Da Terra ao Céu - Capítulo 39
— Eu realmente nunca pensei que teria um filho, mas acima de tudo, jamais imaginei que teria um filho que resultasse em ser Alfa.
Sasha sussurrou isso enquanto segurava o bebê recém-nascido, com cabelos escuros e um monte de penugem loira cobrindo o rosto, firmemente em seus braços.
Inúmeras emoções, como alegria, surpresa e um pouco de vontade de chorar, cruzaram seus olhos cheios, provavelmente, devido ao muito amor por aquela coisinha da que no futuro o chamaria de pai. Fazia uma semana desde que o bebê nasceu, mas toda vez que ele o via, ficava cada vez mais e mais maravilhado.
Noah, que estava deitado na cama, olhou para Sasha e para o bebê que o homem segurava, então perguntou sem rodeios:
— Então, você não gosta de ser pai?
Sasha não olhou para o bebê, como vinha fazendo o tempo todo, então se virou diretamente para Noah e disse:
— De modo algum. Estou encantado em ser.
Sasha, com suas emoções à flor da pele, sorriu brilhantemente para Noah. Ele parecia tão feliz que não sabia o que fazer para se controlar. Foi um pouco estranho, mas depois que eles confessaram seus sentimentos e começaram a ficar juntos, foi como se o homem se transformasse em uma criatura de puros sorrisos e palavras gentis. Principalmente depois de ter um filho. Quer dizer, o cara tinha um sorriso brilhante agora. IMENSO.
— Então eu estou feliz…
Noah sorriu depois dele.
A criança nasceu saudável.
Isso era diferente de todas as preocupações que lhe ditavam de que por ser um ômega masculino, a situação poderia ser perigosa devido a um desequilíbrio de seus feromônios. Principalmente por ter um filho de um beta em vez de um alfa. Além disso, o mais surpreendente de tudo é que o menino nasceu com o traço de ser um Alfa dominante.
Alfas e o Ômegas dominantes nasciam quando um Ômega dominante se unia a um Alfa ou um Ômega com um Alfa dominante. Era estranho que o bebê tivesse nascido de um beta. No entanto, Noah era um ômega dominante e por isso havia herdado as características dele, independentemente de não ser filho de um Alfa. E essa gravidez e nascimento demonstraram o fato de que mesmo tendo um filho de um Beta poderia produzir um bebê bastante dominante.
Ouvindo a notícia, a família, as pessoas ao seu redor e até mesmo o pai do menino, Sasha, não puderam deixar de ficar chocados. Mesmo que Noah fosse um ômega dominante, nenhum dos dois esperava uma criança com um traço de dominância. Algumas pessoas sussurravam pelas costas dele, discutindo como um bebê Alfa poderia ter nascido quando seu pai biológico era Beta e, claro, muitos diziam que Sasha não era o pai do pequeno bebê.
Mas essas fofocas e dúvidas foram removidas quando viram o bebê. A certa altura, eles se calaram porque, na verdade, o menino parecia exageradamente com o pai. Apenas olhando para seus cabelos escuros, seus olhos castanhos e sua boca em uma linha reta bastante séria, eles pensaram que era verdade que o sangue não podia mentir.
À primeira vista, era óbvio que ele era filho de Sasha. No entanto, olhando para ele mais de perto, por um momento, estranhamente também era como se a figura de Noah estivesse em cada parte de seu corpo. Seus olhos estavam para cima como os de um gato e seu nariz, pequeno e fino, definitivamente parecia com o de Noah. Era um rosto que misturou milagrosamente as feições de Sasha e Noah e, no entanto, a primeira impressão do homem foi:
— Você se parece muito com Sasha.
Ele parecia extremamente com Sasha, que era bonito, mas também infinitamente fofo. Além disso, era um Alfa, mas a maneira como ele abria seus olhinhos redondos e chorava com sua boquinha bonitinha, era completamente como um Ômega.
O bebê se chamava Yves. E todos que olhavam para ele diziam que era como uma bonequinha.
Yves Felice Lambert.
— Eu nunca quis que Yves tivesse quaisquer traços dominantes. Não poderia sequer imaginá-lo tendo aspectos em maior grau. Eu gostaria que ele fosse um pouco mais como você do que como eu. Você sabe, loiro e com lindos olhos verde-oliva.
Sasha olhou para o bebê, cochilando em seus braços, e murmurou isso com uma voz levemente desapontada. Então Noah sorriu para ele:
— Não. Se ele se parecesse comigo, você ficaria com raiva o tempo todo. Ele teria muitos pirralhos o seguindo por aí.
Noah bufou. Então Sasha franziu a testa e disse:
— Bem, isso não seria um problema… Mas você está certo.
Vendo agora, ele nem estava tentando vencer as discussões. Não importava o que Noah dissesse, Sasha apenas olhava para ele e dizia “você está certo”, então era meio chato. Noah estreitou os olhos e olhou para Sasha novamente:
— Certamente ninguém sabe que nosso querido doutor é uma pessoa assim.
— Como uma pessoa assim?
— Tão mandona.
Sasha riu. Ele era como uma pessoa diferente quando estava ao lado de Noah. Não costumava expressar muito suas emoções no passado, era insensível e rude e agora, era tão gentil que até começou a ser difícil pensar nele como uma pessoa de coração frio. Houve momentos em que ele era como uma pedra na calçada. O que aconteceu com ele agora?
— Então você não gosta?
Sasha continuou embalando o bebê, embora ele estivesse dormindo.
— Quem disse que eu não gosto? É só… É estranho. E também significa que eu quero ter certeza de que você é apenas legal e fofo comigo. Apenas seja assim comigo e ame apenas a mim, está bem?
— Você não precisa dizer isso…
Com o pedido de Noah, Sasha gentilmente fechou os olhos e se inclinou em sua direção até que seus lábios se encontraram. O beijo, que começou leve, tornou-se tão doce que sua garganta queimou por conter a vontade de chorar. Além disso, era como se o desejo por ele estivesse surgindo espontaneamente, então Noah inclinou a cabeça para o lado e deslizou a língua entre os lábios para entrar.
Mas nessa hora…
Yves, o bebê que Sasha estava segurando em um dos braços, choramingou, fez um som de gato e balançou a cabeça de um lado para o outro. E naquela pequena dança, Sasha imediatamente levantou a cabeça e olhou em sua direção para ter certeza de que estava tudo bem. Então, gentilmente o balançou com os braços e começou a confortá-lo, andando com ele ao redor do quarto.
Esse
Bebê
Do
MAL.
Com um rosto aterrorizante, privado do doce momento que estava construindo com Sasha, Noah imediatamente culpou o bebê. Mas sorriu um pouco quando viu que ele não era o único que estava se sentindo tão mal. Sasha também suspirou enquanto confortava Yves, que se movia em seus braços, usando as pernas para chutar e mexendo as mãozinhas para puxar os cabelos.
— Foi tão gostoso?
Sasha ergueu os cantos dos lábios, como se perguntasse sobre o beijo provocante. Tornou-se difícil até se ofender quando ele mostrava essa aparência.
— Eu não sabia que você era uma pessoa tão apaixonada.
— Nem eu, fiquei com ciúmes de algo que eu dei à luz.
— Hahaha, é difícil não se apaixonar por uma criaturinha que veio da minha pessoa favorita.
Depois de habilmente colocar o bebê de volta para dormir, Sasha beijou a testa de Noah de um jeito um tanto forte. E com essa doce palavra, o sentimento levemente distorcido de ciúme se derreteu em fumaça. Era por isso que ultimamente tinha sido difícil fingir estar mal-humorado com ele.
Noah então voltou seu olhar para Yves, que dormia profundamente ao lado dele.
Uau, os recém-nascidos tinham que dormir o dia todo. E quando se cansava de dormir, ele abria os olhos por um tempo e comia, dormia e cagava e depois de cagar, seu estômago estava tão vazio que ele tinha que comer de novo e depois voltar a dormir.
Mas ainda assim, o bebê de uma semana de idade, aquela pequena fofura, era perfeito apenas comendo, dormindo e cagando.
Mas, para ser honesto, ele ainda não tinha entendido a ideia. Ou seja, aquele era seu o filho a quem ele deu à luz, aquele que cresceu em seu ventre, que esteve lhe dando problemas por quase 10 meses e… Enfim, era difícil para ele acreditar que havia mudado tanto.
Além disso, depois de sofrer de enjôo matinal por tanto tempo, a sensação de frescor era divina agora. Este foi também o lado milagroso de dar à luz.
E como já havia dito, era porque Sasha amava tanto o bebê que até parecia terrivelmente excessivo, ele começou a se sentir muito solitário. Isso o fez pensar que ele ainda amava Benjamin e Callie mais do que ao próprio Yves.
Talvez essa fosse a diferença entre um sobrinho e um filho porque, ao contrário de seus sobrinhos, que eram fofos e adoráveis, esse bebê não podia ser devolvido. E ele sentiu… um peso significativo dentro dele. No entanto, mesmo assim era certo que Sasha e Yves eram os seres mais preciosos e amados por Noah.
Ele sabia que se sentia assim porque era um novato e que um dia, esse sentimento tão bobo iria desaparecer.
— Ei… oh. Pare já. Você vai perder o braço. Solte Yves e descanse, doutor.
— É tão leve. Como meu braço pode cair por causa disso?
Sasha não queria tirar Yves de seus braços nem por um momento. Parecia que estava determinado a tê-lo preso a ele como um carrapato o tempo todo. Noah olhou para Sasha e sentiu uma pequena pitada de admiração.
Na verdade, Noah costumava admirar muito Sasha durante a gravidez. Seus enjoos matinais eram tão incomuns que ele não conseguiu comer direito por quase dez meses, tinha dificuldade para cheirar a comida até pouco antes do bebê nascer e estava insuportável e choroso. Mas Sasha sempre esteve ao lado de Noah sem reclamar nem uma só vez. No começo pensou que era uma brincadeira, mas na verdade ele decidiu se tornar seu cozinheiro exclusivo em vez de voltar ao trabalho. E foi, obviamente, porque a maior parte da comida que Noah podia comer era feita apenas por ele.
Desde que começaram a viver juntos, Sasha cozinhava a comida de Noah todos os dias, de manhã até a noite. Não podia deixar de admirá-lo porque sabia que ele estava sempre procurando pratos de que gostasse, comprando os ingredientes e cozinhando no ponto certo.
E tinha que dizer que era meio inspirador também. Não só por isso, mas como Noah estava ficando tão gordo que não conseguia se mover um centímetro, ele até o carregou em seus braços e o ajudou a fazer praticamente qualquer coisa que pudesse pensar. E claro que poderia garantir que ninguém no mundo teria recebido esse tipo de tratamento de seu namorado. Nunca, jamais!
No entanto, Félix apenas estalou a língua e perguntou se ele havia contratado um servo em vez de arranjar um marido. Além disso, Noah tinha que dizer que também estava um pouco envergonhado com tudo isso.
Não foi algo que ele pediu ou ordenou, e não foi porque ameaçou matá-lo se não o tratasse bem. Ele fazia isso porque queria e porque gostava e, além disso, por mais que Félix provocasse Sasha dizendo que ele era um macaco ou que cheirava mal, ele nunca respondia ou começava a gritar com ele. Apenas sorria levemente e dizia “que estava tudo bem” ou “que não se importava”, talvez para não dificultar toda aquela gravidez.
E Noah não sabia como uma pessoa, que costumava ser tão descuidada e indiferente, podia se tornar tão fofa sem muito esforço. Não houve muita mudança em sua expressão facial no início, mas gradualmente, lentamente, ele se tornou amável e gentil.
Um cavalheiro. Tanto que às vezes se perguntava: Será que ele vai sentir raiva ao ver que estou grávido, não consigo comer e não consigo me mexer? Você acha que eu sou feio? Agora que eu tenho o bebê, vai voltar ao normal?
— Eu só quero que você me trate como me tratava antes do bebê. Quero dizer, agora você apenas… Você vai com ele e me deixa sozinho e…
Enquanto grunhia, com a boca fazendo beicinho, Sasha piscou:
— Do que você está falando? Eu pensei que era um tema esquecido.
— Bem, não. Eu quero que você mande Yves para outro lugar.
— Uh-huh, onde? Você tem um lugar em mente?
— Sim.
— Hmmm… Então, o homem que não consegue dormir se não estiver ao lado do bebê, aquele que não o deixa ser abraçado ou alimentado, e que desinfectar as mãos de todos antes de tocá-lo, vai levar ele para longe? Para outro lugar?
— …
Sasha riu alto como se tivesse ouvido uma história engraçada. Noah ficou furioso e repetiu novamente:
— Estou falando sério. Se você não me ouvir, vou mandá-lo para o vovô. Aquele homem criou a mim e ao Félix, então ele é maravilhoso com as crianças. Agora que somos todos adultos, tenho certeza que ele ficará feliz em fazer o mesmo com seu bisneto.
E tudo o que ele disse era a verdade absoluta. Seus pais sempre o amaram, mas não se esforçaram muito para criá-lo. Em vez disso, foi seu avô, Vincenzo, que cuidou dele e o ajudou por anos como se fosse seu próprio filho. Além disso, mesmo em uma família onde matar pessoas era comum, Vincenzo sempre tratou ele e Félix sem negligência. Os amava e cuidava deles mais do que ninguém. Era perfeito! Agora, não era como se estivesse ressentido com o avô de Noah ou algo assim, mas, ao ouvi-lo dizer que o deixaria com Vincenzo tão facilmente, parecia que Sasha não tinha escolha a não ser se deixar levar por aquelas palavras. Sasha estava sentado de pernas cruzadas, ao lado da cama onde Noah estava. As pontas dos dedos dele estavam quentes enquanto acariciavam suavemente seus cabelos e ele até se permitiu sorrir. Mas o bebê ainda estava bem em seus braços. E como não franziu a testa nenhuma vez quando ele ameaçou deixar o bebê com Vincenzo, talvez porque já soubesse que eram palavras vazias, Noah começou a se sentir um fracassado.
Deus, se ele o acariciasse assim, começaria a derretê-lo.
Não é que não tenha dormido bem, mas depois de dar à luz a Yves, Noah dormia muito mais do que no início. Pensou que era porque não poderia recuperar sua condição física tão facilmente quanto Isaac, então ele apenas piscou e deixou que o tratassem bem.
— Bem, sim. Para o inferno com isso. Eu não vou fazer nada que você não goste de qualquer maneira. Você é o pai e como disse, eu não posso manter Yves longe de mim sem morrer também.
— Eu sei querido…
Uma voz calma e fraca começou a fazer cócegas em seus ouvidos.
— Ainda assim… Se você apenas amar Yves e me negligência, eu vou ficar com muita raiva. Não é mentira, eu realmente vou ficar com raiva. Então seja amável comigo também.
— Parece que de repente estou criando dois filhos.
— Duas crianças lindas.
Sasha riu levemente. Foi uma algo agradável de ouvir, então Noah também ergueu os cantos da boca e riu com ele.
— Mas você está certo. Eu acho que tem que ir ver seu avô.
Com isso, os olhos de Noah se arregalaram.
— Você quer ir para a Itália?
— Porque eu quero que ele conheça Yves.
— Entendo…
Naturalmente, Vincenzo também queria vê-lo e queria conhecer seu bisneto. Ele lembrou que o homem perguntava por ele, dizendo que queria vê-lo todos os dias e que pediu para que o levassem até sua casa. Era natural que a sugestão de Sasha fosse atraente para seus ouvidos, mas… Noah não era fã de sair. Ele nem se mexeu durante todo esse tempo. Ficou na mansão de Sasha durante o período de gravidez e agora sua bunda estava consideravelmente dolorida. Era porque o médico havia dado a ordem de “repouso completo no leito” e o repouso absoluto no leito significava ficar deitado para sempre. Na verdade, a gravidez de Noah foi perigosa de várias maneiras. Era difícil ter um filho de um beta, então ele queria seguir as instruções do médico o máximo possível. Ao pé da letra.
Graças a isso, tudo o que fez nos últimos 10 meses foi dormir na cama, no sofá e no chão. A única vez que ele saiu foi para ir ao hospital. Nem sequer trabalhava! Quando Félix procurava por Noah para algo urgente, Sasha era quem assumia. Afinal, quando se tratava de computadores, ele estava um passo à frente de Noah porque sua forma de hackear era excelente. Como resultado, até mesmo Félix entrou em contato com Sasha antes dele, como se fossem conhecidos ou amigos de longa data.
Noah, que evitava sair, agora estava distante da ideia de fazer uma viagem.
— Sim, mas… Não agora. Acho que seria bom ir para a Itália depois que eu me sentir melhor e Yves ainda é muito pequeno.
— Podemos ir de avião particular.
— Você sabe quanta radiação a criança seria exposta à medida que subimos? Você está louco. É perigoso.
Sasha estreitou os olhos quando Noah balançou a cabeça em desgosto.
— O bem é que você ia mandar o bebê para o vovô um tempo atrás.
— Não, é apenas bom senso. Meu bebê tem que ter pelo menos um ano antes de ser exposto a tudo isso. Até então, nada de avião.
Noah balançou a cabeça novamente. Ele não pretendia se tornar um pai super protetor, mas queria evitar qualquer coisa que não fosse boa para a saúde do bebê.
— Então, vamos fazer um cruzeiro. Não seria bom viajar para a Itália enquanto conhecemos o país e relaxamos?
— …Calma, doutor. Sério. Faz apenas uma semana desde que ele nasceu.
— Acho que seria legal viajar pelo mundo como… em uma lua de mel.
— Lua de mel?
Noah abriu os olhos e olhou para Sasha. Ele até se sentiu envergonhado quando ouviu essas palavras.
— Não estávamos pensando a mesma coisa?
Sasha perguntou com naturalidade, embora não. Não estavam pensando a mesma coisa.
— Você deve ter esquecido, mas ainda não estamos casados.
Durante esse tempo, ele teve uma gravidez inesperada e eles passaram por muitas coisas malucas. Quando as coisas terminaram e seu cotidiano ficou tranquilo, Noah começou a sofrer de enjoos matinais e piora de sua condição física, além disso, não havia tempo nem para pensar em casamento ou qualquer outra coisa diante da advertência do médico de estar incondicionalmente estável para o bem de seu bebê. E como Sasha era um beta, ele não podia nem se conectar a ele. Por isso adiaram tudo para depois de terem um filho, mas casar?
— Bem, vamos nos casar e sair em lua de mel. Acho que seria bom decidir antecipadamente.
— Ainda não recebi uma proposta… E o anel? O… O mariachi!? Você nem está de joelhos ou está chorando!
— Bem, isso é… eu tenho que fazer?
Sasha fez uma cara estranha de perplexidade. Desnecessário dizer que os olhos de Noah se arregalaram descontroladamente.
— Não é óbvio, seu pedaço de animal!?
(Kykiasia: EU TO MORRENDO KKKKKKKKKKKKK)
— Já estamos morando juntos, fazemos sexo, nos beijamos e… Olha, aí está o bebê.
— Apenas… pergunte-me corretamente. Não, eu não vou me casar com você. Eu nem vou para minha lua de mel. Morra.
Noah ficou com raiva e Sasha enxugou os lábios com a palma da mão como se estivesse em apuros.
Uma proposta.
Parecia difícil. Sério, era até desconhecido para ele e um pouco estranho. Por outro lado, Noah estava tentando não rir. Sua personalidade era tão serena que apenas imaginá-lo dando mariachi parecia bem engraçado. Ele até teve que se morder para evitar que seus lábios se curvassem.
— De qualquer forma, deixe-me melhorar. Eu vou bater em você com tanta força que você vai sentir isso em seu núcleo, então é melhor começar a tentar me fazer feliz agora mesmo.
Com o aviso cruel de Noah, Sasha sorriu e se levantou de seu assento. Era como se já tivesse formulado um plano.
— Vou trabalhar duro a partir de agora, então pare de se preocupar com essas coisas e deixe tudo comigo. Está bem, querido? Mais importante, o que você gostaria de almoçar?
— …Lasanha.
Foi então que sentiu muita fome. Talvez fosse por causa daquele comercial de fast food daquela lasanha horrível que as crianças americanas tanto amavam. Lasanha, pizza. Embora fosse realmente comida italiana, eram produtos que foram modificados quando chegaram aos Estados Unidos, mesmo assim que às vezes ele ansiava muito por isso.
Sasha também não disse nada dessa vez, apenas balançou a cabeça e então, como deveria ter sido desde o início, puxou Yves para perto de Noah e deu um beijinho na cabeça de ambos. Parecia que as únicas vezes que ele deixava o menino era quando estava cozinhando para seu pai.
— Espera um minuto.
Então ele beijou seus lábios…
Mesmo o breve som estridente era encantador, então pensou que isso era uma doença terminal também.
— Não se atrase.
Noah o observou o tempo todo, até que ele estava completamente fora de vista, e então se virou lentamente para ver seu bebê. Yves ainda estava cochilando, respirando uniformemente com seu pequeno peito subindo e descendo.
Noah o observou por um longo tempo e involuntariamente manteve um sorriso bastante feliz no rosto. Ele era incrivelmente fofo, charmoso e até pacífico. Ouvindo a bela respiração da criança, Noah fechou os olhos também e pegou sua mão. Era como… Sentir que estava sendo embalado para dormir. Além disso, Sasha não ficaria bravo e apenas o acordaria com um beijo e uma palavra suave em seu ouvido. O pegaria nos braços e o ajudaria a comer.
O sorriso deslizou em seus lábios.
Foi um momento feliz.
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Continua….
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Tradução: Kykiasia
Revisão: Rize