Noite De Caça - Capítulo 185
— Tão fofo.
Murmurando asperamente, ele moveu sua metade inferior, pressionando ainda mais para baixo. A coisa dentro de mim se contraiu, agitando minhas paredes internas. Mordi meu lábio com força, estremecendo com o prazer vertiginoso misturado com dor. Ele esfregou e acariciou gentilmente os mamilos, que ardiam com o mero toque do ar por causa da sua provocação implacável.
Seu pênis ainda estava embutido em meu interior, de modo que até mesmo o mais leve toque era incrivelmente estimulante.
— Hmph.
Todo meu corpo arqueou, meu pescoço foi inclinado para trás e eu tremi descontroladamente. Baek Doha lambeu meu queixo trêmulo com a língua, acariciou meus mamilos e aréolas e sussurrou.
— Porra, você é tão lindo. Tão lindo que me deixa louco.
Será que realmente precisa xingar, enquanto diz que eu sou lindo? Seu hálito quente e úmido tocou minha mandíbula. Ele lambeu a ponta do meu queixo, beijando, mordiscando, chupando e babando sobre ele, ao mesmo tempo que acariciava freneticamente meus peitos com as mãos. Doha beijou e lambeu gentilmente a parte do meu queixo que foi esmurrada pelo homem. Provavelmente tinha gosto de remédio por causa da pomada que estava nele.
Ele estava tão excitado que não conseguia controlar os feromônios que vazaram do seu corpo, causando um formigamento insuportável onde quer que seus dedos tocassem. Parecia que eu estava sendo cutucada com uma ferramenta que tinha uma corrente elétrica fraca passando por ela.
Eu gemia e me contorcia incessantemente. Cheguei a agarrar meu pênis com as duas mãos e sacudi-lo até machucar a pele. Um som semelhante ao choramingo escapou por causa do prazer que não tinha fim. Uma fina corrente de fluido escorreu da ponta do meu pênis, molhando minhas mãos.
— Foda-se, aquele desgraçado, fez isso no seu rosto lindo.
Um palavrão duro foi pronunciado e, ao mesmo tempo, o pênis embutido dentro de mim se moveu mais uma vez, agitando minhas paredes internas loucamente. Eu soluçava enquanto balançava a cabeça de um lado para o outro com o prazer avassalador.
— Como ousa colocar as mãos no rosto de alguém? Eu deveria ter cortado a mão daquele filho da puta.
Havia uma intenção assassina nos olhos de Baek Doha enquanto ele cuspia tais palavrões. Ao mesmo tempo em que ele exalava uma luxúria nua ele agia como um animal. Os feromônios que emanavam de seu corpo eram mais fortes e ásperos do que o normal. Eu podia sentir claramente sua intenção de matar. Os feromônios densos de um Alfa Real eram uma arma mortal por si só.
No entanto, esse feromônio não me machucaria, não me faria mal. Porque não era uma energia direcionada a mim. Foi admirável da parte ter controlado seu instinto assassino e não ter matado o companheiro da minha mãe naquele momento. Fiquei muito grato por ele não ter batido na minha mãe e reprimido sua fúria, só porque ela se parecia comigo.
Olhei para ele, com os olhos embaçados pelas lágrimas, e estendi a mão. Envolvi o rosto de Baek Doha com a mão, que estava suja com meus próprios fluidos corporais por ter apertado e sacudido meu pênis.
— Doha. Baek Doha.
— Sim.
— Eu amo você. — Suas sobrancelhas escuras se contraíram. Suas pupilas vibrantes também se agitaram. — Você também me ama?
— Porra.
— Não diga palavrões. Você me ama?
— Claro que sim. Caramba. Eu não posso viver sem você. Eu não consigo respirar sem você. Eu amo você, porra.
— Está tudo bem, então.
Eu sorri. Cerrei os dentes e sorri por entre as lágrimas fisiológicas de prazer. Está bem, porque eu amo este homem e ele me ama e isso é suficiente. Eu só preciso dele. Ele é meu companheiro, ele é minha família.
— Merda!
Baek Doha torceu os lábios para cuspir um palavrão e, de repente, se moveu e puxando a coisa alojada dentro de mim. Estremeci e gemi com a sensação do membro empalado escorregando para fora. Eu podia sentir o líquido escorrendo pelo buraco aberto.
Doha logo levantou minhas pernas e as colocou sobre seus ombros. O orifício que estava preenchido com o seu pênis momentos antes não foi capaz de se fechar ficando completamente exposto. Toda vez que contraia minha bunda, um ar frio entrava no meu buraco, só consegui ficar lá imóvel e ofegar impotente.
Estava quente, embora o aquecedor não estivesse ligado. O ar estava quente e úmido, como no meio do verão, e minha pele estava úmida. Meu cabelo suado grudou na minha testa. O lençol molhado encharcado se enroscou na minha pele. Baek Doha agarrou seu pênis com uma das mãos posicionou na minha entrada e depois o enfiou.
Ele se inclinou para a frente, cavando o caminho de volta com o comprimento do seu pênis. Estremeci de excitação com a sensação de ele estar me penetrando lentamente. Ao mesmo tempo, movi meus lábios para frente no intuito de encontrar os dele quando ele se aproximou.
Os lábios se pressionaram, carne contra carne. Uma língua grossa deslizou entre meus lábios e nadou dentro de minha boca. Ele mordeu e chupou meus lábios violentamente, fazendo um som de fricção frio e úmido.
— Eu amo você. — Ele ofegou e sussurrou de maneira bruta como se estivesse ameaçando. — Eu amo você, Yoo Seolwoo.
— Hmm, sim.
Eu também disse que o amava, enquanto mordiscava e chupava seus lábios. Levantei-me e envolvi meus braços em seu pescoço grosso, tomando seus lábios avidamente. Então ele começou a mover mais rápido sua cintura. Seu pênis, inserido até a raiz, de repente escorregou para fora e depois voltou a entrar rapidamente. Ele meteu e meteu em mim, sem dar qualquer sinal de querer parar.
— Ahhh, oh, aaahh, hmmm!
Gemidos escaparam por entre os lábios sugados e mastigados. A penetração foi tão intensa que eu mal conseguia respirar. Ele bateu freneticamente contra o meu ponto de estimulação, cada vez que ele esfregava minha próstata eu soltava um grito. Gemi e solucei com o prazer vertiginoso que ameaçava me dominar.
As duas pernas brancas, penduradas sobre os ombros de Baek Doha, tremiam impotentes. Toda vez que ele empurrava meu corpo para baixo a cama rangia. Parecia que cada osso do meu corpo estava sendo esmagado. Doha continuou sussurrando sem parar. “Eu te amo”, “Não posso viver sem você”, “Eu te amo, porra”, “Como eu poderia existir sem sentir seu corpo?”, entre gemidos ásperos e palavrões.
Não pude resistir ao prazer e recuei, então ele apertou minha pélvis e me puxou de volta para ele. Mesmo que não estivesse masturbando meu pênis, estava encharcado de feromônio alfa a tal ponto que não sentia mais dor. Em vez disso, senti um prazer que me levou além dos meus limites. Incapaz de se acalmar, meu orifício continuou a contrair e morder o pênis dele, uma torrente de líquido vazava como água da minha entrada. Meu órgão genital, que estava ereto no ar, vibrou e ejaculou só de ser empurrado contra o abdômen de Doha. Mesmo no auge do meu clímax, tentei recuar um pouco.
— Hmph, Do- Doha. Baek Doha, ahh, uhh, Doha. Eu amo você. Eu amo você.
Repeti várias vezes que também o amava, enquanto balançava a cada investida. Cada vez que eu dizia “eu te amo”, ele empurrava com força até a base da raiz. Arqueei meu corpo, tremi e chorei. A força dos golpes foi tão grande que a mão que estava envolta do pescoço de Doha se soltou e ficou balançando no ar.
A sensação de seu escroto duro contra o meu cóccix foi sentida vividamente, acompanhada de um som de fricção estridente. Eu podia sentir claramente a sensação do líquido escorrendo pelo buraco por onde o pênis dele entrava e saía. Sacudi todo o corpo e chorei até ficar rouco. Meus dedos do pé se dobraram e agarraram os lençóis com tanta força que eu não conseguia senti-los.
— Ha, eu amo você. Yoo Seolwoo. Esse perfume realmente me deixa louco. Ahhh.
O rosto de Baek Doha, distorcido pela onda de prazer, era de uma beleza de tirar o fôlego. Seu rosto liso estava molhado de suor. Até mesmo a forma como seu cabelo desgrenhado grudava em sua testa parecia uma cena de filme. Ele ergueu seu peito ruidosamente e respirou fundo, — Aahhh — quando ele exalou o pênis enterrado na minha bunda, se contorceu. Eu podia sentir cada pequeno movimento que ele fazia através da junção entre nossos corpos.
Meu lindo alfa, meu homem. Meu companheiro que estará comigo por toda vida.
Mesmo em uma situação em que senti que ia perder o fôlego estendi minhas mãos e abracei desesperadamente o pescoço de Baek Doha. Seu corpo se inclinou para a frente. Afundei meus dentes em sua nuca grossa, que trazia minha marca. Mordi e chupei.
— É meu. Você é meu…. Não dê isso a mais ninguém, Ahhh… Só para mim pelo resto de sua vida. Ame somente a mim.
Estava tão embriagado de prazer e feromônios, que nem sabia o que estava murmurando. Enquanto mordiscava sua pele macia, fiz uma nova marca de mordida sobre a impressão. Mordi com tanta força que senti o gosto de sangue em minha boca. Doha deu uma risadinha como se não estivesse doendo. O pênis embutido no meu ânus também vibrou.
— Isso mesmo. Sou seu. Só você pode comer o meu sêmen.
Cuspindo obscenidades com uma voz doce, ele começou a provocar a minha cintura novamente. Dessa vez, não soltei, inclinei o corpo me agarrando firmemente a ele. Com alguns golpes rápidos e furiosos, ele chegou até a base, depois estremeceu e ejaculou em um fluxo longo e trêmulo. O sêmen quente jorrou por dentro do meu buraco. Parecia que meu estômago estava cheio de esperma.
Ele não retirou o pênis imediatamente após a ejaculação, mas segurou até a última gota, mexendo-o dentro de mim aproveitando ao máximo a sensação posterior do clímax. Ofegante, ele beijou o lóbulo da minha orelha e a bochecha e, então, muito lentamente, estendeu a mão para trás e puxou o pênis para fora. Quando ele saiu, o esperma também fluiu. Nesse momento eu desabei, esparramado na cama.
Não tinha forças para levantar um dedo. Fiquei ali deitado, com as pernas abertas, respirando pesadamente. Um fluxo constante de fluido, uma mistura de seu esperma e meus líquidos, escorreu do meu buraco aberto. Todo o meu corpo estava encharcado de suor e esperma.
Baek Doha se deitou e acariciou meu rosto com os olhos cansados.
— Você quer fazer isso de novo?
Eu nem conseguia responder. O calor em meu corpo ainda não havia diminuído, mas eu estava com muito sono. Embora Doha ainda estivesse emitindo feromônios alfa, meu corpo não parecia ser capaz de se livrar da exaustão. Enquanto eu me esforçava para abrir os olhos, Baek Doha sorriu.
— Está tudo bem, pode dormir agora.
Ele sussurrou carinhosamente, beijando minha testa. O colchão da cama se mexeu quando ele se levantou. Quando dei por mim, senti suas mãos limpando meu corpo nu com uma toalha quente e úmida. Eu estava com tanto sono que fiquei ali deitado enquanto ele me limpava. Ele me limpou cuidadosamente entre as pernas, até os órgãos genitais e o ânus, depois me enrolou no edredom, me pegou no colo e me colocou no sofá por um tempo.
Eu podia ouvir o som das ondas do lado de fora da janela. Ouvia o canto das gaivotas. O som das ondas quebrando parecia uma canção de ninar. Houve um farfalhar por um tempo, e então Baek Doha me pegou novamente e me levou para a cama.
Ele havia trocado os lençóis sujos, e o que tocava em minhas costas era macio. Ele me deitou cuidadosamente em cima do lençol, colocou um travesseiro atrás da minha cabeça e me cobriu com um edredom. Eu podia sentir seus olhos olhando para mim, sem precisar abrir os olhos. Era um olhar caloroso e cheio de afeto. Mordi o lábio, sentindo falta do toque de sua mão em meus cabelos.
— Doha, não vá, fique comigo.
Minha voz estava arrastada por causa do sono. Baek Doha levantou a colcha e se deitou ao meu lado, entendendo meus murmúrios. Ele passou um braço em volta dos meus ombros e me abraçou, encostou meu rosto em seu peito e acariciou minhas costas.
— Não se preocupe, durma bem. Estarei ao seu lado. Não vou a lugar nenhum.
Eu podia ouvir o coração de Baek Doha batendo forte contra seu peito duro.