A Concubina Cega - Capítulo 14

Capítulo 14

“Você queria agradar o principezinho, não queria?”
“……….”
Ainda com o mesmo rosto risonho, a concubina cega disse: “Na verdade, você realmente gosta do principezinho, não é?”
Xiao Bao finalmente não aguentou mais e gritou alto: “Eu-eu-não!!!!!”
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No momento em que o principezinho chegou à sua residência, o imperador o esperava dentro de seu quarto há muito tempo.

“Por que você, sem dizer nada, fugiu para o palácio frio?”
“Nngg…” O pequeno príncipe mordeu os lábios. “Porque o irmão não me levou lá.”
“Então, você poderia simplesmente seguir pelas minhas costas secretamente, e pensou que eu não descobriria?”

“Nngg…” A cabeça fofa do pequeno príncipe caiu na posteridade, silenciosamente trouxe os olhos para olhar em volta desordenadamente.
“Não precisa olhar, ninguém vai pedir perdão em seu nome.”
O principezinho comportou-se e trouxe o olhar de volta, olhando fixamente na ponta dos dedos dos pés. Fazendo uma expressão muito lamentável.

O imperador franziu os lábios sem falar.
Rui Ze, na verdade, era filho da concubina Shu. Infelizmente, a concubina Shu faleceu antes mesmo de Rui Ze atingir o primeiro mês completo de sua vida. A Grande Imperatriz teve pena dele e o trouxe para ser criado no palácio. Sua travessura não era nem um pouco diferente de um garoto comum. Muito travesso, mas ainda sendo amado com tanto carinho. Isso tornou as pessoas incapazes de atingi-lo, mas incapazes de repreendê-lo.
O principezinho olhou para aquele irmão não dito dele, ele levantou a cabeça: “Estou pensando em trazer a concubina cega para morar perto do meu palácio.”

“O que?”
O imperador achou que ouviu errado.
“A residência atual da concubina cega não é boa. O irmão também deve saber disso. No braço, existem incontáveis pequenas manchas vermelhas causadas pelos insetos.”
O imperador apertou levemente o lábio novamente, sem responder.
“O clima está ficando cada vez mais quente, o palácio frio nem tem cubos de gelo para aliviar o calor do verão……”

O principezinho segurou com força o canto das mangas, esgotando muita energia para reunir coragem: “Se o irmão não puder deixá-lo sair do palácio frio, eu o aceitarei como minha concubina, permita-o que fique no meu palácio!”

“!!!”
O imperador ficou chocado e ofegou. Engasgou e tossiu repetidamente.

“Impossível!!”

O pequeno príncipe pendeu nos olhos, desapontado. “Não posso? A concubina cega me tratou com gentileza. Empinando uma pipa, me alimentando com sopa, também me permite ficar para ter refeições juntos…Como uma família.”
O imperador estreitou os olhos, levemente considerando sobre o assunto, e então disse: “Deixá-lo sair é uma boa ideia.”

As pupilas negras do pequeno príncipe brilharam de repente. Sua voz cheia de expectativa: “O irmão concorda?”
O imperador torceu a sobrancelha: “No entanto, ele não pôde ficar no seu palácio. Por enquanto, providenciarei que ele fique nos aposentos dos servos.”

“Irmão, você é tão gentil!!” O Pequeno príncipe sorriu. Colocou a mão no joelho do imperador e subiu, abraçando o pescoço do imperador. “Eu sabia que o irmão concordaria!”

“Coloque esse assunto de lado, você ficou selvagem o dia inteiro, rapidamente volte e recite o verso do poema.”
O principezinho realmente não se importava, ele só queria agir estragado e bobo.
O imperador usou o leque para golpear a cabeça dele: “Amanhã, se você não puder recitar, recebera a punição do Grande Mestre. Ele poderá fazer você transcrever cópias do poema.”

O pequeno príncipe continuou rindo alegremente, manchando o manto externo do imperador com sua saliva.
Continuou a falar: “Depois que ele se mudar para cá, podemos nos encontrar todos os dias.”
“A concubina cega deve estar tão encantado.”
“Ainda não sei o nome dele.” O pequeno príncipe franziu as sobrancelhas sem jeito. “No entanto, ele deve possuir um nome muito bonito.”

Sua voz se encheu de certeza.
O imperador ergueu divertidamente a testa: “Como assim?”
O pequeno príncipe ergueu a cabeça para cima, sinceramente, dizendo: “Como a concubina cega é uma pessoa muito gentil. Para uma pessoa muito gentil e de bom coração, certamente ele terá um nome correspondente, sera tão bonito quanto um jade.”