A Tatuagem de Camélia - Capítulo 20
A mão grande do homem agarrou os seios fartos dela, tão volumosos, tornando quase difícil caber em sua mão.
Amassando suavemente as aréolas rosadas para evitar causar dor, então puxou o mamilo saliente através da roupa.
— Ah, ah!
— Você tem uma voz tão linda. Capaz de deixar as pessoas loucas.
Ele a provocou, alternando entre carícias suaves e tormentos brincalhões até que Amber não conseguiu evitar choramingar.
Uma sensação de formigamento se acumulou no seu interior, eventualmente resultou na liberação de sucos. O tecido fino estava encharcado, e ela sentiu uma vontade avassaladora de se aliviar.
‘O que está acontecendo… com meu corpo…’
Só então percebeu o quão sensível era. Duvidando de seu próprio autocontrole, ela observou enquanto Igmeyer sorria e gesticulava com seu polegar em uma direção diferente.
— Vamos para lá, minha senhora?
— Hum…
Nesse ponto, ela pensou que era melhor seguir em frente. Amber liberou todas as suas inibições e agarrou-se ao pescoço dele, permitindo que ele a guiasse.
O que encontrou no novo local a deixou chocada.
— Moedas de ouro antigas…?
Eles entraram em uma pequena sala de onde o ferro ficava. O local estava cheio de moedas valiosas que não circulavam há mais de cem anos. O arranjo aleatório desses tesouros no chão era surpreendente.
— Eu tinha planos de derretê-los e transformá-los em barras de ouro, mas nunca pensei que se tornariam nossa cama primeiro.
Igmeyer explicou casualmente enquanto ria. Então ele se jogou na pilha de moedas.
— Está tudo bem, eles foram limpos e bem preservados aqui. Este lugar está livre de poeira.
— Não, esse não é o problema…
— Não é muito estimulante fazer amor em cima de moedas de ouro?
Amber sabia que raciocinar com Igmeyer sobre padrões convencionais era inútil. Ele podia ser racional, mas quando se tratava de sexo era bastante irracional.
Além disso, não estava inteiramente em seu perfeito juízo no momento. Suas preocupações desapareceram de uma vez, e Amber foi tomada pela excitação. Ela precisava de um lugar para liberar essa alegria avassaladora.
No passado, poderia ter dançado silenciosamente em um canto invisível, mas agora, como uma mulher casada, ela tinha uma maneira diferente de expressar suas emoções.
— Deita aqui.
Amber agarrou com força o pulso grosso do homem e o puxou para baixo, seguindo sua liderança ele se deitou sobre as moedas de ouro obedientemente, conforme ela ordenou. Com uma mão vazia, Amber pressionou gentilmente contra seu membro.
— Mm.
Sons instintivos escapavam de sua garganta enquanto ela aplicava pressão.
Ela percebeu que preferia ficar por cima do homem. Com essa nova descoberta, Amber com sua mão delicada agarrou o pênis e começou gentilmente a se mover.
— Ah, mm… Você deve ter planejado me matar.
— Quem disse que você pode falar?
Igmeyer arregalou os olhos e ficou em silêncio. Como falar não era permitido, sua língua respondeu ansiosamente.🐶🐶
Inclinando a cabeça, ela o beijou, sentindo a mão desesperada do homem.
No espaço iluminado, sua pele clara foi revelada.
Os olhos de Igmeyer brilhavam de desejo enquanto observava os seios saltitantes.
O tilintar das moedas de ouro ficou mais alto à medida que seus movimentos se tornavam mais intensos.
Seus corpos estavam tão perfeitamente entrelaçados que eles poderiam simplesmente rolar em um lugar como este sem se preocupar com nada.
Era como se tivessem se perdido e reencontrado novamente, e nada nem ninguém importasse entre eles.
Acariciando ternamente os cabelos um do outro e trocando beijos inúmeras vezes.
Como se fosse perfeito se o mundo pudesse acabar assim.
🌸🌸🌸🌸
Como sempre, Igmeyer carregou sua esposa que tinha adormecido exausta em seus braços. O homem gentilmente a deitou na cama e permaneceu lá por um bom tempo.
Badum!
Ele pensou profundamente sobre o que tinha acontecido hoje enquanto acariciava seus cabelos dourados.
O rosto que gritou para ele, o medo e a alegria contidos nele — não havia um pingo de mentira. A própria princesa era conhecida por sua honestidade.
‘Uma raça fantasma…’
Igmeyer não sonhava mais com a morte de sua esposa. Agora, ele tinha sonhos recorrentes sobre a raça fantasma.
— Talvez eu esteja tendo o mesmo sonho que você.
Olhando para trás, Amber sempre quis avisá-lo. Parecia com medo de alguma coisa, como se já tivesse certeza de que algo ruim iria acontecer.
Foi dito a ele tudo o que Amber fez com suas empregadas durante a semana passada, ela se trancou em um quarto e começou a fazer roupas.
Quando recebeu o relatório pela primeira vez, pensou que poderiam ser roupas de bebê, mas não eram. Então deu uma olhada rápida nos produtos acabados, eram todos de pano. Bandagens — itens essenciais para tempos de guerra.
Vendo tudo isso, ele teve certeza.
Amber acreditava firmemente que seu sonho amaldiçoado se tornaria realidade. É por isso que seu rosto parecia tão tenso.
‘O que vai acontecer, ninguém sabe. Mas não há nada de errado em estar preparado.‘
Amber estava certa. Depois que um evento ocorresse, seria tarde demais para fazer planos.
E agora ele era o Grão-Duque, e ninguém tinha o direito de impedi-lo de usar os lingotes de ferro.
Como ele não tinha intenção de ter filhos, estava tudo bem para ele pessoalmente decapitar Nidhogg. Embora o Imperador possa não ficar satisfeito… mas quem se importa?
— Vossa Graça, é hora do seu remédio.
— Sim.
O mordomo, Huvern, chamou-o. Ele parou de mexer no cabelo de Amber e se levantou.
Quando abriu a porta, Huvern estava ali segurando uma pequena bandeja de prata.
Dando um passo à frente, Igmeyer fechou a porta atrás de si, pegando o copo e o comprimido da bandeja.
— Você sentiu alguma mudança no seu humor ou algum desconforto físico desde que tomou o medicamento?
— De forma alguma. Até agora, parece que não há efeitos colaterais.
— Isso é uma sorte. No entanto, pílulas anticoncepcionais podem causar efeitos colaterais a qualquer momento, então, por favor, sempre preste atenção à sua condição.
— Bem, meu pai e meu avô, e até meus ancestrais costumavam tomá-los. Há realmente algo com que se preocupar?
— Ainda assim, esse velho se preocupa com você.
Durante a breve conversa, a pequena pílula, do tamanho de seu dedo mindinho, desapareceu rapidamente pela sua garganta.
Logo depois, Igmeyer, ainda vestido com seu robe, andou até o quarto adjacente. À direita do quarto principal ficava o closet de Amber, e à esquerda ficava o quarto onde ele trocava de roupa.
Embora sua experiência como mercenário o tenha desacostumado a ter alguém o vestindo, devido à persistência de Huvern, ele foi capaz de negar.
— Convoque o chefe da guilda dos ferreiros. Imediatamente.
— Devo providenciar a passagem secreta?
— Sim. Faça isso discretamente.
Na região norte, havia muitos espiões do Imperador. Se eles contassem ao Imperador, seria um grande incômodo.
Sabendo que havia espiões, em primeiro lugar, era melhor fazer tudo com cautela, pois era preferível gerenciar os que eles conheciam do que o incômodo de encontrar novos espiões se alguém aparecesse. Portanto, tudo era conduzido em segredo.
— Ah, e chame Ulmsburg também. Precisamos fazer punhos para espadas.
— Quantas espadas você está considerando, Vossa Graça?
— Bem… por enquanto, para os cavaleiros de elite.
Huvern, um excelente mordomo, não demonstrava nenhuma emoção específica na maioria das situações.
Seu trabalho era cumprir fielmente seus deveres e cuidar de seu mestre de todo o coração. Ele fez o melhor que pôde para não se desviar desse papel.
Porém, dessa vez, ele não conseguiu deixar de demonstrar surpresa nos olhos.
— Poderia ser…?
— Sim. Vamos tirar os lingotes de ferro do subsolo. Mas não devido à guerra final. Você sabe disso. Não podemos fazer isso.
— Sim.
— Há uma razão pela qual meu pai teve um filho com uma mulher de uma casa especializada em abater carcaças de monstros.
Embora seu tom parecesse um tanto leve na superfície, o conteúdo estava longe disso.
Huvern permaneceu em silêncio e assentiu respeitosamente. Era um sinal de seu profundo respeito por Igmeyer, sabendo quais deveres ele havia assumido.
Talvez aqueles de outras casas nobres nunca entenderiam por que um mordomo de confiança, que serviu a família por tanto tempo, se rebaixaria dessa forma a um filho bastardo.
Mas desde que Huvern conheceu Igmeyer, ele o tratou como se fosse um jovem mestre estimado desde criança.
Ele acreditava que Igmeyer protegeria o Norte, assim como os Grão-Duques anteriores fizeram, e cumpriria seu dever fielmente, sem vacilar.
— Certo.
Pouco tempo depois, Igmeyer, que estava vestido com suas roupas, calçou as luvas que Amber lhe deu e parou pensativo.
— Eu me lembro de uma flor que floresce até mesmo no inverno. Não me lembro do nome dela.
— Você está se referindo às camélias?
— Ah, sim, é isso.
Era chamada de camélia.
Uma única camélia florescendo orgulhosamente no campo de neve branca e pura… Mesmo para seus olhos que não sabiam nada sobre o que era lindo e fofo, era bonito.
Ele observou a flor por muito tempo sem a arrancar, mas nunca imaginou que se recordaria sobre isso.
— Acho que vou colher um dessa vez. Já que tenho alguém para dar.
— As camélias do Norte brotam de forma ligeiramente diferente das de outras regiões do Império, então elas continuam florescendo durante o inverno. Tenho certeza de contínua em plena floração.
— Existe uma colônia delas?
— As encostas médias da Montanha Camélia são as mais famosas.
— Você é muito bem informado.
Com um leve elogio, Igmeyer imediatamente se moveu.
Embora a escuridão já tivesse caído lá fora, isso não representava nenhum problema para ele.
Ele tinha que agir agora para colher as flores e entregá-las à sua esposa antes que ela acordasse.
— Por favor, tenha cuidado.
Dando adeus a Huvern, Igmeyer caminhou em direção à área onde o vento frio do norte estava soprando.
Ele queria trazer um pouco de alegria para a única flor da primavera que havia brotado em sua vida chata e tediosa.
Igmeyer retornou quatro horas depois.
O dia seguinte era um dia ensolarado com sol forte.
No Norte, havia poucos dias com um clima tão bom, então as empregadas estavam todas ocupadas lavando a roupa de cama.
Amber também acordou cedo e, por algum motivo, o hoje foi um pouco diferente do normal.
‘Uma fragrância…?’
Ela cheirou distraidamente o ar e de repente percebeu que havia um vaso de flores na mesa de cabeceira.
‘São flores de camélia?’
Em Shadroch, onde sempre faz calor, essas flores não crescem.
Ela sabia disso porque leu em uma enciclopédia.
Ao tocar suavemente as pétalas lisas da flor, ela de repente percebeu que a cor era ligeiramente diferente do que ela tinha visto na enciclopédia.
‘Era vermelho no livro… mas esta camélia é rosa.’
Ela não precisava perguntar quem o havia colocado ali.
Já que ele não era um homem que escondia suas ações.
O olhar de Amber se voltou para o bilhete embaixo do vaso.
[Quando você acordar, ficará surpresa.]
Uma sensação vibrante surgiu em seu peito.
Com um toque leve, ela esfregou a mensagem escrita com a ponta dos dedos e então ouviu uma batida na porta.
— Senhora, você acordou?
— Betty! Entre.
— O Mestre me instruiu especificamente para ajudá-la a se vestir.
Betty, era mais velha que Nora, sempre calma e composta.
Igmeyer sabia que havia apenas duas criadas servindo-a e, se Igmeyer havia ordenado especificamente que Betty estivesse presente, deveria ser para um evento importante, provavelmente um banquete.
— Sim, por favor, me ajude.
Além das flores, Amber perguntou a si o que mais Igmeyer havia preparado.
Continua….
Tradução: Elisa Erzet