Defina o relacionamento - Capítulo 79
Ash tomou o controle da situação.
— Se era isso que você queria, então conseguiu.
Assim que terminou de falar, Ash começou a se mover de forma decidida. Sem tempo para desabotoar, ele levantou os braços e puxou a camisa de uma vez por cima da cabeça. Assim que sua pele branca foi exposta, os músculos do torso, tensos e bem definidos, ficaram visíveis. Os abdominais, delineados com clareza, estavam firmes e rígidos devido à excitação.
— Desculpa, mas não consigo mais me segurar.
A voz saiu rouca, carregada de desejo. Sem hesitar, Ash começou a se livrar das roupas de Carlyle. Com movimentos ágeis, ele desfez o cinto, abriu o zíper e puxou a calça para baixo até os tornozelos. Com uma mão, ele segurou o tornozelo de Carlyle para remover completamente a peça, enquanto a outra puxou a cueca até as coxas. Tudo aconteceu em um piscar de olhos.
Apesar de ser algo que ele desejava ardentemente, Carlyle não conseguiu evitar a vergonha. Sentindo o corpo exposto de repente, ele recuou instintivamente, como se quisesse fugir. O gesto fez Ash parar no mesmo instante, seu rosto, tenso pela excitação, fitou Carlyle intensamente.
— Se quiser que eu pare, é melhor dizer agora.
Apesar das palavras, seu pênis ereto e pulsante, liberando fluido pré-ejaculatório, deixava claro o quanto ele estava se segurando.
Mesmo sem sentir os feromônios, era evidente o quão excitado ele estava ao ver seu membro inchado e prestes a explodir. Carlyle observou o estado dele e decidiu deixar as inseguranças de lado. Também estava à flor da pele e, dessa vez, queria aproveitar sem se prender com esses tipos de pensamentos.
— Ash… eu também sou um Alfa.
O que antes o incomodava, agora era uma escolha. Carlyle já não sentia vergonha de ser penetrado como um ômega. Dessa vez, ele queria isso plenamente.
— Qual Alfa no mundo consegue resistir ao ver quem ele ama completamente nu assim, diante dele.
Enquanto falava, envolveu os braços em volta da cintura de Ash. Puxando-o com força, o torso do homem inclinou-se para frente. O movimento foi a resposta definitiva. O olhar de Ash mudou, e a paciência que tentava manter se desfez.
Os olhos antes gentis agora transbordavam desejo. Soltando um suspiro pesado, ele enterrou o rosto na curva do pescoço de Carlyle e o mordeu como uma fera faminta.
—Haah… Ah, sério… Eu pensei que ia enlouquecer.
Sua voz, carregada de excitação, saiu baixa e rouca. Enquanto a língua lambia sua nuca de forma frenética, Carlyle franziu o rosto e agarrou os ombros de Ash. Talvez por ser um estímulo há muito tempo ausente, apenas aquela lambida fez um arrepio elétrico percorrer sua coluna. A sensação era tão intensa que seu corpo reagiu imediatamente.
— Ash… haa… devagar…
Estranhando seu próprio corpo, que já estava tão excitado apenas com as carícias, Carlyle fez um pequeno pedido. Ouvindo sua voz, Ash soltou um longo suspiro e encostou a testa contra a dele.
— Tudo bem. Eu vou tentar, mas pode ser que não consiga. Eu… esperei demais, está difícil.
— Sim, entendo, ah… ah!
Com os feromônios se espalhando intensamente, Carlyle perdeu qualquer chance de continuar pedindo calma. Onde quer que as mãos de Ash tocassem, um formigamento intenso surgia, e o calor se acumulava fortemente em seu pequeno orifício. Seguindo as coxas trêmulas de Carlyle, Ash empurrou-as com as palmas das mãos. As pernas se abriram para os lados, expondo completamente a virilha.
— Ugh…
Só de se expor daquela maneira, um arrepio percorreu seu corpo. A sensação de ter seu corpo tomado fez o pênis de Carlyle pulsar fortemente. Assim como o de Ash, seu membro estava completamente ereto, e o fluido pré-ejaculatório começou a escorrer. Ele podia sentir claramente a glande ficando molhada.
— Faz tanto tempo que não fazemos isso.… Hng, parece que vai… rasgar.
Ash sussurrou contra sua pele, bem próximo da clavícula de Carlyle. O toque quente de seus lábios fez o quadril do outro se mexer involuntariamente, como se estivesse buscando mais contato. A sensação de formigamento era tão intensa que ele sentia que ia enlouquecer.
O sexo sempre foi assim…?
Embora fazer sexo com Ash sempre tivesse proporcionado sensações eletrizantes, nunca havia sido tão avassalador a ponto de fazê-lo sentir que ia perder o controle. Mas agora… agora era como se cada célula do seu corpo gritasse por ele. Ele queria sentir Ash imediatamente dentro dele.
— Ash… Por favor, apenas coloque… rápido.
— Não. Eu não quero machucar você.
— Então… então me prepare um pouco…
O suspiro longo e trêmulo que Ash soltou mostrou que ele também estava no limite. Seu olhar parecia acusá-lo de estar sendo cruel por provocá-lo tanto. Mas então, quando Ash olhou para baixo e viu o estado de Carlyle, seus olhos se arregalaram por um instante. Refletidos em seus olhos bem abertos, estava a imagem de um homem, desarrumado e ardente de excitação.
Carlyle estava completamente diferente do habitual. Seus cabelos, normalmente penteados com perfeição, agora caíam desordenadamente sobre sua testa. Suas sobrancelhas escuras estavam franzidas, como se ele não soubesse como lidar com a onda de prazer que o invadia. As laterais de seus olhos estavam vermelhas, mostrando sua excitação e desespero, e seus lábios estavam levemente abertos, deixando escapar gemidos baixos e contínuos.
Ele nunca o tinha visto assim.
Carlyle, que sempre se esforçava para esconder sua excitação por vergonha, mostrava-se tão vulnerável. Ele preferia posições nas quais pudesse esconder o rosto, mantendo sua lascívia bem guardada. Mas hoje foi diferente..
..Era o dia em que eles haviam resolvido seus mal-entendidos e estavam juntos pela primeira vez.
Mesmo que sua mente gritasse que aquilo era vergonhoso demais, ele queria que Ash visse. Queria que ele soubesse o quanto era desejado.
Quando seus olhos se encontraram, Carlyle deixou toda essa vontade transparecer. Ash engoliu em seco e murmurou:
— Tudo bem…Eu vou te preparar.
Não houve tempo para perguntar o que ele faria. Posicionando-se entre as coxas bem abertas de Carlyle, Ash inclinou o torso para frente e enterrou o rosto na região perineal.
— ……!
O choque fez Carlyle prender a respiração, seu corpo ficando tenso. Ele pensou que Ash fosse usar as mãos, mas… não.
— E-espera…!
Já era tarde demais. Antes que ele pudesse estender a mão para agarrar o cabelo de Ash, a língua quente tocou seu ânus. No momento em que a língua macia encontrou o anel apertado, um calafrio percorreu todo o seu corpo, fazendo seus dedos dos pés se curvarem involuntariamente.
— …Hngh, ha… haah….
Os sons que escaparam de sua boca o fizeram apertar os dentes com força, tentando conter qualquer outro barulho indecente. Mas, mesmo com os lábios cerrados, os gemidos abafados escapavam, preenchendo o ambiente.
Um som agudo e lascivo escapou, e Carlyle rapidamente cerrou os dentes. No entanto, mesmo com os lábios firmemente pressionados, um som nasal continuou transbordando. — Hmm, ah, uhn, ah… — Gemidos obscenos se misturaram à sua respiração, ecoando de forma caótica pelo quarto.
Ele queria perguntar que diabos Ash estava fazendo. Mas a verdade era que… se abrisse a boca agora, tudo o que sairia seriam sons vergonhosos.
E, no fundo, ele sabia que Ash também sabia disso.
— Ahh, ha… ah, hmm, ah, isso é estranho, Ash… isso… é estran-…!
O efeito foi intenso.
— Ugh, hmph, ha, espera, espe…ra, haa, ah, hng…
Talvez fosse por causa da diferença de temperatura. Toda vez que a língua úmida lambia o seu ânus, ele sentia como se sua parte de baixo estivesse derretendo. Era tão intenso que Carlyle chegou a olhar para baixo para ter certeza de que não estava realmente se desfazendo. O calor pulsava e se espalhava pela região, até atingir seu abdômen, deixando-o completamente entregue àquela sensação.
— Lyle…
O sussurro abafado veio debaixo, então Ash sussurrou contra o ânus, com os lábios ainda tocando a entrada de Carlyle.
— Você tem comido tantas coisas doces ultimamente que seu corpo parece ter ficado mais saboroso. Aqui embaixo tem um gosto tão bom que eu não consigo parar.
— …Hngh!
As palavras indecentes e provocantes fizeram Carlyle fechar os olhos com força, prendendo a respiração. Mas isso acabou piorando a situação. Sem a visão, todos os seus sentidos se concentraram apenas naquela região.
A língua pressionou e invadiu suavemente o pequeno buraco. O local, que estava contraído de tanto tempo sem ser estimulado, resistiu no começo, tentando impedir a invasão, mas a ponta ágil e habilidosa foi lentamente relaxando a tensão. A sensação da ponta afiada da língua lambendo a entrada elástica e firme do ânus era clara e intensa.
— Ahh, haa… hngh, para, Ash, ah…!
Era demais. As coxas se abriram involuntariamente, e as panturrilhas tensas começaram a tremer. Parecia que iria simplesmente derreter e se desfazer ali mesmo, se dissolvendo de prazer pelo colchão. Seus dedos agarraram o lençol, incapazes de lidar com a intensidade do prazer, até que finalmente ele não aguentou mais e agarrou os cabelos de Ash.
— Por favor, por favor, Ash… coloque logo!
— Você ainda não está completamente relaxado, querido
Os lábios de Ash estavam avermelhados e brilhantes enquanto murmurava contra sua pele. Só aquele simples ato já era uma provocação insuportável.
— Ja… já está bom. Hngh, eu juro, já estou… pronto, então…!
Ele não conseguia mais segurar. Carlyle queria senti-lo por completo, queria atingir o clímax junto com Ash.
— …Se você colocar…
Com a respiração acelerada, ele puxou Ash para mais perto, enterrou o rosto contra seu peito enquanto entrelaçava as pernas em sua cintura.
— Se você entrar agora… eu ficarei muito feliz.
Foi a primeira vez que Carlyle implorou daquele jeito, e Ash sentiu o impacto disso diretamente. Ele cravou os dentes no próprio lábio, tentando se controlar, mas seu corpo inteiro ficou tenso com a onda avassaladora de desejo.
O cheiro de feromônios se espalhou no ar, denso e inebriante. Ash envolveu a cintura de Carlyle com um braço firme, posicionando-se entre suas coxas, até que finalmente sentiu o contato quente e pulsante do que ambos desejavam.
A ponta rígida pressionou suavemente a entrada já molhada. A sensação de quentura foi intensa, e Carlyle sentiu seu corpo estremecer ao tocar no pênis duro. A sensação de abertura foi incômoda, quase dolorosa, mas a excitação que o envolvia compensava tudo.
— Vou entrar, Lyle. Vou ter cuidado para não machucar você, então…
Ele só conseguiu assentir fracamente. Não importava o quão entregue estivesse, sabia que Ash sempre seria gentil. Para transmitir essa confiança, Carlyle segurou o rosto de Ash entre as mãos, forçando-o a encará-lo. Seus olhos estavam úmidos e brilhantes.
Carlyle ficou surpreso ao ver as lágrimas que surgiram em um momento tão feliz. Então Ash balançou a cabeça e, em seguida, esfregou o rosto nas mãos de Carlyle, sorrindo suavemente. Com uma voz carregada de felicidade, ele sussurrou:
— Você gosta… de fazer isso comigo?
— Sim, eu gosto. De verdade…
Quando Carlyle apertou seus dedos com mais força, Ash assentiu. Ele sorriu levemente, mantendo os lábios fechados, e começou a se mover devagar, em total contraste com o corpo trêmulo de excitação. Conforme seu penis deslizava lentamente, as nádegas de Carlyle se abriram para recebê-lo. Mesmo com o desconforto inicial, Carlyle passou os braços ao redor dos ombros de Ash, aceitando a sensação.
— Eu gosto muito…
Ash riu baixinho ao ouvir a sinceridade na voz ofegante de Carlyle. Enquanto esfregava os cabelos, agora molhados de suor e não mais de chuva, na nuca de Carlyle, Ash finalmente entrou por completo. Ele enterrou o membro apenas o suficiente para não assustar “Bonbon” e com um suspiro satisfeito, ficou parado, esperando Carlyle se acostumar.
Quando as paredes internas, que estavam se abrindo gradualmente, se esticaram para acomodar seu pênis, ele finalmente começou a se mover.
Ele recuou e então empurrou novamente, o ritmo lento e cuidadoso. O pilar esticava a entrada apertada à medida que se afundava. Nesse momento, uma onda de prazer elétrico subiu, e as paredes internas de Carlyle se contraíram. A cada vez que a grossa glande pressionava e esticava as dobras internas, uma sensação de pressão aumentava.
— Haa… Hah…, huff…
Ele pensou que poderia doer, mas não doeu. Apenas a sensação de estar sendo penetrado foi um pouco intensa, fazendo sua voz subir um pouco o tom. Enquanto os olhos cinzentos, confusos, piscavam, Ash puxou os quadris para trás e os empurrou novamente para frente lentamente. Embora estivesse inserido na mesma profundidade de antes, a sensação de ser completamente preenchido era ainda maior.
—Ah… Ahh, ha… Hah…!
A voz de Carlyle tremia, subindo de tom com cada movimento. Ao ouvir os gemidos lascivos que ele nunca havia emitido antes, Ash ergueu a cabeça e observou atentamente. Carlyle respirava com dificuldade, com os lábios entreabertos e o rosto ruborizado. Por um momento, Ash simplesmente ficou ali, olhando, como se estivesse hipnotizado, então, sem aviso, ele se moveu novamente.
— Ah…!
Devido à pressão exercida no seu abdômen por Bonbon, Carlyle sentiu o prazer se intensificar muito mais rápido do que o normal. Mesmo com apenas metade do pênis inserido, a ponta já tocava no final de sua próstata, espalhando uma sensação vibrante e arrebatadora. Isso fez com que um gemido quase semelhante a um grito escapasse de seus lábios.”
— Haa, ha… Ngh, ah…!
— Lyle… Hah… Por que está sentindo tanto assim?
A reação intensa de Carlyle fez Ash murmurar, quase atordoado. Mas ele mesmo não sabia responder, apenas balançou a cabeça freneticamente, incapaz de formar palavras coerentes. Com o rosto vermelho e respirando profundamente, Ash continuou a se mover fielmente, buscando satisfazer seu alfa.
O movimento lento e constante começou a acelerar. Apenas um pouco mais rápido. Mas mesmo essa pequena mudança fez o prazer nas paredes internas crescer ainda mais. Quando o membro grosso recuava, Carlyle sentia um vazio inquietante, e quando ele entrava novamente com força, uma explosão de calor intenso se espalhava como fogos de artifício.
— Ash, haa, Ash… Ash…!
O medo de se perder naquela sensação tomou conta dele, e ele chamou por seu marido com desespero. Seus dedos, antes repousando nos ombros largos, agora arranhavam as costas de Ash sem controle. Ash suportou com prazer a ardência dos arranhões, apenas sorriu, aceitando tudo de bom grado, e então inclinou-se mais para frente.
O ângulo mudou. E, de repente, a glande atingiu diretamente a área próxima à próstata.
Carlyle ficou imóvel, olhos arregalados. Seu corpo inteiro tremeu com a sensação avassaladora. Sem saber o que fazer com toda aquela onda de prazer, ele agarrou os ombros de Ash, seus dedos apertaram e soltaram a pele repetidamente.
Ash respirou fundo, tentando se controlar, enquanto gravava a imagem de Carlyle em sua mente. Ele queria lembrar daquele momento para sempre – o rosto de Carlyle, completamente entregue ao prazer, era a visão mais bela que ele já tinha visto.
Esquecendo-se até de piscar, ele se dedicou apenas a continuar se movendo, mantendo um ritmo forte e ao mesmo tempo gentil, determinado a fazer Carlyle sentir ainda mais prazer.
O corpo inquieto de Carlyle tremia de maneira descontrolada, fazendo a cama ranger. O ar quente e denso de sua respiração ofegante se espalhava pelo quarto, aquecendo o ambiente. O som ofegante de sua própria respiração e os suspiros excitados de Ash se misturavam de forma caótica. Lá embaixo, entre as pernas abertas, a onda de prazer que invadia o buraco pulsante penetrava nas veias de Carlyle como uma corrente elétrica intensa.
— Uh, hng, ah… Ugh!
Um formigamento intenso percorreu suas mãos e pés. Carlyle tentou aliviar a sensação insana de prazer contraindo e relaxando as coxas, e Ash, percebendo isso, puxou levemente o torso para trás antes de puxar as coxas de Carlyle para mais perto. Com um sorriso, Ash olhou para baixo, vendo Carlyle balançar a cabeça como se quisesse fugir, e então envolveu as coxas firmes com seus braços longos, pressionando-as antes de inclinar o corpo para frente, quase como se dobrasse a parte inferior sobre o torso de Carlyle.
O buraco entre as nádegas arredondadas ficou visível. Ash admirou com fascínio as paredes internas que tremeluziam, expondo a carne vermelha, e então retomou a penetração que havia parado.
A cabeça do pênis afundou profundamente. A nova posição, que nunca haviam experimentado antes, aliviou um pouco a pressão no abdômen em comparação com antes. Percebendo isso, Ash começou a mover os quadris com mais determinação, diferente do que havia feito anteriormente. O som do abdome de Ash batendo nas coxas de Carlyle ecoou.
— Ah, aah… Ash, uh, hng…
Carlyle arregalou os olhos e gemeu, segurando o lençol com força. Ele se contorceu, arqueando as costas com um prazer além de sua capacidade. O buraco se contraiu com força, engolindo o pênis de Ash, que franziu o rosto com a reação intensa. O membro pulsou dentro dele.
— Lyle, está muito… apertado. Haah… Faz tanto tempo… que acho que não vou aguentar mais.
Ash disse, aproximando ainda mais os corpos. Ele empurrou o pênis o mais fundo que pôde, e o cheiro forte do seu feromônio encheu o ar. A cabeça de Carlyle também estava quente, como se fosse explodir ao ver o Alfa excitado.
— Ash…, Ash, uh, hng, ah, ah…! — Carlyle gemeu, sua voz tremendo.
A sensação de formigamento, começando pelo antebraço de Ash encostado na coxa de Carlyle, se espalhou por suas nádegas e tornozelos. O calor pegajoso e acumulado foi empurrado para baixo, não encontrando lugar para permanecer. O corpo, já ruborizado, começou a tremer em pequenos espasmos. As paredes internas se contraíram intensamente, exigindo mais do membro que as preenchia.
— Uh, ngh…!
Ash curvou o torso para frente, deslizando cada vez mais para dentro do buraco que o apertava como se quisesse cortar seu pênis. A calma habitual de Ash havia desaparecido, e ele agora fazia uma expressão impaciente, completamente fascinado pelo intenso prazer que Carlyle estava lhe proporcionando. Ele franziu levemente as sobrancelhas e, em vez de mover os quadris com força, aplicou força nas palmas das mãos que seguravam as coxas.
— Hng, aah…! Ah…!
Naquele momento, um clímax vertiginoso tomou conta de Carlyle. Em vez da penetração vigorosa, a força avassaladora do corpo pressionando suas coxas, dominou seus sentidos. O calor abrasador da fricção rápida contra sua membrana mucosa, a sensação extasiante de aperto e a força bruta que esmagava sua próstata se misturaram em um turbilhão avassalador. A saliva escorreu de seus lábios finos e entreabertos.
Com as pálpebras reviradas, Carlyle jogou a cabeça para trás enquanto seu corpo se arqueava em espasmos. Os dedos cravados no lençol pressionavam com tanta força que veias azuladas saltaram em seus antebraços. Enquanto o buraco se contraía e relaxava repetidamente, seguindo o tremor das coxas, Ash, tomado pela mesma tensão avassaladora, enrijeceu todo o corpo e, ofegante, abaixou a cabeça com um gemido contido.
A sensação do líquido branco e turvo enchendo-o por dentro era tão vívida que Carlyle estremeceu e mal conseguiu abrir os olhos. Seu peito subia e descia violentamente, seguindo dos pulmões que se expandiam e contraíam repetidamente. Era difícil recuperar o fôlego.
— Haah… Ha…
O som das respirações pesadas se sobrepuseram. Ash, que estava profundamente enterrado dentro de Carlyle, também soltou um longo suspiro, desfrutando do pós-clímax. O pênis enterrado nas paredes internas pulsava, claramente celebrando o momento.
A mente de Carlyle ficou completamente em branco. O prazer intenso daquela intimidade há tanto tempo esperada foi tão avassalador que pensar em qualquer outra coisa naquele momento parecia impossível. Agora ele entendia por que algumas pessoas se viciavam em sexo – era simplesmente bom demais.
E Ash também parecia claramente satisfeito. Assim que chegou ao clímax, uma onda densa de feromônios se espalhou no ar, envolvendo a pele de Carlyle com uma sensação agradável e viciante. Ouvindo a própria respiração ainda entrecortada, Carlyle saboreou cada vestígio da sensação que Ash deixou em seu corpo, revivendo o prazer em pequenos detalhes.
Ash, imerso no silêncio confortável que os envolvia, curvou-se como um predador saciado. O corpo relaxado de Carlyle, ainda entregue ao cansaço do excesso de prazer, ficou sob sua sombra. Uma gota de suor, que escorria da testa de Ash, caiu suavemente sobre a bochecha dele.
— …O que você acha, Lyle?
Ash, que estava olhando fixamente para Carlyle com a intensidade de um adolescente apaixonado, finalmente falou.
— Você acha que isso teve um efeito positivo em Bonbon?
Carlyle piscou algumas vezes. Depois de um breve momento de reflexão, assentiu com a cabeça.
— Sim, acho que sim.
— Então isso é um alívio. Devemos adicionar momentos como este à nossa rotina de cuidados pré-natais no futuro?
— Parece que será necessário.
Assim que Carlyle terminou de falar, Ash soltou uma risada espontânea. O som leve e despreocupado se espalhou pelo ambiente, e Carlyle, contagiado, esboçou um pequeno sorriso. De repente, seus rostos, que antes estavam frios e úmidos, agora brilhavam com um calor reconfortante. As bochechas coradas e o brilho renovado na pele só evidenciavam a felicidade e a vitalidade que sentiam naquele momento.
Depois de rir por um bom tempo, Ash se deitou na cama com cuidado e deu algumas palmadinhas ao seu lado, indicando onde queria que Carlyle ficasse. Entendendo o convite, Carlyle se aproximou, e deitou. Logo sentiu o braço de Ash deslizar para trás de sua nuca, puxando-o para mais perto.
Num gesto espontâneo, Ash pressionou um beijo firme na testa de Carlyle, selando o momento com carinho. Carlyle hesitou por um instante, mas, encorajado, retribuiu com um beijo suave na bochecha de Ash. Surpreso com o gesto inesperado, o homem arregalou os olhos, e a expressão adoravelmente surpresa fez Carlyle rir de verdade.
Mesmo depois de mais de um ano de casamento, foi naquele momento que Carlyle sentiu, pela primeira vez, que eles realmente haviam se tornado um casal.
°
°
Continua..
Lyle
Que delícia esses dois 🤤