Beije-me se puder - Capítulo 42
— Bem-vindo, tiveram dificuldades para chegar aqui? Todo mundo parece está com uma cara ruim.
Sentado no consultório e esperando por eles, Stewart olhou ao redor, fez uma piada e sorriu. Mas ninguém riu de volta.
O consultório do médico era realmente amplo, mas tudo que tinha em uma sala bastante espaçosa era uma grande mesa e uma cadeira na qual estava sentado. Mas as cadeiras de visitantes não foram colocadas por conveniência. Você tem um exame médico neste lugar? Quando Josh se perguntou. Steward se levantou da cadeira.
— Então vamos para o laboratório. Os outros podem aguardar na sala de descanso? Não precisa ser tão sensível à segurança aqui.
Como Steward disse, haviam vários laboratórios, Na área onde os laboratórios estavam localizados, vários prédios foram erguidos em intervalos. Além disso, o sistema não tripulado, bem como a segurança, estavam densamente instalados, por isso parecia impossível para alguém entrar. O mesmo acontece com o prédio onde seu consultório está localizado, então quando entraram, eles também passaram por uma identificação um tanto complicada. Steward deu uma ordem a equipe para guiar as pessoas, exceto Chase, para a sala a sala de descanso.
— Todos estão confortáveis, não há maneira de haver acidentes aqui.
Ainda assim era uma missão, todos incluindo Mark decidiram dar uma olhada no prédio. Isaac foi escolhido para aguardar na porta do laboratório enquanto Chase estava sendo examinado. Steward não disse mais nada e se dirigiu para o consultório com Chase. Isaac o seguiu.
— Uau! — Depois de olhar ao redor do prédio em áreas separadas, todos se reuniram de volta na sala de espera, Seth, que estava sentado sofá, foi o primeiro a dizer: — É bem mais amplo do que eu pensava. não precisamos olhar os outros prédios, certo?
Mark assentiu enquanto servia o café.
— Verifiquei todo o sistema de segurança e é muito bom. Você terá que ficar acordado a noite toda para dar uma olhada em todos aqueles prédios. Antes disso, a consulta de C terá terminado.
— Certo. — Josh concordou. Tudo o que restava agora era suportar o tedioso tempo de espera. Henry, sentado casualmente no sofá, logo roncou baixinho.
— O que-, aquele bastardo.
Mark o olhou como se estivesse pasmo e balançou a cabeça brevemente. Josh, como hábito, hesitou em tirar um doce e colocá-lo na boca. Mas os seus bolsos estavam vazios. Seth, que o observava, tirou três de uma vez e os entregou.
— Obrigado.
Ele agradeceu e colocou um deles em sua boca, Mark de repente abriu a boca.
— Muitos doces estão faltando esses dias. Vocês sabem quem está comendo muito ultimamente?
Naquele momento Henry, que estava cochilando, assustou-se e endireitou a postura.
— Oh, é porque é delicioso.
Josh piscou para Henry.
Não sou o único comendo muitos, ou sou?
Como se estivesse respondendo a uma pergunta silenciosa, Seth tirou um punhado de doces do bolso. Henry acrescentou apressadamente.
— Isaac come mais, ele enche a boca como um hamster!
Henry, que fingiu inflar as bochechas com as duas mãos, declarou cruzando os braços.
— Eu ainda não como três sacos por dia.
— Você não sabia que há trinta doces em um saco?
Quando Seth perguntou, estupefato, ele agarrou a mesa em um acesso de raiva.
— Então como não posso comer os doces? Quando aquele cheiro de feromônio só piora a cada noite! Espere! É tão delicioso!
Todos ficaram em silêncio em seu apelo imponente. Finalmente, Mark veio com um plano de intervenção com um suspiro.
— Então todo mundo paga dez dólares a mais no futuro.
Ninguém se opôs. Enquanto isso, Seth silenciosamente procurou um site de venda de doces com desconto e o entregou a Mark. Enquanto olhavam para a tela em silêncio, um funcionário entrou na sala de descanso e falou comigo ao ver os doces empilhados sobre a mesa.
— Oh, os lanches devem ter acabado. Sinto muito, deveria ter feito a reposição antes.
Ele desapareceu antes de lhe dizer que estava bem, e logo voltou cheia de chocolates. Henry arregalou os olhos.
— Isto é muito caro. Isso custa $2,99 a peça. Dá pra acreditar que é $2,99. Ele é do tamanho desta lixa de unha.
A funcionária sorriu e saiu, como se eles pudessem comer o quanto quisessem. Mark pegou um olhou em volta e franziu a testa.
— Isso é tão caro?
Ele retirou o papel, colocou-o na boca e mastigou, e logo sua cabeça se moveu.
— Eu não sei o que há de diferente.
Seth também colocou o chocolate em sua boca e deu um á Josh. Josh balançou a cabeça e recusou.
— O doce ainda não derreteu.
Estava farto de doces porque os comia todos os dias. Não podia evitar, mas não gostava de mais nenhum. Seth largou o chocolate e empurrou os doces, como se tivesse notado.
— Você prefere este, não é?
Josh agradeceu por sua consideração secreta e pegou os doces que estavam na mesa e os colocou no bolso. Quando Henry viu, ele estalou a língua e pegou um punhado de chocolate.
— Eu comerei por você.
Logo depois, todos não disseram mais nada ao vê-lo retirando o papel e colocando-os na boca em um ritmo assustador.
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TAP, TAP, TAP, TAP.
Passos regulares foram misturados. Enquanto Isaac caminhava atrás de Steward e de Chase, de alguma forma sentiu um frio no coração.
Estava muito quieto dentro do prédio. Como se houvesse apenas três pessoas ali. Existem outros pacientes ou médicos? Quando olhou em volta, sentindo-se desconfortável, o médico apenas parou em uma porta.
— Então, até que o tratamento termine.
Com um sorriso, ele abriu a porta e deixou Chase entrar primeiro. Isaac foi forçado a permanecer do lado de fora da porta. Depois de Chase, o médico entrou no consultório e se virou. Ao fechar a porta, ele sorriu, como se não houvesse nada com o que se preocupar. E a porta foi fechada.
— Agora, vamos começar?
Steward falou com Chase, que estava parado no meio do consultório. Quando ele se virou, Steward disse, rapidamente dando passos.
— Você sabe mais ou menos o que vamos fazer de agora em diante, não sabe? É algo que sempre fiz.
— ….Eu sei.
Chase respondeu brevemente, ele começou a andar colocando as luvas sem falar muito. Steward abriu o armário de medicamentos. Virando-se depois de retirar o equipamento necessário para a amostra, ele perguntou enquanto se preparava para coletar o sangue.
— Grayson me disse que Bliss foi para a Inglaterra?
Chase franziu a testa, e silenciosamente estendeu o braço. Como se dissesse: “cale a boca e faça o que tem que ser feito”. Steward, amarrou o torniquete em seu braço, e falou novamente, se preparando para perfurar seu antebraço.
— Não se pode evitar proteger seu amado filho mais novo, porque seria um grande problema se seus irmãos o estuprassem.
E acrescentou, como se dissesse a si mesmo.
— É lamentável ter que passar por momentos difíceis sem necessidade, só porque nasceu como um Ômega entre os Alfas dominantes.
Chase, com uma mão firme estendida para o Stewart, range os dentes.
— Não seja tão insensível, você espera que isso aconteça, não é? Para você, ele é apenas um experimento. Você acha que eu não sei? Se qualquer um de nós o estuprasse, estaria tudo bem morrer?
Quando Stewart levantou a cabeça para a voz afiada, ele imediatamente encontrou os olhos aterrorizantes de Chase e engoliu em seco. Steward, que ficou em silêncio por um tempo, logo sorriu e olhou para trás.
— Você pode pensar assim — ele estreitou os olhos e verificou onde iria ser apunhalado, e abriu a boca — eu realmente quero ajudar. Você e também a Bliss.
A agulha grossa baixou o ângulo e entrou em sua carne. Steward sussurrou para Chase, que naquele momento havia franzido a testa.
— Se você vem até mim pensando dessa forma, provavelmente é porque você também não tem escolha.
Chase mordeu os lábios sem dizer uma palavra. A agulha, que vagava pela pele há muito tempo, foi fixada e o sangue vermelho jorrou.
— Está feito.
Steward, que simplesmente desfez o torniquete, sorriu. Depois colocou um pequeno curativo no local onde a agulha havia sido inserida, separou as amostras, marcou-as e voltou para seu assento.
— Chase odeia pássaros, não é?
Steward sorriu enquanto olhava para seu rosto carrancudo.
— Isso é o que Grayson disse que você odeia cães e pássaros. Você não gosta de animal nenhum?
—… Devo responder?
— Não, era apenas curiosidade.
Steward sorriu habilmente e mudou imediatamente de assunto.
— Então, você perdeu a memória depois disso?
Chase balançou a cabeça como se dissesse que sim e depois tomou o remédio e a água que lhe foi dado. Steward sentou-se em sua frente.
— Isso é um alívio. Até os resultados do teste sair, vou lhe prescrever uma receita temporária. Você ficará mais atordoado do que o de costume, porque é a primeira vez que toma este medicamento, então você precisa de pelo menos um dia ou dois para seu corpo se acostumar. Não haverá problemas de memória, mas sua consciência pode ficar confusa. Portanto, tome cuidado com isso — acrescentou significativamente. —Se houver outro acidente como da última vez, será difícil.
Chase ainda não disse nada. Mas Steward não deixou de notar sua pele pálida.
— Então, agora. — Steward sorriu e falou. — Vamos começar a consulta?
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⟨Fim do capítulo 18 parte 3⟩
Continua…