Noite De Caça - Capítulo 128
‘Sim. Estou ansioso.’
Admiti a verdade. Confessei a Kim Binwoo o que não havia dito a mais ninguém.
‘Doha está cercado por todos os tipos de pessoas fabulosas, enquanto que eu sou tão comum…’
‘Ei, escute o que você está dizendo. O cara que fugiu com um bebê alfa real na barriga é comum? Se você é comum, então todas as outras pessoas anormais do mundo são.’
Kim Binwoo bufou alto com minhas palavras.
‘Eu estava fora de mim naquela época.’
‘Todos nós temos momentos como esse, mas não é qualquer um que pode fazer algo assim.’
Binwoo me deu um tapinha no ombro enquanto eu ponderava sem palavras.
‘Vocês dois deveriam fazer uma viagem juntos. Vocês nem tiveram uma lua de mel quando se casaram.’
Naquele momento, eu já estava grávido de Doyun. Seria difícil para mim manter meu corpo firme em nossa lua de mel, então tive que fazer uma pausa até me recuperar.
Minha barriga cresceu ainda mais no processo, então, dei à luz Doyun e tive que ficar em casa para cuidar do meu corpo. Tive que contar com outras pessoas para cuidar do meu filho, mas, embora eu não comentasse sobre, foi difícil criar meu primeiro filho e, por isso, nunca sonhei em viajar sozinho com Baek Doha.
‘Sempre que aquele bastardo do Doha bebe, ele reclama que está tão ansioso que vai enlouquecer e eu não quero dar ouvidos a ele… mas até você têm que dar um jeito nisso. Até porque, por que eu deveria ouvir seus problemas matrimoniais?’
‘Doha fala com os amigos sobre mim quando está bebendo?’
‘Não com “os amigos dele”. Ele só bebe comigo. Como ele teria outros amigos além de mim com esse transtorno de personalidade dele? Por favor, resolvam seus problemas entre vocês dois.’
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Agora eu estava implementando o conselho de Kim Binwoo da certa. Usando a linguagem corporal.
Isso vinha se acumulando há um mês, e eu era um animal no cio. Embriagado pelos feromônios do meu alfa, eu estava meio fora de mim. Me atirei primeiro em sua direção e era ridículo pensar por que eu havia passado todo esse tempo torturando meu ego.
Sem diálogo ou qualquer outra coisa, eu apenas queria satisfazer meu desejo sexual primeiro. Meu corpo estava esquentando cada vez mais e eu estava ficando louco. Estava prestes a enlouquecer. Mesmo que Baek Doha tivesse controlado os feromônios, meu corpo, já exposto a eles, não se acalmaria. Assim que entrei em casa, tirei minhas roupas suadas e pegajosas. Sem nem mesmo tirar os sapatos, nós nos abraçamos e nos beijamos friamente enquanto entrávamos na sala de estar. Depois, sem hesitar, tirei tudo, salvo a roupa íntima, e puxei as roupas de Baek Doha. Normalmente, ele era o primeiro a se despir com pressa, mas hoje ele estava lento demais.
— Não vou conseguir me controlar… quando começo, eu…
— Mal posso esperar até você começar. Não se segure.
Beijei seus lábios ofegantes e desabotoei sua camisa. Impaciente demais para desabotoar os botões um a um, agarrei sua gola e a abri. Os botões se soltaram, revelando seu corpo tonificado através da bainha aberta.
— Você está no cio?
Em vez de responder, mordi com força o lábio inferior de Baek Doha. Enquanto eu lambia e chupava a carne mordida, ele abriu a boca e colocou a língua para fora para lamber meus lábios. Nossas línguas se misturaram promiscuamente enquanto pressionávamos os lábios um no outro e nos chupávamos. Suas mãos acariciaram minhas costas, passando pela minha cintura até apertar minha bunda.
— Haa…
Por minha própria vontade, minhas coxas se apertaram. Minhas panturrilhas se contraíram e meus calcanhares se ergueram. Seu toque quente podia ser claramente sentido sobre minha cueca molhada. Era mais estimulante do que quando ele tocava minha pele nua.
— Ha… você está todo molhado e pegajoso… Meu Seolwoo. Seu pau e seu traseiro estão pingando.
— Hmph, hmph…
Normalmente, eu teria dito a ele para não dizer isso, mas hoje me senti muito bem mesmo diante das palavras promíscuas.
Meu abdômen se contraiu. Fazia muito tempo que esse homem não proferia palavras tão vulgares.
Uma mão grande esfregou a carne da minha bunda, com dedos grossos penetrando em minha entrada apertada. A sensação dos dedos dele, envoltos no tecido da cueca, pressionando minha fenda entre minhas nádegas era extremamente excitante. Minhas costas se arquearam e minhas pernas tremeram. Sem perceber, eu estava pressionando meu pau ereto contra a parte frontal protuberante e as coxas de Doha. Dizer que eu estava no “cio” era uma descrição adequada. Percebi que ainda estava usando meus sapatos e, com um suspiro, levantei meus pés um a um e os joguei fora.
Ele enterrou o rosto em meu pescoço e mordeu com força a carne delicada.
— Ha!
O ponto que Baek Doha havia marcado era a minha maior zona erógena. Meu corpo inteiro tremeu com o prazer vertiginoso e me agarrei a ele. As mãos dele agarravam a carne das minhas nádegas, apertando-as como se quisesse estourá-las, enquanto mastigava e mordiscava incessantemente a minha nuca, que ficava arrepiada com o simples toque da respiração dele. Embora eu só tivesse tirado a parte de cima de suas roupas, eu podia sentir o cheiro úmido dos feromônios dele fluírem de sua parte de baixo.
— Que erótico. O que foi? O meu cheiro está te deixando louco? Você é como um verdadeiro demônio devorador de homens. Por que você fica mais erótico a cada dia? Droga! É como se cada buraco do seu corpo estivesse escorrendo um líquido tentador.
Ele murmurou, mordiscando minha nuca. Eu gemia freneticamente, me agarrando a ele, me contorcendo contra ele. Estava febril e delirante. Meu estômago estava se contraindo e doendo. Ainda nem havíamos começado e eu já sentia que ia gozar.
Gemendo incessantemente, abaixei as mãos trêmulas e apressadamente abri a calça dele. Ele estava encharcado e pegajoso, assim como eu. Ao puxar levemente a cueca para baixo, seu pênis grosso saltou para fora. O cheiro de feromônios que subia de baixo para cima era tão forte que me trouxe lágrimas aos olhos.
— Não fale mais nada… só faça.
Murmurei enquanto envolvia o pênis ereto de Baek Doha com minhas mãos. Olhando para ele com os olhos nublados de prazer, agarrei com força a haste do pênis que eu mal conseguia segurar com uma só mão e passei os dedos pela cabeça. O pênis dele grudou na palma da minha mão, pingando enquanto pulsava. A cada golpe, seu corpo se contorcia e se sacudia violentamente. Um gemido grosso escapou de sua boca.
— Coloque-o em mim, me deixe gozar. Faça isso. Estou ficando louco. Meu corpo está quente…. Ahh…
Eu nem sabia o que estava dizendo. Eu estava ofegante, febrilmente excitado, sacudindo a bunda e me erguendo sobre os calcanhares, enquanto agarrava seus ombros com uma mão e apertava seus lábios solitários.
— Porra — ele disse, mordendo os lábios e se afastando rapidamente, me levantando. Não me afastei dele nem por um segundo, depositando beijos em seus lábios, mesmo quando Baek Doha passou os braços em volta da minha cintura e foi para o sofá.
Baek Doha me colocou gentilmente no móvel e se arrastou entre minhas pernas abertas para se acomodar. Sentado de joelhos no sofá, ele rapidamente puxou a camisa que eu havia rasgado, jogando-a de lado, então, usei minhas mãos para puxar a cueca dele para baixo.
Fiquei fascinado com o corpo nu do meu alfa, embriagado pelo calor. Sua pele era macia, brilhando de suor, e seus músculos abdominais se contraíam enquanto ele respirava em excitação. A abundância de pelos pubianos que cobria a parte inferior do abdômen ainda estava lá, assim com seu majestoso pênis ereto que ameaçava tocar seu estômago.
Baek Doha, então, colocou a mão embaixo de mim. Impaciente, ele arrancou a cueca que se agarrava às minhas nádegas, encharcadas. As tiras finas de tecido que envolviam meus quadris foram arrancadas.
Por um momento, ele olhou para a minha nudez, enquanto eu estava caído sob ele. Seus olhos brilharam com uma luxúria flagrante ao olhar para mim. Ele acariciou meu corpo nu com os olhos como se fosse lambê-lo. Cada respiração que ele exalava, liberava o cheiro de seus feromônios. A maneira como ele me olhava, os feromônios em seu hálito, eram suficientes para me fazer estremecer, ofegar e me contorcer.
Meu corpo nu estava ardendo de excitação.
— Você é lindo.
Ele murmurou em sua voz repleta de excitação.
— Por que você é tão bonito…? Por que você fica cada vez mais bonito..? É tão estressante… por isso tenho medo de deixá-lo sair… Tenho medo que os cachorros e as vacas fiquem tão encantados com você que corram para seu corpo…
Dei uma risadinha. Ele estava pensando o mesmo que eu. Sempre me senti incomodado com o fato de meu companheiro ter se tornado mais viril com o passar do tempo e à medida que ele envelhecia. Eu odiava a maneira como as outras pessoas olhavam para o meu alfa.
— Não ria porque assim você fica ainda mais lindo.
Ele se aproximou e deu um tapinha no canto da minha boca sorridente. Eu ri e lambi quando ele colocou um dedo entre meus lábios abertos. Uma ruga grossa se formou em seu belo rosto.
— Você só pode fazer isso na minha frente. Não saia e sorria para ninguém. Nem mesmo olhe para outro homem.
— Então está tudo bem com mulheres?
— Não sorria para alfas, mesmo que sejam mulheres. Especialmente para minha irmã. Droga, sou casado e você é meu, mas mesmo assim me sinto inseguro dia após dia. Seu marido é tão infantil, não é?
— Sim.
Baek Doha sorriu, com um canto da boca, se contorcendo como se ele próprio estivesse se sentindo ridículo.
Mas a verdade é que sou tão infantil quanto você. Estou fazendo o mesmo que você, me preocupando com as mesmas coisas. Eu estava prestes a dizer algo assim, mas não tive a chance porque ele pressionou a parte inferior da sua perna entre as minhas. Senti seu pênis úmido e quente contra a parte interna da minha coxa. Foi então que, sem mais nem menos, ele se abaixou e esfregou seu pau ereto no meu buraco.
Ele empurrou minhas coxas, que se contraíram involuntariamente enquanto eu arfava, tentando manter as mãos no lugar, e esfregou seus órgãos genitais, se movendo com movimentos rápidos. A cada movimento, minhas pernas abertas se empurravam para cima e meus quadris balançavam. O pré-sêmen escorria da ponta do meu pênis, molhando meu períneo, e da parte de trás saía um fluxo espesso de líquido, encharcando o forro do sofá. Seu pênis também estava encharcado com meus fluidos.
— Eu nem coloquei ainda e você já está gozando.
Segurando minha coxa com uma mão, ele colocou a outra mão atrás das minhas costas e tocou meu buraco. Assim que as pontas de seus dedos me tocaram, o buraco se contraiu e se abriu. Não houve dor alguma, embora os dedos grossos tenham entrado rapidamente e um fluxo de líquido quente tenha molhado seus dedos. Gemi com o prazer vertiginoso e meus quadris balançaram.
— Mmm!
— Meus dedos… você vai quebrar. Está me mastigando como um louco.
Parecia que mais um dedo, não, mais dois, haviam entrado. Nem cheguei a perceber quantos dedos estavam dentro de mim. Eu estava ocupado demais gemendo freneticamente com a sensação deles sondando meu orifício úmido e raspando a minha membrana mucosa. Uma fricção erótica e estridente soou atrás de mim. Então, os dedos dentro do meu ânus começaram a se mover rapidamente, me estimulando furiosamente.
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Continua…
Tradução: Rize
Revisão: MiMi