Noite De Caça - Capítulo 170
Baek Doha balançou meu ombro, tentando me acordar.
— Abra os olhos, Seolwoo.
Eu ouvi a voz dele, mas não conseguia abrir os olhos, então murmurei e rolei de um lado para o outro. Meu corpo automaticamente se inclinou para o lado, e acabei deitando de lado sobre os joelhos duros de Doha, que estava sentado ao meu lado. Ele estalou a língua, me levantou e me arrastou para fora do carro. Depois que abriu a porta do carro ele me pegou em seus braços.
— Ugh. E-eu posso ficar de… pé.
Gaguejei, com a língua completamente enrolada. Enquanto eu implorava para ser colocado no chão, alegando ser capaz de ficar de pé quando na verdade não conseguia nem manter os olhos abertos, Baek Doha deu um leve tapa no meu antebraço.
— Fique quieto, assim você vai cair.
Senti que realmente ia cair nesse ritmo, então simplesmente me curvei nos braços dele, inclinei minha cabeça para o lado e encostei meu rosto no peito firme dele. Ele me pegou no colo e caminhou com passos largos. As vibrações de seus passos fizeram meu estômago embrulhar.
— Estamos em casa?
— Não.
“Então onde nós estamos?” Não cheguei a fazer essa pergunta porque estava mordendo o lábio sentindo que ia vomitar. Minha língua estava enrolada de tal forma que eu mal conseguia falar. Meu corpo estava zonzo, e eu não conseguia abrir os olhos corretamente, estava mais embriagado do que o habitual. Com o passar do tempo, a embriaguez foi ficando cada vez mais forte e, no momento em que entrei no carro com Baek Doha, não aguentei e desmaiei. Eu havia bebido mais do que minha tolerância usual. Eu não deveria ter bebido aquele último coquetel de suco de laranja.
O cheiro de álcool na roupa dele não me deixou com outra opção, mas eu estava me segurando para não vomitar até aquele momento. Mas de repente, a náusea ficou mais intensa.
— Urgh.
— É o enjoo matinal, você está grávido?
De repente Doha que ficou surpreso com meu gemido perguntou. Forcei meus olhos a se abrirem e olhei para ele. Do que esse cara está falando?
— Você quer morrer.
Enquanto eu murmurava com olhos assassinos, cobri minha boca com a mão.
— Pare de dizer bobagens. Eu vou vomitar.
— Estamos no elevador, espere um pouco.
Baek Doha deu alguns tapinhas em meu braço tentando me acalmar. Quando entramos no elevador? Respirei fundo, tentando acalmar meu estômago, nesse momento senti um leve cheiro de feromônio. Ao sentir o cheiro de seu corpo, me senti um pouco melhor, meu estômago parou de revirar.
— Libere seus feromônios.
— Hã?
— Libere logo.
Ele imediatamente abriu ligeiramente seus feromônios. A área contra seu corpo ficou quente e um feromônio familiar entrou em minhas narinas. Meu nariz ardia como se tivesse acabado de inalar um remédio forte, mas, estranhamente, a náusea diminuiu.
O elevador parou e as portas se abriram. Ao sair, Doha parou em frente a uma porta, digitou a combinação da fechadura e abriu a porta. Eu não sabia onde estava até que ele entrou e me colocou no sofá.
Enquanto me esticava no sofá, piscando os olhos para recuperar a consciência, olhei em volta e percebi que aquele era o apartamento de Baek Doha, onde eu havia ficado antes. Meu primeiro local de confinamento e o local onde fui sequestrado por Yoo Hyunseo.
As cortinas estavam bem abertas e eu podia ver a vista noturna de Seul brilhando do lado de fora da janela da sala de estar. Era minha vista favorita desta casa. Fiquei hipnotizado por um momento, olhando pela janela. Apesar das lembranças ruins, a vista ainda era incrível.
— Estou feliz por não ter vendido esta casa.
Baek Doha estendeu uma garrafa de água para mim. A água estava gelada porque tinha acabado de ser tirada da geladeira. Peguei-a, mas minhas mãos estavam fracas demais para abrir a tampa, então choraminguei, Doha sorriu e pegou a garrafa de volta.
— Como você viveria sem mim?
Bem, eu estava bêbado, mas ele estava me tratando como se eu nem pudesse abrir uma garrafa d’água em situações normais. Olhei para ele enquanto me oferecia a garrafa já aberta, — Me de isso — levei-a à boca e comecei a beber. No entanto, ele pegou a garrafa de volta e me deu água.
— Não se esforce muito. — Não tive escolha a não ser abrir a boca e tomar um pouco de água. — Isso mesmo, beba tudo.
— Estou engasgando…. Você v-vai.. me matar.
A pronúncia não era boa e água escorrendo pelo meu queixo só piorava as coisas. Baek Doha me deu uma garrafa inteira de água como se estivesse alimentando um bebê. Com isso, minhas roupas ficaram encharcadas, o que não era nada agradável. Estava muito calor e o suor escorria pelas minhas costas.
— Está quente.
Não me dei ao trabalho de tirar minhas roupas uma a uma e dobrá-las, então apenas tirei o casaco e joguei no chão, depois o suéter que estava usando por baixo, e então perdi o equilíbrio, caí no sofá e me esforcei para tirar as calças. Consegui baixar a calça até as coxas, mas estava exausto, então permaneci deitado, enquanto gemia. Eu só queria dormir.
— Você está fazendo isso de propósito, não está?
Baek Doha murmurou enquanto olhava para mim esticado no sofá. Do que você está falando? Os olhos que olhavam para mim estavam cheios de um desejo explícito. Era óbvio porque ele havia me trazido aqui em vez de me levar para casa. Meu cabelo estava uma bagunça, a parte de cima do meu corpo estava nu porque eu tinha tirado as roupas por causa da embriaguez e do calor, e minhas calças estavam penduradas nas coxas me fazendo parecer ridículo.
Ele examinou meu corpo com os olhos cheios de luxúria, sentou-se ao meus pés e tirou minhas calças.
— Sinto como se estivesse sendo manipulado por você. — Ele disse enquanto tirava cuidadosamente minhas meias. — Pensei que passaria a minha vida inteira caçando, mas nunca pensei que passaria minha vida sendo manipulado dessa maneira.
— E isso faz você se sentir mal.
— Claro que não, estou feliz, muito feliz mesmo.
Ele tirou minha meia esquerda, depois à direita, e as deixou cair no chão. Agora eu estava semi-nu vestido apenas com uma cueca. Embora ainda fosse inverno, eu não sentia frio, pelo contrário, me sentia quente e sufocado. Baek Doha estava excitado emitindo feromônios generosamente.
— Já está molhado.
Doha tocou descaradamente na parte da frente da minha cueca preta, que estava molhada e grudando em meus quadris. Se concentrou na protuberância saliente e traçou as pontas dos dedos sobre a forma do pênis semi ereto como se estivesse fazendo cócegas. Minhas costas e pernas tremeram.
Ele se inclinou para cheirar as minhas nádegas molhadas enquanto acariciava meu pênis.
— Adoro esse cheiro. Tem um cheiro insanamente delicioso.
Senti que iria ficar louco de vergonha. Toda vez que esse homem fazia isso, minhas bochechas tremiam de constrangimento e vergonha.
— Não seja tão pervertido, toda vez que você faz isso eu fico, hmmm, hmmm….
— Como assim, pode repetir?
Ele enrolou um pedaço de tecido da gravata em volta da glande excessivamente sensível e a esfregou com as pontas dos dedos.
— Toda vez que você faz isso sinto que vou morrer. É constrangedor……. Uhmm, ah, ah.
Um gemido envergonhado escapou da minha boca escancarada. O corpo no sofá se contorcia e se retorcia como uma cobra. Meu corpo suado grudou na superfície do sofá de couro e depois deslizou, emitindo um rangido. Incansavelmente, seu polegar arranhava e esfregava suavemente a glande, enquanto seus outros dedos traçavam o pilar ereto. A mão de Doha era tão grande que meu pênis ficou totalmente coberto por sua palma.
— É pequeno e fofo. Mesmo com tesão, seu pau tão bonito.
Ser provocado por ser tão pequeno também feriu meu orgulho. Comparado ao pênis de Baek Doha, quem não era pequeno? Ele era enorme. Suas mãos e pés eram grandes, seu corpo era grande, ele era alto e seu pênis era monstruoso. Ele era como um animal predador, Doha colocou uma das mãos em volta do meu pênis e acariciou a glande, o eixo e o escroto. Como ele próprio era homem, sabia muito bem o quão sensível era a glande ereta, então acariciou a ponta com força. Minhas costas arquearam e balançaram, minha virilha estava aberta e minhas pernas tremiam.
Isso sem falar nas minhas costas. O buraco frenético e escancarado estava quente. Ele ainda nem tinha entrado em mim, mas um líquido viscoso estava escorrendo, encharcando a entrada do meu buraco impaciente.
Fiquei tão excitado que minha febre subiu e o sangue em minhas veias começou a arder. Meu estômago se revirou novamente e eu senti que ia vomitar.
— Ha, ugh, ugh, estou me sentindo tonto. Sinto que vou vomitar. Não estou bem. Tire suas mãos de mim, me solte….. ugh.
Minha cintura tremeu violentamente, e de repente, o sêmen jorrou como um jato. Enquanto Doha estava segurando meu pênis – e ainda por cima eu estava de cueca – choraminguei como uma criança cedendo a exaustão pós-clímax.
— Ha, ha, ugh, ugh, minha cueca, preta,…. Está toda molhada. Eu me sinto mal.
Eu não conseguia controlar a irritação crescente. Minha cueca estava encharcada e grudada na pele, o cheiro de sêmen era forte, um líquido viscoso escorria pelo meu buraco e lágrimas se formavam em meus olhos. Eu estava bêbado e fora de mim. — Hummm, huh — choramingando, levantei minha bunda e puxei a cueca molhada para baixo.
Embora estivesse tentando fugir da situação, meu pênis que ainda estava ereto, saltou para fora e tremeu. Fosse pela falta de esforço ou pelo fato de a cueca estar tão apertada e molhada ela não desceu facilmente, a cueca ficou presa no meio da coxa, como as calças antes.
Meu corpo estava quente, meu traseiro estava contraindo como um louco, minhas costas estavam ardendo e eu estava sem fôlego enquanto lutava para tirar a cueca. Fiquei irritado e continuei choramingando de frustração.
— Minha cueca não sai,… por que não sai? Tira, tira.
Implorei para Baek Doha, que me olhava com os olhos cheios de luxúria.
— Porra.
Então, com essa súbita explosão de xingamentos, ele pegou minha cueca e a arrancou. Agarrando minhas pernas e abrindo-as, ele se sentou com os joelhos entre elas e colidiu seus lábios contra os meus. Enquanto me beijava com avidez, ele arrancou suas próprias roupas. Aceitei seus lábios como se estivesse esperando por isso. Chupei sua boca enquanto ele mordiscava e chupava a minha. Ofegante, coloquei minhas mãos em volta do seu pescoço e envolvi minhas pernas em sua cintura.
— Eu não posso suportar isso. Você está me tentando. Eu não consigo resistir, eu…
— Ung, uh, hah.
Enquanto Baek Doha acariciava o meu peito encharcado de suor e brincava com os meus mamilos, eu tremia como se estivesse em convulsões. Parecia que todas as partes do meu corpo em contato com ele estavam fervendo. Tudo estava tão quente que parecia que eu iria derreter.
— Pare, não aguento mais.
— Porra, eu realmente não posso morde-los.
Xingando intensamente, ele abriu a boca amplamente e engoliu meus lábios. Era como se um verdadeiro predador estivesse abrindo a boca para devorar sua presa. Ele estava beijando com tanta intensidade que parecia que meus lábios seriam arrancados. A força que entrou em minha boca e enredou minha língua era tão forte que pensei que minha língua seria arrancada pela raiz.
Eu gemia e ofegava, retorcendo-me sob o corpo de Baek Doha, esfregando minha parte inferior contra seu corpo como se estivesse no cio.
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Continua…