Noite De Caça - Capítulo 130
No momento em que abri a boca, para perguntar se ele não iria dizer que me amava, mesmo que fosse infantil da minha parte, apenas um gemido escapou da minha boca aberta quando Doha repentinamente bateu os quadris com toda a força que tinha. Ele rapidamente começou a martelar seu pênis contra mim. Ele não me deu a chance de falar, sequer me deixou respirar, e simplesmente meteu violentamente na minha bunda. Não apenas se empurrou para dentro e para fora. Ele empurrou seu órgão até o limite, girando os quadris, fazendo uma bagunça dentro do meu corpo, para simplesmente puxar novamente para fora e entrar de novo.
Desabei tremendo, dominado pelo imenso prazer que superou a dor e a pressão.
— Ah, ah, por… que, ha! Ah, ah, responde… ah, por que você não me responde…?
As palavras estalaram e se espalharam sílaba por sílaba, misturadas com gemidos. Foi incrível. Ele entrava e saía rapidamente de mim, sem tirar seu pênis totalmente. Estrelas brilhavam diante de meus olhos a cada golpe de seu falo em meu interior. Os gemidos se transformaram em soluços. Meu corpo nu, encharcado de suor e fluidos corporais, se esfregava contra o couro do sofá, fazendo com que a pele das minhas costas ardesse insuportavelmente.
— Ha, ai, agora, espere! Ai, isso dói… minhas costas… minhas costas ardem! Aaahhhhhhhhhhh!
Meus gritos de dor pareciam não ser ouvidos. Apenas uma inserção impiedosa se seguiu. Eu estava ofegante, enquanto ele entrava e saía de mim, tentando satisfazer seu desejo. Senti como se o couro das minhas costas estivesse realmente pegando fogo e torci freneticamente meu corpo para o lado. E mesmo eu mudando minha posição, ele não retirou o pênis e seguiu penetrando incansavelmente.
Minhas entranhas se agitavam. Lágrimas escorriam dos meus olhos e soluços escapavam da minha boca.
— Aaahh!
O homem, que estava por cima de mim, me colocou de quatro. Quando deitei de lado no sofá, que era maior do que uma cama, ele aproveitou e enlaçou uma das suas pernas entre as minhas, pressionando firmemente a parte inferior de seu corpo contra mim.
— Não chore.
Sua voz, profundamente ofegante, ecoou por trás de mim. Em seguida, ele passou as mãos trêmulas pelos meus ombros e beijou minha orelha, que já estava ficando vermelha de excitação, enquanto continuava os movimentos sexuais. Mesmo depois de tudo isso, ele não parecia cansado e investiu com ainda mais força, impulsionando seus quadris para frente e empurrando seu membro. A sensação da penetração era diferente de tudo que eu já havia conhecido.
— AAAHH, hmm… ha…
Me inclinei, agachando e cobrindo o rosto com as mãos, soluçando. Era um choro selvagem, como o uivo de uma fera. As lágrimas fluíam devido ao excesso de prazer. Era maravilhoso. Absurdamente emocionante. À medida que era empurrado e penetrado, minhas costas se arqueavam e depois se esticavam, minhas pernas se estendiam e se encurvavam. Cada parte do meu corpo estava inquieta com a excitação que chegava até a ponta dos dedos dos pés. Ao ofegar, tentando respirar, minhas costas ficavam tensas e, quando soltava o ar, relaxavam, repetindo o ciclo sem parar.
Quando eu contraia minha bunda, minha membrana mucosa interna se enroscava firmemente em torno de seu pau. Toda vez que eu apertava o pênis de Doha, ele enfiava o seu membro com ainda mais força.
Ele penetrou bem buraco estreito de uma só vez. A sensação estava me deixando louco. Ele cutucava constantemente minha próstata e eu sentia que ia acabar desmaiando. Mesmo em meio a tudo isso, eu podia sentir o líquido pegajoso escorrendo do meu traseiro e deslizando gradualmente pelo meu orifício aberto.
Mais tarde, os gritos se misturaram com murmúrios. Eu chorava e gemia com o imenso prazer que ele estava me proporcionando. Ele parecia mais uma fera do que um homem, até mesmo para mim.
— Merda. Por que você tem que ser tão erótico quando chora? Ahhhh…
Entretanto, Baek Doha dizia que esses sons também eram obscenos. Ele não conseguia se conter de excitação e, como se estivesse enlouquecido, mordeu minha orelha, meu pescoço e meus ombros, mordiscando-os um a um. Onde seus lábios tocavam, ardia como se estivesse queimando. Até mesmo a sua respiração ao tocar minha pele era estimulante, fazendo minha coluna se contorcer e meus quadris tremerem.
— Ah, ah, ah… — continuei gemendo com uma voz ofegante. Parecia que todo o meu corpo estava derretendo de tanto prazer.
— Seolwoo. Yoo Seolwoo. Olhe para mim, olhe nos meus olhos.
Baek Doha segurou meu queixo com sua mão grande, me fazendo virar a cabeça. Ele me deu uma chuva de beijos no rosto, que estava inchado de tanto chorar. Ele ofegava ardentemente enquanto mordia, chupava, mordiscava e mastigava meus lábios úmidos e soluçantes.
— Você é lindo, muito lindo. Você é lindo pra caralho.
— Ahhh, hmmm…
— Até seu cheiro pode deixar as pessoas loucas. Não acredito que você seja tão incrível.
— Hmph…
Enquanto meus lábios eram devorados, cheguei ao clímax. Meu pênis, que se contorcia a cada impacto, ficou ereto e jorrou esperma com força. Ele espirrou em meu estômago e em meu peito, pescoço e queixo. A quantidade era enorme, como se eu tivesse urinado. Ao me ver gozando, ele se endireitou e balançou orgulhosamente seu quadril enquanto eu despejava toda aquela carga, como se já não fosse suficiente.
Durante um mês, devo ter acumulado mais do que eu imaginava. Estava tudo uma bagunça. Meu corpo e minha mente. Parecia que não era eu. Eu não tinha pensamentos claros. Minha mente estava em completo caos. Era como se eu fosse uma besta movida apenas pelo desejo sexual. Mesmo sufocado pelos intensos feromônios exalados por Baek Doha, que faziam meu corpo arder de dor e excitação, o prazer era maior do que o sofrimento. Sem pensar muito, chupei desesperadamente seus lábios enquanto apertava firmemente meu próprio membro com as mãos, explorando-o freneticamente.
— Dói. É doloroso, mas é bom. Me foda com mais força. Faça… com mais… Aaaahhh… Doha, Doha, Doha… — uma série de sons estridentes irrompeu e um hálito quente se espalhou pelo ar.
E então, sem nenhum traço de exaustão, estremeci quando ele enfiou seu pênis mais fundo em mim. Eu podia sentir o sêmen quente jorrando de seu enorme e inchado pênis enquanto ele se enterrava dentro de mim. Com isso, também tive um segundo clímax. Meu pênis inchou na minha mão, expelindo ainda mais esperma.
— Haaaaah…
Baek Doha respirou, estremecendo, enquanto abraçava meus ombros e enterrava os lábios na minha nuca. O pênis embutido dentro do meu corpo também se contorceu.
— Ahhh, uhhh… — eu também estava respirando pesadamente em seus braços. Meu corpo estava flácido devido à exaustão pós-clímax. Baek Doha me abraçou, tremendo e curtindo o êxtase de sua ejaculação. Ele enterrou o nariz em meu pescoço suado, ofegante, e depois de um movimento em meu traseiro cheio de esperma, puxou seu pênis para fora. Quando seu falo grosso escorregou para fora, uma mistura de esperma e fluidos corporais escorreu de meu traseiro aberto.
Nossos membros estavam pegajosos de suor e fluidos corporais, e meu buraco quente, dolorido e maltratado latejava. Todo o meu corpo estava formigando e doendo, como se eu estivesse com um forte resfriado, com todos os tipos de dores desagradáveis e prazer bruto misturados. Minha cabeça estava pesada e o latejar em minha cabeça era enervante. Seriam os feromônios do meu alfa? Talvez fosse o fato dele ter ejaculado dentro de mim. Ele deveria ter usado camisinha, pensei com pesar, e fechei os olhos com força. Eu estava com muito sono.
— Seolwoo.
Sua voz, me chamando, soou agradavelmente em meus ouvidos.
— Yoo Seolwoo, está bem?
‘Sim… estou cansado… quero dormir um pouco…’. Tentei responder, mas minha boca não se mexia. Uma exaustão incontrolável se acumulou em meu corpo, e eu não conseguia nem abrir a boca. Enquanto ele acariciava meu pescoço, orelhas e ombros, esfregou, seu pênis ainda duro e inchado contra minhas costas. Discretamente, ele apertava com a ponta do pênis ereto ao redor das minhas nádegas, como se quisesse fazer ainda mais.
Ele não ia se contentar com apenas uma vez. Minha bunda também estava gritando que não era suficiente, implorando por mais. Mas o problema era que meu corpo não conseguia acompanhar minha libido furiosa.
Por fim, não aguentei mais e perdi a consciência, afundando no pântano do sono.
De repente, meus olhos se abriram. Abri os olhos e vi apenas a luz fraca do abajur na mesa de cabeceira. Já era noite. Voltei a sonhar com os velhos tempos. Acordei me sentindo muito mal, como sempre acontecia quando sonho com o passado. Já as dores em meu corpo eram naturais, pois eram o preço que pagava pelo intenso ato sexual.
Eu estava nu sob o edredom. No entanto, o edredom era feito de penas de ganso, portanto não estava nem um pouco frio. A pele nua fora do edredom estava fria, então puxei o edredom até o pescoço. Ele era quente e macio por dentro. Enquanto eu estava deitado, enrolado com o cobertor, podia ouvir o som da TV e o tilintar das louças do lado de fora. Também senti o cheiro de comida.
Baek Doha deve estar cozinhando para mim… Fico imaginando o que mais ele fará para mim… Não pude deixar de sorrir ao imaginá-lo na cozinha, cozinhando para mim. Eu estava de bom humor.
Estava em casa. Em meu lar, com meus entes queridos. Um ninho aconchegante onde eu nunca teria que passar frio e fome. Eu não estava sozinho.
Por um momento, afundei-me na cama, sentindo aconchego e bem-estar, mas queria ver Baek Doha cozinhando, então me levantei cuidadosamente. Pensei que não conseguiria ficar de pé depois de passar um mês sem fazer sexo e, de repente, ter relações íntimas intensas, surpreendentemente, estava tudo bem. Não parecia ter ocorrido nenhum choque de feromônios, embora minhas costas estivessem extremamente doloridas.
Quando saí da cama, senti um frio intenso, então vesti rapidamente meu roupão, encontrei um neutralizador de feromônio e o ingeri. Também tomei mais alguns supressores, por precaução. Eu tomava o supressor todas as manhãs e, embora me sentisse bem agora, não sabia quando teria um choque de feromônio repentino. Eu não sabia quando ou se algo iria dar errado, então era necessário estar preparado.
Fui direto para o banheiro. Tomei um breve banho e abri a porta do armário para pegar um roupão. No pequeno guarda-roupa do quarto, não havia nada além de roupões e pijamas. Optei por não usar roupa íntima, pois achava que a sujaria rapidamente. Como eu não tinha empregada, seria eu ou Baek Doha que teria de lavar minhas roupas íntimas. Afinal, seria constrangedor pedir à empregada recém-contratada que lavasse minhas roupas íntimas sujas.
Baek Doha provavelmente diria que eu não deveria me importa com essas pequenas coisas, mas eu me preocupava. Era apenas parte da minha personalidade.
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Continua…
Tradução: Rize
Revisã: MiMi