Noite De Caça - Capítulo 126
Meu coração estava batendo forte e meu sangue fervendo. Todo o meu corpo estava quente e eu sentia como se a minha metade inferior estivesse sendo queimada viva. A parte da frente da minha calça estava visivelmente saliente e minha cueca estava encharcada ao ponto de molhar minha calça. Tanto a frente quanto atrás no meu quadril estavam uma bagunça. Toda vez que eu respirava, um líquido quente escorria do meu traseiro em um fluxo constante. O cheiro de meus fluidos corporais vindo de baixo era intoxicante.
Eu estava loucamente excitado pela aparência selvagem e bestial do meu alfa, aquele que eu não via se manifestar há vários anos. Era uma excitação vertiginosa de tirar o fôlego que eu não sentia desde que dei à luz a Doyun.
— Eu realmente fui muito paciente até agora. Acha mesmo que vivi minha vida aguentando pessoas como você porque tinha medo do que poderiam falar? Porra! Eu só aguentei tudo isso porque estava pensando no meu esposo. Eu queria fazer as coisas do meu jeito, trilhar meu próprio caminho, mas estou cansado desses filhos da puta que não sabem se manter no lugar quando estou tentando controlar minha raiva.
Baek Doha murmurou as palavras cuspindo palavrões, pisoteando a câmera e o celular que haviam caído no chão.
— No momento em que for publicado este vídeo, todos vocês morrerão. Tenham em mente isso.
Os homens no chão acenaram com a cabeça desesperadamente.
— Se tocarem no meu esposo novamente, eu vou desmembrar todos vocês, um por um, membro por membro.
— Sim… me desculpe.
— Por favor, não me mate.
Os homens imploraram fracamente, com lágrimas escorrendo em seus rostos. Todos eles haviam sido espancados unilateralmente sem poder se defender e, agora, seus rostos estavam irreconhecíveis. Baek Doha olhou para os guarda-costas que estavam à distância. Eles se assustaram e baixaram a cabeça.
— O que vocês estão fazendo aí parados?
— Desculpe. Houve um incêndio lá embaixo.
— O que um incêndio lá embaixo tem a ver com isso? Droga. Líder de equipe Jeong.
— Sim, sim.
— Recrute imediatamente mais funcionários para a equipe e triplique o número de pessoal da segurança externa. Discutirei o custo do recrutamento com a empresa contratada. Não se preocupe com os custos. no dinheiro. Lider de equipe Jeong, escolha a dedo as melhores pessoas e coloque-as do lado de fora.
— Sim, senhor.
Ele também disse algo a sua secretária, que estava observando a situação em silêncio:
— Cuide da imprensa como sempre faz. Cuide deles também.
A secretária apenas assentiu sem dizer nada e voltou para o carro em que Baek Doha havia chegado.
Baek Doha passou a mão em seus cabelos desgrenhados, virou-se e caminhou rapidamente em minha direção. Eu estava ofegante, mal conseguindo me apoiar na parede, incapaz de resistir aos seus feromônios.
— Você está bem?
Os feromônios diminuíram. Só então a sensação opressiva que estava me fazendo prender a respiração finalmente desapareceu. Exalei pesadamente e olhei para Baek Doha. Pude ver seu rosto branco olhando para mim com olhos cheios de preocupação e pude ver gotas de sangue pontilhadas na gola de sua camisa. Baek Doha acariciou minha bochecha rígida e a tocou. Então, ergueu as sobrancelhas ao ver as marcas vermelhas das mãos deixadas em meu pulso.
— Desgraçados.
Meu pulso de repente latejou um pouco. Há alguns anos, eu era espancado todos os dias. Houve um tempo em que os hematomas em meu corpo nunca desapareciam. Eu havia sido espancado durante toda a minha vida e isso não era nada comparado aos rasgos e estalos em minha carne. Agora, em apenas alguns anos, eu me tornei assim. Eu estava vivendo uma vida confortável e era amado por um alfa real que pensava tanto em mim que até esse pequeno machucado doía.
Ele me transformou no chefe da casa e, literalmente, nunca me deixou sujar as mãos. Quando não tinha nada para fazer e estava prestes a levar a roupa suja para a lavanderia, Baker entrava correndo e me dizia para não fazer isso. Em todos esses anos, eu nunca havia preparado uma única refeição com minhas próprias mãos. Até mesmo a comida de Doyun era feita por uma assistente. Não importava o quanto a mídia ou a internet falasse sobre nós, eu só precisava desviar o olhar. Era tranquilo viver sem atenção.
Tudo isso graças a Baek Doha.
Para a paz desta casa e pela minha segurança, Baek Doha deve ter feito muito. Eu podia desfrutar da minha felicidade todos os dias envolvido no ninho seguro que ele me proporciona. Eu era simplesmente feliz. Não tinha preocupações, nem ansiedade. Eu me perguntei se deveria estar fazendo isso. Em uma dessas reflexões, certa vez, eu disse a Baek Doha:
‘Estou tão feliz ultimamente. Todo dia é como um sonho. É normal ser tão feliz?’
Então Baek Doha disse com um sorriso extasiado, exalando feromônios tão doces quanto o mel.
‘Você merece ser feliz, Seolwoo.’
‘Você também está feliz, Doha?’
‘Claro que sim.’
Ele pegou minha mão e a levou ao seu rosto, beijando a palma da minha mão.
‘Eu te amo.’
Ele sussurrou as palavras “eu te amo” repetidas vezes com sua doce voz.
— Seolwoo… Yoo Seolwoo. Você está bem?
Baek Doha segurou meus ombros com cuidado e me sacudiu.
Sem responder, eu o agarrei pelo colarinho e o puxei para o lado de dentro da porta. Ele se arrastou de bom grado enquanto eu o puxava para dentro. Quando a porta se fechou e ficamos sozinhos na casa, eu me aproximei de Baek Doha como se estivesse esperando por ele.
Nossos lábios se entreabriram. Carne tocando a carne. Eu me agarrei a ele como uma jovem fera faminta, mordendo e sugando seus lábios com fome. Lambi e mordisquei seus lábios cheios e grossos. Firmes e doces. Até mesmo sua respiração ofegante era terrivelmente doce.
— Seolwoo. Seolwoo, espere… espere um segundo.
Baek Doha entrou em pânico, me empurrando para longe. Eu ofeguei, dando um beijo rápido em sua bochecha enquanto ele inclinava a cabeça para trás.
— Não… uh?
Enquanto chupava sua bochecha contraída e mordiscava o lóbulo de sua orelha avermelhada, agarrei a gola de sua camisa branca manchada de sangue e a abri, expondo sua nuca claramente marcada pelas marcas que eu havia deixado para trás, e com o cheiro de seus feromônios emanando dele.
— Você não gosta que eu faça isso?
— Oh, não, não, como eu não poderia gostar? Pelo contrário, eu adoro isso. Mas… você tem certeza de que está tudo bem? Sua cabeça não está doendo?
O homem, que sempre me pegava desprevenido com seu comportamento inesperado, ficou surpreso quando eu me atirei sobre ele. Achei engraçado e fofo, então pressionei meus lábios na nuca exposta de seu pescoço macio.
Lambi a nuca grossa e mordisquei as marcas. Seu corpo estremeceu com um gemido áspero. Até mesmo o menor movimento era adorável. Eu podia sentir as veias de seu pescoço saltando com força contra meus lábios. Adorava o modo como ele se contorcia em meus braços e soube que era por isso que ele sempre me abraçava e mordiscava meu pescoço de forma tão incansável.
Seu pescoço saudável e elástico se contorcia com carinho. Deve ter sido engraçado me agarrar a ele, que era muito mais alto do que eu, e fazer isso.
— Está tudo bem. Não estou machucado, eu…
Murmurei, sem tirar meus lábios de sua nuca. Lambi a nuca marcada e mordisquei de leve a clavícula que subia e descia nervosamente, passando minhas mãos pela parte inferior de seu corpo. A frente das calças de Baek Doha também estavam salientes. Eu podia sentir o calor úmido na ponta dos meus dedos. Quando acariciei sua ereção, Baek Doha arfou e se contorceu loucamente, depois agarrou minha mão e se afastou.
— Você quer fazer isso aqui fora?
Fazer isso aqui fora? No nosso jardim? Era admirável, lamentável e insanamente fofo ver ele olhando para mim e cuidando de mim mesmo quando seu pênis estava duro. Este homem, que costumava espancar pessoas até a morte com as próprias mãos, se mostrava tão vulnerável só para mim… Mesmo depois de anos morando na mesma casa, dormindo na mesma cama, sob o nome de sua família, eu sempre me apaixonava por ele novamente.
Alguém disse que nada no mundo dura para sempre. Até mesmo o amor, que parece incendiar o mundo, se desvanece com o tempo. Tudo é assim, disseram, mas eu não acredito. Pelo menos, não comigo. Amo esse homem mais agora do que há anos atrás, quando me apaixonei por ele pela primeira vez. Dia após dia, mês após mês, ano após ano, tempo após tempo: o sentimento de amor só cresceu. E cresceu até preencher todo o espaço vazio que existia dentro de mim.
Compartilhamos uma aliança de casamento com as palavras ‘Amor Eterno’ e juramos que amaríamos somente um ao outro pelo resto de nossas vidas. As alianças estavam guardadas em uma gaveta do nosso quarto, mas, mesmo sem elas, o amor que compartilhamos é cada vez mais forte.
Só existe esse homem para mim. Ele é meu primeiro e último amor. Acho que já não conseguirei viver sem ele. Ele me deu não apenas amor, mas a família que eu sempre quis e esperei.
Eu amo você, Baek Doha. Eu o amo loucamente. Não importa o que você seja, eu sempre vou te amar.
— Eu quero.
Sussurrei, levantando a cabeça para olhar para ele. Agarrei-me a ele desesperadamente, com uma mão enrolada na parte de baixo de sua camisa branca, beijando a ponta de seus lábios e descendo até a ponta de sua mandíbula, enquanto ele me observava.
— Vamos transar.
Ofeguei, lambendo a parte de baixo de sua mandíbula cerrada. Eu podia sentir o líquido quente jorrando de meu traseiro. Ainda nem tínhamos começado e eu já estava com um tesão dos diabos. Era engraçado ver a reação de Baek Doha, que sempre era o primeiro a me atacar como um animal, entrar em pânico quando eu fazia isso.
Baek Doha não me empurrou mais, mas, em vez disso, envolveu seus braços firmemente em minha cintura. Eu caí de bom grado em seus braços e o envolvi com minhas mãos em seu pescoço.
— Seolwoo… Yoo Seolwoo, você é realmente muito safado. Por que você é tão fofo, tão lindo? Porra, vai acabar me deixando louco de amor. Eu vou ficar louco por sua causa.
Se é tão bom, por que você está xingando? Dei uma risadinha.
— Por que você está me deixando louco se não consegue nem lidar com isso? Se eu explodir agora, posso acabar virando um maldito babaca.
— Você pode ser um babaca.
Eu não me importo se você for um babaca, porque eu sei que você não vai ser o mesmo bastardo que costumava ser. — Ah, você… você realmente… — ele ofegou e murmurou freneticamente, lambendo minha orelha — Você… porra, Yoo Seolwoo, Seolwoo… Seolwoo….
— Ha…
Gemi docemente e arqueei o pescoço para trás. Braços trêmulos envolveram meu pescoço, mal conseguindo me segurar. Sua mão em volta da minha cintura desceu, tocando a carne das minhas nádegas, e suas pernas se enroscaram entre as minhas. Nossos pênis eretos se esfregavam obscenamente um no outro.
— Hmph…. Ah… Baek Doha… Ahhh…
O mero toque através das roupas fazia minhas costas formigarem e queimarem. Ele beijou minha nuca, que estava inclinada para trás, sussurrando baixinho.
— Estou feliz por você deixar Doyun com a minha mãe.
Também era o que eu estava pensando. Baek Doha sorriu e me deu um abraço rápido. Em seguida, entrou na casa, quase correndo.