Benjamin era tão triste que ele só podia suspirar…
Há muitas coisas que ele quer lhe mostrar, mas não podia.
Ultimamente, ele tem inveja daqueles que podem passar um dia normal com seus filhos. Chegará o dia em que possa desfrutar de uma vida comum? Mesmo alguém como ele pode merecer isso? Isaac deu uma risada amarga, pensando em um futuro que era realmente difícil de imaginar.
Ele estalou a língua.
Não pode continuar pensando em coisas tristes até que seu humor melhore. Ele não precisava ficar bem apenas para si mesmo, mas também para seu pequeno Benjamin. Isaac se sacudiu, tentando ignorar a rigidez na cintura, e depois pegou um cartão com o desenho do Mickey Mouse no balcão e o segurou nas mãos para ver melhor: Benjamin estava obcecado demais pelo Mickey Mouse hoje em dia. Sempre foi como “Mickey isso” ou “Mickey aquilo”.
Um sorriso suave permanece na ponta dos lábios dele enquanto olha para Mickey Mouse e se lembra do seu bebê… Ele escreveu: “Querido Benjamin”
E então ouviu o som de passos.
Não eram sapatos, mas sim como tênis esportivo. Isaac, que pensava na frase seguinte com a caneta na mão, ergueu os olhos quase imediatamente: um homem inesperado ficou diante de seus olhos e sorriu para ele. Não, a palavra “inesperado” é uma mentira. Ele era familiar, mas sua roupa era tão inesperada que não conseguia parar de olha-lo.
— Você não vai me cumprimentar?
Ele era muito atrevido… Mas Isaac, que tinha um sorriso pequeno demais para ser notado, parecia ter ficado fascinado por um momento longo o suficiente. Piscou, ainda segurando a caneta e torcendo-a entre os dedos.
Félix, que quase sempre usava um terno formal em azul marinho, hoje usa uma roupa brilhante e alegre que o fazia parecer como o sol. Uma camisa polo branca de manga curta, calça de algodão e tênis leves com atacadores curtos na frente. E também tem um suéter azul como os seus olhos, dobrado sobre os ombros. Parece ter sido tirado de uma sessão de fotos em um iate.
Então, Félix, alheio a Isaac, olhou para o cartão que estava no balcão.
— Este é outro cartão para Benjamin? Por que com Mickey Mouse?
A voz que perguntava, era bem grossa… Só então Isaac suspirou e, como em outras ocasiões, ele dobrou o cartão para mantê-lo guardado na gaveta. Havia muitos cartões e cartas que não tinha sido capaz de enviar, embora os tivesse preenchido corretamente… Pensava que esse seria mais um deles.
— Porque Benjamin gosta de Mickey Mouse.
— Sério? Então… Talvez um dia todos nós possamos ir para a Disneylândia.
Isaac não pôde responder imediatamente a essas palavras estranhas.
A Disneylândia, perto de Los Angeles, foi uma das paradas que fez depois de dirigir por duas ou três horas antes de chegar a San Diego. Embora pareça um lugar para onde você pode ir quando quiser, simplesmente não ele poderia fazê-lo. Assim como não pode ir ao Parque Balboa, embora esteja ao lado dele e não possa ir à casa de sua mãe à noite para embalá-lo para dormir. De repente, ele ficou terrivelmente deprimido.
Então Félix tocou no balcão, murmurando.
— Mas como você vai dizer a ele que você quer levá-lo para a Disney se você não pode escrever corretamente em um cartão de seu personagem favorito?
Era uma piada, mas Isaac não disse nada.
Então Félix suspira e acaricia nervosamente o cabelo: — Isaac, vejo que não há clientes na loja… Feche-o, vou esperar você lá fora.
Deu a ele um olhar determinado, como se estivesse determinado a tirá-lo de lá imediatamente e de qualquer maneira. Mas Isaac foi difícil de persuadir.
É apenas uma da tarde.
— Acabei de abrir. Se eu estiver indo embora agora, despertar cedo não faria sentido.
— Vou te dar todo o dinheiro que você não ganhou hoje, então vamos lá.
Não podia negar nada para Félix quando o olhou com aquelas pupilas azuis da cor prussiana, que davam a impressão de cortar o ar ao seu redor como se fosse uma lâmina.
*
Isaac, que estava preocupado com as decisões erráticas do Alfa, soltou um suspiro curto e carregou uma mala de viagem no ombro que sempre carregava com ele.
— Aonde vamos?
Isaac perguntou sem rodeios, fechando a porta de vidro até a pequena campainha tocar. Ele trancou e depois olhou de novo. Félix, que voltou o olhar, balançou a língua em um tom desagradável.
— Normalmente você parece uma pedra sem sentimentos. O que importa para onde eu te levo ou não?
Isaac, que só conseguira ficar chateado, deu de ombros e fechou a boca. Então, com os braços cruzados sobre o peito, inclinou a cabeça na direção dele:
— Então eu não quero ir.
— Como pode um garoto tão honesto na cama fica bravo por uma pequena caminhada comigo?
A voz que sussurrava sobre sua orelha agora era muito doce. Apenas ouvi-lo parece fazê-lo derreter na calçada e, além disso, a pele que foi tocada por sua respiração começou a tremer…
— Apenas me diga para onde estamos indo.
— Não é divertido se eu te contar.
Félix deu uma resposta sem rodeios contundente em vez de uma resposta correta. De alguma forma, o sentimento que ocasionava não era muito bom… Mas ainda não havia nada que pudesse fazer imediatamente contra um sujeito como ele. Ocultou a tensão que gradualmente se espalhou e andou atrás dele…
Era uma tarde relativamente calma. O clima estava incrível. Naquele dia, pensou que seria bom fazer um piquenique… Mas, em vez disso, teve que seguir um homem perigoso sem saber a direção ou suas reais intenções. Ele estava prestes a pensar em algo deprimente quando viu Félix caminhando diretamente em direção a um sedan estacionado em uma rua movimentada.
Hoje, Tony e Jack estavam esperando por ele lá dentro, então Félix apenas se aproximou e abriu a porta dos fundos… Segurando a porta com uma mão e enfiando a outra no bolso, um Félix encurvado o soltou somente uma palavra: — Entre!
Ele é muito arrogante… Mandando-o ‘entrar‘ como se fosse um cachorrinho.
Quando ele respondeu que não queria entrar, Félix agarrou sua mão levemente suada, moveu-a e o puxou até que seu corpo estava todo esmagado no banco de trás. Félix entra em linha reta e senta-se ao lado dele.
— Bom, já estou aqui! Agora você vai me dizer?
Félix contestou com um breve suspiro, e imediatamente o sedan começou a descer a avenida…
Pouco tempo depois, o sedan, que cruzava suavemente pelo centro de San Diego, chegou a uma doca não muito longe do centro turístico. San Diego é uma cidade costeira, assim que se pode ver o mar de qualquer direção… Mas quando entra na marina onde todos os iates particulares estão ancorados, você acaba de olhos bem abertos.
— Um iate?
Já tinha pensado que sua roupa estava suspeita hoje, mas quem diria que ele realmente planejava pescar.
— Sim.
Félix respondeu com um sorriso enorme. Pelo contrário, a expressão de Isaac estava ficando cada vez mais sombria… Ele não sabe por que ou que tipo de intenções esse homem tem para estar fazendo isso. Ou seja, já é bastante desconfortável estar os dois sozinhos, mas pretendia que ambos saíssem para dar um passeio no meio do mar?
— O que você acha?
— Prefiro minha floricultura.
— As lindas flores devem desabrochar. E para isso elas necessitam de sol e água.
Mas Isaac definitivamente não sabe o que acontecerá com tanto excesso de água.
— Eu não sou uma planta.
— Está bem, vamos tentar de novo. As pessoas que têm uma carga enorme sobre as costas, podem morrer senão se divertem de vez em quando.
Ele tentou usar alguma frase para refutá-lo, mas nada lhe veio em mente… Félix, andando com as mãos nos bolsos da calça, fechou os olhos por um momento e deixou a brisa o atingir.
— Tire um dia de folga Precisamente hoje, o dia está perfeito, apenas flutue calmamente no meio do mar…
— Sofro de tontura severa.
— Não se preocupe, o remédio para isso está no iate.
Félix, que não estava ciente da ansiedade de Isaac, ainda assumiu a liderança de maneira otimista e o levou à marina, que teve que embarcar no iate com muita dificuldade. À força, porque Félix estava na frente e Jack e Tony estavam atrás. Isaac coçou a bochecha, respirou fundo e, inadvertidamente, levantou os olhos e olhou para as enormes costas de Félix: cabelos loiros, soprando no vento, brilha como o próprio sol.
Seus fortes músculos das costas, que deslizavam sob o poste branco, moviam-se ritmicamente enquanto ele caminhava. Era um corpo bonito e muito bem treinado, o mesmo vale para os músculos de seus ombros, os que sustentam o suéter azul. Da cabeça aos pés, ele era um homem perfeito em forma de escultura. Impecável. Ele era um homem talentoso, não apenas na aparência, mas também em…
Em algumas partes escondidas.
Enquanto o admirava, eles subitamente alcançaram o convés e Isaac desviou o olhar de seu corpo para o mar: azul, imenso e bonito.
Definitivamente, não há show melhor do que assistir aos raios do sol e admirar aquelas pequenas ondas que quebram e se agitam… Então, como hábito, ele olhou novamente para Felix, que estava vagando no convés do iate. Pensou que o mar azul parecia Félix porque, embora pareça calmo e infinitamente pacífico, ainda é mais terrível do que qualquer outra coisa quando fica agitado. Além disso, seus olhos azuis escuros têm o mesmo tom.
Foi por um breve momento, mas ele ficou no fundo do convés e não conseguia tirar os olhos do mar, onde a luz do sol brilhava e depois atingiu os cabelos de Félix até que estivessem quase prateados. O som de um motor foi ouvido em seus ouvidos, e então o barco começou a se mover lentamente.
Oh, Deus.
Seus ombros estão rígidos de tensão, mas o iate já estava indo para o vasto oceano sem hesitar ou recuar. No começo, queria se mover devagar, mas a uma certa velocidade, percebeu que seu corpo também estava tremendo. Isaac não podia gritar ou dizer nada, então se sentou no mesmo lugar, não importa o quão estranho ele parecesse. A brisa salgada do mar se espalhou por suas bochechas e soprou misturando-se com suor. O vento pegajoso, encharcado com o cheiro do mar… Francamente, não estava muito refrescante agora. No entanto, Isaac se acomodou, respirou fundo e olhou em volta sem nenhuma expressão.
A marina fica cada vez mais longe. Não havia nenhum traço de medo em seu rosto, mas a ansiedade piorou consideravelmente…
Félix se aproximou de Isaac, que estava sentado em silêncio… Ele(Isaac) achou uma pena não poder olhar em seus lindos olhos porque agora havia decidido usar óculos de sol pretos.
— Desculpe, deixei você só porque tinha algo a dizer a eles… Você está bem?
Ele ficou na frente do sol com o mesmo sorriso brilhante de sempre. Parecia uma expressão que deliberadamente fazia você parar de segui-lo e começar a elogiá-lo… Se desconhece sua natureza feroz e só tem esse sorriso como referência, quem poderia fugir de um homem como ele?
— Sim.
Isaac, que ficou impressionado com sua aparência extraordinária, esforçou-se para sacudir a cabeça para remover o peso que estava carregando… Ao mesmo tempo, o iate acelerou. O som do motor era alto e mais uma vez o fez inclinar o corpo para a frente.
— Ugh.
Um som curto saiu de sua boca sem que ele pudesse evitá-lo.
— Uou, o capitão estava com pressa… Você está realmente bem?
Perguntando ansiosamente, Félix se inclinou um pouco mais perto de Isaac… Olhando para sua pele pálida através dos óculos escuros, ele notou que engoliu em seco enquanto abria a boca para dizer:
— Eu…
Isaac terminou por vomitar nas calças limpas sem nenhuma rugas de Félix. Ele também conseguiu sujar a camisa.
A única coisa de sorte foi o fato de ele ter comido muito pouco no almoço.
Continua…