My Sweet Pleasure - Capitulo 03
Capítulo 3
A Problem
Pov Cris
Já fazem alguns meses desde que tudo aquilo com o Luci aconteceu, que tivemos a nossa primeira vez e meio que os meus medos dele ter cansado de mim por não haver sexo no relacionamento abandonaram um pouco a minha mente, o que é ótimo. Não que haja problema em relações sem sexo, mas acho que, como nós dois aparentemente somos pessoas sexuais, teoricamente sexo é um fator importante e descobri que transar com ele é bom, quer dizer, tirando que meu quadril doía pra caralho, até que foi bem tranquilo. Mas, como tudo que é bom acaba, vem um problema: MEU LU-KUN PARECE QUE ESTA FUGINDO DE MIM COM A QUESTÃO DO SEXO, MESMO COMIGO ATÉ USANDO UM PAR DE HARNESS E UMA BLUSA DELE ENQUANTO DIZIA QUE QUERIA FAZER UM COSPLAY NESSA PEGADA! As vezes me pergunto se é porque eu sou ruim de cama ou se não era tão bom comigo quanto ele esperava que fosse ou se ele se descobriu assex e não quer me contar por medo que eu o deixe ou… -Cris, você está criando muita paranoia por nada. – Wanessa, a irmã mais velha do Lu, me interrompe com um tom ameno enquanto mexe o canudo de seu milk-shake, me olhando com seriedade. – Querido, quando a Rebuliço aprendeu a subir no tronco novo do viveiro dela ele te contou, quanto mais esse tipo de assunto importante. -Ela tem razão: vai ver ele está muito ansioso com as mesmas inseguranças que você. – Aria, a prima do Lu e da Wawa, concorda em tom baixo enquanto olha algo no celular, parecendo distraída. -E contando a quantidade de putaria que ele ja falou que queria com você ao longo dos anos, duvido muito que ele perceba, do nada, ser assexual. – Amy, a outra prima deles, me abraça meio de lado no banco acolchoado do shopping que estamos, como se para me tranquilizar. -Gente, vocês não entendem: ele não tentou nem uma mão boba depois que soube que eu tô pronto pra ele! -Cris, meu amigo, sexo é chato e faz muita sujeira: não dá pra culpar o Lu por isso. -Você está sendo muito negativa, Ari, não é o Crissy que precisa nesse momento. – Amy segura seu próprio copo de milk-shake e balança de cada lado da cabeça da prima, que lhe ergue a sobrancelha. – Limpa, limpa, limpa toooooodo o ódio coletivo. Aria revira os olhos e guarda o celular, já Wawa segura minha mão esquerda enquanto faz carinho nesta, um sorriso torto desenhando em seus lábios pintados de preto. -Só tem um jeito de saber se ele quer sexo contigo: vai ter que pegar o Ci de jeito. -Como assim? -Ela tem razão: o Lu tem tanto medo de te machucar que acaba que ele não vai fazer nada sem uma autorização prévia. – faço uma careta a Amy, ainda bem confuso, mas os olhos com lentes roxas de Aria brilham forte. -Amigo, que tal você só o torturar como castigo pelos meses de celibato involuntário? Tipo o chupar e não deixar gozar? – uma família passa ao nosso lado quando Ari fala e nos olha estranho, mas desviam o olhar quando veem a expressão cínica de Wawa. -Genial! Aí você aparece com a harness e meia 3/4! -Podia prendê-lo também pra ser uma punição ainda maior pra ele. – minha cunhada volta a tomar sua bebida e confere algo no celular. – Ci vai sair do trabalho em meia hora, dá tempo de você organizar tudo lá em casa. -ESPERA ANTES DE PEDIR UM CARRO! – Amy solta um berro e abre a mochila preta da Aria, procurando algo no fundo da bolsa, ate que acha e ergue pra mim, um par de algemas brilha na luz da praça de alimentação. -Ari, por que você tem algemas na sua bolsa? – pergunto incrédulo, as colocando dentro da minha própria mochila junto com suas chaves e as chaves de casa, no bolso exterior. -Você não pergunta, eu não respondo… -Mas eu já perguntei! -É PRA ELA USAR COM A NAMORADA 2, A CRIS! -Você sabe que eu sou comprometida com alguém e a Cris e eu não temos falado tanto quanto antes. – Ari tenta explicar, mas Amy começou a cantar Single Ladies da Beyoncé e performar sentada na cadeira, Wawa balança a cabeça como se não as aguentasse e devolve meu celular que nem percebi que ela tinha pego. -O Uber tá chegando, melhor você ir: teu homem vai ficar surpreso de uma forma maravilhosa. – uma risadinha e então sua voz sai projetada, como um se estivesse em um palco. – Vá, jovem gafanhoto! Vá e deixe esse seu cuzinho semivirgem fodido o suficiente para que não possa sentar! Sinto meu rosto esquentar com violência enquanto me afasto quase correndo da mesa com risadas, desço os dois andares no centro do shopping para chegar ao térreo, então atravesso o saguão até o corredor maior para chegar a saída para uma pequena ponte onde os carros passam, atravesso ali e subo um lance pequeno de escadas para, finalmente, estar fora dos limites do shopping, onde o carro já me espera. Entro rapidamente, me desculpando pela demora enquanto o motorista só me ignora e dá partida, já eu sinto minha cabeça pesar e minhas mãos tremerem de nervoso com a ideia delas: como diabos eu vou sensualizar pro Lu se nem sei direito o que fazer? Quer dizer, elas disseram pra eu usar a harness e o prender pra torturar, mas como eu vou fazer irei isso se sei que ele não vai me encostar com mão boba? Acho que Lu-kun me protege demais nesse ponto, principalmente porque já fizemos sexo, mesmo que uma única vez e ele foi sórdido. Ta, talvez não tão sórdido e impetuoso como eu gostaria quando ele fica com raiva mas meus quadris doeram muito depois que acabamos. E, se tudo der certo, ele vai entender que pode castigar meu corpo o quanto quiser porque meu corpo está preparado para recebê-lo (Nota da autora: RECEBA CORPIN, RECBA).
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Uns dez minutos mais tarde, eu entro pela porta lateral, evitando a entrada de vidro do estúdio e, consequentemente, evitando meu Lu-kun, o que é uma pena já que os beijos de recepção dele sempre são avassaladores. “Foco, Cris, Foco! Isso é por uma boa causa e você vai ganhar isso depois que ele te vir”, minha mente grita pra mim enquanto destranco a porta da casa dele com minha chave, meu chaveiro fazendo um barulho suave conforme giro cada uma das trancas para abri-las. -Mochi? O que está fazendo aqui? – dou um pulo ao ouvir a voz grave dele atrás de mim, praticamente jogando meu chaveiro pro alto, qual ele pega no ar com tanta facilidade quanto uma bolinha pula-pula. -Lululi… Bem… Han… -Aconteceu algo? Você está bem? – Ele toca meu rosto com cuidado, quase como se eu fosse feito de porcelana. -Me deu saudade, aí vim te ver. – apesar de tentar ficar calmo, meu tom vacila e ele segura meu queixo, me fazendo olhar em seus olhos vermelhos. -Aconteceu algo e você não quer me contar, mas vou respeitar seu espaço. – nossos lábios são unidos brevemente em um beijo delicado e sou erguido em seu colo enquanto entramos na casa dele, acabo por enrolar as pernas ao seu redor além de nos afastar e deitar a cabeça em seu ombro. – Elas te expulsaram? -Pior que não, eu que sai mais cedo porque elas falaram em sair pra beber. Lu me deixa sentado no sofá e bufa, como se elas fossem as piores pessoas do mundo, então se joga ao meu lado, passando o braço por minha cintura como se tivesse medo que eu fugisse e eu até fugiria se estivéssemos no início do nosso namoro, mas não agora depois de termos feito sexo ao menos uma vez somados aos quatro anos da nossa relação. Não consigo disfarçar a agitação que me sobe ao pensar que não posso cumprir da forma sensual que eu tinha planejado no caminho até ali: ele entrar em casa e eu já estar sentado na cadeira no meio da sala com as pernas cruzadas no melhor estilo dominador de mangá BL, então eu comentaria que estaria o punindo por sua falta de comprometimento com a nossa vida sexual, o avisaria que estava decepcionado e pediria que sentasse na cadeira, aí poderia começar a rebolar nele enquanto forçaria seus braços pra baixo e então o imobilizaria com a algema que estariam na cadeira ao lado, aí poderia sentar na mesa, mandar que me agradasse e receber um boquete ou umas mordidas nas coxas, então gozaria e iria fazer um boquete nele para apenas depois o deixar me foder como quisesse. -Cris, – a voz do Lu me tira de meu devaneio, sua mão acariciando minhas costas e sinto minha calça apertar na virilha, – você está estranho. Levanto de uma vez enquanto deixo minha mochila escorregar por meus ombros até descansar na ponta de meus dedos, sinto seu olhar sobre mim, confuso. Puxo uma das cadeiras e deixo-a de costas para a mesa, apontando para que ele vá ali, o que ele cumpre silenciosamente e acabo por sentar em seu colo, seus braços envolvendo minha cintura num aperto firme e acaba me fazendo esfregar a ereção coberta pela calça em sua barriga. -Vai me contar por que está tão misterioso, meu mochi? – seu tom é ameno, gentil, o ignoro enquanto arrumo a minha mochila para que fique fácil de o prender na algema, dou leves tapinhas no assento, o chamando. -Amor, senta aqui. – ele ergue a sobrancelha, desconfiado. – Por favor, Luci. Lu atravessa o pequeno espaço que nos separa para sentar na cadeira, cruzando os braços como sempre faz pra esconder a tensão, acabo desfazendo seus braços pra que eu possa sentar confortavelmente sobre suas pernas. Deito a cabeça por seu ombro, a boca próxima o suficiente de seu pescoço para poder morder o local, deixando marcas de dente, ele ri baixo e desvencilha uma das mãos de mim para poder abraçar minha cintura, sua mão arrisca passar por debaixo da minha blusa, beliscando a pele acima da calça. -O carinho não podia ser no sofá? – apesar do tom divertido, sei que ele prefere realmente o sofá. -Você é mal, sabia? -O que eu fiz?! – ele tenta levantar meu olhar pra si, mas acabo o apertando mais entre as pernas, podendo olhar diretamente dentro da mochila. – Não tenho dado atenção o suficiente pro meu mochi? Rapidamente seguro ambas as suas mãos e as forço para baixo, perto das minhas pernas, consigo passar uma das algemas em seu pulso e fechar, mas ele consegue me parar antes que eu algeme o outro também, acabando por me algemar. Lu se levanta de supetão, me fazendo ficar de pé por tabela e me prensa contra a mesa, sinto meu rosto arder de tão quente e sinto quando ele ergue uma das minhas pernas com o braço livre, esfregando seu quadril em mim, o que me faz gemer. -Minha bonequinha, que desagradável da sua parte fazer isso comigo. – um sorriso sinistro permeia seus lábios finos e sinto sua mão tatear cegamente até a minha bunda, onde ele aplica um tapa forte o suficiente para que eu pule. – O que eu faço com você, uh? -Lu… – antes que eu pense, sou virado contra a mesa com a bunda arrebitada e sua mão acariciando meu cuzinho de forma lenta, provocando um gozo que me umedece a roupa ainda mais. Ele retira a mão rapidamente e acerta outro tapa, apertando o lugar dolorido em seguida, o braço que nos mantém algemados faz com que eu fique imobilizado, sua mão segurando a minha carinhosa e firmemente em minhas costas, impedindo que levante. – Mais… Por favor… – sinto meu rosto arder de tanta vergonha, mas empino mais e não preciso o olhar pra saber que ele está rindo em silêncio. -Mais o quê, boneca? – seu peso me mantém na posição, a mão que me bateu enfiada por debaixo da minha blusa, arranhando muito levemente meu abdômen e peito até encostar num dos bicos, o apertando, já sua boca deixa selares na minha nuca. Seus dentes se prendem a minha nuca e recebo outro tapa, choramingando enquanto rebolo nele, sentindo-o passar a perna entre as minhas. Sinto quando minha calça é afastada, caindo em a meus pés e tateio o volume de sua calça, o que o espanta o suficiente para que se afaste para olhar o que farei. Aproveito o espaço para escorregar em sua perna até o chão, o que faz com que a minha camiseta esconda minha nudez, e acabo conseguindo virar para ele, podendo arranhar sua coxa e apalpar seu pau, o arrancando da calça. -Terei que te educar, – sua voz sai firme, porém calma e sou erguido novamente, dessa vez porque ele se senta na cadeira e a mão presa a mim acaricia a parte baixa do meu cabelo, – seja um bom garoto e peça se quiser. – ele segura o pau pela base e balança na frente de meu rosto, aproveitando pra dar uma batidinha com ele na minha boca, qual abro colocando a língua para fora. – Só isso?! Implore se quiser pica, boneca. -Lu-kun… – não sai mais que um miado da minha boca, seus dedos afundando no meu cabelo. – Você sabe o que eu quero… -Não, não sei a menos que me diga. – ESSE CRETINO AINDA SORRI E ESFREGA O COTURNO NO MEU PAU, COMO SE EU NAO ESTIVESSE QUASE CHORANDO PRA SENTAR. -Onegai, papai, – faço um bico enquanto meu rosto parece atingir a temperatura de um vulcão, – por favor, me deixe… Sua mão me conduz de uma vez e sinto quando bate na minha garganta, o que me faz apertar os dedos em suas coxas. Sou conduzido devagar, sentindo conforme sou invadido sem piedade, a pele áspera deslizando em minha língua e garganta, Lu grunhe a cada vez que avanço mais em engolir seu pau. Sinto seu pré-gozo umedecendo meus lábios a cada movimento, me fazendo me esforçar para engolir entre as bombadas, sua mão em meu cabelo afrouxa um pouco o aperto e lhe seguro para que não me solte. Ele me lança um olhar de surpreso e não preciso ter mais que três neurônios pra ver as engrenagens de sua cabeça funcionando, sinto seu pé deslizar entre as minhas pernas até que toque minha entrada e pressione o local. O movimento repentino me faz arquear as costas e soltar um gritinho sufocado pelo pau em minha boca, me fazendo gozar em sua perna, o que o faz rir. -Minha bonequinha, está começando a me irritar com essa desobediência. – tenho minha cabeça enterrada até seus fios coçarem meu nariz e ele se curva sobre mim, acertando tapas altos na coitada da minha bunda. Ergo a mão livre e trêmula para massagear suas bolas que estão completamente inchadas, conseguindo livrar minha boca de sua rola e passar a língua pela extensão de forma lenta, podendo sentir conforme ele pulsa nas minhas mãos. Desço a boca devagar, seu olhar fixado em mim enquanto chupo devagar cada parte, me demorando no piercing que ele tem próximo às bolas, sugando-o lento com a língua fazendo círculos. Meu cabelo é puxado com violência para que fique a sua frente, acabando por receber um jato de gozo espirrar no meu rosto, Lu permanece de olhos fechados e o rosto ofegante virado para cima enquanto passo a mão livre para me limpar. A consistência viscosa gruda em meus dedos a cada passada, me deixando mais bagunçado, ele solta uma risadinha ao olhar meu estado e me levanta, me deixando de barriga pra cima. Consigo fincar ambas as minhas mãos em seu pescoço podendo sentir seus lábios roçarem na pele do meu ombro, deixando um chupão no lugar. Puxo seu rosto para olhar para mim e ele passa a mão por meu rosto, meio limpando, meio afastando meu cabelo, e toma minha boca para si, nossos lábios se tocando com carinho de forma lenta. Sua língua procura um pequeno espaço para que consiga passar, abrindo caminho com suavidade, convidando a experimentar seu gosto doce, rolando devagar enquanto peço espaço, me conduzindo devagar. Seus olhos coloridos de vermelho estão fixados nos meus, a mão que se algema à minha me mantém com o braço imobilizado acima da cabeça enquanto a outra se ocupa de me alargar um pouco. Gemo contra sua boca, o deixando morder o lábio inferior com força, buscando o maldito ar que me falta no melhor beijo da minha vida. -Meu mochi, – ele se afasta de forma abrupta, mas mantém meus braços imobilizados, seu pau encostado de leve na minha entrada como se quisesse entrar o mais despercebido possível, – eu não aguento mais… Não tenho nem tempo de pensar, porque parece que minha visão ganha estrelas com a dor de tê-lo inteiro e de uma vez, as lágrimas embaçando minha vista enquanto solto um soluço. A pressão dos meus pulsos cessa e sinto suas mãos gelarem, tanto que tenho de passar as pernas ao seu redor pra que ele não se mova. -Me perdoa…. Eu… Eu… – sua voz treme completamente e seus braços me envolvem a cintura, me abraçando. -Bobão. – apesar da dor, consigo achar um pouco de humor e balançar nossos braços algemados. – Eu gosto assim. – tento manter a voz calma e acabo por rebolar nele (que, detalhe importante: TA PREOCUPADO DE ME MACHUCAR MAS NÃO TIROU O PAU DE DENTRO DE MIM ESSE GÓTICO SAFADO), o que me faz gemer. – Eu sou seu, papai, use-me. Ele hesita, provavelmente com medo de que eu reviva alguma memória traumática, mas começa a se mover lentamente, num movimento de vai e vem suave, seu pau alcançando meu ponto sensível sem nem tentar. Me retorço debaixo dele, arrepiando a cada movimento e deixando gemidos escaparem cada vez mais altos conforme o ritmo aumenta. Lu ergue minhas pernas em um movimento só, as deixando apoiadas em seus ombros de uma forma que não consigo sequer arquear as costas, forçando que eu olhe em seu rosto. Cubro meu rosto vermelho com as mãos, mesmo que deixando a boca um pouco a vista para que ele me ouça gemer coisas que sequer entendo, até que ele retire e as imobilize novamente acima da cabeça. Sua mão livre acaricia meu mamilo já inchado, o girando com suavidade nos dedos e sinto sua língua gelada brincar em minha clavícula, delimitando o contorno com breves mordidas como se quisesse me marcar. -Lu, não dá mais… – ele ousa por um momento diminuir o ritmo, mas parece repensar porque a mão sai de meu mamilo e desce pro meu pau, tampando a cabeça com certa pressão logo quando vou gozar. -Se você quer ser usado, bonequinha, tem que saber seguir as minhas regras. Rapidamente sou girado sobre a mesa, uma das pernas permanecendo sobre ela me mantendo empinado para si. Ele sai quase que completamente apenas para me penetrar com violência, fazendo meu pau escorregar em sua mão de forma rápida e contínua, melando sua palma com o gozo que consegue escapar. Solto um gritinho agudo ao receber um tapa na coxa erguida e arranho o ar, retorcendo o corpo ao implorar por mais. Viro o rosto para o lado e Lu morde meu lábio inferior, apertando os lábios contra minha pele, seguro seu rosto para o puxar pra mim, me curvando o máximo para ficar próximo de sua orelha ao gemer seu nome diversas vezes e pedir por mais. Desço a mão livre para suas bolas, apertando e massageando o local, ele grunhe entorpecido e finalmente me libera gozar. Solto outro gritinho ao me desfazer, tremendo como se as forças só me faltassem e ele também goza, caindo em cima de mim, me pressionando contra a mesa molhada de suor. Ele vira meu rosto e invade minha boca com voracidade, pressionando a língua contra cada pedaço como se fosse decorar o espaço e tenho de me afastar pra conseguir respirar, recebendo uma risada. -Quer mais uma rodada? – pergunto ao tomar sua mão na minha, sorrindo torto para ele. -E você aguenta? -Ainda estou com você dentro de mim e de pau duro, então aguento. Ele ri baixo, acariciando meu cabelo ao se levantar, me tomando no colo com ambas as pernas ainda afastadas, me deixando um pouco desconfortável pela exposição. -Tire as algemas e podemos fazer até que chore por não conseguir sair mais nada. – tenho minha orelha lambida e sinto conforme meu corpo inteiro arrepia ao seu toque, não que ele não perceba, porque rapidamente sou levado corredor adentro. – Deixe pra lá: vai ser mais gostoso te ver preso em mim. Solto uma risada e consigo colocar meus pés no chão, empinando o quadril para ele ao apoiar as mãos no espelho: não acho que seja o melhor momento pra contar que esqueci de pegar as chaves com a Aria.