Noite De Caça - Capítulo 111
— Hmph!
Fazia muito tempo que eu não era penetrado, então me senti um pouco estranho. O buraco foi alargado impiedosamente e a parede interna se encheu. Eu estava apavorado porque iria aceitá-lo pela primeira vez em meses. Mal consegui respirar e estremeci. Naturalmente, me esforcei para mastigar o órgão que deslizou para dentro e para fora de mim.
— Não aperte tanto. Está muito estreito… desse jeito não posso ir mais longe.
A respiração de Baek Doha ficou irregular. Ele ainda não havia enfiado totalmente. Não havia como aquela coisa longa e grossa caber inteiramente em mim. Se ele tivesse enfiado até o fim, ele teria deslocado até os meus intestinos.
Não podia forçá-lo a entrar. Estava muito apertado embaixo para me mexer. Se ele empurrasse tudo me machucaria, mas eu também não queria removê-lo. Ele acariciou meu rosto, trêmulo. Sua mão acariciou minha bochecha. Depois, passou pela ponta da minha mandíbula, tocou minha nuca e desceu até meu peito.
No momento em que sua mão tocou meu mamilo, todo o meu corpo se agitou violentamente. Senti um arrepio de prazer, uma sensação que nunca havia sentido antes.
— Seus mamilos estão maiores, talvez porque você esteja grávido.
Era uma mudança que eu também havia notado. Meus mamilos, que antes eram pequenos grãos, haviam crescido e inchado. Às vezes, mesmo durante o banho, ficava surpreso ao vê-los doloridos e sensíveis. Baek Doha provocou tal parte com a ponta dos dedos. Ele esfregou o mamilo com seus dedos grandes, o torceu e beliscou gentilmente.
— Ha, ugh, isso dói. Está doendo…
Meu traseiro apertado relaxou e se soltou com dor. O líquido pré-seminal escorreu da ponta do meu pênis ereto. Meu corpo inteiro ficou vermelho, minhas costas se arquearam e minhas pernas se contorceram.
— Quer que eu tire?
— Não.
Não, não tire. Com um grunhido, apertei conscientemente o buraco. A respiração espessa de Baek Doha se espalhou de maneira vertiginosa. Os feromônios quentes tornaram-se sufocantemente doces. O som dele gorgolejando e murmurando de calor estava zumbindo.
Fofo. O que há de tão gentil? Meu Deus, esse tipo de coisa.
Mais uma mão deslizou para baixo e tocou o outro mamilo. O simples toque das pontas de seus dedos no mamilo endurecido fez com que um som escapasse da minha boca aberta.
— Ha! Ha, ha, ha. Ah.
A sensação de ambos os mamilos sendo provocados ao mesmo tempo me deixou atordoado. As sensações nos meus mamilos eram ainda mais intensas do que depois que o pênis foi inserido, então gemi alto.
— É tão bonito ver você chorar…
— Ugh, ah, isso dói, arde.
A saliva escorria da minha boca aberta e lágrimas deslizavam por meus olhos. O líquido transparente jorrava da ponta do meu pênis latejante e do meu traseiro.
— Tem certeza de que está doendo?
Meu pescoço se inclinou para trás quando ele agarrou levemente meu mamilo inchado e o torceu.
— Aiiii!
— O líquido lubrificante não para de sair do seu buraco.
Mesmo que me dissessem, eu estava sentindo. Meu corpo já estava encharcado com os fluidos que eu havia derramado. Como se estivesse esperando por ele, eu o recebi com um jorro de líquido saindo pelos meus orifícios. Enquanto tremia e ofegava o buraco ficou mais largo e seu pênis entrou em mim, me penetrando completamente.
A pressão era tão grande que eu não conseguia nem respirar e minhas costas se arquearam. Espontaneamente, a parte inferior das minhas costas e quadris flutuaram, enquanto minhas canelas e dedos dos pés foram erguidos sob meus joelhos dobrados. Percebi que estava prendendo a respiração devido ao impacto do ato impulsivo, então tentei respirar profundamente enquanto tremia. Ao inalar os feromônios do homem cujos órgãos genitais haviam sido introduzidos em mim, a tensão se dissipou naturalmente. Seus feromônios eram um afrodisíaco extremamente eficaz.
— Está doendo?
Acenei com a cabeça distraidamente, depois balancei a cabeça em negação.
— Tem certeza de que está bem?
— Vamos lá, pare de falar e continue.
Fiquei irritado com seu comportamento incomum e gentil. Quero que ele pare de me perguntar se estou sofrendo, quero que ele me enlouqueça como normalmente faz, mas ele continua parando!
— Eu vou me mexer.
Então, apenas faça isso. No momento em que abri a boca para dizer algo em sinal de frustração, o pênis que estava preenchendo minhas paredes internas apertadas se contorceu por dentro. Ele fez uma tentativa meio tímida de sair, abrindo um caminho através da mucosa irregular, mas foi sugado novamente para dentro.
— Hmmm… — em vez de um grunhido venenoso, um doce gemido irrompeu.
Ele começou a se mover mais rápido. Meu corpo inteiro tremia com o vigoroso arrancar que havia começado. Não havia mais palavras, nem gentileza, nem consideração. Ele perdeu todo o senso de razão e ficou absorto em meu corpo. O único som que saía de sua boca era o de sua respiração ofegante.
O ato de meter até o final da parede interna de uma só vez, escorregar para fora e meter novamente foi repetido sem parar. Suguei e mastiguei seus órgãos genitais, que estavam se movendo violentamente para dentro e para fora da minha mucosa vermelha, inchada após um longo tempo de inserção. Toda vez que o enorme pênis entrava e saía, um som de fricção rangente e pegajoso podia ser ouvido. Eu também podia sentir o líquido borbulhante vazando pelas rachaduras do meu orifício de uma forma extremamente gráfica. Meu pênis ereto balançou e se sacudiu sozinho, sem que ninguém o tocasse, borrifando fluidos por toda parte.
— Ah, ah, aaah, ah, Do-, Doha. Baek Doha. Ba…Doha!
Eu chamei seu nome freneticamente, soluçando, gemendo e gritando. Estiquei os braços, enquanto sentia a torrente de prazer repentina. Sem hesitar, Baek Doha dobrou a parte superior do corpo para permitir que eu envolvesse meus braços em seu pescoço. Seu pênis, empalado até a raiz, latejava furiosamente em meu buraco estreito.
Abracei seu pescoço grosso, apertando-o para me segurar. Ele estremeceu e riu.
— Ha, isso é insanamente bom. Seolwoo. Você é delicioso.
Não fiz isso de propósito, só queria mordiscar sua nuca. Quando tremi e coloquei meus lábios em seu pescoço, adorei a sensação da espessa veia de sangue em meus lábios. Seu pulso forte me deixou sem fôlego e tive vontade de cravar meus dentes nela. Um desejo obsessivo de deixar minha marca no pescoço desse homem.
Abri bem a boca e apertei os dentes em sua nuca. A carne ali era surpreendentemente magra, embora todo o seu corpo estivesse coberto de músculos rígidos.
— Ah.
Ele se encolheu e soltou um gemido curto e alto. O pênis embutido no meu buraco de repente ficou surpreendentemente maior e mais duro. Exatamente como quando ele esteve em seu primeiro cio, quando ele me atou.
— Ha. Isso é perigoso… — sua voz rouca tremeu. — Você está tentando me marcar?
O pênis em meu buraco inchou. Era um sinal logo antes da ejaculação. Feromônios terríveis irromperam de todo o seu corpo trêmulo. Ele ainda não havia ejaculado, mas seus fluidos corporais com feromônios fortes estavam vazando sorrateiramente, enquanto minhas paredes internas estavam formigando e o orifício que se ligava aos seus órgãos genitais também estava quente.
Senti uma onda de feromônios acompanhada de um calor intenso. Estava prestes a desmaiar com seu pênis em meu traseiro a qualquer momento, mas me agarrei desesperadamente ao seu pescoço e mordi com força como um homem que estava se afogando, lutando e se agarrando desesperadamente ao pescoço de seu salvador.
De repente, ele passou as mãos por baixo da minha cintura, enrolou-as nas minhas costas e me levantou. Estávamos presos um ao outro, conectados. Não consegui evitar, afastei meus lábios de seu pescoço, onde eu estava mastigando com força, e chorei. Baek Doha levantou o tronco de modo que ele ficou sentado no chão e eu fiquei em cima dele.
— Ha, ha.
Ele me agarrou com força pela cintura, impedindo que eu me afastasse, de modo que não tive escolha a não ser me agarrar ao pescoço de Baek Doha e me segurar. Ele olhou para o meu rosto avermelhado e cheio de lágrimas. Seu rosto ainda era bonito, ao contrário da minha cara encharcada. Seus lábios macios tocaram minha bochecha molhada. Ele lambeu minhas bochechas, mordiscou meus lábios e, a cada respiração profunda que ele dava, seu pênis pulsava dentro de mim como uma criatura viva.
Talvez fosse impressão minha, mas a onda de feromônios que me atingiu pareceu diminuir um pouco. Ele chupou profundamente meu lábio inferior e murmurou.
— Você está fazendo algo perigoso, safadinho. Você quase me fez derramar todos os meus feromônios sem perceber. Está me apertando como um louco aqui emordendo meu pescoço. Como você espera que eu aguente isso?
Ele deu uma risadinha enquanto sua mão grande dava um tapa na minha bunda. Não era minha imaginação: Baek Doha realmente controlou as pressas seus feromônios.
— Ah, você tem que ter cuidado. Hmm, ahhh.
Suas mãos acariciaram a carne da minha bunda e meus quadris balançaram involuntariamente. Ele agarrou as duas nádegas com firmeza e empurrou seus quadris para cima com força contra minha cintura. Seu pênis enorme que parecia estar sendo empurrado contra minhas entranhas mergulhava cada vez mais fundo em mim enquanto ele chupava e mordiscava o lóbulo da minha orelha. Ele sussurrou em meu ouvido enquanto continuava com suas investidas rápidas.
— Se você vai fazer isso, faça corretamente. Morda meu pescoço. Com força.
Como eu poderia deixar uma marca em seu pescoço enquanto tremia daquele jeito? Ainda assim, eu me aproximei e envolvi meus braços ao redor de seu pescoço com toda a minha força e chupei intensamente sua nuca. Mesmo quando fui freneticamente empurrando para trás, meus dentes continuaram agarrados à sua nuca a mordendo, mastigando e chupando.
Baek Doha era implacável, provocando minha cintura, chupando o lóbulo da minha orelha. Enroscou-se em meu cabelo, acariciando minha nuca e passando os dedos para cima e para baixo em meus antebraços, me fazendo gritar de prazer.
— Eu amo você, ah, eu amo você, Yoo Seolwoo. Vou continuar dizendo que te amo ahh, então nunca mais….ha, ha. Ha!
Um gemido trêmulo surgiu quando eu cravei os dentes com força no pescoço dele. Seu pênis, que havia sido inserido até a raiz em um ângulo torto, estava inchado e tremia ainda mais do que antes, então escorregou rapidamente para fora. Assim que ele saiu, o sêmen quente jorrou. Uma quantidade enorme de sêmen desceu pela minha bunda e umedeceu o espaço entre as minhas pernas. Eu ejaculei ao mesmo tempo. Agarrei-me ao seu pescoço e me encolhi, ofegante, após o clímax. O buraco, que se abriu, não se fechou, jorrando um fluxo intenso de sêmen. Baek Doha ofegou e acariciou minhas costas delicadamente.
— Podemos fazer isso de novo?
O som de um sussurro suave envolveu meu ouvido. A mão que acariciava meu corpo era quente e confortável.
— Huh?
Ouvi o som baixo novamente, mas minhas pálpebras se fecharam. Como uma criança que adormece no peito de seu pai, antes que eu percebesse, adormeci.
*
Miau, miau.
Ouvir miados. Miados e choramingos de um gato.
Acordei tremendo e grogue, sentindo calafrios. O quarto estava banhado pela luz fraca do amanhecer. Eu estava nu, mas não estava com frio: estava envolto pelos braços fortes de Baek Doha. Quando adormeci, o corpo que abracei estava quente.
Em silêncio, olhei para o rosto adormecido de Baek Doha. Um belo rosto que dormia pacificamente. Estendi a mão e tracei seu rosto esculpido com as pontas dos dedos. Passei as pontas dos dedos por suas bochechas, pela linha de seu maxilar másculo e ao redor de seu pescoço.
Pude ver a marca vermelha em sua nuca. Estavam ali as marcas dos meus dentes. Fiquei imaginando se aquelas marcas ficariam ali para sempre, como a que Baek Doha havia deixado em meu pescoço. Não importava se não ficassem. Morderei sua garganta várias vezes até que a marca fique gravada nele.
Sorrindo agradavelmente, puxei o edredom para cima e me aconcheguei ainda mais em seus braços. O quarto estava lentamente ficando mais claro.
Era a luz de uma nova manhã depois de uma longa, longa noite de caça.
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{Fim.}
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Tradução: Rize
Revisão: MiMi
Continua nos extras…