Eu nunca quis ter um filho dele. - Capítulo 05
Seu olhar bestial vacilou, e então ele soltou seus pulsos. Quando sua mão, que estava imobilizada nas costas, ficou livre, ela sentiu um alívio.
‘Finalmente, acabou.’
Ela queria sair dali antes que tudo ficasse ainda mais estranho.
— … Saia do meu caminho.
Acreditando que tudo havia terminado, ela tentou se levantar. Porém, de repente, uma mão agarrou seu tornozelo, impedindo-a de escapar.
Whoosh
Com um movimento rápido seu corpo foi puxado, e sua visão mudou mais uma vez.
O rosto do Duque Heinrich, a quem ela desesperadamente esperava não encontrar, apareceu diante dela. Seus tornozelos estavam firmemente presos por ele, e suas pernas foram abertas à força.
Não havia consideração em seu toque e movimentos agressivos, sequer lembrasse respeito. Ela apenas tremia de vergonha.
Se alguém fosse capaz de sentir desejo em um momento como aquele, essa pessoa poderia muito bem desistir de ser humana.
Mas ele…
‘Não pode ser verdade…’
Ela lutou para empurrar seus ombros, mas o membro enorme, entre suas coxas firmes, pulsava de forma ameaçadora.
Aquilo… tinha entrado nela? Era inacreditável. Era a primeira vez que via o membro de um homem, e nunca tinha ouvido falar de um tão grande.
— Você pode engravidar com uma só vez? Precisamos fazer isso direito.
Ele disse isso como se fosse óbvio e, em seguida, enfiou seu membro dentro de sua cavidade trêmula.
Da cabeça aos pés, Emilia se contorcia entre dor e sensações desconhecidas.
Ela já não conseguia nem formar palavras direito. Com seu membro mergulhando fundo e alargando seu interior, ela sacudiu a cabeça violentamente.
‘Isso é… isso é…!’
Aos poucos, sentiu-se perdendo o controle e tentou segurar sua sanidade. Mas o prazer que invadia seu corpo todo fazia com que os lábios de Emilia soltassem gemidos contínuos.
— Ah, ah! Senhor, pare, pare…
Seus olhos carmesim varreram atentamente seu corpo. Os seios firmes e convidativos balançavam sedutoramente. Seus mamilos estavam rígidos e avermelhados de excitação, em forte contraste com sua dona.
No entanto, ele reprimiu o desejo ardente que fervia dentro dele. Era melhor para ambos não provarem o fruto doce e proibido do desejo.
Ele só queria que esse pesadelo de relação terminasse para os dois. Assim, o ato terrível forçado sobre eles não aconteceria por vontade própria.
— Pare, por favor…! Ah, mm!
Seu rosto corou enquanto murmurava.
— Por favor, pare.
Mas Mikhail não deu ouvidos. Ele não precisava ouvi-la para saber. A forma intensa como sua vagina apertavam e sugava seu pênis revelavam seu estado atual.
— Ngh…!
Latejante, ele penetrou ainda mais dentro dela. Quando pressionou sua barriga com a mão, o corpo de Emília se arqueou.
— Hum! Pare… hah…
Lágrimas brotavam em seus olhos, que ele sempre achou parecidos com folhas frescas. Talvez ela nem percebesse que estava chorando naquele momento.
Sendo sua primeira vez com um homem, era natural que doesse, mas ela só disse “dói” uma única vez e nunca mais reclamou.
Ela mordeu os lábios com força, como se estivesse determinada a aguentar. Ele segurou seus quadris para imobilizar seu corpo trêmulo.
Seus tremores mostravam que ela estava no limite. Seus lábios macios já sangravam de tanto serem mordidos.
Apesar das lágrimas, seus olhos ainda transbordavam ódio e ressentimento por ele. Ele se movia com força suficiente para sacudir a cama.
Precisava liberar seu sêmen dentro dela para pôr fim àquela situação absurda. Era a única forma de satisfazer o convidado indesejado do lado de fora da porta. Só de pensar naqueles olhos implacáveis, um desconforto o invadia.
O corpo dela, tenso, agora cedia, o que antes estava apertado agora relaxou permitindo que ele entrasse sem dificuldade. Ele levou o polegar à boca, umedecendo-o com a língua antes de deslizá-lo entre suas pernas abertas. Quando tocou o clitóris saliente, a respiração de Emília ficou mais ofegante que antes.
— Nã—… Para…
Tocar um lugar daquele era impensável. E, para piorar, ele não só tocou como também lambeu o néctar que recolhera na mão.
‘Isso é absurdo… Por quê? Por que ele faria isso?!’
Ela jamais imaginaria que ele tocaria ali. Quanto mais a estimulava, mais acelerada ficava a respiração de Emília. Até que, finalmente, um fluxo líquido jorrou.
Em nítido contraste com seus protestos para não fazer aquilo, o homem varreu com os dedos a fenda úmida, agitando fortemente o clitóris.
A cintura, que antes estremecia de hesitação, agora arqueava sob o domínio do homem, enquanto novos jorros de prazer se derramavam. Mikhail não deu trégua — seus dedos apertavam e massageava o clitóris num ritmo implacável, até que um grito rouco e sufocado irrompeu da garganta dela.
Continua…
Tradução Elisa Erzet