Noite De Caça - Capítulo 133
O cheiro de seus feromônios doce se misturou com o da comida saborosa e, logo, fiquei intoxicado. O suor brotou em meu corpo excitado, fazendo com que o fino tecido da seda se agarrasse à minha pele, sem mencionar o estado da minha metade inferior.
O líquido viscoso que escorria por trás, ao longo das minhas coxas, criava uma sensação arrepiante. O pênis dele estava cutucando minha bunda como se fosse rasgar as roupas a qualquer momento.
A respiração que escapava da minha boca escancarada tinha um sabor doce. Meu corpo inteiro estava quente e formigando. Mesmo após tomar banho há pouco, todo o meu corpo estava coberto de suor. Minha mente estava cheia de pensamentos pervertidos, me fazendo esquecer de qualquer coisa.
Antes que eu percebesse, a parte de baixo do meu pijama estava deslizando para baixo. Soltei gemidos descontrolados, sem perceber que as minhas roupas caíram até os tornozelos, até que os dedos que se moveram indiferentemente entre as minhas nádegas me fizeram pular de surpresa. Se ele continuasse assim, eu acabaria sendo empalado ali mesmo.
— Vamos para a cama. Vamos para a cama… Ha, ugh, ugh.
Os dedos grossos entraram em meu buraco e sondaram meu interior. Era o mesmo buraco por onde seu pênis havia entrado e saído recentemente, então o dedo deslizou para dentro com muita facilidade.
— Se formos para a cama, você vai me deixar te foder?
Ele murmurou como se fosse algo que nunca teria feito se eu não desse a permissão. Só recentemente ele demonstrou ter algum bom senso, já que, antes, ele teria feito isso mesmo que eu dissesse não. Ainda assim, o fato de ele ao menos perguntar já era ótimo.
— Ah, tudo bem… vamos.
Assim que terminei de falar, Baek Doha me abraçou rapidamente. Fazia muito tempo que eu não era abraçado como uma criança. Quando Doyun chorou por colo, ele disse para nosso filho: “Você já tem cinco anos e deve ser capaz de andar por aí sozinho.”, mas o carregou assim mesmo depois disso e lhe deu um forte abraço. Talvez seja por isso que Doyun amava seu pai, mas tinha medo dele.
— Carregue Doyun com carinho assim nos braços também. Não seja muito duro com a criança.
Enquanto pensava nisso, mencionei Doyun, Baek Doha mostrou uma expressão como se estivesse chocado.
— Você precisa mencionar Doyun em um momento como esse?
Não consigo evitar. É natural que eu pense em meu filho a qualquer momento.
— Eu nunca fui abraçado por meu pai ou minha mãe. Aos cinco anos, eu já estava sozinho no Reino Unido, aprendendo três idiomas.
Fiquei olhando para o homem que estava se gabando sem qualquer entusiasmo. Embora estivesse se vangloriando, parecia amargurado. Esse homem tinha muitas semelhanças comigo: ele havia crescido sem ser amado e, embora tivesse pais, foi tratado como um troféu a maior parte da vida. O que os pais de Baek Doha haviam feito com ele também era uma forma de abuso. Como eles puderam enviar uma criança de cinco anos sozinha para um país estrangeiro?
Doyun já estava com cinco anos e eu não estava pronto para deixá-lo ir. Eles deveriam ter sido assim quando Doha tinha cinco anos.
Antes que eu percebesse, estávamos no quarto. Ele me colocou cuidadosamente na cama e subiu em cima de mim. O colchão balançou, rangendo.
Eu o chamei enquanto ele se enfiava entre minhas pernas e tirava a camiseta.
— Baek Doha.
Ele levantou os braços e puxou a camiseta de manga curta para cima:
— Sim? — e respondeu com seriedade.
— Não quero criar Doyun assim.
Baek Doha tirou a blusa e se sentou com os joelhos entre minhas pernas, olhando para o meu rosto.
— Vamos dar a ele muito amor. Eu não vou mandá-lo para lugar nenhum sozinho. Se ele quiser ser abraçado, eu vou abraçá-lo. Se ele chorar, eu vou confortá-lo e o encher de beijos.
— …….
— Ele é apenas uma criança. As crianças têm o direito de serem amadas e felizes. Eu não vou criar Doyun para ser sozinho e solitário como você ou eu.
Ele olhou para mim e depois sorriu fracamente. Rindo, ele se abaixou e colocou seu peso em cima de mim. Era sufocante e pesado.
— Me abrace também. Eu também quero ser seu bebê. Se eu chorar por estar com fome, você vai me dar leite?
— Você é louco.
Ri também, perplexo com a situação. Mesmo falando de forma ríspida, eu o abracei com força, acariciando suas costas. Era como criar mais um filho grande.
— Me dê um beijo. Diga que me ama. Não me deixe ir a lugar nenhum sozinho. Não me expulse de casa.
Ele deu um passo à frente e levantou a cabeça para me olhar com ar de súplica. Seu rosto sorridente era irritantemente bonito e o calor estava concentrado lá embaixo. Eu realmente acho que tenho um fraco pelo rosto desse homem. Quando ele colocava uma expressão tão charmosa que não combinava com seu corpo grande, eu me sentia atordoado.
— Você é o tipo de pessoa que iria embora se te expulsassem?
Além disso, esta casa é sua. Você iria sair dela sem reclamar se eu expulsar? Como eu poderia fazer isso? Mas eu não disse isso.
— Se o mestre me mandar embora, eu tenho que sair. Sou apenas seu servo.
O que está dizendo? Abri minha boca para dizer algo, mas seus lábios colaram nos meus. Um beijo frio, duro e penetrante se seguiu. Suas coxas grossas se enroscaram obscenamente entre minhas pernas quando se encontraram embaixo e se separaram. Nossos pênis eretos se esfregavam um no outro: eles estavam mais quentes do que nunca. As mãos dele também estavam quentes e molhadas enquanto me beijava, apalpando minha cintura e entrando no meu pijama. A sensação de suas mãos em minha pele nua causou arrepios em minha espinha.
Só o fato de ser beijado, acariciado, já era suficiente para me deixar excitado e eu não conseguia pensar direito. A metade inferior do meu corpo parecia estar pegando fogo. Puxei minha calça do pijama para baixo, mexendo nas roupas que estavam presas aos meus quadris, a metade inferior encharcada estava exposta ao ar frio.
Pensando bem, eu tenho uma pergunta. As palavras que os paparazzi que vieram à porta de casa haviam dito. Coisas sobre Baek Doha ameaçar Yoo Hyunseo. Eu estava prestes a perguntar sobre isso, mas Baek Doha abriu a boca primeiro.
— A propósito, onde você conseguiu aquela arma de pressão?
— Ah… isso é… — comecei a falar e, então, sua mão de repente escorregou entre minhas pernas, passando pelo meu períneo, e apalpou meu buraco. Minhas costas se arquearam e um gemido doce escapou da minha boca.
— Foi você mesmo que comprou isso? Vai atirar em mim?
— Que absurdo… Por que eu atiraria em você?
Que tipo de besteira você está dizendo?
— Me lembro de quando te encontrei no salão de concertos e você ameaçou sacar uma arma de choque e me matar. Nesse momento, eu fiquei muito atraído por você. Você fica extremamente sexy segurando uma arma.
Enquanto arfava e murmurava, Baek Doha deslizou os dedos por trás, sondando e me cavando sem piedade, e um gemido escapou de minha boca aberta.
— Isso… foi sua mãe… ah!
Enquanto os dedos se moviam rapidamente, Doha meteu o pênis com força na minha bunda. Não resisti e o deixei entrar. Meu interior, macio, mastigou o intruso que entrou sem aviso prévio. Ele o empurrou novamente rapidamente, sem me dar tempo para respirar, batendo forte e vigorosamente. O som da cama rangendo, meu corpo sendo sacudido descontroladamente e meus gemidos ecoavam pelo quarto. Meu corpo parecia estar prestes a quebrar. Meu interior estava uma bagunça e eu continuei gemendo de prazer.
A cama rangeu, como se estivesse prestes a desabar, e eu gemi enquanto tremia freneticamente sob os golpes de Baek Doha. Parecia que todo o meu corpo estava se despedaçando e meu interior estava uma bagunça. Sob os sucessivos golpes na minha próstata, meu corpo inteiro tremia e meus gemidos se transformaram em gritos. Meu pênis ereto latejava freneticamente, batendo em meu abdômen e atingindo minhas coxas como um porrete enquanto borrifava um líquido semelhante à urina.
— De agora em diante, você andará armado, não com uma dessas armas de brinquedo estúpidas. E se algo como hoje acontecer novamente, atire em todos eles.
Ele continuou empurrando, cutucando e falando sem parar. Ele falou exatamente como sua mãe. Não acredito que ele teve a coragem de me dizer para matar pessoas. Vou morrer antes de conseguir atirar em alguém.
— Ha, devagar, ah, ah, ah, ah, ah, ah… Hmmm…
— Eu vou rasgar em pedaços qualquer um que ousar te tocar. Esses filhos da puta… como diabos se atrevem a tocar no meu esposo.
Ele rosnou, cuspindo uma série de palavrões enquanto sua mente se voltava para os intrusos de antes. Eu gemi, tremendo como um peixe empalado em um arpão. A água escorria dos buracos em meu corpo. Eu estava uma bagunça.
— Eu amo você. Eu amo você, Yoo Seolwoo. Merda, eu sou desesperadamente apaixonado por você.
Ele ofegou, empurrando freneticamente, batendo dentro de mim. Soltou confissões misturadas com gemidos grossos. As palavras “eu te amo” que nunca me canso de ouvir. Me agarrei ao seu grosso antebraço e ao seu pescoço, gemendo como uma fera ferida. Chorei, gemi e gritei.
Foi um choro feio, mesmo para mim. Mas, mesmo mordendo o lábio, não consegui me conter. Na frente de Baek Doha, não precisava esconder meu choro. Não importava se eu gritasse até a morte e desmaiasse novamente. Esta é a minha casa, meu lar com minha família, e estou nos braços do homem que amo.
***
Acordei nas primeiras horas da manhã. Pisquei e olhei fixamente para a escuridão. Como sempre, dessa vez devo ter adormecido, como se não tivesse aguentado e desmaiado.
Devo ter sonhado com alguma coisa, mas não me lembro bem. Me lembro de ser algo sobre estar com frio, solitário e com fome. A julgar pelo vazio e pela depressão que senti em meu peito, foi como se ele tivesse sido esvaziado.
Ainda enterrado no cobertor macio, eu não estava com frio, mas meu corpo doía como se tivesse sido espancado. As dores no corpo apagaram completamente minha tristeza. Meu corpo todo doía: não apenas minhas costas, mas também meus olhos, que estavam inchados de tanto chorar. Sem nenhuma razão específica, pensei na minha mãe.
“Mamãe. Mamãe.”
Eu estremeci quando pensei ter ouvido a voz de Doyun, me chamando no silêncio. Quando me mexi para levantar, alguém envolveu minha cintura com um braço grosso por trás.
— Por quê?
A voz baixa e profunda de Baek Doha soou por trás de minhas costas. O edredom se agitou e seus feromônios se espalharam de maneira suave, agradavelmente.
— Acho que ouvi a voz de Doyun.
— Você deixou Doyun na casa da minha mãe, não foi?
Ah, sim, eu deixei. Com isso, voltei a me sentir relaxado. Baek Doha me abraçou por trás e beijou minhas costas, pescoço e ombros. Seus lábios em minha carne e seu toque em meu corpo, tão suave e gentil, me fizeram relaxar.
— Está tudo bem. — ele sussurrou suavemente, acariciando meu antebraço. — Eu estou aqui. Por que você está chorando sozinho quando seu marido está ao seu lado?
— Não estou chorando.
— Estava chorando. Você estava. Você soluçou enquanto dormia.
Deve ter sido um sonho doloroso. Me pergunto com que época eu estava sonhando. Minha vida antes de conhecer Baek Doha sempre foi um inferno. Não importava com que parte dela eu sonhava, era tudo um pesadelo.
— Acontece às vezes. Chorar e sofrer enquanto sonha. Com que diabos você está sonhando?
O tom suave vindo de trás de mim foi agradável de ouvir. Seu corpo estava tão quente contra o meu que o suor se acumulava onde nossa carne se encontrava.
— Sobre coisas que aconteceram quando eu morava com minha mãe, ou quando eu morava com Yoo Hyunseo. Você sabe como era a minha vida. Era um inferno. Por isso, sempre que sonho com o passado, é assim. Não quero voltar àquela época novamente.
— Eu não vou deixar você voltar. Você é meu e não vai a lugar nenhum.
Com isso, Baek Doha me abraçou de brincadeira pela cintura e cravou os dentes em meu ombro, mordendo com força, causando cócegas, e eu ri enquanto me contorcia.
— Tudo vai ficar bem. Agora está tudo bem, até porque se aquele desgraçado do Hyunseo vier buscá-lo, eu o farei em pedaços.
Baek Doha encostou os lábios no ombro que havia mordiscado com os dentes e sussurrou. Embora soasse aterrorizante, sua voz era afetuosa.
— Não chore, não se debata. Você fica insanamente lindo quando chora. Você fica tão sexy que a razão voa pra longe, então não chore. Eu não quero ser o tipo de animal que pula nas pessoas que choram.
— Você se considera um animal?
— Você fica tão lindo… o que posso fazer se não me tornar um animal? Quero ser racional, mas não consigo. Sou um filho da puta irracional na sua frente.
— É bom que você tenha consciência de si mesmo.
Baek Doha enterrou o rosto em meu pescoço e esfregou o rosto no meu pescoço, mostrando uma expressão fofa.
— Quero que você ria muito. Sem chorar, sem ficar deprimido, apenas rindo todos os dias.
— Então vamos fazer sexo apenas uma vez. Quem é que me leva ao limite me fazendo chorar todas às vezes?
— Isso é impossível.
Não pude deixar de dar uma risadinha com seu tom severo. Mas, de repente, tudo ficou quieto atrás de mim. Ele continuou murmurando e então ouvi sua respiração calma, como se tivesse adormecido. Ele estava dormindo profundamente.
“Mamãe, mamãe, mamãe.” O som de alguém chamando pela mãe soou em meus ouvidos. Não era a voz de Doyun, mas uma alucinação do meu subconsciente.
Talvez eu estivesse chorando pela minha mãe novamente em meus sonhos. Eu chamava e chamava em meus sonhos pela mulher cruel que nunca me abraçaria, não importa o quanto eu chorasse. Eu me remexi e me virei, tentando me livrar do zumbido em meus ouvidos.
Como uma criança, me enfiei nos braços grandes de Baek Doha. O conforto e calor do meu alfa, que me abraçava carinhosamente mesmo que eu o chamasse de maneira tão baixa, era inigualável.
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Continua…
Tradução: Rize
Revisão: MiMi