Noite De Caça - Capítulo 184
— O que foi isso? O que aconteceu com seu rosto? Seu bastardo, você bateu no Seolwoo? Seu pequeno gangster, você não tem onde bater!
Assim que Kim Binwoo me viu no corredor do hospital, ele correu e gritou com Baek Doha.
— Cale a boca. Apenas cuide do paciente.
Ignorando Kim Binwoo como se fosse um incômodo, Baek Doha lhe deu um empurrão e entrou rapidamente em seu consultório. Kim Binwoo, irritado, continuou reclamando enquanto caminhava atrás de Baek Doha.
— Ei, seu louco, você não pode fazer isso, e se o Seolwoo fugir de novo? Você é um verdadeiro bastardo!
Enquanto ele gritava no corredor do hospital, pacientes e enfermeiras saíam para assistir o show. Não consegui me conter e puxei o braço de Kim Binwoo.
— Binwoo hyung. Doha não fez isso.
— O quê? Não? Então quem bateu em você? O bastardo que te bateu ainda está vivo?
— Vamos entrar e conversar, — disse enquanto puxava Kim Binwoo para a sala de exames. Ao olhar de relance no espelho da parede, fiquei surpreso ao ver que meu rosto estava mais inchado do que eu pensava. Além disso, meus olhos estavam inchados de tanto chorar, meu cabelo estava bagunçado, eu estava uma completa bagunça.
Enquanto ele me tratava, contei mais ou menos o que havia acontecido hoje. Kim Binwoo estalou a língua e me consolou.
— Você realmente não tem sorte com os pais. Tanto sua mãe quanto seu pai são uns cretinos. Pobre garoto.
— Ainda bem que pelo menos ele tem sorte com o marido.
Baek Doha que estava ao lado interrompeu de repente. Kim Binwoo riu alto.
— Você está sentado aí sorrindo, não pensa no sofrimento do Seolwoo?
— Isso é coisa do passado.
— Bem, geralmente os agressores falam assim, não é? Já quem foi agredido se sente extremamente mal e injustificado.
— Quando foi que eu bati no Seolwoo?
— Você não precisa usar os punhos para ser violento, abuso mental é ainda pior, seu psicopata.
— Você tem um problema com sua boca? Poderia ficar quieto por favor?
— Se não gosta de mim, vá para outro hospital, por favor. Eu também não quero ver sua cara.
Ao ouvir Kim Binwoo e Baek Doha brigando, não pude deixar de rir. Apesar de brigarem todos os dias, eles secretamente se davam bem. Kim Binwoo dizia que não gostava de Doha, mas às vezes solicitava exames adicionais ou providenciava medicamentos quando os resultados de Doha não eram bons.
— Isso mesmo, ainda bem que tenho um bom marido.
Enquanto eu ria e mostrava apoio a Baek Doha, ele sorriu animadamente. Kim Binwoo sorriu mais uma vez.
— Tudo bem. Que vocês dois vivam felizes juntos. A propósito, aquele bastardo que bateu em Seolwoo ainda está vivo, certo?
— Ainda está.
Baek Doha respondeu de maneira indiferente. Disse que ainda estava vivo, mas não sabia o que aconteceria no futuro. O homem tinha sido atingido tantas vezes que seu rosto estava completamente desfigurado por causa de todos os golpes. Pensei no rosto do homem grande, cuja forma havia sido esmagada a ponto de ficar irreconhecível. Com ferimentos como esse, seria difícil para ele continuar com sua vida diária por um tempo. Os ossos do meu rosto também estão quebrados, então talvez eu tenha que fazer uma cirurgia, mas como vou fazer isso? Mas rapidamente parei de pensar nisso.
Seja como for, foi melhor assim, pelo menos cortei os laços definitivamente com esse passado.
— Já que estamos aqui, vamos tirar sangue dos dois. Ah, e Seolwoo, sua cabeça ainda dói, certo? Vamos tirar uma tomografia da sua cabeça também.
Kim Binwoo se preparou para a coleta de sangue, eu arregacei as mangas e estendi meu braço.
— Acha que o inchaço e os hematomas no meu rosto vão durar muito?
As feridas não eram grandes, mas as manchas roxas eram visíveis. Eventualmente, senti uma picada dolorosa no antebraço enquanto Kim Binwoo habilmente retirava o sangue.
— As manchas roxas vão durar um tempo.
Ele colocou um band-aid na parte do meu braço onde a agulha havia entrado e saído e gesticulou para Baek Doha. Eu me levantei e Doha tomou meu lugar. Ele arregaçou a manga da camisa, revelando uma cicatriz em seus antebraços. Eu não conseguia deixar de ficar nervoso toda vez que olhava para ela.
— Ei, essa cicatriz não parece feia? Não posso removê-la completamente, mas posso clareá-la um pouco. Quer tentar?
Kim Binwoo perguntou, mas Baek Doha recusou imediatamente.
— Não.
— Por que não? Isso não te incomoda?
— Eu gosto de como Seolwoo se preocupe comigo toda vez que vê essa cicatriz.
— Seu idiota.
Kim Binwoo começou a rir. Era um motivo ridículo, mas era a verdade. Depois que o sangue foi coletado, saímos do consultório e fomos bater uma tomografia da cabeça. Confirmamos que não havia nada de errado através de uma tomografia computadorizada e finalmente pudemos sair do hospital.
— Deveria tirar uma folga do trabalho?
— Seria bom — disse Kim Binwoo.
— Estou bem. Você pode voltar a trabalhar se tiver muito trabalho a fazer.
— Não vou conseguir trabalhar de qualquer maneira porque estou preocupado com você.
Sendo tratado como um paciente grave por Baek Doha, fui cuidadosamente apoiado enquanto saíamos. Ao sair do hospital, eram quase 4 da tarde. O sol do final da tarde e um vento frio e seco estavam soprando. Como era uma tarde ensolarada, pacientes vestindo roupas hospitalares estavam sentados ao redor, aproveitando o sol.
A vista do hospital era tão familiar que chegava a ser nostálgica.
— Antes eu nunca vinha ao hospital, exceto para fazer check-ups regulares, mas desde que conheci você, tenho entrado e saído do hospital como se fosse minha casa. No passado, por mais doente que eu estivesse, não ia ao hospital. Mesmo quando eu estava fervendo de febre e prestes a morrer era repreendido por estar exagerando.
Continuei reclamando e lamentando. De qualquer forma, era um alívio.
— Esqueça isso. — Doha disse ao meu lado. A lateral do seu rosto, iluminada pela luz do sol do final de tarde, adquiriu uma cor dourada quente e foi lindo. Esse homem era realmente divino. — É o passado, então esqueça e viva o presente.
Baek Doha virou ligeiramente a cabeça para olhar para mim. — Você me tem agora. — E então ele sorriu. Pude ver uma mancha preta seca na ponta de seu queixo. Devia ser sangue respingado da surra que ele havia dado no homem. Estendi a mão e limpei o sangue de seu queixo.
— Sim. Estou tentando esquecer. Eu vou esquecer.
Vou viver o presente em vez de ficar remoendo o passado. Sei que não será fácil, mas vou fazer isso. Tenho muito o que fazer, coisas como viver feliz para sempre com o homem que amo e com a linda criança que dei à luz.
— O que foi? Achei que você tinha ficado excitado ao me ver assim?
Quando olhei para ele, ele murmurou maliciosamente. Eu sorri e coloquei a mão na bochecha de Baek Doha, depois fiquei na ponta dos pés para dar um beijo em seus lábios e sussurrei.
— Sim. Eu fiquei excitado.
— Vamos para o hotel? — Mantendo os lábios nos meus, Baek Doha também baixou a voz e sussurrou.
— Vamos para o mar. Eu quero ver o mar.
— Aquele resort para onde fomos antes?
— Qualquer lugar perto do mar está bom.
Não havia uma razão específica. Eu só queria ouvir o som das ondas. Queria me livrar de todas essas emoções acumuladas enquanto olhava para o horizonte interminável. Se eu fosse para casa assim, Doyun veria meu rosto e começaria a chorar, e eu seria forçado a sorrir e inventar uma desculpa. Eu não podia me dar ao luxo de fazer isso agora, também precisava de tempo para acalmar essas emoções.
Baek Doha beijou meus lábios novamente, colocou o braço envolta dos meus ombros e me levou até o carro. Adormeci pouco tempo depois de entrarmos no carro. Doha, que percebendo o meu cansaço me deitou sobre suas pernas pernas. Descansando minha cabeça confortavelmente em sua coxa, eu relaxei e soltei os fios da consciência.
***
Era o resort em frente ao mar onde enfrentamos o primeiro ciclo de calor juntos.
Nos hospedamos no mesmo quarto em que ficamos naquela época. Assim que entramos no quarto, jogamos as roupas para o lado e rolamos na cama como animais.
Naquela época, estávamos apenas no começo do relacionamento, mas agora éramos um casal. Tínhamos feito amor tantas vezes, mas mesmo assim apenas com sentir os feromônios um do outro ficávamos excitados, ele ainda era extremamente hábil em acariciar e penetrar o meu corpo. Meu traseiro já estava encharcado desde o carro. Ofegante como um animal, Baek Doha acariciou meu corpo nu por toda parte e, em seguida, abriu minhas pernas e dobrou meus joelhos para expor minha bunda. Em um movimento rápido, ele abriu meu traseiro e o perfurou com uma vara grossa e longa.
— Ugh!
A inserção foi fácil, mas o que se seguiu não foi. O pênis de Baek Doha era tão grande e comprido que ficava difícil respirar quando o membro estava enterrado até a raiz. Minhas pernas estavam tão abertas que parecia que meu buraco iria rasgar a qualquer momento e minhas entranhas pareciam estar sendo espremidas para cima. Talvez por ter entrado tão rapidamente, meu corpo ficou tenso e a dor se tornou ainda mais intensa.
— Ha, hmm, ahhh.
— Respirei fundo e tente relaxar.
Baek Doha sussurrou quando parou de se mover, aparentemente vendo minha angústia.
Temendo, eu tentei respirar fundo algumas vezes. Mesmo Doha não tendo tocado nele eu estava rígido e envolvi meu pênis com a mão, apertando-o e sacudindo-o. A mão de Baek Doha, que estava acariciando minha nuca e meu braço, tocou a protuberância em meu peito. Ele os acariciou amplamente, depois agarrou meus mamilos com a ponta dos dedos, esfregou-os e começou a morder.
— Ah, ahh, ahh, ahhhh.
Gemi, repetidas vezes, com o prazer intenso que senti em meus mamilos. A tensão em meu traseiro relaxou um pouco, e meu buraco que estava apertado começou a se abrir e fechar rapidamente.
— Isso mesmo, bom menino. — Sussurrando um elogio infantil, Doha encostou seus lábios nos meus. Seu corpo se mexeu enquanto nos beijávamos, e o pênis alojado na minha parte traseira se contorceu por dentro. O gemido que escapou de mim quando senti que minha bunda estava sendo despedaçada foi enterrado na boca de Baek Doha e desapareceu.
A mão branca que tinha batendo no companheiro da minha mãe como se fosse matá-lo, delicada e incansavelmente provocou meu mamilo. Ele apertou meu mamilo entre os dedos, esfregou-o, beliscou-o e o puxou. Eu gemi e me contorci. Meus quadris balançavam por vontade própria em seu pênis. Explosões de prazer dolorosas, mas estimulantes, continuavam a acontecer e, a cada uma delas, o líquido viscoso jorrava por trás ecoando um barulho úmido.
Meus mamilos pareciam que iam cair. Era uma carícia cruel e implacável.
— Mmmm, mmmm, ahh, isso dói, isso arde.
— Será que é mesmo tão doloroso? Seu cuzinho cuspindo esperma parece ter uma opinião diferente.
Doha sussurrou, lambendo meus lábios. Durante todo esse tempo, ele não parou de provocar meus mamilos.
— Esperma, o que você…… ha ha.
Enquanto ele beliscava e torcia meu mamilo, eu gemia alto, minhas costas se arquearam e meus quadris balançaram freneticamente. Não é esperma que está escorrendo atrás de mim, é um lubrificante natural. Ele não sabia muito bem sobre terminologia detalhada, e provavelmente estava apenas fazendo comentários maliciosos em meio a excitação.
Balancei os quadris e apertei com força o meu buraco, com isso Doha estremeceu fracamente e riu.
— Isso ahhh, continue mordendo meu pau, você deve estar com fome, meu pequeno Seolwoo.
— Por favor, por favor, cale essa sua boca, ha ha!
Em vez de aconselhar Kim Binwoo a calar a boca, ele deveria cuidar de sua própria boca suja, primeiro. Não adiantava dizer a ele para parar de dizer essas coisas. Toda vez que ele cuspia obscenidades indescritíveis durante o sexo, ficava claro que ele gostava de me fazer sofrer.