Irmãos do desejo (NOVEL) - Capítulo 05
Capítulo 05
-Episódio 5.0-
A razão pela qual eu não consegui superar meu desejo
“Ei, ei, ei, Jo Kyubin.”
Choi Hyung-min, que subiu arrastando os seus chinelos até o primeiro andar, chutou Jo Kyubin, que estava deitado no sofá.
“Ei, o que você está fazendo? Está morto?”
Kyubin abaixou nervosamente a mão que cobria seus olhos. O olhar fundo parecia cheio de fadiga, como se não tivesse dormido bem na noite anterior.
“Sinto como se realmente estivesse.”
“Nosso Kyubin tem estado nervoso desde cedo.”
“Oh droga.”
Kyubin, que normalmente dizia a Hyung-min todos os seus problemas, sem importar as circunstâncias, manteve a boca fechada por algum motivo. Ele estava segurando uma lata de cerveja na mão desde de manhã, parecendo que estava tentando repor suas calorias com álcool em vez de comida. Choi Hyung-min passou por ele e foi para a cozinha. Sem perguntar se ele queria algo, se serviu de uma tigela de cereal com leite.
“Seu irmão disse que você foi dormir cedo porque estava cansado. Ainda está exausto mesmo depois de dormir até o sol aparecer no meio do céu?”
Com essas palavras, Kyubin arregalou os olhos cheios de ressentimento para Choi Hyung-min.
“Ei, eu te disse o que estava acontecendo com meu irmão e você ainda o deixou entrar na sua casa?”
“O que acha que eu deveria fazer? Ser abusivo e deixar do lado de fora uma criança que veio de Seul sozinha?”
“Você deveria tê-lo expulsado! Era uma festa com seus amigos e ele é só uma criança.”
“Você mesmo está dizendo isso, ele é só uma criança. Você disse que a idade mental dele é de oito anos. Como eu poderia expulsar um menino de oito anos que veio sozinho em um trem? Há muitos perigos lá fora.”
“Isso não!…”
Ele recuperou a memória! A recuperou um pouco… Ugh, até que nível significava esse “um pouco”?
Ele ficou sem palavras porque não sabia como organizar seus pensamentos. Eun-bin tinha senso comum suficiente para andar de trem sozinho, ou ele simplesmente fica são por alguns momentos? Kyubin não estava seguro o suficiente para dizer a seu amigo que, aparentemente, Eun-bin era agora um adulto normal e que ele não gostaria que continuassem tratando-o como uma criança.
Ele tentou replicar, mas não sabia o que dizer. Kyubin bagunçou seu cabelo nervosamente e sentou no sofá.
“Cara, pare de tratar mal uma criança mentalmente doente e amadureça pelo menos uma vez. Você estava tentando seduzir alguém ontem. Não conseguiu fazer isso, certo? Eun-bin poderia tê-los encontrado.”
Kyubin engoliu o resto da bebida e disse.
“Droga, tudo por causa de Eun-bin…”
“Pois é. Você estava tentando dormir com um rapaz, deixando seu irmãozinho sozinho em casa de novo? O choque de Eun-bin poderia ter dobrado se os visse. Não importa o quão inútil você seja, não pode continuar agindo assim. “
Ele realmente queria estar com o homem da noite passada. Lembrando de seu grande porte físico, não parava de pensar em como seria gostoso tê-lo lá dentro.
Essa estranha relação estava mandando, Kyubin. Toda vez que lidava com Eun-bin, olhava para seu próprio pênis que já não podia ser usado como antes. Agora seu corpo estava ficando suficientemente estranho, a ponto de guardar esperma e urina em seu buraco após um sexo incomum. Ele estava começando a se preocupar se teria que aposentar seu pau, que foi amado por muitas mulheres, para nunca mais usá-lo.
“Aonde ele foi?”
Ele perguntou, com um corpo como se estivesse morto e uma energia espiritual que não lhe dava nem forças para comer. À pergunta cheia de arrependimentos de Kyubin, Choi Hyung-min respondeu com seu tom de voz insincero*.
NT*: Desprovido de sinceridade; que tende a fingir ou dissimular; fingido. Que demonstra falsidade; falso.
“Já se foi. Você pretende ficar aqui para sempre?”
Olhando ao redor do terraço vazio e da piscina sem água, Kyubin até se sentiu um pouco miserável. Ele planejava se livrar da sensação estranha que teve durante esses dias enquanto se divertia. Mas por que as coisas ficaram mais complicadas?
Ele era o tipo de pessoa que falava sobre tudo com Choi Hyung-min, mas não conseguia falar com ele profundamente sobre sua relação com Eun-bin. Este era um problema que não podia ser contado levianamente. Choi Hyung-min o tratou como lixo quando lhe disse que fez sexo com Eun-bin, dizendo-lhe: “Há tantas pessoas neste mundo, deve haver um grupo delas fazendo coisas loucas que eu não poderia entender. Acho que você é um deles, então vou deixar passar. Como um animal social, por favor, apenas não cometa crimes antissociais.”
Por um momento ele pensou em perguntar a Choi Hyung-min: “Alguma vez você já fez sexo sujo com seu irmão mais novo? E que ele tenha urinado dentro de você e coisas assim?” Se ele contasse uma verdade como essa, tinha certeza de que Choi Hyung-min lhe jogaria a caixa de cereal na cara, cortaria a amizade de uma vez por todas e lhe diria: “Vá para um hospital psiquiátrico, seu desgraçado!”
Tinha sido um erro se aproximar de seu irmão mais novo como se fosse uma aventura de uma noite. Ele honestamente não achava que as coisas iriam ficar tão grandes.
Barulho.
Ao som do leite sendo despejado em um recipiente de vidro, Kyubin estremeceu. Surpreso, ele arregalou os olhos e olhou para a direção onde estava Hyung-min. Era possível que a boca da caixa de leite tivesse sido aberta incorretamente e que um fino fluxo de líquido estivesse vazando do orifício estreito. O som invadiu sua cabeça e o fez lembrar da noite anterior.
“Ha! Ah! Ah!”
Ele nunca tinha imaginado fazer um sexo tão violento que quase o levasse à convulsão.
Era um sexo que nem sequer tinha pensado em experimentar quando dormia com mulheres, e mesmo quando assistia a vídeos lascivos na internet, a intensidade de um sexo como aquele era insana, então nunca foi de seu agrado.
Aprendeu pela primeira vez que o sexo entre homens não machucava, mesmo que fosse violento. Além disso, Kyubin nem imaginava isso, mas ele realmente gostava de sexo bem intenso.
Ele me abraçou a ponto de me asfixiar, me abraçou forte o suficiente para deixar as marcas de suas mãos na minha cintura, e toda vez que seu pau vermelho e inchado deixava uma protuberância no meu estômago, eu sentia como se estivesse enlouquecendo.
‘Eun-bin, Eunbin-ah, ah, ah, ah!’
Além disso, não era exagero dizer que a urina que foi derramada dentro de seu corpo não só acendeu uma sensação de castidade que Kyubin desconhecia, como o fez chegar ao clímax porque era um movimento ideal que não o machucava em nenhum lugar. O único maior problema com esse tipo de prazer era que a primeira pessoa que abriu os seus olhos para novos gostos e métodos foi Jo Eun-bin, seu único irmão mais novo. Kyubin se levantou de seu assento, tendo uma visão de leite branco enchendo as bochechas de Hyung-min.
“Aonde você está indo?”
Enquanto Kyubin subia as escadas para o segundo andar, Choi Hyung-min enfiou a cabeça para fora da cozinha e gritou com ele.
“Ei, eu tenho que encontrar alguém a pedido do meu pai durante o dia! Preciso sair de casa, você vai sair também? Diga-me se você vai ficar aqui até eu voltar!”
Sem responder às palavras do amigo, ele entrou no banheiro do segundo andar e fechou a porta.
Suspira, suspira.
Kyubin se apoiou contra a porta e olhou para a frente de suas calças com os olhos trêmulos. Depois de passar a noite com Eun-bin, ele vestiu uma camisa e uma calça que mal conseguia cobrir completamente os vestígios deixados em seu corpo, mas essa reação não podia ser coberta com roupas.
Não podia acreditar que sua parte inferior ficou excitada pelo som do leite sendo derramado ainda agora. Simplesmente reagiu a esse tipo de som. Talvez ele estivesse perdendo a cabeça. Tentou reprimi-lo, mas seu membro excitado só aumentou, causando desconforto em suas calças apertadas.
“Merda…”
Kyubin abriu a tampa da privada. De pé na frente dela, abaixou as calças e a cueca e agarrou seu pênis ereto em suas mãos.
“Huh, huh, huh…”
Quanto mais ele massageava para cima e para baixo, mais urgente sua respiração se tornava.
Talvez tenha sido fodido demais ontem à noite e, por algum motivo, por mais que se masturbasse, não conseguia ejacular.
Kyubin usou as duas mãos. Ele agarrou seu pênis o mais forte que pôde e o esfregou, torcendo sua cintura em um círculo, e mal conseguiu sêmen suficiente da ponta de sua glande para pingar na água da privada.
“Ah, ah, ah ah ah…”
Kyubin, parecendo exausto só de se masturbar, rapidamente trocou de roupa e lavou as mãos na pia. Ele levantou a cabeça apenas depois de lavar o rosto suado.
No espelho do banheiro, havia um outro lado de si mesmo, repreendendo-se duramente pelo que havia acontecido com o som do leite derramando. Kyubin franziu a testa e jogou água em seu reflexo com a palma da mão.
“Merda.”
Ele ficou chateado e não aguentou. Como diabos teve sua vida diária interrompida por esse tipo de sexo?
Empurrou o cabelo molhado para trás e se olhou no espelho por um tempo. Do primeiro andar, Choi Hyung-min disse: “Ei! Pelo que me lembro, seu irmão mais novo acordou dizendo que vocês dois iam sair hoje. Você deve se preparar para ir com ele!”
Ele não se moveu mesmo quando ouviu isso.
Tinha a sensação de que hoje era o momento de lidar adequadamente com essa situação.
Continua…
Tradução: Meniazul
Revisão: Pepita