Defina o relacionamento - Capítulo 78
Embora o corpo inteiro de Carlyle estivesse encharcado pela chuva, e ele tenha tido um encontro desagradável mais cedo, era a primeira vez em muito tempo que ele se sentia tão tranquilo. Olhando para as costas de Ash, que segurava sua mão e caminhava à frente, tudo parecia estar bem.
A ideia de ser repreendido pelo avô por ter deixado o conde descobrir sobre a gravidez nem sequer o incomodava. Pelo contrário, sentia-se incrivelmente leve.
Foi nesse momento, enquanto caminhavam em direção ao quarto no lado sul da mansão, que o som de passos ecoou pela escadaria central. O ritmo preciso e calculado dos passos fez com que ambos olhassem naquela direção. Não precisavam ver o rosto para saber de quem se tratava. Era o dono da mansão, o Marquês Frost.
— …Avô.
Assim que pensou nele, seu avô apareceu. Carlyle sentiu um breve incômodo tomar conta dele. Ele sabia que uma repreensão era inevitável, mas isso não era o que o preocupava. O que realmente o inquietava era o fato de Ash estar encharcado, e se demorassem ali, ele poderia acabar pegando um resfriado.
— Boa noite, Marquês.
Com a expressão levemente rígida, Ash também cumprimentou o avô de Carlyle. Do alto da escadaria do segundo andar, o olhar frio e implacável do marquês os avaliou. Seus olhos azuis gélidos analisaram de cima a baixo suas roupas molhadas. Diante daquele olhar afiado, Carlyle ficou momentaneamente sem palavras, ele sabia que aquela cena carecia de qualquer resquício de dignidade. Parecia uma repetição do passado.
Naquele dia, quando ele ainda era apenas uma criança e se perdeu na floresta, assim que voltou para casa encharcado pela chuva, o olhar de seu avô foi exatamente esse – cortante e glacial.
Talvez porque tenha acabado de ter um conflito com o filho do conde Inverness, memórias desnecessárias do passado vieram à tona. Sem perceber, Carlyle ficou tenso, como de costume, e seu corpo se contraiu. No mesmo instante, Ash apertou sua mão com força. Então, mesmo diante do Marquês Frost, Ash virou a cabeça e olhou para Carlyle.
Seu olhar firme carregava um sorriso sutil. Ele não disse nada, mas Carlyle entendeu claramente: “vai ficar tudo bem.”
E, com isso, ele se acalmou.
Sim, tudo ficaria bem. Mesmo que ouvisse palavras duras, ele não estava mais sozinho. Diferente de quando era criança, agora tinha Ash ao seu lado. Não precisava suportar tudo sozinho. Não havia nada a temer.
Carlyle sabia que seu avô jamais ignoraria a confusão que havia ocorrido na mansão. Aceitou em silêncio que seria repreendido e apenas aguardou sua sentença.
Por fim, Arthur Frost falou:
— Eu não deixei claro? Evite chamar atenção.
A voz indiferente, como sempre, soava como uma repreensão. Carlyle não podia negar que havia cometido um erro, então simplesmente aceitou sem protestar. Sua cabeça baixou por reflexo.
— Sinto muito. Fui imprudente.
No mesmo instante, Ash apertou ainda mais sua mão, demonstrando frustração. Ele levantou o queixo, pronto para rebater as palavras do marquês, mas Arthur voltou a falar:
— Você sabe como os tolos dos Inverness falam sem pensar. Foi um erro da sua parte dar-lhes qualquer margem para isso. O melhor a se fazer é evitar esse tipo de conflito, então comporte-se melhor daqui para frente. Hoje, eu cuidei do assunto.
— …O quê?
Carlyle ergueu o rosto, surpreso com as palavras inesperadas.
— Um insignificante como Inverness ousou insultar o sangue dos Frost. É natural que pague por isso. Henry Inverness não colocará os pés na alta sociedade novamente. Espero que o filho do conde seja inteligente o suficiente para não prolongar esse assunto… Acho que teremos que esperar para ver.
Arthur interrompeu suas palavras e franziu as sobrancelhas espessas, estampando uma expressão carregada de descontentamento. Seguindo sua postura claramente irritada, os feromônios característicos de um alfa dominante começaram a circular intensamente. A pressão era tão forte que até Carlyle, que o observava do primeiro andar, podia senti-la
Preocupado que Bonbon pudesse se assustar, Carlyle instintivamente colocou a mão sobre o abdômen, ele queria protegê-lo.
Arthur, no entanto, rapidamente recolheu seus feromônios e, sem hesitar, virou-se e subiu as escadas novamente. O som de seus passos ecoou pela madeira enquanto ele deixava uma última instrução:
— Amanhã, chamarei Luther. Vá descansar e se recompor.
Havia um traço de desagrado ainda presente na voz dele, mas, à medida que seus passos se distanciavam, Carlyle piscou, surpreso. Talvez para os outros aquilo parecesse uma ordem ríspida, mas, para ele, o tom de seu avô era inesperadamente gentil.
Ash permaneceu olhando para o segundo andar, onde o Marquês Frost havia desaparecido, sem dizer nada. Em seguida, apenas segurou a mão de Carlyle novamente e o puxou para um abraço. Ele o trouxe para mais perto, apertando a cintura de Carlyle como quisesse protegê-lo.
— Lyle, você vai sentir frio no caminho, então acho que vai ter que se aconchegar a mim.
— Não sou o único que se molhou. Estou bem.
— Você já aguentou bastante. Agora, me deixe cuidar de você, sim?
Dessa vez, Ash foi teimoso. Ele, que normalmente cedia a qualquer pedido de Carlyle, não deu espaço para recusa. Sem aviso, inclinou o corpo, passou um braço sob os joelhos de Carlyle e o ergueu com facilidade, impedindo qualquer chance de fuga. Apesar do peso semelhante entre os dois, Ash nunca teve dificuldades para carregá-lo.
Carlyle segurou seus ombros, surpreso. Tomando isso como um sinal, Ash começou a atravessar o corredor com passos largos e firmes. A posição era desconfortável e estranha, e Carlyle não sabia bem para onde olhar, mas depois de hesitar, decidiu apenas mover os olhos lentamente para cima.
Foi então que viu a água escorrendo pelo maxilar de Ash.
Aquilo… Aquilo o fez pensar em Ash depois de um banho.
No mesmo instante, seus lábios ficaram quentes. Talvez porque ainda se lembrava do beijo profundo que haviam compartilhado há pouco. Sem querer, seus olhos acompanharam o contorno forte do pescoço de Ash, a linha bem definida de sua clavícula, e o nariz perfeito, mesmo visto de baixo.
E, sem perceber, ele deixou escapar um pensamento em voz alta:
— Você passou meses sem me beijar desse jeito… Achei que tivesse enjoado de mim.
Sua língua se moveu antes que pudesse impedir.
Os braços de Ash, que o carregavam firmemente, de repente ficaram tensos. Ash ergueu as sobrancelhas e olhou para ele.
— Eu?
— Sim.
— E o que passou pela sua cabeça para chegar a essa conclusão, Lyle?
— É só que…
Carlyle desviou os olhos, percebendo o quão infantil soava sua própria insegurança. Mas, ao invés de repreendê-lo, Ash apenas falou em um tom suave:
— Você pode olhar para mim, Lyle? Quero olhar nos seus olhos.
Sentindo que não seria repreendido, Carlyle reuniu coragem e voltou a encará-lo.
Com uma expressão serena, Ash o observou por um longo tempo e, de repente, acelerou os passos.
— Ash?
Preocupado que ele estivesse se esforçando demais, Carlyle o chamou. No entanto, Ash apenas avançou com mais urgência, mantendo-o firme nos braços.
Rapidamente, ele atravessou o caminho de volta até o quarto, empurrou a porta com o pé e, ao chegar à cama, colocou Carlyle sobre o colchão.
Ash soltou um breve suspiro antes de se virar para fechar a porta. O som seco do trinco ecoou pelo quarto, e, assim que o silêncio se instalou, ele falou:
— Lyle, escute bem. Quero que se lembre para sempre do que estou prestes a dizer.
— …Sim, Ash.
O tom sério fez Carlyle prender a respiração e prestar total atenção.
Ash passou a mão pelos cabelos grudados na testa com um gesto impaciente e, em seguida, virou-se para encará-lo. Seus olhos estavam intensamente tomados pelo calor.
De repente, o quarto pareceu se inundar com a presença de seus feromônios, que aqueceram o ambiente em um instante. O cheiro que Ash exalava era denso, e avassalador, quase como se estivesse no cio.
‘…Seria um Rut? Não, se fosse esse o caso, Ash teria avisado.’
Carlyle olhou para ele com olhos confusos. Não entendia como não havia notado antes o quão carregado de desejo ele estava. A fragrância que atingia sua pele era muito mais intensa do que o normal.
— A cada instante que respiro, eu desejo você. O fato de não poder tocá-lo por alguns meses me deixou nesse estado, como se estivesse prestes a enlouquecer.
A voz de Ash começou a se tornar mais grave e rouca. A cada palavra que saía de seus lábios, um arrepio percorria a nuca de Carlyle, deslizando até seu peito e apertando seu baixo-ventre. O instinto de proteção o fez pensar em Bonbon por um instante, mas a sensação que o tomava não era ruim.
— Eu evitei te beijar porque temia perder o controle se me excitasse. Você está cansado, carregando Bonbon, e eu jamais poderia forçá-lo. Mas, Lyle, eu também sou um Alfa…
Ash deu um passo à frente, depois outro, e a cada movimento seu cheiro se intensificava. A fragrância amadeirada, tão familiar, agora parecia agir como um afrodisíaco, despertando os sentidos de Carlyle. Sua garganta secou, e ele engoliu em seco. Seu proeminente pomo de Adão bem definido se moveu visivelmente.
— Se você me deixar excitado, manter o autocontrole vai ser muito mais difícil. Foi por isso que evitei os beijos.
Assim que Ash terminou de falar, seus feromônios se dissiparam como uma onda recuando para o mar. Ele respirou fundo, enchendo os pulmões antes de deixar escapar um pequeno sorriso. O homem que um instante antes exalava uma presença avassaladora, agora retornava ao seu papel de marido gentil.
— Achei que, se dissesse isso, você ficaria triste. Então, não vi necessidade de explicar. Mas se eu soubesse que isso ia te deixar ansioso, teria falado desde o início… Eu estava errado. Me desculpe, Lyle.
— Não precisa.
Assim que Ash se desculpou, Carlyle, apressado, agarrou seu braço. Seus dedos apertaram o tecido úmido da camisa, e Ash piscou, surpreso com a súbita reação.
— Você não fez nada de errado. Eu entendo como você se sente, Ash. Eu também…
Ele respirou fundo, buscando coragem. Já havia decidido dizer aquilo, mas, agora que estava prestes a falar, as palavras pareciam pesadas demais para serem proferidas. Talvez fosse natural. Afinal, o que ele precisava contar não era algo fácil.
Mas, mesmo assim…
— Há algo que eu não consegui te contar porque pensei que te deixaria triste.
Sua outra mão repousou sobre a própria coxa, e ele cerrou o punho com força.
Percebendo a dificuldade que Carlyle tinha para continuar, Ash se inclinou devagar, abaixando-se até que seus olhos ficassem no mesmo nível dos dele. Seu olhar era suave, paciente. Ele estava esperando.
— O momento mais arriscado já passou, mas… eu ainda sou um Alfa. Isso significa que Bonbon ainda corre risco de vida. A probabilidade de um aborto espontâneo é bastante alta, e eu não consegui te contar isso antes, Ash.
As palavras, amargas e pesadas, finalmente saíram.
O peso de dizê-las era tamanho que sua mão ficou ainda mais pálida, os dedos estavam cravados contra a própria pele. Ash, no entanto, não disse nada. Ele sabia que Carlyle ainda tinha algo a acrescentar.
Então, esperou.
Com a respiração trêmula, Carlyle ergueu o olhar e, por fim, disse tudo o que guardava dentro de si.
— Eu queria ser o único a carregar essa tristeza, por isso escondi de você. Mas agora percebo que foi um erro. Você não gostaria que eu sofresse sozinho, certo?
— Isso mesmo.
Ash estendeu a mão em direção a Carlyle, desfazendo delicadamente o aperto de seu punho, que estava tão cerrado que seus nós dos dedos haviam ficado pálidos. Com um toque suave, ele acariciou o braço dele.
— Obrigado… por me contar.
Seguindo o olhar que Ash mantinha ao nível do seu, Carlyle encontrou aqueles olhos repletos de uma ternura infinita.
— É natural que você esteja preocupado, Lyle. Para ser sincero… eu também tenho medo do que pode acontecer com o nosso Bonbon. E se esse momento infeliz chegar, nós vamos sofrer de uma maneira inimaginável. Só de pensar nisso já é doloroso… Eu não quero nem considerar essa possibilidade.
A voz de Ash, calma e direta, carregava a mesma solidão e dor que Carlyle sentia. Ele apertou os lábios, sentindo um aperto no peito ao vê-lo assim.
Mas então, Ash afastou aquele peso com suavidade.
— Mas isso ainda não aconteceu, certo? Então, Lyle… em vez de nos afundarmos na ansiedade, vamos focar em fazer algo melhor por Bonbon.
Ah…
Em meio à sua própria neblina de angústia, onde só conseguia enxergar uma única direção, Ash lhe trouxe uma resposta.
— Vamos ser felizes. Vamos aproveitar cada momento e fazer de cada dia ao lado de Bonbon algo precioso.
Ash sempre conseguia encontrar as respostas mais bonitas. Enquanto Carlyle se debatia na escuridão, tentando desesperadamente agarrar a felicidade, Ash a trazia em abundância e a colocava em suas mãos.
Talvez tenha sido por isso que se apaixonou por ele no instante em que o viu.
Porque, se pudesse enxergar sua alma, sabia que ela brilharia mais do que qualquer outra no mundo.
A escuridão que ele próprio havia criado ao seu redor começou a se dissipar. Seguindo a luz suave que iluminava seu coração, Carlyle estendeu a mão. Com um gesto cheio de anseio, tocou Ash. E, incapaz de conter o amor avassalador que transbordava dentro de si, puxou-o para um abraço.
O movimento foi repentino, sem aviso. Carlyle o segurou com força, arrastando Ash para perto. O peso do corpo dele o fez tombar para trás, caindo sobre a cama. Ash, por reflexo, apoiou as mãos no colchão para evitar que seu corpo inteiro desabasse sobre ele.
O leve tremor de seus ombros denunciava o quão cuidadoso ele estava sendo.
— Ash…
Seu peito ardia, quente e pulsante. Não havia sinal de que aquela chama fosse se extinguir – só continuava a crescer. E havia apenas uma maneira de acalmá-la.
Ele queria sentir Ash.
Com todo o seu corpo, queria envolvê-lo e confirmar que eram um só. Carlyle precisava, desesperadamente, gravar em si que aquele homem lhe pertencia.
Um desejo intenso brotou no coração de Carlyle.
— Você está bem, Lyle?
O rosto de Ash pairava logo acima do seu, com os olhos repletos de preocupação. Carlyle adorava esse lado dele, mas, naquele momento, queria ver outra expressão.
Ele queria ver aqueles olhos ficarem tomados pelo calor do desejo.
Carlyle havia se esquecido do quão perigosamente sedutor Ash se tornava quando seus olhos, de cores diferentes, eram tingidos pela luxúria.
Como uma rosa coberta de espinhos, sua beleza se tornava tão hipnotizante e intensa que era difícil encará-lo. E era exatamente esse Ash que Carlyle queria ver hoje.
Ao ouvir a pergunta, Carlyle assentiu levemente e, ainda debaixo de Ash, levantou a mão. Seus dedos se moveram lentamente até tocar os botões úmidos da camisa do outro. Ash, que observava com um olhar intrigado, viu alguns botões serem desfeitos e, surpreso, segurou o pulso de Carlyle.
— Lyle, espera.
No instante em que percebeu o que Carlyle estava fazendo, os feromônios de Ash mudaram. O fato de não estar percebendo nada até agora era resultado dos esforços de Ash, mas no momento em que ele se descuidou, o aroma ficou mais denso e envolvente. Ao inalar aquele cheiro, a respiração de Carlyle também começou a ficar quente.
— Até o nascimento de Bonbon, eu não pretendia tocar em você. Então, por favor, pare. Está bem?
— Perguntei a Archibald. Quis saber se seria seguro ter relações nesse período. Ele disse que, se eu quisesse, não haveria problema. Ele disse que, se o gestante estiver satisfeito, isso terá um efeito positivo no feto.
— …O quê?
Em vez de libertar o pulso que estava sendo segurado, Carlyle escolheu outro método. Após um breve momento de hesitação, ele moveu a outra mão livre em direção à parte inferior de Ash.
Seus dedos longos e firmes, apesar de um pouco hesitantes, desfizeram o botão da calça do outro. Ele não estava acostumado a despir outra pessoa. Diferente de Ash, que era ágil ao abrir cintos e botões em um piscar de olhos, Carlyle era muito mais devagar nesse aspecto.
Mas, a partir desse ponto, ele tinha plena confiança no que estava fazendo. Não sabia exatamente como seduzir um Alfa, mas sabia muito bem como tocar um homem. Durante cada cio, ele sempre esteve com ômegas – e muitos deles eram homens. Para lidar com seu cio, que vinha com frequência, precisava ter mais parceiros do que imaginava. Por isso, pouco antes de se tornar adulto, Carlyle aprendeu algumas coisas sobre o assunto.
Por exemplo…
— Lyle, es… espera um…!
Ele sabia exatamente como segurar e estimular o pênis de um homem para fazê-lo reagir.
— Se formos cuidadosos, vai ficar tudo bem.
Também sabia como usar a boca para engolir um pênis, onde beijar para tocar as zonas erógenas, como tocar certas partes do orifício úmido na ponta para fazer seu parceiro perder o controle… e até mesmo como preparar um corpo para recebê-lo.
Embora essa última parte fosse um conhecimento que ele não precisaria mais usar.
— Lyle… Se continuar, eu… não vou aguentar.
A voz de Ash saiu trêmula, como se estivesse rangendo os dentes. Ash, sabendo que se movesse o braço que sustentava seu peso, acabaria caindo sobre Carlyle, franziu a testa e soltou uma respiração pesada. No entanto, Carlyle continuou movendo a mão pelo membro de Ash, mas porque desejava agir por si mesmo, sem se preocupar com mais nada além de seu próprio impulso.
O pênis de Ash, que ele não via a tanto tempo, parecia ainda maior do que se lembrava. Apesar de ser um homem gentil, o tamanho do seu membro era assustador.
Era difícil acreditar que algo assim havia sido recebido por trás. Mesmo com as mãos de Carlyle, que eram maiores do que a maioria dos homens de estatura semelhante, ele não conseguia envolver completamente o pilar de carne. Com um único toque, o membro já estava completamente ereto.
O pênis, que havia se erigido de forma assustadora, encheu sua mão de calor. Sem nem precisar aplicar as técnicas que havia aprendido, Carlyle ficou momentaneamente perplexo com a excitação de Ash. Enquanto ele se questionava sobre como segurar e mover aquilo, Ash levantou o torso.
Ao soltar o pulso de Carlyle, que ele havia dominado, e apoiar-se na cama, o leito balançou levemente com o movimento repentino. A sombra do corpo de Ash cobriu Carlyle, que franziu as sobrancelhas ao perceber que o outro havia assumido o controle da situação. Ele queria ter continuado um pouco mais, mas, antes que pudesse dizer qualquer coisa…
— Lyle… Você realmente sabe como me provocar.
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°
Continua….
Lyle
Gravidez não é doença kkkkkkk vamos aproveitar 🫣🤭