A Tatuagem de Camélia - Capítulo 02
Amber apertou firmemente o braço do homem com a mão direita, fechando os olhos com força.
Mesmo que lhe foi dito para bater nele, por mais delicada que fosse sua postura, isso era impossível. Não seria nada mais do que cravar uma única unha.
Além disso, o problema agora era que ela gostava de fazer isso.
Por mais estranho que pareça, ela sentia que Igmeyer tinha aberto um pouco o seu coração.
‘Será que é porque agora eu tenho um pouco mais de experiência, enquanto ele ainda é o jovem que conheci?’
Sempre que os lábios de Igmeyer tocava o seu pescoço, ela sentia cócegas, como se alguém estivesse esfregando dentro da sua vagina, e seu buraco pulsava implorando por algo. E por reflexo ela não conseguia deixar de cruzar as pernas.
Ao mesmo tempo, o homem acariciava a parte interna das coxas dela com uma das mãos, roçando a abertura íntima que havia sido exposta há um momento atrás.
— Ahh…
— Não contenha seus gemidos.
— Mas…!
Quando estiver fazendo sexo, uma esposa deve fazer o mínimo de barulho possível. E manter o silêncio até o fim. Prender a respiração é a lei…
— Vamos, você não precisa se conter. Geme para mim.
Ele a encorajou com um tom persuasivo. Amber, exalando um suspiro trêmulo no ar, envolveu os braços ao redor das costas do homem.
O membro dele começou a mostrar sua presença novamente.
O pênis do homem, mesmo após gozar duas vezes, ainda não estava satisfeito e cutucava suas coxas.
Sentindo uma sensação desconhecida, Amber inclinou a cabeça para trás, exalando um suspiro sem fôlego.
Embora ele ainda não tivesse penetrado, apenas a intimidade natural que a envolvia ao longo dos lábios fazia com que seu corpo se sentisse embebido pelo calor.
Presa sobre seu peito firme e largo, apenas sentir a respiração do homem fez sua mente ficar em branco.
Os lábios ásperos dele, que estavam desesperados anteriormente, desaceleraram gradualmente para combinar com o ritmo da respiração da mulher.
Uma mão agarrou e beliscou levemente o mamilo saliente, enquanto a outra massageava seu clitóris.
— Ahh, ugh!
Quanto mais intenso era o estímulo, mais gemidos fluíam da boca de Amber.
Incapaz de suportar os sons lascivos, os gemidos intensos acabaram destruindo o autocontrole do homem.
Igmeyer abriu bem as pernas da mulher, o lugar que estava molhado ao receber o pênis anteriormente estava brilhante mais uma vez com o líquido pegajoso.
O desejo de chupá-la imediatamente e a vontade de acalmar a carne latejante que pulsava atingiram a cabeça do homem simultaneamente.
Naquele momento, enquanto Amber respirava profundamente, o buraco que latejava se abriu, e um líquido lascivo fluiu através da abertura. Então o homem parou. Se ele não parasse ali, poderia ter gozado no corpo dela.
No entanto, ele teve paciência e inseriu lentamente a glande em vez de empurrar tudo de uma vez para dentro.
Ele pode ter conseguido não parecer impaciente por fora. Mas a sede e o desejo suprimidos por um tempo se contorceram e se acomodaram em seu pênis.
Ele ajeitou os quadris, mal suprimindo a vontade de se mover, e chupou o mamilo de Amber.
— Ah, ugh!
Outro gemido escapou da boca da mulher.
Os seios antes pálidos agora estavam cheios de marcas em vários lugares.
Amber cobriu os olhos com as duas mãos quando olhou para Igmeyer que estava fixado chupando seus seios.
A estimulação era muito intensa.
Devido à sucção intensa do homem, a sensação no mamilo já sensível atingiu seu pico.
Além disso, sua vagina já estava engolindo a carne volumosa, deixando sua mente em branco.
‘Não consigo pensar em nada.’
Corpos se sobrepondo sem um único pedaço de tecido. Pelo menos, este momento está livre de falsidade ou hipocrisia.
Um momento em que não há necessidade de se apegar à razão.
Os pensamentos desordenados em sua mente começam a ser tingidos com uma cor branca pura.
Enquanto penetrava as paredes internas úmidas, cutucando a carne mais profunda, a cintura dela se movia como queria. Era impossível suportar sem levantar a pélvis e sacudir os quadris.
Igmeyer agarrou os quadris de Amber e colocou a mão atrás da cintura dela. Levantando-a sobre as coxas largas e firmes, ele começou a empurrá-la por baixo.
— Hmm, Ah, Ah, Ah!
Os gemidos de Amber se misturavam com respirações irregulares.
Quando o curto momento da penetração lenta passou, o homem se moveu com força, como se esperasse uma compensação por sua paciência.
Um fluido viscoso escorria pelas coxas grossas e firmes, incomparável a qualquer outra coisa.
Com o toque da pele macia, o som da fricção e o calor crescente, parecia que tudo embaixo poderia derreter.
Conforme as respirações cortavam o ar caoticamente, sua mente simplificava.
‘É tão gostoso. Eu me sinto tão bem, que é impossível não gostar disso dessa vez.’
O interior quente se contorceu novamente.
Mas, dessa vez, foi um pouco diferente.
Suprimir a respiração ofegante poderia ter feito o corpo inteiro desmoronar num piscar de olhos, assim como anteriormente, mas o que havia de diferente?
‘Ah, não, isso é tão assustador.’
Igmeyer apoiou os braços lado a lado do rosto de Amber, prendendo-a embaixo dele, enquanto os movimentos da sua cintura continuavam.
Mesmo assim, ela não tinha medo das ações do homem.
O rosto concentrado neste ato era, estranhamente… agradável.
— Aaaah!
Igmeyer tocou persistentemente no ponto mais sensível e delicado, exclusivamente o ponto do clímax.
Ele puxou as pernas brancas e moles do ar, envolvendo-as em volta da sua cintura. Ele penetrou e esfregou como se estivesse atingindo a parte mais profunda.
‘Agora realmente parece que estou ficando louca.’
Amber fechou os olhos com força. A dor se transformou em prazer, e a sensação próxima à humilhação se transformou em êxtase há muito tempo.
Antes que ela percebesse, sua respiração, que havia chegado ao limite da estimulação, estava quase perto de um soluço.
Ela não conseguia mais suportar, nem mesmo as pontas dos dedos se moviam como ela queria. Quanto tempo havia se passado?
Cada vez que o buraco macio de Amber, agora avermelhado, envolvia o enorme membro do homem, a vagina jorrava fluidos obscenos. O líquido fluindo do buraco, umedecia o lençol, preenchendo cada lacuna sem deixar vestígios.
— Ugh.
Quando a cintura dele desceu com força e, novamente, subiu em sincronia, um gemido desconhecido fluiu da boca do homem.
Mesmo que o homem já tivesse gozado duas vezes, ainda assim, o sêmen preencheu suas paredes internas expelindo para fora da estreita abertura vaginal. Os dedos dos pés de Amber se curvaram. A mão que ela havia apoiado no bíceps de Igmeyer caiu na cama.
Amber, tendo atingido o clímax, sentiu a sensação estranha e peculiar enquanto ela se dissipava sem energia. Mesmo quando fechou os olhos com força, o prazer não desapareceu rapidamente
Em pouco tempo, ela sentiu o lábio grosso do homem em suas pálpebras pesadas. Amber, que estava respirando pesadamente, sentiu que ele estava se levantando e, com dificuldade, abriu as pálpebras.
— Eu vou te limpar.
— Me limpar…?
— Só um momento. Fique deitada.
Aquele homem era feito de aço e pedra por acaso? Como ele conseguiu se levantar imediatamente após ser tão intenso momentos atrás? Com uma sensação úmida e mole por todo o corpo, Amber não conseguia nem mexer um dedo do pé.
No entanto, Igmeyer, como se nada tivesse acontecido, moveu-se casualmente e trouxe água quente e uma toalha do banheiro anexo ao quarto.
— Ah!
— Está doendo?
Enquanto limpava as partes íntimas dela com a toalha, ele reagiu seriamente ao gemido de Amber.
Era tão estranho que Amber desviou os olhos.
— Faz cócegas.
— Vou ver se tem alguma pomada aqui… Irei chamar um médico e verificar.
— Sim.
O ato íntimo havia terminado, mas observar ele limpando seu corpo parecia estranho.
No passado, nunca houve uma situação assim.
Ele limpou cuidadosamente, evitando que o sêmen grudasse, e então inseriu um dedo grosso nela.
— Ei, o que você está fazendo?
— Calma. Não estou fazendo nada estranho. Estou apenas limpando. Se você ficar cheia de esperma, vai ficar escorrendo.
A luz da vela que tremulava iluminou seu belo rosto.
Parecendo mais sério do que o esperado, Amber ficou sem palavras.
Por fim, Igmeyer pegou outra toalha e limpou seus braços e até mesmo seu pescoço.
Era como um serviço, nada diferente de uma criada.
‘É uma sensação estranha.’
Continua…
Tradução: Elisa Erzet
Francislaine
Um Igmeyer era tudo o que eu precisava para esta noite de sábado. 🤭