Noite De Caça - Capítulo 129
Dedos longos e grossos provocavam minhas entranhas à vontade. Eu estava uma bagunça por dentro. Seus dedos eram tão longos que ele conseguia, sozinho, puxar meus quadris para frente e tocar em meus pontos erógenos de um jeito que eu jamais conseguiria alcançar. É bom, tão bom… Um gemido vulgar escapou de minha boca aberta.
— Ha, haha… aaahhhhhhhhh…!
— Está doendo?
Gemi, arqueando as costas e balançando os quadris, e ele parou imediatamente de mexer os dedos. Eu estava prestes a ficar irritado. Por quanto tempo você vai continuar me tratando com tanto cuidado?
Abri minhas pernas e as envolvi com força na cintura de Baek Doha. Então, senti que ele estremeceu.
— Faça. Apenas enfie logo. Se algo der errado, você pode tomar uma pílula e ligar para o Kim Binwoo.
Olhando para Baek Doha, eu deslizei minha mão e agarrei o pênis dele, pressionando-o entre as minhas nádegas.
— Eu não vou morrer. Ou vou… vou morrer de frustração se você não meter logo seu pau em mim, então coloque ele em mim… coloca, por favor.
Seus olhos, visíveis através da bagunça de cabelos que se espalharam por sua testa enquanto ele olhava para mim, mudaram. O fio frágil de razão ao qual ele estava se agarrando, parecia ter se rompido.
— Hoje não. Não vou suportar isso.
Eu queria que ele simplesmente calasse a boca e metesse. No momento em que abri a boca para dizer isso, ele segurou minha bunda e mergulhou seu pênis em mim em um movimento rápido. Meu buraco, já encharcado e frouxo pela carícia de seus dedos, mastigou e engoliu o membro dele como se estivesse esperando há muito tempo por isso.
Embora não doesse, a sensação do objeto estranho era tão forte que meus quadris se contraíram, minhas costas se arquearam e todo o meu corpo estremeceu. Finalmente, ele entrou por completo e assim foi. Eu mesmo havia suplicado por isso.
— Ha, aperte um pouco… menos… ugh…
Ele respirava de forma rouca enquanto acariciava minhas coxas nervosamente trêmulas. Apertava minha bunda e ocasionalmente acariciava meu pênis ereto.
— Ha, relaxe. Você vai cortar o pênis do seu marido se continuar assim.
Sua mão grande envolveu o meu órgão e o acariciou com força, fazendo eu relaxar um pouco quando uma onda vertiginosa de prazer me invadiu. Assim que o aperto do buraco estreito se afrouxou um pouco, ele mergulhou para dentro e para fora, fazendo minhas costas se arquearem violentamente e eu gritei imediatamente.
— Aahhhh, isso dói! Aahhhhh… está doendo…
Não era necessariamente uma dor, mas uma tremenda pressão. A palavra “dói” veio por hábito. Agarrando minhas coxas indefesas e trêmulas, ele empurrou novamente o seu pênis com força e rapidez. Ele meteu em mim até onde era possível. Como resposta, meu corpo inteiro teve um espasmo.
— Haaaa!
— Eu te disse que não ia conseguir me controlar, não disse?
— Ugh, ha, ha, ha… Ooh, não se mexa, ahhhh, ai…!
Enquanto eu gritava, o pênis inserido se contorcia e afundava em mim. Mesmo aquele pequeno movimento era horrivelmente excitante e eu soluçava, implorando por ajuda, enquanto minhas mãos se debatiam e agarravam seus antebraços.
— Quando começo, não consigo parar. Não consigo te ouvir. Não importa o quanto você esteja sofrendo, eu não consigo. Sou um animal maldito, um alfa fodido louco por você…
Ele ofegou ardentemente, empurrando os quadris para trás e lentamente puxou metade do pênis para fora. Sempre que eu me estremecia de dor, o buraco se apertava enquanto a coisa presa lá dentro tentava sair. Baek Doha sorriu amargamente.
— Mesmo que esteja doendo, você não quer que eu tire?
Em vez de responder, mordi o lábio com força. Era melhor agora, que estava na metade do caminho, do que quando ele tinha sido empurrado até o talo. O orifício estreito e apertado estava molhado com os fluidos daquele homem, e mordiscou avidamente seu falo.
Muito lentamente, centímetro a centímetro, suguei seu pênis e o puxei de volta para dentro.
— Devo tirar ele para fora se estiver doendo ou não?
Cada protuberância da minha membrana mucosa que se agarrava à haste do pênis era estimulada a medida que o membro entrava. Eu soluçava com o estimulo tão diferente das estocadas violentas. Ele queria me ver perder ainda mais o controle, me ver chorando, gemendo e me segurando a ele enquanto gritava “me fode”. Isso era muito cruel. Ele diz que se preocupa comigo e que está cuidando de mim, mas sua natureza não mudou.
— Não tira. Por favor, continua…
Mas agora eu era um animal no cio. Há muito tempo a razão tinha voado pela janela. Eu não era penetrado há tempos e transar desse jeito não estava me dando o prazer de tirar o fôlego que eu queria. Por conta disso, eu estava queimando por dentro.
— Continue assim, continue… pare de brincar comigo, porra!
Fiquei tão frustrado que comecei a xingar. Fazia anos que eu não xingava daquele jeito. Ele riu alto. Ao mesmo tempo, seu pênis, que estava cerca de um terço para fora, se moveu, fazendo meu interior vibrar. ‘Não vou conseguir me controlar’? Seu filho da puta. Você diz isso, mas enquanto empurra para dentro parece tão relaxado. Ele estava bem. Eu parecia ser o único que estava no cio e, por causa disso, meu orgulho foi ferido. Eu estava tão irritado e mal-humorado que até comecei a chorar.
Ele teve a coragem de fingir que estava louco. Que droga.
— Você acha que é engraçado tirar sarro de mim? Não faça isso! Eu não vou te perdoar.
Eu o empurrei para fora de mim, me debatendo furiosamente, e me levantei. Seu pênis, que tinha apenas a ponta inserida, escorregou para fora e o líquido lubrificante escorria pela parte de trás. Uma grande quantidade de fluidos escorreu entre minhas pernas.
Praguejei baixinho e tentei me levantar, mas ele não queria me soltar. Ele agarrou meu braço e me empurrou de volta para o sofá, beijando minha nuca, meu pescoço e ombro.
— Você é uma gracinha, é muito fofo, sabia? Por que você fica tão irritado com uma coisa tão boba? Seolwoo, calma.
Cala a boca. Não sei se está tentando me acalmar ou me deixar mais irritado.
— Sai da frente.
Irritado, dei uma cotovelada nas costelas de Baek Doha, que estava agarrando meu corpo. Deve ter sido doloroso, mas ele não se importou, se agarrando ainda mais a mim e mordiscando o lóbulo da minha orelha.
— Me desculpe, eu estava errado.
— Me deixe em paz.
Os beijos continuaram em um fluxo constante e, quando senti as mãos dele acariciando meu corpo, a amargura e a irritação desapareceram. Os feromônios doces dele também tiveram um papel importante. Sempre que eu xingava e tentava me levantar, ele soltava mais feromônios.
Ele me deitou cuidadosamente no sofá e se acomodou entre minhas pernas. Enquanto eu me distraía com beijos e carícias, a penetração veio em seguida. Foi muito mais fácil do que da primeira vez porque meu buraco já estava relaxado. Mas isso não significava que a sensação estranha havia desaparecido.
Agora parecia que ele ia fazer isso sem nenhuma restrição. Ele empurrou tudo de uma vez, e meu corpo inteiro tremeu. Parecia que minhas entranhas estavam sendo empurradas para cima pelo seu penis. Ele forçava a entrada, puxava até a metade e depois enfiava de novo, várias e várias vezes.
— Devagar, Ah! Haa! Haa! Haa! Baek… hmm, mais devagar. Huh, sim, Baek Doha… Só um pouquinho mais… ah!
Eu gemia freneticamente, enquanto era estocado freneticamente. Minhas pernas abertas balançavam loucamente no ar. Pude ver meus pés, usando apenas meias brancas, balançando para frente e para trás. Era uma visão ridícula e, quando eu quis tirar as meias, fui golpeado novamente e comecei a gemer de prazer.
Estava fora de mim. À medida que a penetração rápida e furiosa continuava, minhas entranhas se tornaram um emaranhado. Eu estava uma bagunça: meu pênis ereto rebolava e sacudia ansiosamente, borrifando fluido por toda parte, enquanto meu traseiro se esfregava contra o sofá, fazendo um som estridente.
— Aah, aah, aah, aah! Está doendo! Ahhhhhhhhh… Isso é tão bom…!
— Está doendo ou está bom? Vamos fazer só uma vez?
Ele sussurrou com uma voz molhada e bateu com os quadris em mim. Como se fosse um martelo, ele curvou a parte superior do corpo sobre o meu e se deitou em cima de mim. A estimulação da agitação dentro da minha membrana mucosa foi demais e apenas sons de gemidos e soluços escaparam. Naquele momento, Baek Doha aproximou seu rosto do meu e beijou com força meus olhos cheios de lágrimas.
— Ainda está doendo?
Ele sussurrou carinhosamente. Adorei estar assim conectado a ele. O prazer era o mesmo, independentemente da posição em que eu estivesse, mas quando eu o recebia nessa posição, parecia que nossos corações estavam conectados.
— Hmm? Está doendo?
Ele perguntou insistentemente algumas vezes. Ele não estava tentando me provocar, ele stava genuinamente preocupado comigo. Você mal está conseguindo manter sua sanidade nesse estado por minha causa, tentando não se transformar em um animal irracional, para não me levar ao limite, e ainda sim…
Percebi o quanto esse homem se importa comigo, o quanto ele me valoriza. O quanto ele me ama.
Mordi meus lábios e balancei a cabeça. Exalei, e meu traseiro se contraiu enquanto eu apertava seu pênis. Seus beijos alcançaram meus olhos molhados, descendo pelas bochechas e alcançando minha boca. Balancei a cabeça, a inclinando ligeiramente para o lado e olhei para Baek Doha com os olhos úmidos. Meu alfa estava em cima de mim, me preenchendo por dentro.
— Baek Doha…
— Sim.
Ao ouvir seu nome, os olhos do meu alfa, cheios de luxúria e afeição, se voltaram para mim. Um rosto erguido em excitação, impecavelmente chamativo e belo, estava olhando apenas para mim.
— Doha.
Em vez de responder, ele piscou lentamente. Seus olhos eram lindos, com as pupilas grandes e cheios de cílios longos. Meu coração batia forte em meu peito. Era emocionante, embora essa estivesse longe de ser a primeira vez que estávamos nos conectando dessa forma. Não importava se fosse cinco ou dez anos depois, eu sempre ficaria emocionado ao ver esse rosto.
— Eu amo você.
Seus lábios bem-formados se curvaram, revelando dentes brancos. “Sim, eu também te amo” era o que eu queria ouvir. Mas ele apenas sorriu. Apenas o pênis dentro de mim se contraiu. Gemendo superficialmente, murmurei novamente.
— Eu amo você, Baek Doha.
Dessa vez, também não houve resposta. Ele sorriu e me beijou nos lábios, mordiscando alternadamente meus lábios superior e inferior antes de começar a descer. Ele continuou a me beijar, movendo-se lentamente, mexendo seu membro dentro de mim. Eu não conseguia emitir nenhum som enquanto ele mordia meus lábios. Eu só conseguia tremer e choramingar.
Por que você não diz que eu te amo? Tentei dizer isso. Era infantil, e ele riria de mim se ouvisse, mas eu queria ouvir mesmo assim. Ele já havia sussurrado “eu te amo” tantas vezes, mas queria que ele dissesse novamente. Nunca me cansava de ouvi-lo, mesmo que ouvisse isso todos os dias. Eu nunca me cansaria de ouvi-lo.
Mesmo após anos de amor constante, eu ainda buscava por mais. Eu sentia como se um animal faminto habitasse meu coração. Um animal que era sempre alimentado, mas nunca ficava satisfeito.
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Continua…
Tradução: Rize
Revisão: MiMi