Deseje-me se puder - Capítulo 122

— Ah… haa… ah…

No momento em que viu sua Virginia enterrada entre aqueles peitos enormes e macios, Grayson deixou escapar um gemido longo e cheio de admiração. O pênis grosso e comprido era tão grande que atravessou o vale entre os seios até chegar no queixo de Dane.

‘Eu estou mesmo vendo esse espetáculo com meus próprios olhos…’

O coração dele disparou. Grayson estava tão excitado que quase perdeu a cabeça.

Mas não parou por aí. Dane apoiou os cotovelos nas coxas de Grayson, juntou os próprios peitos e envolveu ainda mais o membro dele. Grayson sentiu um arrepio na espinha. Quando o pênis afundou naquela carne macia e firme, ele quase gozou na hora. Só de olhar, a cena já era intensa demais, mas a sensação… A sensação no seu pau era ainda pior.

O prazer explodiu na cabeça dele como um trovão, e Grayson teve que tapar a boca com uma das mãos para não deixar escapar um grito. Ele conseguiu segurar o orgasmo, mas não pôde evitar o líquido pré-ejaculatório que começou a escorrer pela Virgínia. Gotas de fluido caíram da ponta encharcada do seu pênis e escorreram pelo pescoço de Dane. Quando viu isso acontecer, sentiu uma nova onda de prazer ameaçar tomá-lo. Ele fechou os olhos com força, tentando se controlar.

Respirando com dificuldade, ele conseguiu abrir os olhos de novo… só para encontrar o olhar de Dane, que o encarava de baixo. Quando seus olhares se cruzaram, Dane abriu um sorriso de canto e disse:

— O que você está fazendo? Você tem que se mover.

O rosto de Grayson já estava tão vermelho que quase parecia pegar fogo. Com uma mão ainda cobrindo a boca, ele agarrou a cabeceira da cama com a outra e começou a se mover. A cada movimento da cintura para frente e para trás, os peitos de Dane envolviam e esfregavam todo o seu pênis. Ele não conseguia acreditar. Virgínia estava ali entre Vênus.

‘Dane está usando os peitos para me fazer gozar?! Isso é real?’

— Haa… huff… haa…

Segurando a cabeceira com as duas mãos agora, Grayson abaixou a cabeça, arfando. Ele precisava segurar o orgasmo de qualquer jeito. Queria aproveitar ao máximo esse momento incrível. Um momento que nunca mais se repetiria – o primeiro e último, o melhor da sua vida…

Ou pelo menos era o que ele pensava.

…Hã?

Ainda ofegante, Grayson piscou, confuso. Olhou para baixo e viu Dane rindo de um jeito meio incrédulo. Enquanto Grayson tentava entender, Dane franziu a testa e sorriu com ironia.

— Cara… olha só o que eu tô fazendo por tua causa.

Grayson não entendeu. O que ele quis dizer com isso? Ele nem teve tempo de pensar.

— …Mph?!

Os olhos de Grayson se arregalaram, e ele rapidamente tapou a boca de novo.

Isso não podia estar acontecendo. Ele achou que aquilo era o máximo de prazer que ele poderia sentir. Mas ele parou de se mover, incapaz de acreditar no que estava vendo.

Dane abriu a boca e lambeu a cabeça do pênis dele.

— Ugh…!

Grayson soltou um gemido rouco que quase virou um grito. Ele apertou os dentes com tanta força que sua mandíbula doeu. Mal conseguiu se segurar, mas não acabou por aí. Mesmo sabendo que Grayson estava quase enlouquecendo, Dane não parou. Em vez disso, como se não ligasse, ele abriu a boca ainda mais e envolveu a cabeça do pau com os lábios.

Os olhos de Grayson estavam fixos nele, sem acreditar no que via. Era como se Dane fosse uma criança comilona tentando engolir um churros inteiro de uma vez.

E, como a maioria das crianças, ele falhou.

Não demorou muito para que ele desistisse e soltasse tudo.

— …Ah, porra, não dá.

Claro que não dava. Ele tinha visto muitos paus na vida por causa do seu passado promíscuo, mas nunca um tão absurdamente grande assim. O tamanho do negócio era simplesmente impossível de encaixar direito na boca. Então Dane mudou de tática. Graças a todas as experiências que teve, ele tinha um monte de técnicas na manga para lidar com aquilo.

— Nngh…

Grayson sentiu um calafrio percorrer a coluna enquanto cobria a própria boca e continuava olhando para Dane. Não podia perder um único segundo daquilo. Iria gravar cada detalhe na memória. Para nunca esquecer, nem depois de morrer.

‘Caramba…. minha Virgínia está enterrada entre Vênus enquanto ele faz um boquete em mim.’

Era uma cena emocionante e, ao mesmo tempo, indecente pra caralho. Dane esticou a língua e passou devagar pela base, lambendo toda a extensão antes de abrir a boca e abocanhar a glande. O calor da língua dele pressionando a pequena abertura na ponta e explorando cada centímetro fez o quadril de Grayson se mover involuntariamente.

— Ngh!

Logo em seguida, Dane envolveu a cabeça com os lábios e chupou com força. Grayson soltou um gemido curto e agarrou a cabeceira da cama com as duas mãos. Ele conseguiu se segurar, mas não ia aguentar por muito mais tempo. Não dava mais. Se tentasse segurar por mais tempo, sua preciosa Virgínia ia acabar necrosando. Dane olhou para o rosto vermelho e ardente de Grayson e sorriu de canto.

— Você aguenta bastante, hein?

Com essa frase, Grayson percebeu que Dane tinha feito de propósito para provocá-lo. Era irritante, mas era verdade. Mesmo sabendo disso, não queria parar. Não queria perder nada disso.

Com a respiração pesada, ele abaixou a cabeça e olhou para Dane enquanto começava a se mover por conta própria. Esfregou o pau latejante e ardente entre os peitos volumosos e macios. E Dane, como se quisesse piorar a situação, apertou os próprios peitos, envolvendo ainda mais Virgínia para ajudar na masturbação.

A velocidade de Grayson foi aumentando. O prazer estava se acumulando rápido demais. O contato entre seu corpo e a pele nua de Dane era intenso. Isso também era um estímulo forte demais.

‘Se eu gozar agora, se eu gozar….’

Grayson sabia o que aconteceria. Mas não conseguia parar. Só havia um pensamento na sua cabeça. A cabeça do seu pau, coberto da saliva quente de Dane e do próprio líquido pré-ejaculatório escorrendo da ponta, brilhava sob a luz do quarto. — Haa, haa… — a respiração ofegante escapava sem parar.

‘Só mais um pouco, só mais um pouco…’

— Nnngh…

Um gemido abafado escapou entre seus dentes cerrados, e de repente, ele travou no lugar. E então, o líquido grosso que ele vinha segurando jorrou em um jato longo, sujando a cabeceira, o travesseiro… e o rosto de Dane.

— Haa… haa…

Grayson respirava ofegante, com os ombros subindo e descendo sem controle. Abaixo dele, Dane estava coberto pelo seu sêmen, olhando diretamente para ele. Sua mente estava em branco. Nada fazia sentido além da sensação de exaustão pós-clímax e do prazer avassalador que ainda percorria seu corpo.

— …haa.

Dane suspirou e limpou o rosto com as costas da mão. Grayson ainda o encarava com um olhar distante, perdido no momento. Então, com um sorriso preguiçoso, Dane perguntou:

— É só isso? Seu rut já acabou?

‘Claro que não.’

Sem dizer uma palavra, Grayson se inclinou e começou a espalhar beijos pelo rosto de Dane. Ainda havia resquícios do gozo nos lábios dele, mas Grayson não se importou.

“Eu te amo.”

Ele sussurrou, sem parar de beijá-lo. Com as mãos, agarrou as coxas de Dane por dentro e as afastou. Dane aceitou sem resistência, abrindo as pernas para ele. Mesmo depois de ter acabado de gozar, o pau de Grayson continuava tão duro quanto antes.

‘É por causa do rut?’

Dane teve esse pensamento por um segundo, mas não teve tempo de se aprofundar nele.

— Ngh…!

Grayson entrou de uma vez, com um movimento selvagem e bruto, e pela primeira vez, Dane soltou um gemido abafado. Seu rosto se contorceu levemente, mas ele não tentou afastá-lo. Grayson parecia ter perdido completamente o controle da própria mente. Ele começou a se mover rápido, com força, repetindo as mesmas palavras como um mantra.

— Dane, eu te amo… eu te amo… te amo, Dane… eu te amo…

Dane não respondeu. Apenas agarrou os cabelos de Grayson e puxou sua cabeça para mais um beijo intenso. Os lábios se esmagavam, as línguas se enroscavam, e Grayson não parou de se mover.

— Nngh… haah… haa…

Gemidos entrecortados escapavam da boca de Dane. Seu corpo reagiu por conta própria, os quadris se ergueram para recebê-lo melhor. E, como se quisesse entrar ainda mais fundo, Grayson empurrou violentamente para frente, uma vez atrás da outra. A cada movimento, o pênis cavava mais fundo no ventre de Dane.

— Ah…! Ngh… ahn…

Sons sufocados transbordavam da boca de Dane, como se ele não aguentasse mais. Dessa vez, diferente da última – não havia ciclo de calor para deixá-lo fora de si. Ele estava completamente consciente de cada sensação que se espalhava por dentro dele.

°

°

Continua…