Pit Babe - Capítulo 02.3
Capítulo 2.3
“Isso é estranho?”
Depois disso, a pessoa que assumiu ser o ex-namorado de Babe ficou completamente em silêncio. E, ao mesmo tempo, uma linda mulher com mínimas roupas apareceu e parou em frente à linha de partida. Todos os carros fecharam suas janelas e se prepararam para dar partida. Babe voltou sua atenção para a frente. Enquanto isso, Queen Race segurava um pano vermelho brilhante e o balançava de forma muito sexy. Os aplausos da torcida ao redor eram tão altos quanto o som dos pneus na estrada. O coração de Charlie estava batendo forte, em contraste com Babe, que parecia tão calmo e concentrado.
Esse é o verdadeiro rei.
A queen race gritou algo em um idioma que não parecia familiar para Charlie. Ele imaginou que poderia ser espanhol já que tinha ouvido Babe falando espanhol com alguns dos pilotos.
A bela mulher levantou o pano e o agitou três vezes com o braço estendido enquanto gritava: “Vamos!”. E nesse mesmo segundo, todos os carros aceleraram criando uma nuvem de poeira.
Charlie automaticamente levantou a mão para alcançar o cinto em volta do seu corpo. Babe usou alta velocidade logo no início. Ele sentiu que parecia mais rápido do que quando via como espectador no estádio. Além disso, a corrida parecia mais assustadora pois era noturna, em ambos os lados da estrada escuros, apenas algumas luzes da rua e de alguns prédios forneciam uma iluminação precária. O restante sendo iluminado pelos faróis dos carros.
Babe xingou irritado quando um carro verde propositalmente tentou empurrar por trás dele, Charlie pensou ser o carro do ex-namorado de Babe, isso porque o piloto sênior parecia mais irritado que o normal. O belo corredor pisou com mais força no acelerador com o carro ficando mais veloz do que antes, chegando a outro nível. O carro que tentou empurrar por trás acelerou e bateu na lateral, os olhos de Charlie se arregalaram em choque quando o carro verde-limão desviou e batendo na lateral do carro com tanta força que quase atingiu a porta do lado do motorista.
“Maldito bastardo!”. Babe cerrou os dentes irritado. Sua mão fina puxou com força a marcha antes de abrir um espaço entre os assentos. Havia alguns botões que Charlie não sabia para que serviam. Babe olhou de lado que o ex-namorado perseguia. Sua mão tocou um botão vermelho e esperou o momento certo para pressiona-lo.
“Ele pode fazer isso?”, Charlie perguntou confuso. Ele não fazia ideia que colisões entre os carros era permitido acontecer na pista. Isso claramente é trapaça, certo?
“É assim que se compete fora!”. Babe respondeu enquanto continuava a olhar para frente na pista. “Fora do estádio pode tudo”
“É mais perigoso do que ser pego pela polícia”
“Segure firme”
“Hã?!”. Charlie se virou para olhar Babe que tinha gritado.
“Segure firme!”
Babe gritou bem alto antes de pressionar o botão vermelho e girar o volante com força. A velocidade do carro já estava muito veloz, ficou ainda mais rápido do que antes. O barulho da batida fez com que Charlie levantasse as mãos em cima da cabeça, porque agora Babe estava empurrando o carro contra o verde até que ele ficasse preso no meio da pista, antes de voltar para o meio e acelerar para longe do bastardo.
“Maldição!!!”. Babe pisou no acelerador e xingou em frustração. Enquanto isso, Charlie ainda estava sentado ali, congelado em choque. A sensação presenciada não era diferente de dirigir o carro e bater em outro. As batidas também são mais perigosas do que dirigir em uma pista normal. “Quando for competir, não dirija assim Charlie”
“E se alguém me bater desse jeito?”
“Então bate mais forte”
Charlie não pode evitar sorrir ao ouvir esse ensinamento. Pensou que Babe lhe diria para encontrar uma maneira de contornar a situação. Mas ao ver a força do empurrão naquele momento, ele pensou que tinha errado seus cálculos. Caso contrário, não saberia a verdadeira natureza dele.
“Droga!”
Charlie só pode responder assim. Porque depois disso, ele teve que segurar o fôlego várias vezes devido os movimentos perigosos de Babe. Correr assim fora da pista é muito assustador do que correr normalmente, pois quase não há regras. A única regra que ele conhece é que todos começam no mesmo ponto de partida e fazem o que podem para chegar primeiro na linha de chegada. Ao longo da pista é cheio de emoções. Acertaram eles por ambos os lados e quase foram jogados. Charlie pensou que eles seriam quebrados em pedaços. Mas graças a potência do carro e as habilidades profissionais de Babe, conseguiram sobreviver.
Se fosse outra pessoa dirigindo, ele já estaria morto.
Essa rodada da competição usou uma pista mais longa com bastante obstáculos. Nos últimos quilômetros, o carro verde-limão inimigo de Babe, ainda tentava alcançá-lo. O carro preto do piloto sênior, que no caminho foi atingido novamente por outro carro, parecia bem resistente. Babe virou o volante e bateu no carro verde com toda sua força fazendo-o cruzar a pista central, até finalmente levar seu carro favorito que estava um pouco bagunçado, para a linha de chegada.
“Wow… que incrível!”, disse Charlie com uma expressão de deslumbramento assim que o carro parou.
Aplausos da torcida ecoaram alto pelo carro vencedor. Enquanto isso, o motorista encostou exausto no assento. Ele parecia bem cansado. Todos os carros aceleraram em direção a eles sem parar. Pelo fato de ser o corredor número um é normal se sentir exausto.
“Se você quer ser como eu, vai ter que encarar esse tipo de coisa”, disse Babe calmamente. “Você gosta?”
“Isso é mais assustador do que eu imaginei”, disse o jovem alto enquanto soltava lentamente o cinto de segurança. “Mas, é divertido”.
“A um instante você parecia que iria chorar”
“Foi minha primeira vez, não é normal ficar chocado?”
“Se saiu bem!”. Babe deu uma risadinha antes da conversa ser interrompida por umas batidinhas na janela do carro.
Babe abriu a janela e viu a mulher de antes. Ela entregou a ele um envelope marrom, disse algumas palavras e depois foi embora com um homem alto que provavelmente era um piloto.
“Pegue”. Babe jogou o envelope no colo de Charlie. O garoto piscou confuso antes de pegar e abri-lo, seus olhos se arregalaram em choque vendo o que havia dentro.
Era dinheiro.
Muito dinheiro.
“Por que está me dando?”, perguntou surpreso.
“Provavelmente, o dinheiro da aposta deve ser de 100.000 baht”, disse Babe com uma voz calma enquanto movia o pescoço para frente e para trás, como se estivesse dolorido por conta da competição. Mas mesmo assim, Charlie não entendeu o motivo de ter dado dinheiro para ele. “Os custos pelo perigo que correu”.
“Mas eu vim por escolha própria”, protestou o jovem. “Eu deveria ser mais grato por você ter me trazido aqui”.
“Você pode apenas aceitar e ficar quieto?”
“Mas, é muito….”
“Oh minha cabeça dói”, Babe grunhiu irritado com os argumentos persistentes da ‘criança’ estúpida. Charlie automaticamente encolheu os ombros quando percebeu que havia irritado Babe. Mas ele realmente ficou surpreso com esse dinheiro. A quantia não era pequena. “Não precisa falar muito, ok? Eu não apenas dei pra você por nada”.
“Mas….”
“Estou cansado”, Babe olhou para o jovem sentado ao seu lado, com uma expressão irritada diante da ingenuidade de Charlie.
“Faça isso….”
“Fazer o quê?”
“Fazer….”. A expressão estúpida do jovem de óculos voltou novamente, pois ele não tinha ideia do que Babe queria. A princípio, pensou que ele queria reclamar do cansaço, mas pelo modo como ele virou a cabeça e arqueou uma sobrancelha, parecia que ele queria uma resposta. Charlie pensou que talvez não fosse apenas uma reclamação.
“Como pode ser tão estúpido assim, Charlie?”
“… desculpa”, foi tudo o que o jovem inocente disse, pois ainda não sabia o que o sênior queria ouvir. No fim, Babe só suspirou exausto antes de se aproximar e pressionar os lábios do jovem alfa com suas presas. Ele puxou o rosto inocente para mais perto, como se quisesse dar uma lição.
“Estou cansado. Você tem que me agradar”, disse Babe suavemente. Seus olhos lindos e finos encaravam os olhos brilhantes de Charlie. “Esse dinheiro é pelo risco, um fundo e também remuneração”.
“…”
“O trabalho deve valer a pena”
“…”
“Entendeu?”
Charlie piscou os olhos. Ele sempre teve em mente que tudo o que estava fazendo com Babe era em troca de emprestar o carro. Mas ele não sabia que também receberia mesada ou salário.
Dessa forma, ele lucrava.
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À uma da manhã, a área de descanso no acostamento estava bem tranquila. Talvez porque não havia muitas pessoas transitando no meio da noite ou pode ser que esse lugar fica fora da cidade. Nesse campo aberto, apenas o carro de luxo de Babe estava estacionado. Esse local além de parada de descanso parecia ser um ponto de observação, pois dava para ver a cidade de um ponto alto, com os arredores repleto de árvores. Havia apenas uma luz que não era muito brilhante. Eles tiveram que acender os faróis do carro para conseguir enxergar a estrada.
“…Ahh….”
Doces gemidos preencheram sua garganta de satisfação. Babe sentou-se no banco do motorista com a porta do carro aberta. De frente para o lado de fora do carro. Suas pernas delgadas estavam bem abertas. Um lado estava apoiado no chão, enquanto a outra perna estava apoiada no ombro largo do jovem alfa. Enquanto isso, a pessoa que concordou em ser usada como apoio para os pés ajoelhou-se ao lado do carro, sem se importar que seus joelhos estivessem sujos de terra, pois naquele momento o jovem estava completamente concentrado em sua tarefa.
“Oh, isso é bom.” Babe continuou a elogiar, enquanto os movimentos da língua de Charlie se intensificaram. Cada vez que eles fazem isso, o jovem alfa realmente mostrava suas habilidades, como se esse garoto estivesse constantemente observando o quanto Babe gosta do que ele está fazendo e, em seguida, deliberadamente fazendo isso com a maior frequência possível até que Babe esteja totalmente excitado.
“Babe”, Charlie depositou um beijo no canal macio, antes de inclinar a cabeça para descansar na barriga do esbelto piloto mais velho. Olhando para a outra pessoa como se estivesse suplicando. “Eu não aguento mais.”
“Já está duro?”
“Já faz um tempo”
“O quê?”. Babe apenas riu enquanto estendia a mão para pegar o pacote de preservativos no painel frontal do carro. “Só lambeu e já ficou com muito tesão?”
“Então você não quer?”
“Não diga que eu não quero”, o homem mais velho franziu os lábios como se não quisesse admitir. No entanto, o tiro saiu pela culatra de forma sutil. Seus dedos finos pressionaram o botão para reclinar o assento do motorista e deitar olhando para o garoto, dizendo: “Vamos lá…”.
Charlie abaixou as calças o suficiente para expor seu membro para fora. Pegou a camisinha da mão de Babe, rasgou do pacote e rapidamente colocou, antes de imediatamente se posicionar sobre o corpo belo piloto mais velho.
Continua…
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Créditos
-> Tradução: Ashy
-> Revisão: Gege