Da Terra ao Céu - Capítulo 27
— Me diz para te foder agora mesmo. Diz que você me deseja, me diz que você me quer.
Sasha insistiu nisso, falando de maneira bastante feroz. Por um momento, a sensação de medo se espalhou por todas as partes de seu corpo, mesmo assim, ele balançou a cabeça e abriu a boca para dizer:
— Me fode, Sasha… eu preciso de você.
Ao mesmo tempo, Sasha se apressou em tirar a camisa de Noah.
O ar frio tocou sua pele exposta e no momento em que deu de ombros, ao seu lado, com uma sensação completamente intimidante, Sasha levantou Noah no ar e o sentou no piano.
Com um movimento e um estrondo, a tampa do Steinway caiu como se estivesse prestes a quebrar.
— Vou tomar cuidado com a minha mão perto de você.
Sasha parecia se lembrar da história de Noah esmagando a mão do professor com a tampa.
Noah olhou para o homem, que fez uma piada sem graça, e então estendeu os braços em sua direção para começar a beijá-lo.
As calças de Noah, sentado no piano de cauda, caíram junto com o tecido de sua roupa interior até que ele ficou nu. Ele estava tremendo e tinha uma sensação incrivelmente estranha em seu peito porque, depois de tudol, estava sentado em um piano com a mais pura intenção de fazer sexo ali mesmo. Era um instrumento bonito onde não havia nem mesmo uma única partícula de poeira e agora, estava sendo guiado por um homem que estava abrindo suas pernas e espalhando seu traseiro. Quando ele pensou sobre isso, poderia até dizer que estava honestamente animado com o que aconteceria a seguir. E isso por si só era loucura.
Mas Sasha parou na frente de Noah, então ele levantou a mão para cobrir sua virilha. Já haviam feito isso antes e de qualquer maneira era embaraçoso se expor na frente dele dessa forma agora que eles estavam completamente sóbrios. Em particular, porque seu pênis era menor que os outros. Depois de tudo, havia sido um complexo seu desde a infância.
— Noah, afaste suas mãos…
Sasha insistiu, mas Noah tinha o rosto vermelho. Ele balançou sua cabeça:
— Não quero…
— Por que?
— Meu pênis é… Meu pênis é feio.
— Que? Seu pênis é feio? Tenho estado te fodendo durante dias. Não acha que é tarde demais para ficar envergonhado?
Como Sasha disse, eles estavam transando como bestas durante todo o ciclo de calor, então obviamente não havia nenhum lugar em seu corpo que Sasha não tivesse olhado. Ainda assim, era difícil mostrar a ele seu pau e fingir que não havia nada de errado com ele.
Noah não afastou a mão. Além do mais, ele desviou o olhar como se quisesse evitá-lo.
— Não quero que veja. É… é algo meu, ok? Me deixe em paz.
Quando ele respondeu bruscamente, Sasha deu um passo mais perto.
— Se me disser o por que, eu não vou ver.
— …
— Fala.
Ele era realmente um homem mau.
Era óbvio que ele estava dizendo isso porque no final ele faria um “movimento de mestre” que o tiraria da situação. Noah mordeu o lábio e soltou um longo suspiro.
— Meu pênis é pequeno… Antes zombaram de mim por conta disso e me disseram que era como o de um bebê. É natural ter um complexo!
Não importa o quão ômega fosse, ele sabia que seu pênis era particularmente… pequeno. Até era pálido e fino e havia crescido apenas um pouco desde que era criança. Realmente não gostava nada disso.
— Quem te disse isso?
— Félix, por que você continua perguntando sobre algo que obviamente me incomoda?
— Félix? — A testa de Sasha franziu diante o nome. — Você realmente age assim por algo que disse o primo que obviamente adora te irritar?
— De qualquer forma, sei que… não Sasha!
Foi no momento em que ele estava prestes a se virar que Sasha agarrou o pulso de Noah e gentilmente o tirou de sua virilha. Claro, seus genitais ficaram completamente expostos entre as coxas.
— Sasha!
— Esqueça isso. Seu corpo é precioso para mim.
— Que droga…
O rosto de Noah ficou vermelho brilhante. E como se não fosse suficiente mencionar que era precioso, passou suavemente o dedo sobre sua pele e disse:
— Não sabia que chegaria o dia em que eu olharia para o pênis de outro cara e diria honestamente que é bonito… Quer dizer, eu realmente gosto muito. Adoro esses pêlos pubianos finos que crescem aqui e adoro o fato de que pareça tão branco. Sempre faz com que me dê vontade de chupá-lo.
— Você… Você é horrível com as palavras.
Devido a que Sasha havia dito casualmente que queria “chupar-lo”, seus lóbulos das orelhas e a pele de sua nuca agora estavam quase em vermelho vivo. E antes que ele pudesse evitar, Sasha se inclinou abruptamente contra ele e pegou os genitais de Noah de uma só vez entre sua boca.
Gritou: — Ah-huh, Sasha! Pare, por favor!
Deu tapinhas no ombro de Sasha várias vezes e sem dúvidas não foi com força suficiente para afastá-lo. Afinal, ele era tão forte quanto uma maldita parede de pedra.
Relutantemente, Sasha agarrou as coxas de Noah e as abriu um pouco mais para os lados para que ele parasse de incomodá-lo enquanto o chupava. Claro, foi um estímulo incrivelmente poderoso. Suas coxas tremiam cada vez que ele lambia seus genitais e arrepios rastejavam em sua pele cada vez que sentia o calor de sua respiração. Fingindo não notar que Noah não conseguia nem respirar, Sasha passou a língua sobre sua glande e chupou até que suas bochechas se contraíram. Era como se todo o seu corpo estivesse sendo sugado por sua boca:
— Ahhh.
O sangue correu para sua virilha em um instante.
Sasha levantou os dentes para lhe dar duas mordidinhas, e então usando toda a língua, lambeu a extensão de seu pau. Segundo ele, era a primeira vez chupando o pau de um homem, assim que não sabia por que ele era tão incrivelmente bom em fazer isso.
Noah respirou fundo, passando os dedos pelo cabelo de Sasha. O pensamento de querer parar e o pensamento de não querer que parasse ocorreram tão inesperadamente e ao mesmo tempo que parecia normal que perdesse a cabeça.
— Droga, maldito seja, por que você é tão delicioso?
Sasha, que estava lambendo os genitais úmidos de Noah, se afastou apenas para dizer um monte de coisas embaraçosas.
— Ah, Sasha… Sasha não posso mais. Por favor, por favor, espere…
Seu pênis liso, branco e completamente parecido com uma banana inchou de modo exagerado. Logo houve o som repentino de sua fivela sendo liberada do cinto e a imagem de Sasha baixando suas calças com apenas uma de suas mãos.
E assim que suas roupas estavam até a metade e sua boxer começou a deslizar por suas pernas, um pênis vermelho escuro, imenso e cheio de veias saiu como uma mola. Claro que era completamente diferente do seu. Já o tinha visto bem há 3 anos, mas tinha a mesma forma, grossura e tamanho daquela época? Era isso que estava metendo no cio? Por que parecia que ele tinha crescido!? O pênis pode crescer em poucos dias!!!?
Os olhos de Noah se arregalaram e pareceram não conseguir se afastar da virilha de Sasha. E foi pior agora que parecia não deixar de sacudi-lo! Que se masturbe na frente dele era terrivelmente obsceno. Tão sensual que ele sentiu como se estivesse prestes a ejacular.
Porra, ele realmente ia gozar.
— Tire sua boca… Apresse-se, Sasha e… Ah! Eu sinto que vou gozar.
Ele deu um tapinha no ombro de Sasha e gritou para que tirasse sua boca antes que fosse tarde demais. Porém o homem agarrava-se a Noah como se não tivesse ouvido nada disso. Pelo contrário, até cuspiu uma palavra bastante indiferente:
— Faça.
Tentou aguentar, mas no final não pôde suportar mais e soltou tudo na boca de Sasha. O semen foi direto para sua garganta e, em seguida, “Gulp” a garganta de Sasha sacudiu violentamente de cima para baixo. Noah prendeu a respiração:
— … Por…? Porque você…?
Queria perguntar porque ele havia engolido. No entanto, desta vez o som não saiu de sua boca corretamente porque Sasha decidiu agarrar as coxas de Noah mais uma vez e segurá-las no alto para levantar seu quadril. Seus lábios úmidos e sua língua deslizaram diretamente pelo seu períneo até fazer que Noah, meio deitado no piano, deixasse escapar um gemido de puro prazer.
— Uh!
Ao som, suas costas se curvaram perfeitamente. As pernas, sobre os ombros de Sasha, tremeram com força e o corpo, que estava tentando se levantar, finalmente caiu sobre a tampa fechada. Acomodou seus membros flácidos sobre o piano e começou a se mover de um lado para o outro enquanto deixava que Sasha chupasse obsessivamente o buraco entre suas nádegas.
Era uma vista incrível.
No piano, justamente em seu piano favorito, Sasha estava o fazendo experimentar algo que ele nunca antes havia imaginado chegar a sentir. E ele, incapaz de entender como estava superestimulado, continuou a lamber e cuidar de cada canto como se adorasse fazê-lo perder a cabeça.
— Sasha, Sasha… outra vez vou, Ah!
Enquanto Noah soluçava e ejaculava, Sasha finalmente levantou a cabeça e olhou para ele. Tirou a língua de seu buraco e mastigou a carne da parte interna de sua coxa usando os dentes:
— Noah, você está dizendo que me detenha, mesmo sabendo o quão ganancioso é o seu buraco? Olhe para isso. Está terrivelmente ansioso para sentir como vou te comer. Precisa ser preenchido.
Sasha meteu um dedo em sua bunda…
E como sua entrada já estava encharcada, seus dedos entraram sem dificuldade e se balançaram em seu interior até começar a alargá-lo. Claro, era uma sensação completamente diferente a de ter só sua língua.
— Ah, Sasha! Chega! Já é suficiente! Eu não quero isso. Eu não…
Sasha, que havia metido o dedo no buraco de Noah e massageou seu próprios genitais com a outra mão, curvou os lábios em um sorriso quando o escutou:
— O que voce quer então?
— Seu pau… Ah… Mete seu pau em mim.
Noah levantou os braços e cobriu o rosto, que havia ficado vermelho brilhante. No final, esse tipo havia estado esperando que ele o dissesse primeiro, mesmo depois de fazer com que se movesse, enquanto ele o segurava e já que estava segurando seu próprio pênis como se estivesse no meio de uma masturbação. Se não tivesse dito que o queria, que desejava seu pênis, provavelmente não teria feito isso com ele até o fim.
Ele realmente tinha uma personalidade de merda.
— Diga novo.
Sasha tirou a camisa e a jogou de lado, mas não estava se movendo. Seu torso estava tenso pela pressão em seus músculos e, certamente, seus movimentos e expressões pareciam algo tão ameaçador e tão sensual, que fez Noah umedecer os lábios com a ponta da língua. Deus, ver seu corpo nu estava fazendo sua garganta queimar!
— Eu…
Sasha notou o olhar de Noah, que estava cheio de desejo, e lentamente começou a tirar as calças para revelar suas coxas grossas e fortes, seus pelos pubianos espessos e seu pênis grosso que chegava até o umbigo.
— Diga, querido.
Então, varreu tranquilamente seu pênis que nem sequer podia segurar com uma mão, e subiu no piano com muita facilidade. Era como uma besta se preparando para comer a presa à sua frente. Claro, Noah mordeu a boca:
— Coloque dentro de mim, Sasha… Não quero seus dedos, nem sua língua, nem nada disso…
— Não?
Era realmente um homem mau.
Sua expressão, como sempre, era indiferente enquanto olhava para baixo e fazia com que ambas as mãos corressem de seu abdômen até seus quadris. Era impressionante que com apenas uma palavra ele pudesse se transformar em um demônio no cio, e era maravilhoso e sensual que o desejasse com tanta vontade…
E enquanto olhava para Sasha, que estava na beira da tampa, sua garganta começou a arder tanto que ele até colocou sua língua para fora.
— Eu gostaria que você se apressasse, sabe…?
— Humm?
— Hum…
Foi quando Noah fechou os olhos com força e falou, antes mesmo que pudesse terminar a frase, Sasha levantou-lhe uma perna e abriu as nádegas para que pudesse meter dentro dele. Uau, parecia que estava realmente cheio de fluidos. O pênis endurecido de Sasha começou a penetrar lentamente em seu interior, e com certeza, não importa o quão suave fosse ou quão terno o tratasse desta vez, seu corpo foi tremendamente empurrado para cima.
O piano de cauda rangeu e tremeu sob suas costas.
— Sim, diga-me isso. Diga-me isso, meu amor. O que mais você pode fazer além de desfrutar do meu pau? Hein? Você gosta que eu meta em seu buraco com força, certo? Você não quer que ele se feche porque você é uma puta…
— Ah, sim. Sim, sim… eu… Ah!
— Então diga que você me quer. Diga que você esta morrendo de vontade de comer meu pau…
Sasha riu, e então mordeu o lóbulo da orelha de Noah até fazer com que respirasse com a boca aberta. Nem sequer podia soltar um grito apropriado. Não conseguia emitir nenhum som porque era como se sua garganta estivesse completamente bloqueada.
Era evidente que o homem que havia estado atuando tão tranquilamente até agora não se encontrava em lugar nenhum. Somente estava ali seu suor e o “puck puck puck” que golpeava violentamente suas costas com cada nova estocada…
No entanto, era óbvio que à medida que os quadris de Sasha se aceleravam e empurravam mais em sua direção, não podia pensar em nada além de preencher completamente ele.
Seu corpo encharcado de suor continuou a deslizar para cima e para baixo sobre a superfície do piano. Sasha agarrou os tornozelos de Noah e puxou-os para trás até poder acomodar seu traseiro sobre sua virilha, perfurando profundamente seu pau no traseiro de Noah e colidindo com sua carne até fazê-lo gritar que “se sente muito bem, de verdade”.
Os grossos genitais do homem encheram sua parede interna, inundaram-no completamente e depois o fizeram estremecer enquanto o conduzia a seu próprio ritmo todo esse tempo.
Meio inconsciente,abraçou e beijou Noah, que estava esparramado no piano, e lambeu a nuca dele como se achasse que o melhor sabor de seu corpo estava bem ali. Agarrou seu peito, chupou avidamente, colocou os dentes em seus pontiagudos mamilos e os mastigou como se quisesse arrancar um pedaço. No entanto, o movimento selvagem de sua cintura nunca o permitiu que tomasse um minuto de descanso.
A respiração áspera que exalou, o gemido intermitente de sua boca e a profanação que ele gritou em um tom baixo se entrelaçaram e permaneceram em seus ouvidos durante muito tempo. Noah estremeceu, como uma folha, ouvindo sem compreender os sons obscenos que Sasha estava fazendo, olhando para cima e separando os lábios como se estivesse prestes a falar. O homem levantou Noah para acomodá-lo, mudou de posição à vontade e o beijou para tentar restaurar sua mente que aparentemente havia se perdido pelo êxtase.
— Como você está, Noah? Acha que já pode esquecer aquele idiota que vinha à sua cabeça quando tocava piano? Ou ainda falta?
De repente, Sasha falou, segurando o cabelo comprido de Noah em suas mãos para começar a apertá-lo. Noah assentiu. O piano estava coberto por um líquido tão turvo e extenso que era difícil saber de quem era o sêmen. Tinha a bunda levantada e seus dedos estavam cavando sobre a madeira. Como prometeu Sasha, carregava consigo a sensação de que, se olhasse para o piano de agora em diante, recordaria este momento em que se misturou tão promiscuamente com ele e gritou que o queria. E só de pensar nisso já estava fazendo suas bochechas esquentarem muito.
— Ah, ah, ah, o que devo fazer…? O que…?
— Você está indo bem, bonito. Se tivesse dito que não era o suficiente, te daria meu pau até que você desmaiasse. Até seu estômago inchar ou pelo menos até que estivesse encharcado com a porra do meu sêmen dentro e fora.
— É suficiente… Espere.
Sasha ergueu os cantos dos lábios. Segurou-o até que conseguiu pressionar seu peito contra as costas de Noah, e Noah, que estava deitado de bruços com os quadris levantados, se inclinou um pouco para fazer com que suas mãos se acomodassem em seu ventre daquele jeito que o fazia se sentir tão bem. Já estava manchado e cheio, assim que não sabia o que mais estava tentando fazer com ele.
Para ser honesto, estava com assustado.
— Ah, ah, não mais… eu realmente sinto que não posso mais.
— De jeito nenhum. Quero te mostrar o quão codicioso e selvagem o seu buraco é quando lhe dão o pau que ele tanto gosta. Mesmo que me diga para tirá-lo, você morde e morde e morde outra vez… Apenas observe como fica.
Sasha agarrou a bunda de Noah e empurrou seu pênis profundamente dentro dele até colidir com a parede de seu ânus. Seu estômago estava inchado, então, assombrado com sua aparência bonita, Sasha estendeu a mão e agarrou a pequena protuberância que já estava começando a se formar.
— Não, não pressione assim… Ah!
— Deus, posso realmente sentir meu pênis sob a palma da minha mão. Você deve ganhar algum peso, Noah. Isso é porque você está tão magro quanto um palito de dente.
— Ah, não tente ser engraçado comigo. Seu pênis é ridiculamente grande e por isso… Ugh! Sinto que meu estômago vai rasgar.
Ver a forma da protuberância sob a pele de sua barriga se tornou aterrorizante. Noah finalmente soluçou alto e deixou as lágrimas caírem no chão. Nem sequer sabia que tinha começado a fazer isso! Noah deu de ombros enquanto segurava um piano escorregadio cheio de suor, sêmen e saliva com os dedos, e logo voltou a cair contra ele. “Pack” Droga, o piano que estava limpo o suficiente para refletir seu rosto a princípio, já não se encontrava em lugar algum.
— Vem, vem aqui…
Sasha lambeu as bochechas molhadas de Noah, logo beijou seu rosto e passou os braços ao redor de seu corpo para finalmente parar em seus quadris. Noah gritou, apoiando suas costas contra o peito amplo de Sasha e abrindo seus joelhos cada vez mais para deixar mais liberdade de movimento. Começou a ficar mais difícil respirar…
— Ah, Sasha, Sasha!
Noah deixou escapar um grito, mas Sasha fingiu não ouvir.
Estava preso em seus braços assim que não podia mover nem um só de seus dedos. Deixou que separasse seus joelhos, lhe beijou a coluna e até permitiu que seus pálidos e pequenos genitais se balancem livremente de um lado para o outro entre suas pernas.
Então, como esperado, Sasha estendeu a mão para agarrar os genitais de Noah.
Mesmo com uma ereção, seu pênis, que era menor que a média, havia ficado completamente escondido entre as generosas palmas de suas mãos. Era tão adorável, tão dele, que lentamente parecia apertar sua mão ao redor da circunferência.
— Ei, pare! Sasha! Oh, Sasha. Sasha…
— Por que até quando você chora parece tão obsceno? Você está me deixando louco. Faz com que eu perca a cabeça, meu amor…
— Ah…
Uma voz cheia de luxúria ressoou ao lado de seu ouvido. Era como uma besta no cio. Além disso, mesmo que as pessoas mudassem com o sexo, com podia ser tão exagerado? Quer dizer, não sabia para onde havia ido o doutor de sempre. Aquele amável, indiferente e estóico doutor que sempre brigava com ele na hora das refeições. Isso foi o quê? O maldito médico do amor!?
— Espera por favor…
A mão de Sasha, que segurava os genitais de Noah, moveu-se rapidamente para cima e para baixo, de acordo com o movimento de sua cintura.
Seus olhos ficaram embaçados.
Sua saliva estava pingando…
Tinha medo do que aconteceria com ele devida tanta estímulo. Ainda mais porque suas coxas escancaradas tremeram e seus dedos dos pés se haviam dobrado quase como se fossem garras. O prazer excessivo o fez querer fugir, mas em vez disso os soluços de Noah pareceram piorar até se transformarem em gritos.
E no momento Sasha o apunhalou pelas costas, então o sêmen começou a encher sua palma.
— Ah, você sabe o quão gostoso é quando seu buraco me aperta? Eu realmente vou ficar viciado nisso…
O som de suas secreções espirrando ecoou pela sala devido ao quão molhado que estava. Parecia como… Estar debaixo do chuveiro. Sasha levantou a cintura novamente e Noah, ainda em seu lugar, estremeceu e soluçou como um bebê enquanto tentava não cair do maldito piano. Não podia levantar um só dedo e sentiu que inclusive estava a ponto de desmaiar.
Algumas horas atrás, quando acordou no quarto de Sasha, estava exausto. Era natural que fosse difícil de suportar, já que, ainda que mal se lavasse, foi devorado por Sasha em um momento que surgiu do nada. Além disso, ele também não tinha comido nada.
— Ah, estou… estou cansado…
— Mais um momento, só mais um momento.
A cabeça de Noah caiu no ombro de Sasha e Sasha, que golpeava seu pau contra ele, mordeu os lábios e abraçou a Noah o mais forte que podia. Seu estômago estava quente enquanto recebia aquele sêmen leitoso que gotejava do buraco que segurava seus genitais e então, Sasha mordeu a nuca de Noah e soltou um palavrão em voz baixa. Disse:
— Ah, merda, se eu fosse um Alfa… Se eu fosse um Alfa, então eu poderia ter me enlaçado a você agora.
— Sasha…
— Não, ao menos hoje… Hoje mesmo poderia ter te deixado grávido. Durante todo o dia, seu buraco ficou encharcado com meu sêmen, assim que você já estaria cheio com meu bebê. Se eu fosse um Alfa…
A voz de Sasha estava um pouco entrecortada. Era difícil para ele entender direito o que desejava, então ele não sabia como responder. Noah tentou olhar para ele… No entanto, seja por causa de sua visão borrada ou porque estava muito enjoado, sua figura não podia ser claramente focada.
— Droga, é uma pena que eu não seja um Alfa. Nunca havia estado tão incomodado com a vida por conta de algo. É tão irritante. É triste, não é? Me sinto como se não pudesse ter você por completo.
***
Nem conseguia lembrar como ou quando o levaram para cama.
Era cedo quando abriu os olhos. Suas pálpebras estavam pesadas e sua boca estava tão seca que não conseguia sequer emitir um som. Era difícil se mover porque seus membros pareciam pesados como se estivessem cheios de algodão embebido em água e seu corpo inteiro latejava como se tivesse levado uma surra. Além disso, estava com muita, e muita fome. Se perguntou se foi por isso que abriu os olhos, embora fosse tão difícil de fazer.
Olhou ao redor no escuro, pensando que queria beber um pouco de água. Então, de repente, ficou muito quieto: na cama, bem ao lado dele, alguém estava dormindo profundamente. Era Sasha. O homem, com um físico grande e assustador, estava roncando e babando. Estava até vestido com um pijama de pano bem macio. Vendo isso, Noah levantou o braço e notou que um pijama semelhante havia sido colocado sobre seu corpo. Quando me vestiu? Além disso, ao inspecionar seu corpo mais de perto, descobriu que não havia viscosidade ou suor nele. Estava uma bagunça, mas de todo modo o homem parecia ter conseguido banha-lo. E embora tenha sido uma sorte não tê-lo colocado na cama assim, ao pensar que ele havia olhado para cada canto e orifício de seu corpo enquanto fazia isso, sentiu como se quisesse se esconder em algum buraco e não aparecer até a seguinte virada do milênio.
Noah suspirou e olhou para Sasha, que dormia profundamente. Era como se todos os tipos de emoções estranhas e complexas estivessem flutuando em seu peito porque, afinal, era a primeira vez em sua vida que fazia sexo com alguém por vontade própria. Quer dizer, até haviam feito no piano de cauda que tanto amava! Como Sasha prometeu, toda vez que olhasse para o instrumento musical de agora em diante, certamente se lembraria do que fizeram ontem, e como o homem que se comportou como um animal selvagem. Oh, meu Deus. Só de pensar nisso fez sua febre subir! O que aconteceu com seu pobre piano? Lembrou-se de que a tampa havia ficado cheia de sêmen, fluidos corporais e saliva a ponto de não saber a quem pertencia. Talvez nunca mais pudesse usá-lo. Talvez o sêmen tenha vazado para dentro!
Como Noah continuou a pensar sobre isso, gritou interiormente e fechou os olhos com muita força. Não queria recapitular com tanto cuidado e não conseguia acreditar que agora eles estavam deitados na cama um ao lado do outro. Isso era para ser normal? Fazia sentido? Foi uma situação que nunca, realmente, nunca aconteceu em sua vida antes, além do mais aconteceu sem aviso prévio. E a pior parte era que tinha sido incrivelmente bom. Claro, isso irritou Noah ainda mais.
Na verdade, três anos atrás, teve a mesma sensação quando ameaçou Sasha com uma arma para que o homem emprestasse seu pênis à força para Noah usar como vibrador. Quer dizer, tinha a estranha impressão de que gostava da forma, tamanho e textura de tudo em seu corpo. E também tinha esse desejo estranho de encontrar um vibrador que fosse idêntico ao seu pênis abençoado. No entanto, foi difícil sair do impacto de se envolver em um ato tão casual chamado “sexo”, onde misturou seus fluidos e lhe deu seu corpo em vez de apenas pensar em penetração.
E realmente foi muito bom.
Foi melhor do que ter seu mega vibrador favorito.
Inclusive tinha a sensação de que ia ficar viciado nesse pequeno prazer que nunca havia experimentado antes. E sim, isso o deixou um pouco assustado. Porque provavelmente, se tivesse energia para se levantar e fosse fácil se mover, poderia até subir no corpo de Sasha para continuar o que começaram ontem.
Devo ter enlouquecido.
Era realmente isso o que era sexo? Entrelaçar o corpo com uma pessoa até sentir aquele tipo de prazer? Não sabia porque nunca tinha feito isso com mais ninguém, então, e se esse sentimento crescesse a ponto de não poder mais se satisfazer com um vibrador? Porque se não pudesse satisfazer seus desejos com um, ficaria louco. E se ficasse louco o suficiente para sequestrar esse homem e levá-lo sob custódia?
— Você está pensando bobagem, certo?
De repente, uma voz veio da escuridão. Noah se assustou como um ladrão que foi pego em flagrante, e quando virou a cabeça, Sasha, ainda com os olhos fechados como se estivesse morto, repentinamente abriu as pálpebras e olhou de soslaio para ele. Seus olhos estavam um pouco inchados, como se na realidade não estivesse dormindo tão bem quanto pensou.
— Não conseguiu dormir?
Noah perguntou isso com a voz baixa. Sasha se levantou um pouco.
— Dormi, mas tenho sono leve. Senti quando você começou a se mexer. — E Sacha então perguntou: — O que há com essa expressão?
— Queria saber se o seu piano está em boas condições.
Fingiu que não estava envergonhado, mas Sasha sorriu como se fosse óbvio. Então se levantou e entregou a Noah o copo de água que havia deixado sobre o criado-mudo.
— Pare de se preocupar com coisas desnecessárias e comece a beber água. Sua voz soa horrível.
Sasha foi estranhamente gentil. Tinha boa visão e rapidamente percebeu o que precisava. Noah olhou para ele por um momento, então se levantou para se acomodar. Não, em vez disso, estava tentando se levantar de seu lugar, mas sua cintura perdeu força em um instante e ele caiu. Não importa o quanto tentasse se sentar, apenas sentia os pequenos estalos na coluna.
— Meu corpo… acho que está quebrado. O que é isso? O que você fez comigo?
Noah murmurou isso, espantado com o estado de um corpo que não se movia como esperava. Sasha levantou a parte superior do corpo dele em seus braços e gentilmente colocou o copo de água em seus lábios. Assim Noah finalmente conseguiu beber.
— Você esta tão fraco que age como um morto depois de fazer sexo apenas uma vez?
A água que estava bebendo saiu pelo seu nariz.
— Desculpe? Nós só transamos uma vez?! Você usou meu ciclo de calor como uma desculpa para me foder por dias! Fizemos durante uma semana!
Por mais que adorasse os dildos, por mais quentes que seus ciclos chegassem, nunca faz sexo por dias a fio sem fazer uma pausa! Olhou para Sasha enquanto o insultava internamente, mas o homem estava apenas olhando para Noah com o queixo apoiado na mão e os cantos da boca voltados para cima em um sorriso.
— Você queria tanto quanto eu, querido.
Não tinha nada a dizer sobre isso. Mesmo agora, assim que abriu os olhos, pensou que queria subir no corpo adormecido de Sasha para fazer mais sexo.
— Tente melhorar sua resistência para não desmaiar da próxima vez.
Noah olhou para Sasha, que falou descaradamente, e depois balançou a cabeça: — Não acho que posso fazer isso de novo sem morrer.
Quer dizer, agora não tinha forças nem para se levantar e sentar no colchão. Como ia fazer sexo de novo? No entanto, Sasha continuou sorrindo: — Sabe o que eu acho? Que seria bom ver você movendo sua bunda lentamente em cima de mim…
Noah ergueu as sobrancelhas e torceu os cantos dos lábios.
— … Eu também quero fazer isso também, mas… estou com fome. Posso pensar nisso se me preparar alguma coisa.
— Hmm, você sempre está com fome.
— Não consigo comer direito há dias. Como posso não estar com fome?
— Está bem, está bem… Então vou descer primeiro e fazer algo simples para comer.
Apesar do pedido atrevido de Noah, Sasha manteve a calma. Para ser mais preciso, ele parecia feliz. Não era como o mesmo homem que estava agindo como uma fera demoníaca no dia anterior, ele se transformou em… Um anjinho fofo. Noah, parou de respirar involuntariamente ao toque de sua mão acariciando suavemente seu cabelo.
— Parando para pensar, talvez essa seja a maneira de te engordar. Tem que fazer sexo para ficar com mais fome. É isso, pode me chamar de seu nutricionista pessoal de agora em diante.
— Que engraçado.
Noah bufou e deliberadamente desviou o olhar. Seu coração ainda estava batendo tão forte que ele estava preocupado que pudesse ter algum tipo de doença terminal.
— Não se esqueça de sua promessa de sacudir sua bunda em cima do meu pau depois de comermos.
Sasha mostrou seus desejos descaradamente, ignorando a forma como Noah estremeceu e mordeu o lábio.
— Disse que iria pensar sobre isso, mas não prometi nada.
— Então seria bom se te desse um empurrãozinho.
Os olhos de Sasha se iluminaram com um sinal de que realmente queria ver Noah em cima dele enquanto balançava a bunda. Não sabia como as coisas chegaram a isso, mas a verdade é que ele estava se adaptando maravilhosamente bem.
— Vamos ver então.
Noah estreitou os olhos novamente e murmurou isso como se o estivesse seduzindo.
— Vou fazer por merecer…
Podia ouvir Sasha, murmurando perto de seus lábios…
Se estivesse com um pouco menos de fome e se tivesse um pouco mais de energia, adoraria ser fodido. O teria deitado, puxado para fora seu enorme pênis e se sentado sobre ele para balançar seus quadris como ele havia pedido. Foi maravilhoso quando ele o tocou e a verdade é que até sentiu pena por não estar são durante o ciclo de calor. Ele queria muito mais…
— Bem… estarei de volta em breve então descanse, ok?
Noah deu um pequeno aceno de cabeça e então Sasha se levantou para fazer sua comida. Faltavam cerca de duas horas para o nascer do sol.
°
Continua…
°
°
Tradução: Sasori
Revisão: Rize